Classe 41 INPI – Registro de Marca | O INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – é uma autarquia federal com sede na cidade do Rio de Janeiro. A sua missão é executar as Leis de Propriedade Industrial (LPI) vigentes no Brasil.
Um dos processos feitos junto ao INPI é o registro de marca. Com ele, o titular pode ter direito de exclusividade de uma marca em todo o território nacional no segmento de atuação registrado.
Embora seja praticamente obrigatório para qualquer negócio que deseja crescer no mercado, o registro de marca pode ser um processo complicado em diversas etapas, como no enquadramento da marca à sua classe correta.
No artigo de hoje iremos falar mais sobre a classe 41 do INPI, uma das mais amplas, que inclui mais segmentos de atuação.
Como funciona a divisão em classes do INPI? – Classe 41 INPI – Registro de Marca
Classificação INPI
Atualmente, desde o ano 2000, o INPI utiliza a classificação internacional (NCL) para dividir as marcas em seus devidos segmentos. Antes disso, o órgão federal fazia uso de uma classificação feita por ele próprio. No entanto, isso causava confusão quando marcas estrangeiras queriam fazer o registro no Brasil e vice-versa.
A classificação internacional (NCL) divide todo o mercado em 45 classes. Destas, 34 são destinadas a produtos e 11 são destinadas a serviços, onde também são incluídas marcas de empresas. É importante perceber, no entanto, que existe um número muito maior de segmentos de atuação do que classes. Dessa forma, conclui-se que cada classe engloba diferentes ramos, com algumas semelhanças entre si.
Atualmente, 198 países em todo o mundo fazem a utilização da NCL, facilitando o registro de marca em outros países. Dentre esses 198 estão inclusas potências mundiais, como todos os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão, além de vários outros.
O que é a classe 41 INPI – Registro de Marca?
Classe 41 INPI – Registro de Marca
Como falado anteriormente, a classe 41 da NCL é uma das mais amplas de todo o documento. De acordo com o resumo da classificação, esse agrupamento engloba: “Educação, provimento de treinamento; entretenimento; atividades desportivas e culturais”.
É importante reiterar que essas são as principais atividades incluídas na classe, mas há outras que não são faladas no resumo.
Primeiramente, é necessário pensar que a classe 41 é identificada como uma classe de serviços. Dessa forma, todas as marcas registradas nela devem prestar serviços a outras empresas ou pessoas.
O fato da classificação 41 ser conhecida como uma das mais amplas é proveniente de sua própria definição. Por exemplo, um dos segmentos que engloba é o de educação. Isso quer dizer que qualquer marca de curso, seja ele de qualquer cunho e com qualquer finalidade, deve ser registrado nessa classe. Além disso, instituições de ensino em geral, como faculdades, cursos, escolas, colégios, jardins de infância, dentre outros, estão incluídos nessa classe.
Todas as marcas relacionadas ao entretenimento também devem ser registradas na classe 41. Essa definição faz com que marcas de programas de rádio ou TV, páginas de humor, revistas, nomes de artistas, estejam incluídas neste agrupamento. Além disso, marcas de times de qualquer esporte também devem ser registradas na classe 41.
Estabelecimentos como academias de musculação, centros de treinamento, dentre outros, também devem ser registradas nesta classificação.
Como registrar a marca na classe 41 INPI? – Classe 41 INPI – Registro de Marca
Como vimos anteriormente, uma das etapas do registro de marca é especificá-la em uma das classes pré-estabelecidas pelo INPI. Além dessa, existem outros procedimentos que envolvem o pedido, os quais devem ser realizados com atenção para evitar o indeferimento do pedido. Nesse tópico, falaremos sobre as etapas para registrar uma marca na classe 41 do INPI.
– Pesquisa de anterioridade:
A pesquisa de anterioridade é uma etapa de vital importância para o processo de registro. Nela, através do banco de dados do INPI, o proprietário da marca deverá verificar a existência de marcas iguais ou semelhantes no mesmo segmento de atuação.
Caso encontre, ele não deverá entrar com pedido, uma vez que registro de marca oferece o direito de exclusividade para os elementos registrados. Se não encontrar, terá grandes chances de conseguir o registro.
– Protocolo:
A fase do protocolo é quando o proprietário realmente dá a entrada no pedido de registro. É nela que a classe 41 deve ser escolhida. É também nessa fase que ocorre o pagamento da taxa federal para o pedido de registro, que pode variar entre R$ 142,00 a R$ 415,00, a depender do porte da empresa e do tipo de especificação escolhida.
