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Registro de marca tem validade?

Registro de marca tem validade?

Registro de marca tem validade | O registro de marca é um conjunto de direitos sobre a marca que garante a exclusividade de divulgação e utilização da marca da sua empresa e é de extrema importância para garantir respaldo legal no caso de uso indevido. O registro de marca tem validade e neste texto vamos te explicar tudo sobre os prazos e como proceder para renovar o registro.

  • Como fazer o registro de marca?
  • Quanto tempo demora para conseguir o registro de marca?
  • Qual a validade do registro de marca?
  • O que fazer quando o registro de marca expirar?

Como fazer o registro de marca?

O registro de marca é feito pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e se resume em três etapas: pesquisa para verificar a disponibilidade dos elementos nominativos e figurativos da marca, petição que inclui pagamento da taxa, envio de documentos e classificação da marca e, por fim, acompanhamento do processo. Descubra aqui detalhes de como registrar uma marca no INPI.

Quanto tempo demora para conseguir o registro de marca?

O processo passa por um processo de análise no INPI, no qual deve ser acompanhado para caso o Instituto demande algum documento. Veja aqui qual a importância de acompanhar o processo. 

Seguir o desenvolvimento do processo é especialmente importante devido ao backlog no INPI, um tipo de atraso que pode demorar cerca de 1 ano para finalizar o processo. Entenda mais sobre o que é o backlog no INPI aqui.

Qual a validade do registro de marca?

O registro de marca tem validade de 10 anos em território nacional e pode ser renovado decenalmente por tempo indeterminado. 

O que fazer quando o registro de marca expirar?

É preciso ficar atento ao tempo do registro de marca pois após o prazo de validade acabar a marca fica vulnerável e perde os direitos. A renovação do registro pode ser começada no ano que antecede o vencimento, se o registro chegar a expirar é necessário peticionar para outro registro. O processo é mais simples que o de registro e consiste em solicitar a renovação no site do INPI e pagar a taxa. Confira aqui o manual de como solicitar a prorrogação do registro.

Pelo tempo do registro ser longo, é recomendado ter uma empresa especializada ajudando no processo para que o prazo não seja perdido. A Arena Marcas é uma empresa especializada em registro de marcas e patentes, com 65 anos de mercado e 25 mil marcas registradas. Descubra mais sobre a empresa aqui.

Gostou do texto? Acesse nosso blog para mais informações.

Registrar marca grátis é possível?

Registrar marca grátis é possível?

Registrar marca grátis é possível

O registro de marca é um processo essencial para todos aqueles que desejam garantir o sucesso do seu negócio. Imagine correr o risco de ter que repaginar sua marca e o trabalho de divulgação por trás dela? 

O registro está aí para trazer segurança e, muitas pessoas, desconhecendo tal processo e os riscos de não realizá-lo, se perguntam: “registrar marca grátis é possível?”. Antes de responder a essa pergunta, afirmamos com tranquilidade que o registro de marca é um investimento. Quer saber por quê? Continue lendo este artigo!

O que é o registro de marca?

O registro de marca é um processo concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com validade nacional. Ele protege sua marca, permitindo que ela seja reconhecida e lhe garantindo o direito de exclusividade de uso sobre ela. Tal processo pode durar de 8 a 12 meses, reivindicando um acompanhamento diário. 

Quem pode realizar esse processo?

Qualquer pessoa física ou jurídica que queira diferenciar seu produto ou serviço pode realizar esse processo. Por ser considerado um processo administrativo, você pode até realizá-lo sem o intermédio profissional, mas não é o recomendado. 

Isso porque o registro de marca possui peculiaridades e requisitos a serem cumpridos, esses definidos pela Lei de Propriedade Industrial. Assim, caso o acompanhamento do seu pedido não seja adequado e ele não cumpra com todas as diretrizes definidas pela lei, seu pedido pode ser indeferido, acarretando prejuízos financeiros. 

Registrar marca grátis é possível? 

Se você chegou até aqui, deve ter percebido que o registro de marca é um processo cujas especificidades exigem acompanhamento profissional. Mesmo que você seja uma pessoa disposta a correr riscos, registrar uma marca grátis não é possível, já que são requeridas taxas para a solicitação desse serviço.

Se você é obrigado a arcar com custos definidos pelo INPI, por que não investir com a garantia de que seu processo será concluído com êxito? O registro de marca torna seu produto e sua empresa únicos em todo o país, portanto, é mais do que vantajoso garantir que ele seja realizado adequadamente. 

