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Nosso objetivo é garantir a segurança da sua marca. Com todos os processos legais necessários. Além disso, fiscalizar e encontrar possíveis casos de plágio e uso indevido da sua marca.

História do Mc Donald’s

História do Mc Donald’s | Quando falamos em fast food, a primeira marca a vir à mente é, sem nenhuma dúvida, o Mc Donald’s. Presente mais de 100 países em todo o mundo, a companhia se tornou uma verdadeira potência global. 

O Mc Donald’s (ou McDonald’s Corporation) é hoje a maior cadeia de restaurantes de fast food do mundo. As franquias servem hambúrgueres, cheeseburgers, frango, batatas fritas, refrigerantes, milk-shakes e outras sobremesas.

 

No artigo de hoje iremos falar mais sobre a história da empresa e o que a levou de uma pequena lanchonete nos EUA a uma franquia mundial! 

História do Mc Donald’s: fundação e sucesso meteórico

O primeiro restaurante da família McDonald foi aberto pelos irmãos Richard e Maurice McDonald. O pai deles mantinha uma barraca de comida em Monrovia, Califórnia, chamada “The Airdrome”, onde vendia, principalmente, hambúrgueres mais baratos baratos e suco de laranja. 

Em 1940, os irmãos mudaram o restaurante para San Bernardino, Califórnia, e o chamaram de “McDonald’s Bar-B-Q”, onde vendiam principalmente churrasco (no estilo estadunidense). Quando perceberam que a maioria de seus lucros vinha dos hambúrgueres, eles simplificaram a fabricação e começaram a vender um cardápio menor, com apenas hambúrgueres, cheeseburgers, batatas fritas, shakes, refrigerantes e torta de maçã como sobremesa. Todos esses produtos estão até hoje no cardápio da franquia. 

Praticamente alguns anos depois, abreviaram o nome para “McDonald’s” e abriram mais uma loja em 12 de dezembro de 1948. Em 1952, começaram a permitir franquias do restaurante. Em 1954, Ray Kroc comprou uma franquia e, a partir de então, o McDonald’s inicia sua expansão. Em 1958, a Mc Donald’s Corporation já possuía 34 restaurantes. No ano seguinte, esse número triplicou, aumentando para 102 franquias em todo o país. 

História do Mc Donald’s: Ray Kroc assume a marca

No ano de 1961, Ray Kroc conseguiu comprar a empresa dos irmãos McDonald. O valor da venda foi de aproximadamente 2,7 milhões de dólares. O valor era muito alto para a época, o que fez com que Kroc cortasse as relações com os antigos sócios.

Em 1962, o Mc Donald’s recebeu seu hoje famoso logotipo Golden Arches (o M estilizado) e Ronald McDonald, o palhaço ruivo famoso nos dias de hoje, apareceu em 1963. O McDonald’s teve um marketing hábil e foi muito rápido em responder às demandas dos clientes.

A empresa experimentou constantemente novos tipos de hambúrgueres e alguns deram certo, enquanto outros não. Sanduíches como fatias de abacaxi  e queijo não tiveram engajamento popular, enquanto outros como o Big Mac (que apareceu em 1968) tornou-se popular imediatamente e é, até os dias atuais, é o hambúrguer mais vendido em todo o mundo.

História do Mc Donald’s: anos 80 e 90 

No final dos anos 70, começou o “Burger Wars”, uma guerra onde diversas empresas de fast food disputavam o topo do mercado. Outras redes de fast food, como Burger King e Wendy’s, começaram a se espalhar e ganhar espaço no mercado. Todas elas mantiveram campanhas publicitárias agressivas e preços baixos para tentar permanecer competitivos, mas o McDonald’s sobreviveu.

A companhia introduziu o McChicken, um sanduíche de frango, em 1980 e o Chicken McNuggets (depois de McChicken fracassar) em 1983. Especialistas da época pensavam que a indústria de fast-food estava saturada, mas o McDonald’s continuou seu crescimento. Eles abriram seu 10.000º restaurantes em abril de 1988. No início dos anos 90, eles tinham mais de 3.600 pontos de venda em 58 países diferentes, sem contar os dos Estados Unidos (onde tinham cerca de 9.000)

No entanto, os anos 90 trouxeram dificuldades. Muitas experiências fracassaram e as campanhas publicitárias falharam. O McDonald’s tinha tantos pontos de venda que os novos começaram a tirar clientes dos antigos. Por causa de toda essa expansão nos Estados Unidos, o McDonald’s conseguiu escapar do problema introduzindo brinquedos populares nas refeições, com a introdução do que hoje é conhecido como Mc Lanche Feliz. Em 1998, a empresa teve a primeira queda no lucro líquido desde 1965 – quando foi aberta – e resultou em cortes de empregos.

