Toda e qualquer empresa, seja grande, média, ou pequena, tem um desejo em comum: crescer e evoluir no mercado, de forma a ser uma referência em sua área de atuação. Contudo, também sabemos que evoluir sozinho é, na maioria das vezes, muito mais difícil, principalmente quando se trata de uma companhia composta por vários funcionários, os quais são pessoas comuns, com suas vidas pessoas, desejos particulares e jeito único ser, como qualquer ser humano existente.
E é aí que entra um dos maiores desafios para os grandes chefes e líderes de uma empresa: como fazer com que todos os funcionários que compõe uma empresa, cada um com sua personalidade singular, trabalharem em conjunto visando um objetivo em comum? Como fazer para que todos os desejos únicos de cada indivíduo que integra o time de uma companhia se unam, de forma a visar o crescimento da empresa?
Apesar de não existir uma fórmula mágica para fazer isso acontecer, há alguns métodos e técnicas capazes de estimular a integração dos funcionários, fazendo com que estes trabalharem sempre o conjunto e visando um bem maior. Um desses métodos são chamados de dinâmicas de grupo.
O que são dinâmicas de grupo?
As dinâmicas de grupo são, basicamente, atividades promovidas pelos líderes ou mesmo por funcionários e coaches de empresas, os quais têm como maior objetivo melhorar a relação das pessoas integrantes daquele agrupamento. Além disso, um exercício de grupo pode servir para caracterizar a maneira de pensar e agir dos funcionários, estabelecendo assim uma forma de aproximação da empresa para com aquela pessoa, a fim de potencializar seus resultados dentro de uma empresa.
Por ser muitas vezes um momento de desconcentração, as dinâmicas de grupo também são atividades em que as pessoas deixam de ser apenas os funcionários da companhia, e acabam por mostrar o seu lado pessoal, único de cada pessoa. Tal desinibição pode contribuir para uma maior aproximação dos componentes daquele time, fazendo com que estes melhorem seu rendimento através do trabalho conjunto, onde um ajuda o outro a evoluir.
O primeiro passo para estabelecer um bom relacionamento entre os integrantes de uma empresa, principalmente na relação chefe-funcionário, é a comunicação dentro dessa organização. Dentro dessa lógica, toda instituição deve prezar pelo bom entendimento das regras e dos parâmetros de uma empresa, deixando claro para todos os funcionários pontos básicos, como o respeito mútuo, as metas a serem batidas, a interação saudável, dentre outros fatores.
Além disso, outro aspecto importante para uma boa comunicação dentro de uma empresa é a certeza do pleno funcionamento dos canais escolhidos. Caso este seja boca a boca (presencial), o orador deve possuir uma boa retórica, de modo a fazer com que os funcionários entendam bem a informação que está sendo passada.
Em grandes companhias, geralmente há vários superiores. Diante disso, também é importante ater-se ao fato da unificação das informações. Para uma empresa funcionar corretamente e ter seus funcionários trabalhando de forma conjunta, as informações passadas deverão ser únicas, de forma a não deixar os integrantes da empresa com duas ordens distintas, tornando impossível o trabalho produtivo.
A cultura de uma empresa
Se há algo que deve ser deixado claro para todos os funcionários de uma companhia, é a forma como aquele lugar funciona, isto é, como é a cultura daquela empresa. Para melhor entendimento do leitor, podemos dizer que esse conceito está relacionado com a forma de trabalho, como se dão as relações hierárquicas, a flexibilidade diante de várias questões. Além disso, a cultura de uma empresa pode estar relacionada com as características que um funcionário daquele lugar precisa ter, como as vestimentas, o jeito de falar com os clientes (em alguns casos) e outros aspectos.
Dessa forma, uma das companhias que mais se destaca nesse âmbito é o Google. Várias vezes ouvimos falar que os funcionários dessa grande marca possuem um ambiente de trabalho dos sonhos, que mais parece um playground do futuro. Bom, nem sempre uma empresa tem essa mesma condição, e o ambiente pode não ser o mesmo, mas a sensação de bem-estar pode ser bem parecida a partir de alguns passos importantes.