Devo buscar uma empresa especializada nesse serviço? 

Se você quer realizar o registro de marca com segurança, confiar em um escritório especializado nesse serviço é o melhor caminho. A Arena Marcas é uma empresa com mais de 65 anos de experiência e pode te auxiliar nesse processo tão benéfico para o seu negócio! Converse já com um de nossos profissionais para garantir o sucesso da sua marca!

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Tom De Voz De Uma Marca: O Que E Como Criar A Sua

Tom de Voz de uma marca: o que e como criar a sua

Tom de Voz de uma marca

Você sabe o que é o tom de voz da marca? Um dos elementos mais importantes do branding, o tom de voz – ou a verbal brand identity, identidade verbal da marca em inglês – é a forma como uma marca se expressa e se posiciona em suas manifestações.

Essa é a definição mais curta, mas o tom de voz da marca é um assunto complexo com diversos fatores em jogo. Aqui você vai aprender tudo sobre o que é o tom de voz da marca, sua importância, casos de sucesso e o mais importante: como criar e aplicar o tom de voz da sua marca!

  • O que é o tom de voz de uma marca?
  • Qual a importância do tom de voz para uma marca?
  • Como construir a personalidade da marca
  • Benefícios de adotar a estratégia do tom de voz

O que é o tom de voz de uma marca?

Qual a sua voz? Você se expressa através de que língua que fala, de seus trejeitos, das palavras que você mais usa, da velocidade que fala. Uma marca também pode ter tudo isso, criando uma identidade para si.

Da mesma forma que você se porta de formas diferentes de acordo com o ambiente, marcas também precisam levar em consideração quem são seus públicos e qual a melhor forma de se comunicar com eles.

Um ótimo exemplo disso é a identidade da Netflix. O serviço de streaming mais popular do mundo não conquistou essa posição sem investir muito em branding e na criação de uma identidade com a qual o público pudesse se conectar.

O tom de voz da Netflix é engraçadinho, descolado, cheio de referências e sempre usa uma linguagem bem típica da internet – prova de que não é preciso ser formal para ser profissional.

Isso incentiva até o próprio público a interagir de forma mais informal com a marca, reforçando essa relação entre a menina Netflix e seus assinantes.

Outra forma de desenvolver o tom de voz de uma marca é pulando de cabeça na personificação, estratégia que tem dado muito certo com os avatares 3D. Os avatares são uma versão atualizada dos mascotes e servem para dar não só voz mas também rosto para as marcas, tornando elas mais humanas e acessíveis.

O Magazine Luiza tem a Lu, as Casas Bahia tem o CB, as Havaianas têm a Iana. Já deu pra perceber que o reforço à identidade da marca já começa nos nomes dos avatares, né?

A Nat Natura é um ótimo exemplo de como esses “mascotes 2.0” podem ser uma ferramenta incrível para reforçar os valores da sua marca e a presença dela junto ao público. Natura e Nat são inseparáveis, tanto é que o perfil de uma é o perfil da outra. Nas redes, Nat exibe produtos, mas também demonstra emoções que a conectam com os seguidores da marca – até um gatinho de estimação, o Murumuru, ela ganhou. No site, ela é uma assistente virtual mais humanizada que uma simples caixa de chat.

Qual a importância do tom de voz para uma marca?

Uma marca com um tom de voz consistente e bem definido se comunica muito melhor com o seu público. Todo mundo já reclamou da chatice que é entrar em contato com uma empresa e ser recebido com uma mensagem automática sem expressão nenhuma, né?

É importante lembrar que, para o cliente na outra ponta dessa conversa, a falta de uma identidade de marca também diz muito. Diz que a marca é impessoal, que não se preocupa com o público e nem com como vai ser percebida. Trabalhar um tom de voz consistente como fazem a Netflix e a Natura é uma forma de transmitir confiança e dedicação no seu trabalho.

Como construir a personalidade da marca

Você também não precisa hoje providenciar um estúdio para dar vida a uma assistente virtual cheia de personalidade como a Lu e o CB. Mas, você pode começar hoje mesmo a descobrir e implementar o tom de voz da sua marca da melhor forma possível. Vem nesse passo-a-passo com a gente!

1. Tenha em mente a missão, visão e valores da empresa

A missão, visão e valores são o norte de todas as decisões de uma empresa. Ali está a razão de existir da empresa e o que importa pra ela. É essa base que vai orientar decisões sobre o futuro da empresa, seu público e, é claro, as formas de diálogo com ele.