História do Mc Donald’s: dias atuais

O início dos anos 2000 trouxe mais cortes de empregos, além de ações judiciais e acusações de venda de alimentos não saudáveis. Os restaurantes McDonald’s foram atacados em todo o mundo como símbolos da globalização. Por causa de tudo isso, o McDonald’s se concentrou em melhorar a imagem e começou a vender alimentos mais saudáveis, como saladas e opções “premium”, além da introdução de frutas no Mc Lanche Feliz.

Hoje, o McDonald’s está presente em 119 países, onde possui mais de 35.000 restaurantes e onde mais de 68 milhões de clientes são atendidos todos os dias. 

 

Classe 42 INPI – Registro de Marca

Classe 42 INPI – Registro de Marca | Desde 2000, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), autarquia federal responsável por gerir as normas da Lei da Propriedade Industrial (LPI) no Brasil, utiliza a classificação internacional (NCL) para identificar as marcas. 

São, de forma geral, 45 classes, onde cada uma engloba uma série de segmentos de atuação com alguma semelhança entre si. Dentre as 45 classes existentes, 34 são destinadas a produtos e 11 são destinadas a serviços. 

No momento de entrar com um pedido de registro de marca no INPI, o titular deve ter o cuidado de enquadrá-la na classe correta. Caso isso não seja feito, a marca corre o risco de indeferimento ao final do processo. Por esses e outros motivos, torna-se recomendável a contratação de uma empresa especializada no assunto para ajudar no registro. 

No entanto, saber mais sobre as classes é importante mesmo quando há uma empresa ajudando no processo. Dessa forma, no artigo de hoje iremos falar mais sobre a classe 42 do INPI, o que ela engloba e diversas outras informações. 

Para que serve a classificação internacional (NCL)? – Classe 42 INPI – Registro de Marca

Antes de entender mais sobre uma classe específica utilizada pelo INPI, é importante saber sobre as diversas classes existentes e para que elas servem. Como falado anteriormente, existem 45 classes: da 1ª até a 34ª estão as classes de produtos; da 35ª até a 45ª estão os agrupamentos relacionados a serviços. 

O grande objetivo de uma classificação padronizada é facilitar a análise para o registro de marca. Basicamente, uma marca registrada possui o direito de exclusividade apenas em seu segmento de atuação e semelhantes. No entanto, fazer uma análise de todas os ramos existentes seria impossível e processo seria consideravelmente mais demorado. 

Diante disso, todos os ramos são divididos nas classes existentes. Até o ano de 2000, o INPI utiliza de uma própria classificação para diferenciar as marcas. No entanto, com a constante globalização, isso se tornaria um problema para marcas brasileiras em territórios estrangeiros e marcas estrangeiras em territórios nacionais. 

Atualmente, a classificação internacional (NCL) é utilizada em 198 países em todo o mundo, incluindo todos da União Europeia, Estados Unidos, Japão, dentre outros. 

O que é a classe 42 INPI – Registro de Marca?

Com a constante evolução da tecnologia, sendo esta presente cada vez mais em nosso dia a dia, a classe 42 tem ganhado popularidade nos últimos anos. 

De acordo com o próprio resumo do INPI, essa classe inclui: “Serviços científicos e tecnológicos, pesquisa e desenho relacionados a estes; serviços de análise industrial e pesquisa; concepção, projeto e desenvolvimento de hardware e software de computador.”

É importante reiterar, no entanto, que as especificações acima representam apenas uma parte de diferentes ramos que podem ser incluídos na classe 42.

No entanto, é possível perceber que esta é uma classe voltada para serviços científicos e de análise para empresas. Qualquer tipo de serviço tecnológico, caso o titular deseje registrar a sua marca, deve ser enquadrado na classe 42.

Uma das grandes polêmicas em relação a esta classe relaciona-se com os softwares. Isso se deve ao fato de que, apesar de apontar claramente que os programas para computador devem ser registrados nessa classe, a classe 09 também pode ser utilizada para essa finalidade. 

A grande diferença de um software que deve ser registrado na classe 09 para um que deve ser registrado na classe 42 é a sua disponibilização e função.

A classe 09 é um enquadramento relacionado a produtos e, portanto, devem ser registrados nela os softwares que se comportem como tal. Aplicativos baixados em lojas virtuais como Play Store e Apple Store geralmente são incluídos na classe 09. 