Em primeiro lugar, um aspecto que pode ser copiado dos ambientes de trabalho do Google é o compartilhamento de ideias entre os funcionários. O líder da companhia deve incentivar os integrantes do seu time a mostrar suas ideias e experiências de vida, de forma que todos passem para outros seus conhecimentos, auxiliando cada um e, consequentemente, a empresa como um todo.
Outro aspecto que pode ser colocado em prática na sua empresa é a proximidade dos setores de comando e liderança com toda a empresa. O Google á caracterizado por ser uma companhia que, ao contratar algum funcionário, discute o seu plano de carreira, mostrando a ele o quanto ele pode crescer dentro daquela empresa, o que resulta, também, em um crescimento da marca.
Além disso, é de conhecimento do grande público que o Google propicia sucessivos exercício em grupo (dinâmicas de grupo) para os seus funcionários, de modo a uni-los e formar um verdadeiro time em busca de um objetivo em comum.
Exemplos de Dinâmicas de grupo
Tendo em vista os benefícios trazidos por um melhor relacionamento dentro de uma empresa, é notável a necessidade da execução de dinâmicas de grupo capazes de aproximar todos os indivíduos integrantes daquele time.
Desse modo, podem ser dados alguns exemplos de dinâmica de grupo que podem mudar o ambiente de trabalho da empresa, otimizando os resultados:
Exemplos de Dinâmicas de grupo – Quebra-Gelo
Esse é um dos tipos mais comuns de dinâmicas em grupo, e tem o objetivo de aproximar os integrantes daquela empresa. Cada participante deve escrever em um papel em branco algum problema que está passando ou que passou. Desse modo, os papeis são sorteados e os participantes devem ler o problema em voz alta e tentar apresentar uma solução para aquele aspecto.
Exemplos de Dinâmicas de grupo – Desafio
Também bastante utilizado em empresas, essa dinâmica em grupo tem o objetivo de explicitar a personalidade de cada participante do exercício. Em uma caixa de sapato embrulhada em papel preto, coloca-se alguns bombons. A sala deve ser formada em círculos e, dessa forma, os participantes, ao som de uma música, devem passar a caixa uns para os outros. Quando a música parar, o líder da dinâmica deve perguntar: “Você quer realizar esse desafio?”, até que algum se prontifique a abrir a caixa. Ao abrir, vai se deparar com um delicioso chocolate. A lição é que, quando encaramos o desafio, podemos ter agradáveis surpresas.
Se você é uma pessoa criativa com muitas ideias inovadoras de tecnologia e novos produtos, em algum momento você provavelmente se verá pensando em patentear uma ideia ou produto que você criou.
Mas como realizar esse processo de patentear uma ideia? É importante ter alguns passos em mente antes de tomar a decisão de entra com o processo de pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI, órgão responsável pelo registro de patentes no Brasil.
Veja algumas questões importantes que devem ser levadas em consideração:
– Decida porque você quer patentear.
– Determine se sua ideia se qualifica para uma patente.
– Documente totalmente seu novo processo ou design. Construir um protótipo funcional é sempre uma boa ideia.
– Decida se você deve usar um advogado
– Realize uma pesquisa completa de patentes
– Envie seu pedido de patente ao INPI
– Por que você quer uma patentear uma ideia?
Certifique-se de que sua ideia é realmente inovadora. Não trabalhe com a ideia de que uma patente registrada lhe renderá muito lucro de cara. É importante saber quais suas aplicações e como sua ideia poderá render bons frutos. Pode ser o caso de pensar melhor na proposta e até pensar em alguns ajustes para melhorar a ideia.
Não é um procedimento para ser feito no calor do momento, precisa de ser pensado com cuidado e minúcia.
– Sua ideia se qualifica para uma patente?
Ao considerar se sua ideia ou projeto se qualificará para uma patente, primeiro é necessário considerar em que tipo de patente ela pode se enquadrar. Existem três tipos:
– Patente de Invenção: Define um novo processo ou uma melhoria para um processo existente, ou como uma máquina ou dispositivo funciona. (Validade de 20 anos).
– Modelo de utilidade: Aperfeiçoa um método, ideia ou produto já existente. (Validade de 15 anos).
– Desenho industrial: Um elemento com novo design e funcionalidade industriais. (Validade de 10 anos renováveis por mais cinco até o prazo final de 25 anos).