2. Conheça bem o seu público-alvo

Para saber como se comunicar com alguém é preciso conhecer essa pessoa, não é mesmo? A mesma coisa vale para grupos, como o público-alvo. É claro que a sua empresa quer atingir o máximo de pessoas possível, mas com quem você quer se comunicar mais diretamente? Os recortes podem ser os mais variados: idade, região, poder aquisitivo, profissão, estilo de vida… Pense em quem se interessaria pela sua marca e em quem você se interessa em atender.

Depois de definir qual é o seu público-alvo, pesquise! Pesquise muito, consulte dados, observe como esse público se comporta, que tipo de conteúdo funciona com ele.

3. Crie a sua persona

Quando você conhece bem o seu público fica muito fácil partir para o próximo passo: a criação da sua persona. Uma persona é a representação fictícia do seu público-alvo ideal, com todas as suas características condensadas em uma única figura.

Se a sua empresa quer atingir, por exemplo, mulheres entre os 25 e os 35 anos, de classe média, com um estilo mais casual e despojado, sua persona pode ser a Helena, de 27 anos, graduada em Arquitetura, trabalhando com um serviço de consultoria e heavy user de redes sociais. É com a Helena que a sua marca vai falar toda vez que fizer um post, uma newsletter ou peça publicitária – quanto mais detalhes sobre Helena você conhecer, mais eficiente será a comunicação.

Sua empresa ainda pode ter múltiplas personas, caso tenha públicos mais diversificados. O importante é conhecer muito bem essas personas e direcionar bem o conteúdo para cada uma.

4. Determine seu tom de voz e se comunique com a sua persona

Agora é a hora de começar a conversa com a sua persona. É muito importante que tudo seja alinhado com toda a sua equipe de comunicação, qualquer que seja o tamanho dela, para garantir uma comunicação consistente. Observe como outras “Helenas” se comunicam, com o que elas interagem e, principalmente, onde elas estão.

Os resultados podem aparecer a curto ou longo prazo, o que permite que você adapte o tom de voz de sua marca para atender às necessidades do seu público. Ele pode ser bem humorado e cheio de referências de cultura pop, pode ser transparente e direto, pode ser politizado se isso tiver a ver com a sua missão, valores e público. O tom de voz correto vai variar muito de um caso para outro, mas sempre vai ser aquele que gera identificação e fidelização no seu público-alvo.

Tão importante quanto o que funciona é o que não funciona, por isso fique atento à ausência de retorno, ela pode significar que seu tom de voz ainda não está adequado ao seu público. Tenha diretrizes claras sobre o que faz parte e o que não faz parte do seu tom de voz.

Os benefícios de adotar a estratégia do tom de voz

  • identificação: seu público vai sempre se identificar com a mensagem da sua empresa, criando uma conexão com a sua marca;
  • fidelização: é o resultado mais prático de uma marca com a qual o cliente se identifica. Fidelizar o cliente através da identificação cria um vínculo que vai além do produto ou serviço que você oferece e a sua marca em si ganha valor aos olhos do público;
  • credibilidade: um tom de voz consistente e bem direcionado transmite confiança para o seu público-alvo, é uma das muitas formas de mostrar que a sua marca é o que seu cliente procura;
  • filtro de leads: um tom de voz bem definido ajuda a filtrar leads ruins, evitando criar conexões com pessoas que não estão alinhadas aos seus valores;
  • consistência: esse benefício é tanto para o fluxo de trabalho na sua comunicação quanto para a percepção que o público tem da sua marca. Um tom de voz bem pensado vai facilitar muito o trabalho da sua equipe de comunicação, e fortalece seu branding no geral, tornando sua marca memorável.
O que é Exame de Mérito no Registro de Marca?

O que é Exame de Mérito no Registro de Marca?

Exame de Mérito no Registro de Marca

Exame de Mérito no Registro de Marca | O exame de mérito no registro de marcas é uma das etapas finais do processo de registro de marca no INPI. Neste texto vamos te explicar o que é o exame de mérito no registro de marcas e como se preparar para seu registro ser concedido.

  • Quais são as etapas do registro de marca no INPI?
  • O que é Exame de Mérito?
  • Quais os documentos necessários para realização do exame de mérito?
  • Quanto tempo demora o exame de mérito?
  • Como aumentar as chances de conseguir êxito no exame de mérito?

Quais são as etapas do registro de marca no INPI?