Por outro lado, a classe 42 é um enquadramento de serviços. Dessa forma, os softwares registrados nesta classe devem ser vistos como serviços. Um software de gestão empresarial, por exemplo, pode ser enquadrado aqui. 

É importante reiterar, de todo modo, que em muitos casos as duas classes se confundem. Por esse motivo, muitas empresas costumam fazer o registro tanto na classe 09 quanto na classe 42.

Empresa de registro de marca em BH – Classe 42 INPI – Registro de Marca

classe 42 inpi arena marcas e patentes

Como vimos no tópico anterior, até mesmo um procedimento simples como enquadrar a sua marca na classe correta pode ser complicado. Por esse motivo, contar com a ajuda profissional no processo de registro pode ser a melhor alternativa, principalmente se deseja poupar tempo e dinheiro. 

A Arena Marcas e Patentes é uma empresa especializada no processo de registro, com mais de 60 anos de tradição e 25 mil marcas registradas ao longo desses anos. Nossos consultores possuem ampla experiência e domínio de todos os processos envolvendo o INPI! Se quiser saber mais sobre nossas condições e sobre o processo de registro, ligue GRATUITAMENTE: 0800 140 1414. 

 

História do Palmeiras

História do Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras, conhecida popularmente como o Palmeiras, é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo. No quadro História das Marcas, vamos falar mais sobre a História do Palmeiras. No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
  • História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras;
  • História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo;
  • História do Palmeiras: Era Palestra Itália;
  • História do Palmeiras: Era Palmeiras e a Academia de Futebol;
  • História do Palmeiras: A metade final da década de 1970;
  • História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat;
  • História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat: os anos 2000;
O Brasil é um verdadeiro caldeirão multiétnico e multicultural. Desde a chegada dos portugueses em 1500, pessoas das mais variadas origens chegaram ao país e isso faz com que a miscigenação seja uma tônica não só nas combinações genéticas do brasileiro, mas também nos costumes, rituais, práticas cotidianas, religião, culinária e uma série de outros elementos de identidade cultural. O futebol como uma prática central na formação da identidade nacional desde o século XX também não poderia ficar fora desse cenário de convivência entre diferentes culturas. Para começar, o esporte foi apresentado aos brasileiros por Charles Miller, paulista, mas filho de pais ingleses e trouxe da terra dos pais as regras para a prática do futebol. Portanto, o futebol já nasce em um contexto de cultura estrangeira. Um momento histórico interessante para contar esse fato foi á década de 1920 no Brasil. Até então a prática do futebol era bastante elitizada e o esporte encontrava resistência entre os brasileiros mais afeitos à cultura tradicional do país. O escritor Lima Barreto, por exemplo, se manifestou diversas vezes contra a prática do esporte bretão no Brasil, por se tratar de uma atividade estrangeira, violenta e que em nada tinha a ver com a cultura nacional. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, vários artistas do modernismo brasileiro lançaram uma nova visão para o mundo artístico que em muito ajudou na popularização do esporte em terras tupiniquins. Grandes nomes da cena lançaram o “Manifesto Antropofágico”, que se baseava na cultura indígena para promover que a arte brasileira iniciasse um movimento de absorção das novas escolas europeias, mas se apropriasse de suas técnicas para fazer uma arte genuinamente brasileira, um movimento que sempre fez parte da história do Brasil, absorver o que vem de fora e reproduzir de acordo com as características próprias de nosso território. O poeta Oswald de Andrade, já grande entusiasta do futebol foi figura importante nesse processo de popularização do esporte, já utilizando partidas como tema de seus poemas, inclusive. Mais tarde os artistas do Modernismo brasileiro poderiam ter presenciado que nada mais “antropofágico” que o futebol do Brasil, que assimilou todas as regras europeias, mas praticava o esporte como nenhuma outra nação, encantando o mundo diversas vezes e o dominando em cinco oportunidades! Mas voltando ao ponto da diversidade étnica brasileira, a origem de diversos clubes do país está intimamente ligada a presença de diferentes povos em nosso território. Basta perceber a quantidade de nomes de clubes grafados em inglês. Outro fenômeno recorrente e importante foi o surgimento dos clubes de colônias de imigrantes. Dentre os exemplos de clubes de colônias, um dos mais tradicionais e vitoriosos é o do Palmeiras, clube da colônia italiana na capital paulista.