A maioria dos inventores que criam uma ideia totalmente nova para um dispositivo, método ou ideia ficará interessada em uma patente de invenção, mas é importante entender quais são os critérios de classificação usados pelo INPI para determinar qual o tipo de patente deverá ser registrado. Veja alguns pontos que devem ser levados em consideração:
– Atividade Inventiva: o processo utilizado até chegar ao resultado final deve ser realmente novo e demonstrar uma série de características que comprovam que se trata de uma ideia digna de uma patente e não apenas uma variação de algo já existente e registrado.
– Novidade: não se registra uma patente se não se tratar de algo realmente inovador. O pedido de patente deve apresentar uma ideia, método, aparelho ou dispositivo que seja significativamente diferente de qualquer outro já inventado.
– Aplicabilidade Industrial: esse é o ponto mais prático analisado pelo INPI. Uma ideia inovadora e pensada através de um processo realmente inventivo não vale de nada se não for útil para alguma atividade. O critério de aplicabilidade industrial avalia essa dimensão do registro de patentes.
– Documente totalmente sua ideia
O primeiro passo mais simples no seu processo de inscrição é descrever sua ideia de invenção. Você deve fazer isso de uma maneira formal, e realmente ter uma testemunha (e até uma segunda testemunha) para assinar sua descrição.
Se a sua ideia for mais de uma ideia não física, como um aplicativo ou uma nova maneira de transferir informações pela Internet, apenas documente o fluxo lógico ou o conceito de alguma forma clara. Não precisa ser muito complicado, mas deve ser extremamente completo.
– Busque ajuda profissional
Legalmente, o INPI não exige que você contrate um advogado. Você pode patentear uma ideia por conta própria, e os examinadores de patentes de fato o ajudarão durante o processo, tanto quanto possível. No entanto, existem algumas situações em que você realmente precisa investir em um advogado para proteger sua ideia.
Se você não tem certeza se sua ideia está qualificada. Isso significa que você precisa de alguém com um entendimento completo das regras de patentes e das leis relacionadas à qualificação de patentes.
Você não está confiante em fazer uma pesquisa de patentes. Os advogados de patentes contratam pesquisadores de patentes profissionais que despejam através do banco de dados do INPI para ideias semelhantes. Você poderia ignorar um advogado, contratando um especialista, ou usando um serviço online. Você pode realizar a pesquisa diretamente na página de pesquisa de patentes do INPI.
– Realize uma pesquisa de patentes
Como explicado acima, um passo importante no processo de solicitação de patente é garantir que ninguém tenha inventado sua ideia. Isso não é apenas para ver se sua ideia existe, mas também para pesquisar as patentes mais relevantes para a sua. Parte do seu pedido de patente terá que incluir uma lista destes, e sua explicação sobre o motivo pelo qual a sua própria invenção é única a partir dessas patentes referenciadas.
O desenvolvimento pessoal é um processo vitalício. É uma forma para as pessoas avaliarem suas habilidades e qualidades, considerar seus objetivos na vida e estabelecer metas para realizar e maximizar seu potencial. Existem muitas ideias em torno do desenvolvimento pessoal, uma das quais é o processo de auto-realização de Abraham Maslow.
Maslow (1970) diz que todos os indivíduos têm certa necessidade embutida de desenvolvimento pessoal que ocorre através de um processo chamado de auto-realização. A medida em que as pessoas são capazes de se desenvolver depende de certas necessidades sendo atendidas e essas necessidades acabam formando algo como uma hierarquia. Somente quando um nível de necessidade é satisfeito, pode ser desenvolvido um nível mais alto. No entanto, à medida que a mudança ocorre ao longo da vida, o nível de necessidade que motiva o comportamento de alguém a qualquer momento também muda.
Agora que você já tem uma pequena noção do tema, vamos lhe apresentar os cinco melhores livros que abordam o desenvolvimento pessoal. Confira:
Melhores livros para desenvolvimento pessoal
O Poder do Hábito — Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios
Em O Poder do Hábito, o premiado repórter de negócios Charles Duhigg, do New York Times, leva-nos ao limite das descobertas científicas que explicam por que os hábitos existem e como podem ser modificados. Com inteligência penetrante e uma capacidade de destilar vastas quantidades de informação em narrativas envolventes, Duhigg traz à vida uma nova compreensão da natureza humana e seu potencial de transformação.