O registro de marca no INPI pode ser resumido em três principais etapas. Primeiro é necessário fazer uma pesquisa para verificar a disponibilidade de registro da marca. Depois é a fase de pagamento da GRU e peticionar, enviando todos os documentos necessários e classificando a marca. Por fim, acompanhe o processo e verifique o resultado. O exame de mérito aparece na última etapa.

O que é Exame de Mérito?

O exame de mérito é a etapa que o INPI verifica se sua marca cumpre todos os requisitos previstos na Lei 9729/96 para receber o registro.

Quais os documentos necessários para realização do exame de mérito?

Os documentos são os já enviados na etapa de peticionar, sendo assim pode variar de pessoa física e jurídica. No geral, para fazer o registro de marca é requerido documentos de identificação, comprovativo da atividade que a pessoa ou empresa desempenha e logomarca (opcional).

Quanto tempo demora o exame de mérito?

O INPI não discrimina um prazo para a análise e atualmente é assolado com os atrasos que podem chegar a 2 anos, chamados de backlog. Descubra aqui o que é backlog no INPI.

Como aumentar as chances de conseguir êxito no exame de mérito?

O processo de registro de marca exige atenção, principalmente na parte de acompanhamento.Entenda aqui como consultar o andamento do processo no INPI. A etapa de acompanhamento é importante pois pode ser solicitado novos documentos e é recomendado que tenha o respaldo de um profissional na área para auxiliar a evitar qualquer erro e aumentar as chances de conseguir o registro. Veja aqui qual a importância de acompanhar o registro de marca.

A Arena Marcas é uma empresa especializada em registro de marcas e patentes. Em 65 anos de carreira, a Arena já registrou 25 mil marcas e conta com uma equipe especializada para te atender e solucionar suas dúvidas. 

Gostou do texto? Acesse nosso blog para mais informações.

Storytelling de Marca

Storytelling de Marca

Storytelling de Marca

O que é e como aplicar no seu negócio

Storytelling de Marca | Você, que possui sua marca já “pronta” no mercado, e deseja criar uma relação mais íntima e recompensadora com seu cliente, considere aderir a prática do brand storytelling. Caso já acompanhe nosso blog, saberá o que é um branding, mas caso contrário, sugiro a leitura desse artigo.

Firmando o que é um branding, agora iremos apresentar o que é um brand storytelling, ou storytelling de marca (narrativa de marca).

O que é Narrativa de Marca? 

Em termos simples, Brand storytelling é a criação de narrativas em torno da história da marca e da sua identidade. Utiliza princípios e técnicas da contação de histórias para se conectar emocionalmente com os consumidores.

Por exemplo: ao invés de manter uma postura impessoal e distante com a clientela, sugerindo que possui uma empresa que surgiu a partir do nada e agora está aí para suprir suas necessidades, é possível fazer o seu consumidor possuir uma identificação com a companhia de maneira íntima e direta.

A história da marca é um dos pilares do branding. É feita de tudo o que ela é, tudo o que faz e por que existe. Ela engloba todas as definições da construção da marca, como a personalidade, o propósito, os valores, a cultura, a missão e a visão.

Assim que determinar sua ambição e visão para com a marca, considere contar a história de como ela surgiu tomando como base os conceitos que atualmente ela usa e propaga. Seja de maneira realista e “floreada” ou de maneira completamente irreal e absurda (depende do seu objetivo com a empresa).

Confira aqui alguns exemplos de marcas que possuem um bom Storytelling:

Todas essas marcas adaptaram seu Brand Storytelling para se adequarem ao seu propósito e objetivo. Cada uma delas consegue criar uma identidade icônica para si, que as diferenciam de seus concorrentes.

E por que isso é importante?

Por que fazer uma Narrativa de Marca?

Primeiramente, uma coisa que se deve saber: seres humanos são seres emotivos e não são 100% racionais. E, para se vender um produto, deve-se mirar tanto na razão quanto na emoção de seu cliente.

Pelo lado racional, você oferecerá a qualidade de seu produto, seu custo-benefício, sua praticidade e etc. Mas para realmente cativar e fidelizar seu cliente, apenas a razão não basta: você deve fazer com que ele se identifique com o produto que está vendendo.

Tome como exemplo os times de futebol A e B, patrocinados respectivamente pelas empresas 1 e 2. Se você torce para o time A, você terá tendência maior a comprar produtos da empresa 1, e vice-versa.

No caso, a emoção vende seu produto, e é totalmente necessário que você faça uma história narrativamente compatível com seu projeto.