História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras nem sempre foi o nome do clube. Ele surgiu em 1914 com o nome de Palestra Itália. O clube que havia surgido como um representante da comunidade italiana em São Paulo excedeu os limites da colônia do país europeu na capital paulista. Ao longo das décadas de 20 e 30 o sucesso esportivo do time ia angariando cada vez mais torcedores de classes sociais e origens diferentes. Essa popularidade foi importante para que o clube não perdesse adeptos por ter de trocar seu nome em 1942. Nesse ano, Getúlio Vargas, chefe de estado brasileiro, havia oficialmente entrado na II Guerra Mundial ao lado dos aliados, ou seja, lutando contra os países do eixo (Alemanha, Itália e Japão). Depois dessa decisão, todas as instituições com nome vinculado aos países inimigos tiveram de ser rebatizadas. Foi aí que o Palestra Itália se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras. Mudar o nome, obviamente significa mudar uma série de fatores de identidade que giram em torno da instituição. No caso de um clube de futebol, poucos elementos tem um caráter tão simbólico quanto o uniforme. Portanto a camisa do Palmeiras ajuda a contar um pouco da história do clube.

História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo

Era Palestra Itália

História do Palmeiras Palestra Itália
O primeiro modelo de camisa palmeirense, usado em 1915, já contava com seu principal elemento de identidade, a cor verde. Com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas trançadas. No lado esquerdo do peito, o símbolo do Palestra Itália, uma letra “P” grande com uma letra “I” um pouco menor e adicionado um pouco à direita e trespassando o semicírculo do “P”. Ainda em 1915, o Palestra Itália também usou um novo emblema na camisa. Um escudo com a Cruz de Savoia no centro. A Cruz de Savoia era o símbolo da antiga família real italiana e foi adicionada à camisa do Palestra como uma referência ao Pro Vercelli, clube italiano que excursionou no Brasil no ano de 1914. Ao longo de sua existência enquanto Palestra Itália, as camisas seguiram essa alternância entre os dois escudos. O escudo com as letras “P” e “I” variavam a cor da grafia em branco e vermelho, se unindo ao verde da camisa para formar as cores da bandeira italiana. Na própria maglia o verde prevalecia, sendo que entre 1916 e 1918 uma faixa vertical em branco marcava presença na altura da barriga e em 1929 o clube utilizou pela primeira vez uma camisa em azul, homenageando a cor do uniforme da seleção italiana.

Era Palmeiras e a Academia de Futebol

História do Palmeiras Academia de Futebol
Como já foi explicado, em 1942, o Palestra Itália passou a se chamar Palmeiras e, portanto teve de alterar seu escudo. Essa parte não foi das mais difíceis, bastou alterar o escudo anterior, retirando a letra “I” de Itália e mantendo o “P” de Palestra, que servia para Palmeiras. Com apenas a letra P no lado esquerdo do peito, a camisa palmeirense seguiu até 1959. Nesse período, destacam-se como camisas diferentes do tradicional verde do Palmeiras dois modelos. O primeiro usado em 1951, na final da Copa Rio. Disputada por vários campeões nacionais de todo o mundo, dentre eles Juventus- ITA, Nacional- URU, Sporting- POR, Estrela Vermelha- IUG e o Vasco (então campeão carioca), o torneio ganhou um status de campeonato mundial. O Palmeiras foi campeão e, na final, utilizou uma bandeira do Brasil acima do escudo. O segundo foi usado em 1955, na final do Paulistão de 1954, quando o Palmeiras entrou em campo de azul e acabou perdendo a taça para o rival Corinthians. Em 1959 o Palmeiras já acenava ao mundo com o que seria a Academia de Futebol, nome dado a duas gerações de craques que encantaram o país com sua forma de praticar o esporte e a facilidade em levantar canecos. Na camisa, o ano marcou a primeira aparição do símbolo palmeirense como conhecemos hoje. Um escudo verde com a letra “P” grafada em seu interior, envolvido por um círculo com fundo branco , o nome “Palmeiras” escrito ao redor da parte inferior desse círculo com quatro estrelas ao lado esquerdo e quatro ao lado direito, tudo isso dentro de mais um círculo, esse com fundo verde. Esse escudo seria usado em todas as camisas palmeirenses sem exceção até 2004. Uma camisa interessante utilizada nesse período foi a da seleção brasileira! Sim, em 1965, na inauguração do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o time palmeirense foi escolhido para representar o Brasil contra o Uruguai. O time do verdão vestiu a amarelinha e não fez feio, venceu os uruguaios por 3 a 0.