O Poder do Agora
A mensagem de Eckhart Tolle é simples: viver no agora é o caminho mais verdadeiro para a felicidade e a iluminação. E enquanto esta mensagem pode não parecer incrivelmente original ou nova, a escrita clara, a voz de apoio e o entusiasmo de Tolle fazem deste um excelente manual para qualquer um que já se perguntou o que exatamente “viver no agora” significa. Acima de tudo, Tolle é um professor de classe mundial, capaz de explicar conceitos complicados em linguagem concreta.
Um Novo Mundo — O Despertar de uma Nova Consciência
Com seu guia espiritual O Poder do Agora, Eckhart Tolle inspirou milhões de leitores a descobrir a liberdade e a alegria de uma vida vivida “no agora”. Em Um Novo Mundo, Tolle expande essas ideias poderosas para mostrar como transcender nosso ego O estado de consciência baseado não é apenas essencial para a felicidade pessoal, mas também a chave para acabar com o conflito e o sofrimento em todo o mundo. Tolle descreve como nosso apego ao ego cria a disfunção que leva à raiva, ciúme e infelicidade, e mostra aos leitores como despertar para um novo estado de consciência e seguir o caminho para uma existência verdadeiramente gratificante.
Modificação de Comportamento — O que é e como fazer
Os autores começam com princípios básicos e procedimentos de modificação de comportamento e, em seguida, fornecem leitores com instruções para como observar e gravar. Em seguida, os autores fornecem discussões e referências avançadas para familiarizar os leitores com alguns dos fundamentos empíricos e teóricos do campo. Os leitores surgirão com uma compreensão completa da modificação do comportamento em uma ampla variedade de populações e configurações.
Desperte seu gigante interior
Essa obra de Anthony Robbins pode ser definida em três tópicos. “Toda vez que você quiser sinceramente fazer uma mudança, a primeira coisa que você deve fazer é elevar seus padrões e acreditar que pode conhecê-los”.
“Precisamos mudar nosso sistema de crenças e desenvolver um senso de certeza de que podemos e vamos atender aos novos padrões antes de realmente fazê-lo.”
“O que molda nossas vidas é aquilo que fazemos constantemente.”
Na educação, o termo desenvolvimento profissional pode ser usado em referência a uma ampla variedade de treinamento especializado, educação formal ou aprendizado profissional avançado destinado a ajudar administradores, professores e outros educadores a melhorar seu conhecimento profissional, competência, habilidade e eficácia. Quando o termo é usado em contextos educacionais sem qualificação, exemplos específicos ou explicações adicionais, no entanto, pode ser difícil determinar precisamente a que “desenvolvimento profissional” se refere.
Na prática, o desenvolvimento profissional para educadores abrange uma gama extremamente ampla de tópicos e formatos. Por exemplo, experiências de desenvolvimento profissional podem ser financiadas por orçamentos e programas distritais, escolares ou estaduais, ou podem ser apoiadas por um subsídio da fundação ou outra fonte de financiamento privado. Eles podem variar de uma conferência de um dia a um workshop de duas semanas até um programa de graduação avançada de vários anos. Eles podem ser entregues pessoalmente ou on-line, durante o dia na escola ou fora do horário normal da escola, e através de interações individuais ou em situações de grupo. E podem ser liderados e facilitados por educadores dentro de uma escola ou fornecidos por consultores externos ou organizações contratadas por uma escola ou distrito. E, claro, a lista de possíveis formatos poderia continuar.
Melhores livros para desenvolvimento profissional
A decisão num piscar de olhos
Nosso cérebro é como um computador que processa todo o conhecimento instantaneamente para dar a primeira impressão. O “corte fino” nos permite tomar decisões rapidamente que podem ser tão boas quanto as feitas com cautela e deliberadamente. Essa técnica pode ser aprendida através da prática e controlada até o ponto em que você sabe que pode confiar em seus instintos ou não.