– Acompanhamento:
Depois que é feito o pedido de registro, ou seja, após a marca ser protocolada, o INPI começará o processo de análise. Essa fase é dividida em diversas etapas, e o proprietário deverá ficar atento para não perder nenhum prazo. Caso o faça, poderá acarretar na extinção do pedido de registro.
– Conclusão:
A etapa da conclusão ocorre após a decisão final do INPI. Caso a marca seja deferida, o proprietário deverá pagar uma taxa federal e esperar o prazo para requisição de nulidade administrativa. Passado esse tempo, o registro terá vigência de 10 anos.
Se a marca for indeferida, ou seja, se o pedido for recusado, ainda há formas de obter a exclusividade. Para isso, deverá ser preparada e enviada ao INPI uma defesa, com argumentações que dizem o porquê aquele processo deve ser aceito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Esses procedimentos podem demorar um pouco, mas devem ser realizados se a marca for importante para o bom funcionamento da empresa.
Por que contar com ajuda profissional no processo de registro de marca? – Classe 41 INPI – Registro de Marca
Como vimos no tópico anterior, as classes do INPI podem ser confusas, representar diversos segmentos de atuação. Por esse motivo, a melhor alternativa para não perder tempo ou dinheiro é contar com a ajuda de profissionais especialistas nesse processo.
A Arena Marcas & Patentes é uma empresa com mais de 6 décadas de tradição nesse mercado. Com profissionais altamente qualificados para o serviço e as melhores condições do mercado, a empresa já registrou mais de 17 mil marcas em todos os seus anos de história.
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Registro de Marca em Aracaju | Aracaju é uma cidade localizada no nordeste do Brasil, município e capital pertencente ao estado do Sergipe. De acordo com estimativa divulgada pelo IBGE no ano de 2017, Aracaju possui uma população aproximada de 650 mil habitantes. Considerando toda a região metropolitana da cidade, esse número sobe consideravelmente e se aproxima de 1 milhão de pessoas.
É a capital da região do Nordeste com menor população, mas considerada uma das mais desenvolvidas. Um dos exemplos é o índice de desigualdade de Aracaju, o menor da região. Além disso, possui uma das melhores qualidades de vida do Nordeste. Aracaju também é conhecida por alguns apelidos, como “Cidade das Araras e dos Cajus” e “Capital Nordestina da Qualidade de Vida”.
O gentílico, isto é, o adjetivo atribuído a quem nasce em Aracaju, é aracajuano. O termo Aracaju é proveniente da língua tupi. Em tradução livre para o português, significa algo como cajueiro das araras. O principal motivo para o nome é a principal avenida da cidade (Avenida Ivo do Prado) que, há centenas de anos, era composta inteiramente por cajueiros onde papagaios e araras normalmente pousavam.
História de Aracaju – Registro de Marca em Aracaju
Na época das colônias, primeiramente, o Brasil foi dividido em capitanias, que funcionam de modo semelhante ao dos estados atuais. A capitania de Sergipe – que futuramente deu origem ao estado – tinha como capital a cidade de São Cristóvão. No entanto, São Cristóvão não ficava na costa litorânea. dessa forma, as únicas formas de chegada e entrega de cargas era por vias fluviais, impedindo que grandes navegações chegassem na cidade.
Aracaju, um pequeno povoado que na época era mais conhecido como Santo Antônio de Aracaju, possuía 160 km de extensão de costa litorânea. Dessa forma, foi de interesse de Sergipe que a capital fosse transferida para Aracaju. Dessa forma, a cidade foi planejada para se tornar a capital e um ponto de escoamento de mercadorias.
O projeto foi desenhado como um tabuleiro de xadrez por Sebastião José Basílio, onde praticamente todas as ruas principais desembocavam no Rio Sergipe. Mais uma vez, o projeto tinha como objetivo facilitar o escoamento de mercadorias até o porto principal da cidade. Aracaju foi fundada como capital em 1855.
Aracaju foi a segunda capital de um estado brasileiro que foi planejada. A primeira foi Teresina, também no Nordeste e capital do Piauí, inaugurada três anos antes, em 1852.
Aracaju foi uma cidade próspera desde os seus primeiros dias, tendo em vista a sua localização. Foi uma das principais capitais do Nordeste na época que a economia do Brasil girava em torno da comercialização de café e açúcar, onde boa parte era escoada através dos portos de Aracaju.