A metade final da década de 1970: o início dos logotipos e da seca de títulos

História do Palmeiras: time dos anos 70
A partir de 1974 o palmeirense se despedia da segunda geração da Academia de Futebol, de quem seria saudoso durante 17 anos, período de maior jejum de títulos da história do clube. Nas camisas, o período da seca marcou uma revolução no uniforme palmeirense. Ela começou em 1977, quando o Palmeiras se tornou o primeiro clube do Brasil a apresentar o logotipo de uma fornecedora de material esportivo na camisa. No caso era a empresa alemã Adidas. A folhinha, símbolo original da marca, estava estampada no lado direito do peito e as tradicionais três listras foram bordadas na cor branca nas mangas da camisa. A Adidas estampou sua marca na camisa palmeirense até 1992, ou seja, o tempo exato de duração do jejum de títulos. Em 1983 outra alteração importante era feita na camisa do Verdão. Pela primeira vez um patrocinador estampava sua marca no centro da camisa. No caso era a seguradora Bandeirante Seguros. A empresa permaneceu no clube por apenas um ano. Até 1992 a camisa do Palmeiras apresentou o patrocínio das seguintes marcas: Quaker, Marte Rolamentos, Mercaplan, Furlgaine Ford, Sharp, Casas Bahia, Arapuã, Consórcio Battistella, Pão de Açúcar, Mirabel, Bavesa, Brandiesel, Galeria Pajé, Shark, Borcol, Agip e Coca-cola.

História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat

História do Palmeiras: camisa anos 90
Em 1992 a Parmalat, empresa de laticínios italiana, fechou um acordo de patrocínio com o Palmeiras. A parceria daria muito certo, renderia ao clube uma década de glórias após 17 anos de jejum de títulos. Com a empresa italiana estampada na camisa o Verdão foi bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, da Copa Libertadores, do Torneio Rio-São Paulo, da Copa Mercosul e tricampeão paulista. Na camisa a principal alteração foi uma mudança drástica de padrão. Em vez do verde escuro uniforme tradicional, a Adidas optou por usar um tom mais claro de verde e utilizou pela primeira vez as listras brancas finas em horizontal cortando a camisa. Essa seria a marca registrada do Palmeiras dos anos 90, que usou esse modelo de 1992 até 1996. A ruptura com a Adidas também foi uma marca do período. Em 1993, o clube assinou com a Rhumell, que foi a fornecedora oficial até 1996. De 1996 até 1999 o Palmeiras teve contrato com a Reebok e depois voltou a ter seu material fornecido pela Rhumell, em um contrato que durou até 2003. Nos campo dos patrocínios a Parmalat dominou o espaço de 1992 até 2000, estampando a logo da empresa ou de produtos da marca. Quanto as camisas, depois da fase das listras brancas, que terminou em 1996, foi a vez de inúmeras invenções típicas dos uniformes de futebol dos anos 90. As novas tecnologias têxteis foram o motor para uma série de experimentos das empresas de material esportivo, algumas interessantes e outras que beiram o bizarro. Marcas d’água em abundância, detalhes em vermelho e padrões de listras usando diferentes tons de verde marcaram as camisas do Palmeiras durante o período. Em 1996 o Palmeiras lançou seu primeiro uniforme número três. A camisa era uma homenagem aos primeiros modelos de sua história, com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas vermelhas trançadas e uma faixa branca na altura da barriga.