Economia criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas
A criatividade é o negócio que mais cresce no mundo. As empresas estão famintas por pessoas com idéias – e cada vez mais pessoas querem fazer, comprar, vender e compartilhar produtos criativos. Mas como você transforma criatividade em dinheiro? Nesta edição reescrita de seu aclamado livro, o especialista em criação John Howkins mostra o que é criatividade, como ela prospera e como ela está mudando na era digital.
Comece algo que faça a diferença
Em 2006, Blake Mycoskie era um empreendedor de 29 anos. Ele fundou sua primeira empresa quando tinha 19 anos e dez anos depois de fazer uma pausa de sua quarta empresa para viajar pela Argentina. Durante suas viagens, ele absorveu a cultura. Ele dançou o tango, jogou pólo, bebeu o vinho e até usou o sapato nacional – o alpargata. Agora, o homem por trás da TOMS Shoes quer ser inspiração para os outros.
De zero a um
Peter Thiel, um dos fundadores do PayPal, realizou palestras regulares na Universidade de Stanford em 2012. Em cooperação com um aluno dessa turma, Blake Masters, Thiel fez as anotações de aula e as publicou como o livro “De zero a um”. Trata-se do empreendorismo buscando pelo ouro onde ainda não procuraram.
A era da empatia
Abordando a questão de saber se é possível “combinar uma economia próspera com uma sociedade humana”, o zoólogo Franz De responde com um retumbante sim, virando a mesa para economistas como Milton Friedman, que justifica a competição acirrada baseada na noção de sobrevivência do mais apto.
Abrir uma empresa é um dos passos mais importantes que uma pessoa pode tomar em sua vida. Trata-se de uma decisão que deve ser pensada com calma e vários fatores precisam ser previamente analisados antes de iniciar o processo.
Listamos alguns dos passos mais importantes para se atentar antes de abrir uma empresa. É sempre importante que uma construção imponente só fica estável se a base estiver sólida, então é muito importante se preparar da forma correta antes de se iniciar na jornada de empreendedorismo.
– Registre sua marca
Uma mulher está grávida e isso significa que uma dezena de preparativos precisam começar a ser feitos para que tudo esteja pronto quando o bebê vier ao mundo.
O quarto, roupas, brinquedos, fraldas, chupetas, banheira e uma série de apetrechos são fundamentais, mas poucas coisas são tão importantes e dão tanta repercussão quanto a escolha do nome da criança.
É por aquela palavra que o ser humano que nascerá em alguns meses será chamado durante toda sua vida e é sobre esse nome que as pessoas ao redor depositarão suas impressões.
Exatamente a mesma ideia vale para uma empresa em relação a escolha da marca. Toda a ideia de dar nome aos elementos existentes no mundo está ligada à possibilidade de se comunicar e fazer-se entender através dos vocábulos. Um objeto qualquer precisa ter nome para que possa se atribuir informações à ele. Uma empresa tem uma marca, que é a identidade pela qual ela é reconhecida, sua imagem e reputação são alicerçadas.
Uma marca então é muito importante para a existência comercial de uma empresa, é sobre ela que sua imagem e poder estará depositada, por isso é essencial se cercar de mecanismos que possam a proteger. Estamos falando do registro de marca.
Apenas através do registro de marca se tem a certeza de que nenhuma outra empresa do mesmo segmento poderá usar o mesmo nome e usufruir da mesma reputação.
Além disso, com uma marca registrada se tem o direito a exclusividade de seu uso, também obtendo todos os lucros e recompensas financeiras por ela gerada.
No Brasil, o registro de marcas é realizado pelo INPI, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Acesse o site registrodemarca.me e confira mais detalhes sobre o processo de registro e saiba como contar com uma consultoria para realizar o procedimento.
Determine se você está pronto
Entrar no mundo dos negócios pela primeira vez mudará seu estilo de vida, profissional e pessoalmente, e envolverá um compromisso financeiro significativo.
Se o seu negócio é bem-sucedido ou não, depende de muitas coisas, incluindo suas habilidades, iniciativa e capacidade de trabalho, bem como o ambiente econômico e de negócios.
Avalie sua ideia de negócio
Acompanhe atentamente o mercado em que você deseja atuar. Qual o diferencial de sua empresa em relação ao que já existe é um dos fatores mais importantes para que o negócio comece dando certo.