Economia de Aracaju – Registro de Marca em Aracaju
Aracaju é uma cidade que possui a economia, nos dias de hoje, altamente ligada ao terceiro setor, principal comércio e turismo. O Centro da cidade é o que possui mais estabelecimentos comerciais, com diversas empresas famosas em todo o Brasil lá instaladas. Atualmente, a cidade conta com três shopping centers. A exploração petrolífera também é uma atividade importante para a economia de Aracaju.
Segundo dados divulgados no ano de 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Aracaju possui apenas o 57º maior PIB do país, em um número aproximado de 16 bilhões.
A cidade, no entanto, tem se tornado cada vez mais atraente para novos comerciantes. Isso se deve ao fato de que a região do Atalaia, a qual possui o maior índice de turismo da cidade, possui um comércio pequeno, com bastante espaço para crescimento. A prefeitura de Aracaju e o próprio governo de Sergipe tem investido bastante para que o comércio cresça na região e aumente ainda mais os lucros com o turismo na capital do estado.
Dessa forma, novos empreendedores tem visto Aracaju como uma das melhore capitais para começar um negócio no terceiro setor da economia, principalmente na região do Atalaia.
Registro de Marca em Aracaju
Como falado anteriormente, Aracaju é uma cidade que tem atraído muitos novos empreendedores, principalmente no setor de comércio, tanto de produtos quanto serviços. Para se tornar uma referência e realmente conseguir crescer no mercado, no entanto, o registro de marca é um processo praticamente obrigatório para qualquer negócio.
E, para ter sucesso no pedido de registro, a melhor alternativa é contratar uma empresa especializada, com experiência no mercado. A Arena Marcas & Patentes atua há mais de 60 anos no processo de registro de marca. Com profissionais especializados e que entendem do assunto, a empresa ainda contém os melhores preços e condições, já tendo registrado mais de 17 mil marcas em todo o território nacional.
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História do Mc Donald’s | Quando falamos em fast food, a primeira marca a vir à mente é, sem nenhuma dúvida, o Mc Donald’s. Presente mais de 100 países em todo o mundo, a companhia se tornou uma verdadeira potência global.
O Mc Donald’s (ou McDonald’s Corporation) é hoje a maior cadeia de restaurantes de fast food do mundo. As franquias servem hambúrgueres, cheeseburgers, frango, batatas fritas, refrigerantes, milk-shakes e outras sobremesas.
No artigo de hoje iremos falar mais sobre a história da empresa e o que a levou de uma pequena lanchonete nos EUA a uma franquia mundial!
História do Mc Donald’s: fundação e sucesso meteórico
O primeiro restaurante da família McDonald foi aberto pelos irmãos Richard e Maurice McDonald. O pai deles mantinha uma barraca de comida em Monrovia, Califórnia, chamada “The Airdrome”, onde vendia, principalmente, hambúrgueres mais baratos baratos e suco de laranja.
Em 1940, os irmãos mudaram o restaurante para San Bernardino, Califórnia, e o chamaram de “McDonald’s Bar-B-Q”, onde vendiam principalmente churrasco (no estilo estadunidense). Quando perceberam que a maioria de seus lucros vinha dos hambúrgueres, eles simplificaram a fabricação e começaram a vender um cardápio menor, com apenas hambúrgueres, cheeseburgers, batatas fritas, shakes, refrigerantes e torta de maçã como sobremesa. Todos esses produtos estão até hoje no cardápio da franquia.
Praticamente alguns anos depois, abreviaram o nome para “McDonald’s” e abriram mais uma loja em 12 de dezembro de 1948. Em 1952, começaram a permitir franquias do restaurante. Em 1954, Ray Kroc comprou uma franquia e, a partir de então, o McDonald’s inicia sua expansão. Em 1958, a Mc Donald’s Corporation já possuía 34 restaurantes. No ano seguinte, esse número triplicou, aumentando para 102 franquias em todo o país.
História do Mc Donald’s: Ray Kroc assume a marca
No ano de 1961, Ray Kroc conseguiu comprar a empresa dos irmãos McDonald. O valor da venda foi de aproximadamente 2,7 milhões de dólares. O valor era muito alto para a época, o que fez com que Kroc cortasse as relações com os antigos sócios.