História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat e os anos 2000

História do Palmeiras: camisa contemporânea
Passado o grande momento do Verdão no futebol nacional, os anos 2000 não trazem grandes recordações para o palmeirense. Em 2002 o clube foi rebaixado pela primeira vez para a série B do Campeonato Brasileiro. Em 2004 estaria de volta à série A. Apenas em 2008 tornaria a conquistar um título, quando levantou a taça do Paulistão. Em 2009 o clube chegou a liderar o Brasileirão por uma boa parte do ano, mas acabou não conseguindo o título. Em 2012 o Palmeiras viveu a estranha sensação de ser campeão da Copa do Brasil e novamente rebaixado à série B. Em 2014 voltou à primeira divisão do futebol nacional em processo de reestruturação. Consagrou-se campeão da Copa do Brasil em 2015 e do Brasileirão em 2016 e voltou a ocupar a prateleira de cima dos times brasileiros. Nos uniformes a década de 2000 foi marcada pelo início de duas parcerias duradouras. Em 2003 o clube assinou contrato de publicidade com a marca de pneus Pirelli. A parceria durou até 2007. Durante esse período a Pirelli alternou entre usar o logo tradicional da empresa e o de produtos específicos da marca. A outra parceria foi com a fornecedora de materiais esportivos italiana Diadora. De 2003 até 2005 a empresa promoveu uma série de mudanças ano a ano no uniforme do Palmeiras. Faixas nas mangas, laterais e ao lado do peito das camisas usando as cores branca e um verde fluorescente foram muito utilizadas pela Diadora e novas tecnologias de tecido também foram a marca do período. Em 2004, a marca italiana lançou uma camisa em homenagem aos 90 anos do clube. O modelo retrô voltou a usar a Cruz de Savoia como símbolo depois de 87 anos e essas foi a primeira vez desde 1959 que o escudo oficial do Palmeiras não foi utilizado. Em 2006 a Adidas voltou ao clube depois de 14 anos. A camisa do Palmeiras começaram a seguir o padrão da indústria moderna de materiais esportivos. O padrão utilizado para os clubes que usavam Adidas, incluindo as seleções da Copa do Mundo daquele ano, também era aplicado na camisa do Palmeiras. Em 2007, a Adidas lançou a primeira versão da camisa do Palmeiras na cor verde-limão, ou marca-texto, como ficou popularmente conhecida. A versão fez sucesso na torcida e foi replicada em vários anos subsequentes. A Adidas segue sendo a fornecedora de camisa do Palmeiras. Os patrocínios se alternaram bastante nos últimos anos, tanto em variedade quanto em posição na camisa (frente, costas, mangas, calções). No fim da década de 2000 e a partir da década de 2010 o símbolo utilizado nas camisas também variou bem mais do que era comum nas décadas passadas. Além do escudo oficial, a letra “P” utilizada nas décadas de 1940 e 1950, a Cruz de Savoia e o “PI” de Palestra Itália já apareceram nas camisas do Palmeiras nas partidas do clube ao longo desse período.

História do Palmeiras: Conquistas Recentes

O Palmeiras vem sendo um dos grandes clubes brasileiros da atualidade, tendo em vista que tem ganhado títulos importantes nos últimos anos. Muito do seu sucesso passa pela parceria com a Crefisa. No ano de 2016 e 2018 o time ganhou o Campeonato Brasileiro, liga mais importante do país. Já no ano de 2015, o Palmeiras ganhou o título da Copa do Brasil. Esta, por sua vez, foi vencida pelo Cruzeiro por duas vezes consecutivas, em 2017 e 2018, que também tem o apoio de grandes patrocinadores, como o Supermercados BH, do empresário Waldir Rocha Pena e seu sócio Pedro Lourenço.
Classe 9 INPI - Registro de Marca

Classe 9 INPI: o que é e quais produtos se enquadram

Classe 9 INPI – Registro de Marca | Ao entrar com um pedido de registro de marca, o titular deve enquadrá-la em alguma classe. As classes são agrupamentos que reúnem diferentes segmentos de atuação, unidos por alguma semelhança entre si.

Existem diversas classes em que o titular pode utilizar para se referir ao segmento de atuação da sua marca. Por esse motivo, é de extrema importância saber quais são as classes ideais para cada mercado. Nesses casos, a ajuda de uma empresa especializada no assunto pode ser a melhor alternativa.

No artigo de hoje falaremos sobre uma classe que vem se tornando cada vez mais popular, com uma enorme crescente de registros e novos pedidos nos últimos anos: a Classe 9 INPI.

Como funciona a classificação do INPI? – Classe 9 INPI – Registro de Marca

Com a constante globalização que vivemos nos dias de hoje, motivada, entre outros fatores, pela popularização da internet e consequente facilidade na comunicação, é comum que exista um padrão global para diversas coisas. E não é diferente com a classificação utilizada pelo INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, a autarquia federal responsável por cuidar do processo de registro de marca.

Até o ano 2000, o INPI fazia a utilização de um classificador próprio para os pedidos de registro. No entanto, isso dificultava bastante quando uma marca brasileira queria expandir o registro para outros países, sendo também um problema quando empresas estrangeiras tinham o interesse de registrar a marca em território brasileiro.

Por esses motivos, em 2000, o classificador internacional (NCL) entrou em vigor no Brasil. As marcas que já haviam sido registradas sofreram alterações para se adequar aos novos parâmetros. Atualmente, 198 países utilizam o classificar internacional para orientar o registro de marca.

Apesar de resolver um problema, o NCL criou outro: como existem em diversos territórios, a burocracia para a sua atualização é grande. Dessa forma, termos mais novos não aparecem no documento. Além disso, como a classificação tem objetivo de ser internacional, exclui-se regionalismos. Por esse motivo, termos, produtos e serviços específicos do Brasil não existem nas pré-especificações, sendo necessária uma adequação.

O que é a classe 9 INPI – Registro de Marca?

Como falado anteriormente, a classe 9 é uma das que vem ganhando mais popularidade nos últimos anos. Esse crescimento é proveniente de uma tendência natural: as inovações estão surgindo cada vez mais rápido.