Pense nas formas como você oferecerá seus serviços, conheça fornecedores e compradores que podem ser interessantes no decorrer da trajetória. Leve também em consideração a abordagem comunicativa da empresa, qual o uso que fará da internet, das redes sociais, por exemplo.
Construa seu plano de negócios
Elaborar um plano de negócios é muito importante para que sua empresa não dê “passos no escuro” durante sua trajetória. Pode ser uma das partes mais difíceis e cansativas do processo, mas é também uma das importantes, porque tem um impacto direto no que acontecerá quando a empresa for criada.
Escolha sua estrutura de negócios
Depois de estabelecer a viabilidade da sua ideia de negócio, você precisará decidir qual a estrutura mais adequada ao seu negócio e às suas circunstâncias particulares.
Conheça as estruturas de negócios e suas implicações fiscais.
Abrir uma empresa exige uma série de medidas legais que precisam ser bem conhecidas antes de colocar a ideia em prática.
Se você não for um especialista é sempre interessante contratar um serviço especializado de um advogado da área para ajudar a tomar as melhores decisões.
Construa sua equipe de suporte
É aconselhável cercar-se de conselheiros confiáveis e confiáveis que podem ajudá-lo com questões de start-up e, em seguida, ajudá-lo à medida que sua empresa se desenvolve.
Sua equipe de suporte pode incluir um contador, advogado ou associação do setor. Nosso prédio da série de sua equipe de suporte tem mais informações para ajudar você a começar.
Comece com o máximo de dinheiro possível
Muitos proprietários de pequenas empresas cobrem seus custos iniciais inteiramente através de empréstimos, com a expectativa de que eles começarão a pagar os empréstimos com os lucros de seus novos negócios. Novos negócios podem levar meses ou anos para gerar lucro, no entanto, e pagamentos de empréstimos podem se tornar uma pedra de moinho no pescoço de uma operação incipiente.
Se você puder economizar muito do capital inicial antes de abrir as portas, ajudará os empréstimos a não afundarem seus novos negócios. Lembre-se, também, de que existe uma chance externa de um credor fazer um empréstimo ou adicionar termos desfavoráveis se o seu negócio não for tão bem-sucedido quanto o planejado originalmente. Se você fornecer o máximo de dinheiro possível, diminuirá as chances de uma surpresa desagradável como essa atrapalhar seus negócios.
Blocos econômicos são grupos de países dentro de uma região geográfica que se protegem de importações de não membros desse grupo, se unindo em busca de crescimento econômico. São uma forma de integração econômica e estão moldando cada vez mais o padrão do comércio mundial. Existem vários tipos de negociação:
Área de Comércio Preferencial
blocos economicos – os blocos
As áreas de comércio preferencial existem quando os países dentro de uma região geográfica concordam em reduzir ou eliminar as barreiras tarifárias sobre alguns produtos importados de outros membros dessa área. Este é frequentemente o primeiro pequeno passo para a criação de um bloco econômico.
Área de comércio livre
As áreas de livre comércio são criadas quando dois ou mais países em uma região concordam em reduzir ou eliminar as barreiras ao comércio em todos os bens provenientes de outros membros.
União aduaneira
Uma união aduaneira envolve a remoção de barreiras tarifárias entre os membros, além da aceitação de uma tarifa externa comum (unificada) contra não membros. Isso significa que os membros podem negociar como um único bloco com terceiros, como com outros blocos econômicos ou com a Organização Mundial do Comércio.
Mercado comum
Um “mercado comum”, ou mercado único, é o primeiro passo significativo para a plena integração econômica, e ocorre quando os países membros negociam livremente em todos os recursos econômicos – e não apenas bens tangíveis. Isso significa que todas as barreiras ao comércio de bens, serviços, capital e trabalho são removidas. Além disso, além de remover as tarifas, as barreiras não tarifárias também são reduzidas e eliminadas. Para que um mercado comum seja bem sucedido, deve existir também um nível significativo de harmonização das políticas microeconômicas e regras comuns relativas ao poder de monopólio e outras práticas anticompetitivas. Podem também existir políticas comuns que afetam setores chave da indústria, como a agropecuária e pesca.