Em 1962, o Mc Donald’s recebeu seu hoje famoso logotipo Golden Arches (o M estilizado) e Ronald McDonald, o palhaço ruivo famoso nos dias de hoje, apareceu em 1963. O McDonald’s teve um marketing hábil e foi muito rápido em responder às demandas dos clientes.
A empresa experimentou constantemente novos tipos de hambúrgueres e alguns deram certo, enquanto outros não. Sanduíches como fatias de abacaxi e queijo não tiveram engajamento popular, enquanto outros como o Big Mac (que apareceu em 1968) tornou-se popular imediatamente e é, até os dias atuais, é o hambúrguer mais vendido em todo o mundo.
História do Mc Donald’s: anos 80 e 90
No final dos anos 70, começou o “Burger Wars”, uma guerra onde diversas empresas de fast food disputavam o topo do mercado. Outras redes de fast food, como Burger King e Wendy’s, começaram a se espalhar e ganhar espaço no mercado. Todas elas mantiveram campanhas publicitárias agressivas e preços baixos para tentar permanecer competitivos, mas o McDonald’s sobreviveu.
A companhia introduziu o McChicken, um sanduíche de frango, em 1980 e o Chicken McNuggets (depois de McChicken fracassar) em 1983. Especialistas da época pensavam que a indústria de fast-food estava saturada, mas o McDonald’s continuou seu crescimento. Eles abriram seu 10.000º restaurantes em abril de 1988. No início dos anos 90, eles tinham mais de 3.600 pontos de venda em 58 países diferentes, sem contar os dos Estados Unidos (onde tinham cerca de 9.000)
No entanto, os anos 90 trouxeram dificuldades. Muitas experiências fracassaram e as campanhas publicitárias falharam. O McDonald’s tinha tantos pontos de venda que os novos começaram a tirar clientes dos antigos. Por causa de toda essa expansão nos Estados Unidos, o McDonald’s conseguiu escapar do problema introduzindo brinquedos populares nas refeições, com a introdução do que hoje é conhecido como Mc Lanche Feliz. Em 1998, a empresa teve a primeira queda no lucro líquido desde 1965 – quando foi aberta – e resultou em cortes de empregos.
História do Mc Donald’s: dias atuais
O início dos anos 2000 trouxe mais cortes de empregos, além de ações judiciais e acusações de venda de alimentos não saudáveis. Os restaurantes McDonald’s foram atacados em todo o mundo como símbolos da globalização. Por causa de tudo isso, o McDonald’s se concentrou em melhorar a imagem e começou a vender alimentos mais saudáveis, como saladas e opções “premium”, além da introdução de frutas no Mc Lanche Feliz.
Hoje, o McDonald’s está presente em 119 países, onde possui mais de 35.000 restaurantes e onde mais de 68 milhões de clientes são atendidos todos os dias.
Classe 42 INPI – Registro de Marca | Desde 2000, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), autarquia federal responsável por gerir as normas da Lei da Propriedade Industrial (LPI) no Brasil, utiliza a classificação internacional (NCL) para identificar as marcas.
São, de forma geral, 45 classes, onde cada uma engloba uma série de segmentos de atuação com alguma semelhança entre si. Dentre as 45 classes existentes, 34 são destinadas a produtos e 11 são destinadas a serviços.
No momento de entrar com um pedido de registro de marca no INPI, o titular deve ter o cuidado de enquadrá-la na classe correta. Caso isso não seja feito, a marca corre o risco de indeferimento ao final do processo. Por esses e outros motivos, torna-se recomendável a contratação de uma empresa especializada no assunto para ajudar no registro.
No entanto, saber mais sobre as classes é importante mesmo quando há uma empresa ajudando no processo. Dessa forma, no artigo de hoje iremos falar mais sobre a classe 42 do INPI, o que ela engloba e diversas outras informações.
Para que serve a classificação internacional (NCL)? – Classe 42 INPI – Registro de Marca
Antes de entender mais sobre uma classe específica utilizada pelo INPI, é importante saber sobre as diversas classes existentes e para que elas servem. Como falado anteriormente, existem 45 classes: da 1ª até a 34ª estão as classes de produtos; da 35ª até a 45ª estão os agrupamentos relacionados a serviços.
O grande objetivo de uma classificação padronizada é facilitar a análise para o registro de marca. Basicamente, uma marca registrada possui o direito de exclusividade apenas em seu segmento de atuação e semelhantes. No entanto, fazer uma análise de todas os ramos existentes seria impossível e processo seria consideravelmente mais demorado.