A narrativa de uma marca é seu cerne, aquilo que associarão ao seu produto quando ele estiver no mercado.

Em suma, as pessoas anseiam por histórias, elas as desejam. Muitas delas nem mesmo sabem disso, mas a vontade de ouvir e ser compreendido, se identificar, é algo inato à nossa espécie.

Caso conheça a história da humanidade, com certeza você já ouviu falar do Épico de Gilgamesh, o primeiro texto narrativo escrito feito pela humanidade.

A partir daí, as pessoas perceberam o quanto histórias e narrativas vendem. Afinal, como se iria desafiar ou desobedecer “Àquele que observou o abismo do conhecimento e conquistou todos os tesouros do mundo”? Desde o início, sempre vendemos… vendemos ideias, cultura, produtos.

Olhe para o produto que deseja vender e pense: o que o torna humano? O que fez ele chegar aqui? O que faz com que a pessoa se engaje e tenha paixão por ele?

O carisma é um diferencial, não só em pessoas, mas também em companhias, aglomerações, grupos.

O que melhora na sua empresa após um bom trabalho de brand storytelling:

    • Aumenta a atratividade da marca;
    • Gera mais engajamento com a marca;
    • Gera emoção e conexão com os consumidores;
    • Humaniza a marca;
    • Divulga o ideal de sua marca.

Além do mais, contar sua trajetória de maneira não somente idealizada, mas também mostrando os erros e empecilhos que teve pelo caminho, ajudaria a aproximar sua marca do público, fazendo-os pensar: “eles erraram assim como errei”. Isso é denominado efeito Pratfall, e é uma maneira de aproximar seu brand ao consumidor, tanto como para inspirá-lo a fazer o mesmo, gerando empatia.

Como estruturar uma boa narrativa?

Com certeza você já viu um filme, leu um livro, ou assistiu uma série que te emocionou. Isso é um preceito básico narrativo: passar emoção. Mas você sabe como criar uma boa narrativa? Quais pontos você deve organizar, e até mesmo encaixar em uma boa história? Veja aqui como criar uma boa narrativa em geral.

Isso não serve apenas para criar o brand de sua empresa, também serve para escrever histórias, contar causos, fazer palestras… narrativa é um dos pilares da comunicação, e saber dominá-la, é saber se comunicar. Então vamos lá aprender umas técnicas narrativas:

  •  A ideia em si: Primeiro, o mais importante a se fazer, é saber qual a ideia da marca, qual seu produto-chave, quais são as pessoas que fazem com que ela sobreviva.
  • Objetivo: O que a marca mais quer? Gerar entretenimento? Melhorar a qualidade de vida das pessoas? Estimular uma alimentação balanceada? Fins altruístas geram interesse, mas não se esqueça que o público possui senso crítico: eles sabem que o principal objetivo de uma marca é vender, mas nada impede que exista sim uma narrativa moral ou ideológica por trás. Apresente com sinceridade a “visão” de sua empresa para com o mundo, e principalmente, para com o mercado.
  • Ambientação: Onde sua marca atua? Não somente em quesito geográfico, mas em quesito interpessoal, histórico, cultural. Sua marca tem raízes em alguma cultura? Seus padrões estéticos se relacionam a algum gênero artístico? Se sim, quais? Mostre suas inspirações, em que se baseou para fazer o que faz.
  • Personagens: Quem foram as pessoas que fizeram com que a marca acontecesse? Quem botou a mão na massa? Quem foi que apoiou sua criação? Quem foi que surgiu com a ideia e a inspiração para montá-la? Não se esqueça de dar créditos a todo mundo que lhe apoiou durante seu percurso. Atualmente, ninguém acreditaria se você dissesse que fez tudo sozinho, seja honesto!
  • Percurso/Empecilhos: Nessa etapa, detalhe o como você chegou aonde está, o que teve que enfrentar para estar no seu lugar do mercado, tudo que teve que superar para estar na posição que lhe pertence. Use e abuse das técnicas narrativas da Jornada do Herói, proposta por Campbell.
  • Desfecho: Como criar um desfecho de algo que ainda está seguindo? Simples: não crie! diga como a sua jornada vai continuar, mostre o que sua marca quer alcançar, sempre inove! Mas utilize de propostas alcançáveis, para não correr o risco de virar chacota. 

Simulação de estratégia de Storytelling

Nesse artigo, vamos criar uma marca. A primeira coisa a se fazer é pensar: o que quero vender? Qual o meu produto chave? O que quero passar para meus clientes? Isso é criar sua marca, seu brand.