As vantagens dos blocos econômicos
Existem várias vantagens em fazer parte de um bloco econômico. Veja algumas delas:
Livre comércio dentro do bloco
Sabendo que eles têm livre acesso aos mercados uns dos outros, os membros são incentivados a se especializar. Isso significa que, no nível regional, há uma aplicação mais ampla do princípio da vantagem comparativa.
Acesso ao mercado e criação de comércio
O acesso mais fácil aos mercados uns dos outros significa que o comércio entre os membros provavelmente aumentará. A criação de comércio existe quando o livre comércio permite que os produtores domésticos de alto custo sejam substituídos por importações de menor custo e mais eficientes. Como as importações de baixo custo levam a importações com preços mais baixos, há um “efeito de consumo”, com o aumento da demanda resultante de preços mais baixos.
Economias de escala
Gráfico – Blocos Econômicos
Os produtores podem se beneficiar da aplicação de economias de escala, o que levará a menores custos e preços mais baixos para os consumidores.
Empregos
Os empregos podem ser criados como consequência do aumento do comércio entre as economias membros.
Proteção
Empresas dentro do bloco estão protegidas de importações mais baratas de fora, como a proteção da indústria de calçados da UE contra importações baratas da China e do Vietnã.
Os blocos econômicos espalhados pelo planeta são: União Europeia, NAFTA, Mercosul, Pacto Andino, APC, ASEAN, SADC, MCCA, Aliança do Pacífico, BENELUZ, UEAA e ECOWAS.
União Europeia – Blocos Econômicos
Blocos Econômicos – Bandeira da União Europeia
A era contemporânea possui diversas nuances relativas à diplomacia entre os países ao redor do mundo, sobretudo no que diz respeito ao comércio, produção, exportação e importação de produtos. Essas dinâmicas relações internacionais são conhecidas como Blocos Econômicos e buscam facilitar a circulação de mercadorias e capital entre as nações envolvidas.
Entretanto, essa é uma prática relativamente recente, uma vez que a relação comercial efetiva, de parceria entre países, teve início apenas após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945 e mais efetivamente com o final da Guerra Fria, anos mais tarde. Neste artigo, falaremos sobre a União Europeia, o maior bloco econômico do mundo, quem são os países membros e a reverberação que ele produz nos envolvidos.
Antecedentes e a criação da União Europeia
A Segunda Guerra Mundial teve como principal palco as cidades europeias, sobretudo, da Alemanha e da França, países que rivalizavam e lideraram as frentes de batalha das suas respectivas alianças. Foram os principais países afetados pela guerra, devastados socialmente diante da quantidade de vidas perdidas em decorrência do conflito, bem como economicamente, reflexo também deste primeiro ponto.
Os anos após o final do conflito foram cercados pela desconfiança e ressentimentos, o que dificultou por um bom tempo as tentativas de reconciliação e acordos comerciais entre as nações previamente envolvidas. Cinco anos após a queda do regime nazista, a Alemanha Ocidental acenou para uma abertura comercial e administrativa relativas à produção de carvão e aço.
Em 1951, então, foi criada a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, uma unidade que seria os primórdios da organização que conhecemos hoje como União Europeia. Além da Alemanha, a França, os Países Baixos, Bélgica, Itália e Luxemburgo também aderiram ao movimento.
Posteriormente, em plena Guerra Fria, foi criada a União da Europa Ocidental. Diante de inúmeros cenários, diversos outros tratados foram assinados ao longo da história em meio a conflitos diplomáticos e ideológicos entre a Europa Ocidental e a Europa Oriental para que mais países pudessem ingressar no bloco.
A União Europeia como conhecemos hoje tomou forma com o Tratado de Maastricht, assinado em fevereiro de 1992 e que vigorou a partir de 1993. Outros tratados foram incorporados posteriormente, como o Tratado de Lisboa. Esse foi o tratado responsável pela criação da cidadania europeia, que permitia a livre circulação dos cidadãos residentes dos países membros viajarem para os outros países.
Consolidação da União Europeia e os membros atuais
Blocos Econômicos – Membros da União Europeia
O século XXI foi fundamental para a consolidação do maior bloco econômico do mundo. Com o advento do Tratado de Lisboa, a livre circulação de cidadãos europeus e a criação do Euro como uma moeda comum, a União Europeia se tornou o principal bloco econômico do mundo, movimentando grandes economias.