Diante disso, todos os ramos são divididos nas classes existentes. Até o ano de 2000, o INPI utiliza de uma própria classificação para diferenciar as marcas. No entanto, com a constante globalização, isso se tornaria um problema para marcas brasileiras em territórios estrangeiros e marcas estrangeiras em territórios nacionais.
Atualmente, a classificação internacional (NCL) é utilizada em 198 países em todo o mundo, incluindo todos da União Europeia, Estados Unidos, Japão, dentre outros.
O que é a classe 42 INPI – Registro de Marca?
Com a constante evolução da tecnologia, sendo esta presente cada vez mais em nosso dia a dia, a classe 42 tem ganhado popularidade nos últimos anos.
De acordo com o próprio resumo do INPI, essa classe inclui: “Serviços científicos e tecnológicos, pesquisa e desenho relacionados a estes; serviços de análise industrial e pesquisa; concepção, projeto e desenvolvimento de hardware e software de computador.”
É importante reiterar, no entanto, que as especificações acima representam apenas uma parte de diferentes ramos que podem ser incluídos na classe 42.
No entanto, é possível perceber que esta é uma classe voltada para serviços científicos e de análise para empresas. Qualquer tipo de serviço tecnológico, caso o titular deseje registrar a sua marca, deve ser enquadrado na classe 42.
Uma das grandes polêmicas em relação a esta classe relaciona-se com os softwares. Isso se deve ao fato de que, apesar de apontar claramente que os programas para computador devem ser registrados nessa classe, a classe 09 também pode ser utilizada para essa finalidade.
A grande diferença de um software que deve ser registrado na classe 09 para um que deve ser registrado na classe 42 é a sua disponibilização e função.
A classe 09 é um enquadramento relacionado a produtos e, portanto, devem ser registrados nela os softwares que se comportem como tal. Aplicativos baixados em lojas virtuais como Play Store e Apple Store geralmente são incluídos na classe 09.
Por outro lado, a classe 42 é um enquadramento de serviços. Dessa forma, os softwares registrados nesta classe devem ser vistos como serviços. Um software de gestão empresarial, por exemplo, pode ser enquadrado aqui.
É importante reiterar, de todo modo, que em muitos casos as duas classes se confundem. Por esse motivo, muitas empresas costumam fazer o registro tanto na classe 09 quanto na classe 42.
Empresa de registro de marca em BH – Classe 42 INPI – Registro de Marca
Como vimos no tópico anterior, até mesmo um procedimento simples como enquadrar a sua marca na classe correta pode ser complicado. Por esse motivo, contar com a ajuda profissional no processo de registro pode ser a melhor alternativa, principalmente se deseja poupar tempo e dinheiro.
A Arena Marcas e Patentes é uma empresa especializada no processo de registro, com mais de 60 anos de tradição e 25 mil marcas registradas ao longo desses anos. Nossos consultores possuem ampla experiência e domínio de todos os processos envolvendo o INPI! Se quiser saber mais sobre nossas condições e sobre o processo de registro, ligue GRATUITAMENTE: 0800 140 1414.
Sociedade Esportiva Palmeiras, conhecida popularmente como o Palmeiras, é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo. No quadro História das Marcas, vamos falar mais sobre a História do Palmeiras.
No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras;
História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo;
História do Palmeiras: Era Palestra Itália;
História do Palmeiras: Era Palmeiras e a Academia de Futebol;
História do Palmeiras: A metade final da década de 1970;
História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat;
História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat: os anos 2000;
O Brasil é um verdadeiro caldeirão multiétnico e multicultural. Desde a chegada dos portugueses em 1500, pessoas das mais variadas origens chegaram ao país e isso faz com que a miscigenação seja uma tônica não só nas combinações genéticas do brasileiro, mas também nos costumes, rituais, práticas cotidianas, religião, culinária e uma série de outros elementos de identidade cultural. O futebol como uma prática central na formação da identidade nacional desde o século XX também não poderia ficar fora desse cenário de convivência entre diferentes culturas.
Para começar, o esporte foi apresentado aos brasileiros por Charles Miller, paulista, mas filho de pais ingleses e trouxe da terra dos pais as regras para a prática do futebol. Portanto, o futebol já nasce em um contexto de cultura estrangeira. Um momento histórico interessante para contar esse fato foi á década de 1920 no Brasil. Até então a prática do futebol era bastante elitizada e o esporte encontrava resistência entre os brasileiros mais afeitos à cultura tradicional do país. O escritor Lima Barreto, por exemplo, se manifestou diversas vezes contra a prática do esporte bretão no Brasil, por se tratar de uma atividade estrangeira, violenta e que em nada tinha a ver com a cultura nacional.
Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, vários artistas do modernismo brasileiro lançaram uma nova visão para o mundo artístico que em muito ajudou na popularização do esporte em terras tupiniquins. Grandes nomes da cena lançaram o “Manifesto Antropofágico”, que se baseava na cultura indígena para promover que a arte brasileira iniciasse um movimento de absorção das novas escolas europeias, mas se apropriasse de suas técnicas para fazer uma arte genuinamente brasileira, um movimento que sempre fez parte da história do Brasil, absorver o que vem de fora e reproduzir de acordo com as características próprias de nosso território.
O poeta Oswald de Andrade, já grande entusiasta do futebol foi figura importante nesse processo de popularização do esporte, já utilizando partidas como tema de seus poemas, inclusive. Mais tarde os artistas do Modernismo brasileiro poderiam ter presenciado que nada mais “antropofágico” que o futebol do Brasil, que assimilou todas as regras europeias, mas praticava o esporte como nenhuma outra nação, encantando o mundo diversas vezes e o dominando em cinco oportunidades! Mas voltando ao ponto da diversidade étnica brasileira, a origem de diversos clubes do país está intimamente ligada a presença de diferentes povos em nosso território. Basta perceber a quantidade de nomes de clubes grafados em inglês. Outro fenômeno recorrente e importante foi o surgimento dos clubes de colônias de imigrantes.
Dentre os exemplos de clubes de colônias, um dos mais tradicionais e vitoriosos é o do Palmeiras, clube da colônia italiana na capital paulista.
História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras
Sociedade Esportiva Palmeiras nem sempre foi o nome do clube. Ele surgiu em 1914 com o nome de Palestra Itália. O clube que havia surgido como um representante da comunidade italiana em São Paulo excedeu os limites da colônia do país europeu na capital paulista. Ao longo das décadas de 20 e 30 o sucesso esportivo do time ia angariando cada vez mais torcedores de classes sociais e origens diferentes.
Essa popularidade foi importante para que o clube não perdesse adeptos por ter de trocar seu nome em 1942. Nesse ano, Getúlio Vargas, chefe de estado brasileiro, havia oficialmente entrado na II Guerra Mundial ao lado dos aliados, ou seja, lutando contra os países do eixo (Alemanha, Itália e Japão). Depois dessa decisão, todas as instituições com nome vinculado aos países inimigos tiveram de ser rebatizadas. Foi aí que o Palestra Itália se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras.
Mudar o nome, obviamente significa mudar uma série de fatores de identidade que giram em torno da instituição. No caso de um clube de futebol, poucos elementos tem um caráter tão simbólico quanto o uniforme. Portanto a camisa do Palmeiras ajuda a contar um pouco da história do clube.
História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo
Era Palestra Itália
O primeiro modelo de camisa palmeirense, usado em 1915, já contava com seu principal elemento de identidade, a cor verde. Com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas trançadas. No lado esquerdo do peito, o símbolo do Palestra Itália, uma letra “P” grande com uma letra “I” um pouco menor e adicionado um pouco à direita e trespassando o semicírculo do “P”.
Ainda em 1915, o Palestra Itália também usou um novo emblema na camisa. Um escudo com a Cruz de Savoia no centro. A Cruz de Savoia era o símbolo da antiga família real italiana e foi adicionada à camisa do Palestra como uma referência ao Pro Vercelli, clube italiano que excursionou no Brasil no ano de 1914.
Ao longo de sua existência enquanto Palestra Itália, as camisas seguiram essa alternância entre os dois escudos. O escudo com as letras “P” e “I” variavam a cor da grafia em branco e vermelho, se unindo ao verde da camisa para formar as cores da bandeira italiana. Na própria maglia o verde prevalecia, sendo que entre 1916 e 1918 uma faixa vertical em branco marcava presença na altura da barriga e em 1929 o clube utilizou pela primeira vez uma camisa em azul, homenageando a cor do uniforme da seleção italiana.
Era Palmeiras e a Academia de Futebol
Como já foi explicado, em 1942, o Palestra Itália passou a se chamar Palmeiras e, portanto teve de alterar seu escudo. Essa parte não foi das mais difíceis, bastou alterar o escudo anterior, retirando a letra “I” de Itália e mantendo o “P” de Palestra, que servia para Palmeiras. Com apenas a letra P no lado esquerdo do peito, a camisa palmeirense seguiu até 1959.