Segundo o próprio resumo do INPI, essa classe engloba:

Aparelhos e instrumentos científicos, náuticos, geodésicos, fotográficos, cinematográficos, ópticos, de pesagem, de medição, de sinalização, de controle (inspeção), de salvamento e de ensino; aparelhos e instrumentos para conduzir, interromper, transformar, acumular, regular ou controlar eletricidade; aparelhos para registrar, transmitir ou reproduzir som ou imagens; suporte de registro magnético, discos acústicos; máquinas distribuidoras automáticas e mecanismos para aparelhos operados com moedas; caixas registradoras, máquinas de calcular, equipamento de processamento de dados e computadores; aparelhos extintores de incêndio.

É importante reiterar, no entanto, que o resumo disponibilizado nos documentos do INPI não atinge todos os ramos contemplados pela classe.

É possível perceber, no entanto, que a classe 9 serve, basicamente, para aparelhos tecnológicos, que ajudem de alguma forma o ser humano em tarefas científicas ou do dia a dia, englobando tanto hardwares (dispositivo físico) quanto softwares (programas).

Quando falamos em softwares, no entanto, a questão se complica ainda mais. Isso se deve ao fato de que softwares também podem ser registrados na classe 42. A grande diferença de um registro para o outro é a forma de comercialização deste.

O software registrado na classe 9 é aquele vendido como produto, comprado em lojas como Apple ou Play Store. Aplicativos em geral, como WhatsApp, Facebook, aplicativo do banco, dentre outros, estão incluídos nesta classe. É possível pensar, ainda, que os softwares da classe 9 são aqueles que não podem ser alterados pelo usuário: é utilizado exatamente da maneira como foi projetado, funciona da mesma forma para qualquer pessoa.

Já o software registrado na classe 42 é o SaaS (sigla em inglês para o Termo “Software as a Service” ou, em tradução, Software como Serviço). Nesse caso, é preciso pensar em softwares que funcionem de diferentes formas para cada usuário, que realize serviços de diferentes formas, geralmente utilizados em empresas. Softwares de gestão empresarial, por exemplo, podem ser registrados nessa classe.

Melhor empresa de registro de marca em BH  – Classe 9 INPI – Registro de Marca

classe 9 inpi de registro de marca

Como vimos nos tópicos anteriores, o processo de registro de marca pode ser complicado em diversas fases, como no simples enquadramento do pedido na classe correta. Por esse motivo, é de vital importância contratar uma empresa especializada no processo para aumentar as chances de deferimento ao final do pedido. 

A Arena Marcas e Patentes possui mais de 60 anos de atuação no mercado de registro de marca, com mais de 17 mil marcas registradas em todo o território nacional. Para saber sobre as melhores condições do mercado, ligue GRATUITAMENTE para a Arena Marcas: 0800 140 1414. 

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Classe 35 INPI – Registro de Marca

Classe 35 INPI – Registro de marca

Classe 35 INPI – Registro de Marca | O registro de marca é um processo feito junto ao INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – que visa dar o direito de exclusividade para uma marca registrada. Dessa forma, passando pelo processo, apenas o proprietário dos direitos poderá utilizar os elementos (tanto nominativos quanto figurativos) naquele segmento de atuação em todo o território nacional. O INPI divide as marcas em classes, de modo a facilitar a diferenciação dos segmentos. Cada classe engloba uma série de ramos de atuação. Neste artigo iremos falar mais sobre a classe 35 do INPI, uma das mais populares e com mais pedidos de registro.

Aqui você encontrará os seguintes tópicos:

  • O que é o INPI?
  • O que são as classes do INPI?
  • Para que serve a classe 35 INPI?
  • Por que contar com ajuda profissional no processo de registro de marca?

O que é o INPI? Classe 35 INPI – Registro de marca

O que é o INPI?

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial, mais conhecido apenas como INPI, é uma autarquia federal ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Isso significa que é uma entidade de administração pública indireta com autonomia financeira e administrativa. Em outras palavras, o instituto responde ao governo brasileiro pelas suas atividades, mas o seu patrimônio e a sua gerência são independentes. 

O INPI foi criado no ano de 1970 para substituir o Departamento Nacional da Propriedade Industrial. O objetivo, por lei, da entidade, é executar as normas descritas na Lei da Propriedade Industrial (LPI). Possui abrangência nacional e cuida, principalmente, de processos como registro de marca, registro de patentes e desenhos industriais. 