Vamos supor que você seja um jovem desempregado de 19 anos, sem curso superior e que gosta de jogos de videogame. Uma herança relativamente grande de um parente distante cai em seu colo e você decide multiplicar esse dinheiro inicial.

Que tal criar uma produtora de jogos de videogame nacionais? Seria um nicho no mercado ainda pouco explorado no país.

Considere que ignoraremos boa parte dos trâmites e dificuldades legais para se abrir uma empresa para fins didáticos.

    1. A ideia em si: vamos pensar primeiro em que a marca quer passar, qual seu símbolo? Que tipo de jogos ela vai promover? Como é uma empresa brasileira, e o mercado de jogos não é muito convencional, faremos uma empresa que promova jogos indie (independentes). Todo o visual e temática da empresa podem seguir nessa proporção. 
      1. Sugestão de nome: É uma empresa brasileira, então seria bom incorporar algo de nossa cultura para fins de propaganda, também temos que pensar no mercado externo, então é sugerível um nome em inglês. E também tem que dar a ideia de uma empresa que ajuda aqueles que estão começando. Um nome interessante seria Project C: Wildfire. O que isso significa? O nome project serve para criar a relação entre a nossa companhia e os criadores de conteúdos independentes. A letra C seria um código para a lenda do Curupira, que passaria uma mensagem reconhecível do Brasil e seria atrelada à uma conscientização ambiental (um dos temas chaves da marca) além do fato do Curupira ser um protetor do meio ambiente, ele também é protetor das criaturas menores e fracas, algo que a marca quer passar para os colaboradores. Wildfire é uma expressão anglo-saxã que significa fogo na mata. Fogo é o elemento do Curupira, e mata é onde ele vive e onde ele realiza sua proteção, além do mais, essa expressão significa algo que  se espalha com facilidade incontrolavelmente a partir de um pequeno ponto (perfeito para representar a expansão de mercado dos jogos indie).
      2. Sugestão de logomarca: Um símbolo simples que simbolize o amor pela criação de jogos, podemos usar o nome da empresa em uma fonte que lembre a liberdade de criar independentemente com a cor prateada (representando tecnologia); as bordas podem ser verde-folha, para relembrar a ligação com nosso país e à proteção florestal. Ao redor, podemos colocar ranhuras e detalhes em vermelho-fogo, como se fosse o cabelo do curupira ao redor da logo. E temos aí uma imagem icônica que representa tudo que a marca quer.

 

  1. Objetivo: O que a marca quer é simples: estimular o mercado de jogos independentes nacionais e competir com empresas grandes no mercado internacional, colocando o Brasil como um dos principais competidores desse mercado. Não será tarefa fácil, mas pelo menos temos uma das maiores populações mundiais que jogam por lazer e/ou profissionalmente e segundo a Global Games Market Report 2015, é o 11° país no mundo que mais consome produtos de videogame, sendo o 1° na América Latina.
  • Ambientação: Obviamente que a marca se baseia no Brasil, e tem uma preferência por jogos que são produzidos aqui, mas também poderá se tornar um centro produtor de jogos da América Latina como um todo, visto que há pouco investimento nessa área. E é mais óbvio que a temática latina (principalmente brasileira) deve ser retratada em boa parte dos carros-chefe de nossa companhia, a fim de gerar engajamento e identificação, apesar de não ser obrigatório que um jogo precise ter essa temática para ser promovido pela Project C: Wildfire.
  • Personagens: Essa é a parte mais prática e delicada do projeto, transformar sua imagem e definir sua trajetória como alguém que batalha pelo mundo do entretenimento e que luta em favor de causas ambientais. Além do mais, deve-se fazer esse trabalho com cada colaborador do projeto, desde pessoas que trabalham diretamente na Project C: Wildfire, desde os criadores que trabalham divulgando seus jogos na net, e os criadores dos jogos independentes.
  • Percurso/Empecilhos: Não tenha medo nem vergonha de admitir a insalubridade do mercado nacional, as dificuldades que passa construindo sua marca, e o descrédito que sofrerá diversas vezes, sempre seja positivo e honesto quando vier a público e sempre ressalte quantas dificuldades sua marca passou para chegar onde está.
  • Desfecho: Elabore metas e trace caminhos. Quais são seus próximos objetivos? Criar filiais no mundo inteiro? Ganhar o Game Awards? Investir em consoles? Sempre esteja atento ao mercado e nunca prometa o que não pode cumprir.