Nesse período, destacam-se como camisas diferentes do tradicional verde do Palmeiras dois modelos. O primeiro usado em 1951, na final da Copa Rio. Disputada por vários campeões nacionais de todo o mundo, dentre eles Juventus- ITA, Nacional- URU, Sporting- POR, Estrela Vermelha- IUG e o Vasco (então campeão carioca), o torneio ganhou um status de campeonato mundial. O Palmeiras foi campeão e, na final, utilizou uma bandeira do Brasil acima do escudo. O segundo foi usado em 1955, na final do Paulistão de 1954, quando o Palmeiras entrou em campo de azul e acabou perdendo a taça para o rival Corinthians.
Em 1959 o Palmeiras já acenava ao mundo com o que seria a Academia de Futebol, nome dado a duas gerações de craques que encantaram o país com sua forma de praticar o esporte e a facilidade em levantar canecos. Na camisa, o ano marcou a primeira aparição do símbolo palmeirense como conhecemos hoje. Um escudo verde com a letra “P” grafada em seu interior, envolvido por um círculo com fundo branco , o nome “Palmeiras” escrito ao redor da parte inferior desse círculo com quatro estrelas ao lado esquerdo e quatro ao lado direito, tudo isso dentro de mais um círculo, esse com fundo verde. Esse escudo seria usado em todas as camisas palmeirenses sem exceção até 2004.
Uma camisa interessante utilizada nesse período foi a da seleção brasileira! Sim, em 1965, na inauguração do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o time palmeirense foi escolhido para representar o Brasil contra o Uruguai. O time do verdão vestiu a amarelinha e não fez feio, venceu os uruguaios por 3 a 0.
A metade final da década de 1970: o início dos logotipos e da seca de títulos
A partir de 1974 o palmeirense se despedia da segunda geração da Academia de Futebol, de quem seria saudoso durante 17 anos, período de maior jejum de títulos da história do clube.
Nas camisas, o período da seca marcou uma revolução no uniforme palmeirense. Ela começou em 1977, quando o Palmeiras se tornou o primeiro clube do Brasil a apresentar o logotipo de uma fornecedora de material esportivo na camisa. No caso era a empresa alemã Adidas. A folhinha, símbolo original da marca, estava estampada no lado direito do peito e as tradicionais três listras foram bordadas na cor branca nas mangas da camisa. A Adidas estampou sua marca na camisa palmeirense até 1992, ou seja, o tempo exato de duração do jejum de títulos.
Em 1983 outra alteração importante era feita na camisa do Verdão. Pela primeira vez um patrocinador estampava sua marca no centro da camisa. No caso era a seguradora Bandeirante Seguros. A empresa permaneceu no clube por apenas um ano. Até 1992 a camisa do Palmeiras apresentou o patrocínio das seguintes marcas: Quaker, Marte Rolamentos, Mercaplan, Furlgaine Ford, Sharp, Casas Bahia, Arapuã, Consórcio Battistella, Pão de Açúcar, Mirabel, Bavesa, Brandiesel, Galeria Pajé, Shark, Borcol, Agip e Coca-cola.
História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat
Em 1992 a Parmalat, empresa de laticínios italiana, fechou um acordo de patrocínio com o Palmeiras. A parceria daria muito certo, renderia ao clube uma década de glórias após 17 anos de jejum de títulos. Com a empresa italiana estampada na camisa o Verdão foi bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, da Copa Libertadores, do Torneio Rio-São Paulo, da Copa Mercosul e tricampeão paulista.
Na camisa a principal alteração foi uma mudança drástica de padrão. Em vez do verde escuro uniforme tradicional, a Adidas optou por usar um tom mais claro de verde e utilizou pela primeira vez as listras brancas finas em horizontal cortando a camisa. Essa seria a marca registrada do Palmeiras dos anos 90, que usou esse modelo de 1992 até 1996. A ruptura com a Adidas também foi uma marca do período. Em 1993, o clube assinou com a Rhumell, que foi a fornecedora oficial até 1996. De 1996 até 1999 o Palmeiras teve contrato com a Reebok e depois voltou a ter seu material fornecido pela Rhumell, em um contrato que durou até 2003.