O que são as classes do INPI? – Classe 35 INPI – Registro de marca

Classe 35 do INPI
Classe 35 do INPI

Como falado anteriormente, uma marca registrada possui o direito de exclusividade em todo o território nacional, mas apenas em segmentos de atuação iguais ou semelhantes ao que ela exerce. 

Existem milhares de mercados possíveis para atuar. Dessa forma, seria difícil para o INPI analisar todos estes e julgar se são ou não semelhantes a outros no momento de analisar um pedido de registro. Por esse motivo, os mercados de atuação são divididos em classe, método conhecido como Classificação NICE. 

A Classificação NICE de Produtos e Serviços foi criada há mais de 60 anos na Conferência Diplomática de Nice, cidade francesa. Para não permanecer desatualizada ao longo dos anos, foi revista algumas vezes, como em Estocolmo, 1967 e Genebra, 1977. O objetivo dessa classificação é padronizar o enquadramento do registro de marcas, uma vez que muitas estão presentes em diversos países. Todas as nações que assinaram o Acordo de NICE devem utilizar a classificação, podendo ser o formato principal ou auxiliar. 

Na classificação em questão, todos os segmentos de atuação possíveis para uma marca são divididos em 45 classes. Essas classes nada mais são do que agrupamentos de diferentes ramos, os quais são colocados juntos por algum tipo de semelhança. São divididas em 34 classes de produtos e 11 classes de serviços. 

Para que serve a classe 35 INPI?

O processo de registro de marca, embora necessário para qualquer negócio, pode ser complicado para quem não domina o assunto. Uma das mais variadas dificuldades é o enquadramento da marca em uma classe. Entrar com o pedido na classe errada pode ocasionar o indeferimento do pedido, fazendo com que o titular perca tempo – já que o processo pode demorar até 1 ano – e dinheiro – com as taxas envolvidas. 

Por esse motivo, o mais interessante é contratar uma empresa especializada no assunto, que possua profissionais que saibam te orientar em todo o processo. Porém, entender um pouco mais sobre as classes pode ser importante, mesmo nesses casos. 

A classe 35 do INPI é a mais popular, a que mais possui registros e novos pedidos. Isso se deve ao fato de que este agrupamento engloba uma das atividades mais comuns do mercado: o comércio

Dessa forma, se a empresa irá comercializar qualquer tipo de produto, seja por vias físicas ou mesmo em um e-commerce (loja online), a classe 35 deve ser a escolhida. 

Além de ser o principal agrupamento para diferentes negócios, a classe 35 também é bastante utilizada como um enquadramento secundário. Por exemplo, muitas marcas de vestuário em geral vendem os seus próprios produtos. Dessa forma, para se proteger em todas as áreas de atuação, o recomendado seria registrar na classe 25 (referente a vestuário) e na classe 35, referente ao comércio. 

classe 35 inpi - pessoas trabalhando em escritório

O comércio, no entanto, não é o único ramo de atuação que a classe 35 engloba. Empresas que atuam no ramo de publicidade, administração e funções de escritório em geral também devem ser registradas nesta classe. Serviços de administração de bens (ou carreiras) de terceiros também estão inclusos. Outras atividades, como assessoria, consultorias e auditorias também estão na classe 35 do INPI. A entidade resume a classe da seguinte forma: 

  • Propaganda;
  • gestão de negócios;
  • administração de negócios;
  • funções de escritório.

Devido à grande quantidade de especificações presentes nessa classificação, é impossível citar tudo que ela engloba. O recomendado é questionar a um profissional mais informação sobre o enquadramento da sua marca.  Converse com nossos consultores para descobrir se sua marca se enquadra na classe 35!

Por que contar com ajuda profissional no processo de registro de marca?

Para qualquer empresa que deseja crescer no mercado, o registro de marca é um processo obrigatório. Correr o risco de perder tudo depois de anos no mercado não deve ser uma opção para o seu negócio. 

Por esse motivo, a melhor alternativa é contar com ajuda profissional no processo de registro de marca. Todas as etapas e procedimentos do pedido devem ser realizados com cautela e da maneira correta, aumentando assim as chances de deferimento ao final da análise. Qualquer erro pode significar o indeferimento, fazendo com que todo o tempo investido seja perdido.

A Arena Marcas & Patentes é uma empresa com mais de 60 anos de tradição no processo de registro de marcas. Com mais de 17 mil marcas registradas e atuação em todo o território nacional, a empresa possui compromisso com todos os seus clientes. Sua marca se encaixa na Classe 35? Quer saber em qual classe registrar sua marca? Ligue GRATUITAMENTE agora e saiba mais: 0800 140 1414.