Nos campo dos patrocínios a Parmalat dominou o espaço de 1992 até 2000, estampando a logo da empresa ou de produtos da marca. Quanto as camisas, depois da fase das listras brancas, que terminou em 1996, foi a vez de inúmeras invenções típicas dos uniformes de futebol dos anos 90. As novas tecnologias têxteis foram o motor para uma série de experimentos das empresas de material esportivo, algumas interessantes e outras que beiram o bizarro. Marcas d’água em abundância, detalhes em vermelho e padrões de listras usando diferentes tons de verde marcaram as camisas do Palmeiras durante o período.
Em 1996 o Palmeiras lançou seu primeiro uniforme número três. A camisa era uma homenagem aos primeiros modelos de sua história, com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas vermelhas trançadas e uma faixa branca na altura da barriga.
História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat e os anos 2000
Passado o grande momento do Verdão no futebol nacional, os anos 2000 não trazem grandes recordações para o palmeirense. Em 2002 o clube foi rebaixado pela primeira vez para a série B do Campeonato Brasileiro. Em 2004 estaria de volta à série A. Apenas em 2008 tornaria a conquistar um título, quando levantou a taça do Paulistão. Em 2009 o clube chegou a liderar o Brasileirão por uma boa parte do ano, mas acabou não conseguindo o título. Em 2012 o Palmeiras viveu a estranha sensação de ser campeão da Copa do Brasil e novamente rebaixado à série B. Em 2014 voltou à primeira divisão do futebol nacional em processo de reestruturação. Consagrou-se campeão da Copa do Brasil em 2015 e do Brasileirão em 2016 e voltou a ocupar a prateleira de cima dos times brasileiros.
Nos uniformes a década de 2000 foi marcada pelo início de duas parcerias duradouras. Em 2003 o clube assinou contrato de publicidade com a marca de pneus Pirelli. A parceria durou até 2007. Durante esse período a Pirelli alternou entre usar o logo tradicional da empresa e o de produtos específicos da marca.
A outra parceria foi com a fornecedora de materiais esportivos italiana Diadora. De 2003 até 2005 a empresa promoveu uma série de mudanças ano a ano no uniforme do Palmeiras. Faixas nas mangas, laterais e ao lado do peito das camisas usando as cores branca e um verde fluorescente foram muito utilizadas pela Diadora e novas tecnologias de tecido também foram a marca do período. Em 2004, a marca italiana lançou uma camisa em homenagem aos 90 anos do clube. O modelo retrô voltou a usar a Cruz de Savoia como símbolo depois de 87 anos e essas foi a primeira vez desde 1959 que o escudo oficial do Palmeiras não foi utilizado.
Em 2006 a Adidas voltou ao clube depois de 14 anos. A camisa do Palmeiras começaram a seguir o padrão da indústria moderna de materiais esportivos. O padrão utilizado para os clubes que usavam Adidas, incluindo as seleções da Copa do Mundo daquele ano, também era aplicado na camisa do Palmeiras. Em 2007, a Adidas lançou a primeira versão da camisa do Palmeiras na cor verde-limão, ou marca-texto, como ficou popularmente conhecida.
A versão fez sucesso na torcida e foi replicada em vários anos subsequentes. A Adidas segue sendo a fornecedora de camisa do Palmeiras. Os patrocínios se alternaram bastante nos últimos anos, tanto em variedade quanto em posição na camisa (frente, costas, mangas, calções). No fim da década de 2000 e a partir da década de 2010 o símbolo utilizado nas camisas também variou bem mais do que era comum nas décadas passadas. Além do escudo oficial, a letra “P” utilizada nas décadas de 1940 e 1950, a Cruz de Savoia e o “PI” de Palestra Itália já apareceram nas camisas do Palmeiras nas partidas do clube ao longo desse período.
História do Palmeiras: Conquistas Recentes
O Palmeiras vem sendo um dos grandes clubes brasileiros da atualidade, tendo em vista que tem ganhado títulos importantes nos últimos anos. Muito do seu sucesso passa pela parceria com a Crefisa. No ano de 2016 e 2018 o time ganhou o Campeonato Brasileiro, liga mais importante do país. Já no ano de 2015, o Palmeiras ganhou o título da Copa do Brasil. Esta, por sua vez, foi vencida pelo Cruzeiro por duas vezes consecutivas, em 2017 e 2018, que também tem o apoio de grandes patrocinadores, como o Supermercados BH, do empresário Waldir Rocha Pena e seu sócio Pedro Lourenço.