Não é só relativo a economia que a União Europeia se mostra como o maior do mundo, mas também no que diz respeito ao número de membros. Atualmente são, ao todo, 27 nações que compõem o bloco. São elas: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chéquia (República Tcheca), Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia e Suécia.
Além disso, ainda existem outros potenciais membros, embora também hajam países que desejam a saída do bloco, como é o caso do Reino Unido.
Mercosul – Bloco Econômicos
Blocos Econômicos – Mercosul
O mundo globalizado contemporâneo possui algumas dinâmicas de comércio entre países conhecidos como Blocos Econômicos, que buscam facilitar o giro de capital entre nações. No entanto, essa é uma prática relativamente recente, tendo seu início após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945 e potencializado após o final da Guerra Fria.
Atualmente, são diversos os Blocos Econômicos, separados por regiões ou por parâmetros semelhantes economicamente. Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre o Mercosul, como se deu a sua formação, quem são os países envolvidos e os impactos que gerou para a economia deles.
Os antecedentes e a criação do Mercosul
Como foi dito, o comércio facilitado entre países proporcionado pelos blocos econômicos só teve início a partir da segunda metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, em 1945. Antes disso, no entanto, já haviam ensaios do que viriam a ser os blocos e a união diplomática e econômica entre os envolvidos.
Na América do Sul, por exemplo, o começo da relação comercial entre os países, sobretudo o Brasil e a Argentina, teve início em 1941. Naquele ano, em plena Guerra, houve uma tentativa de acordos nos moldes da União Aduaneira, porém não foi concretizado devido a divergências no que diz respeito ao alinhamento perante o cenário político que o Eixo mostrava.
Anos mais tarde, já na década de 80, houve outra tentativa de aproximação entre Brasil e Argentina, já que ambos os países estavam em um processo de redemocratização pós-ditadura militar e viram a dívida externa disparar. Então, diante de cenários semelhantes, a necessidade mútua resultou na Declaração de Iguaçu, na qual a Argentina tratava o Brasil como uma “associação preferencial”.
No começo da década de 90, então, o acordo binacional entre Brasil e Argentina caminhava nos trâmites para a oficialização de uma União Aduaneira, quando Uruguai e Paraguai também demonstraram interesse em adentrar à “Liga”. Em 26 de março de 1991, os quatro países, portanto, assinaram o Tratado de Assunção e fundando o Mercado Comum do Sul, com o intuito de construir uma zona de livre comércio.
Consolidação do Mercosul e os novos membros
Com o passar dos anos, outros países da América do Sul demonstraram o interesse em fazer parte do Bloco Econômico, o que também interessava aos países já participantes, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. O processo de adesão se dá de forma lenta e gradual, com aberturas comerciais paulatinas até que os requisitos sejam cumpridos para a efetivação dos novos países.
Os chamados membros associados possuem participação e voz, mas não possuem direito ao voto nas reuniões diplomáticas do bloco. São eles: Chile, Bolívia, Equador, Colômbia e Peru. A Bolívia, atualmente, é o único país desse grupo em processo de adesão, desde 2015, para tornar-se efetivamente, um país associado ao Mercosul.
A Venezuela foi o primeiro país fora do grupo de fundadores a participar efetivamente do bloco como um País Aderente, ou membro pleno, mas atualmente está suspenso das atividades pelas questões político-sociais que a envolvem já há alguns anos.
Blocos econômicos da América do Sul
A América do Sul, porção meridional do continente americano, tem muito potencial econômico devido à grande disponibilidade de recursos naturais, mas acredita-se que esse potencial é impedido de ser atingido devido a características enraizadas nos países sul americanos.
As economias desses países, contudo, é aquecida com o estabelecimento de relações comerciais entre esses países e com outros mais distantes, o que se torna mais fácil e dinâmico com a formação de blocos econômicos.
O que são os blocos econômicos?
blocos econômicos da América sul
Os blocos econômicos, ou blocos comerciais, são, como os nomes dizem, uniões comerciais e/ou econômicas de países geralmente próximos geograficamente que podem se beneficiar mutuamente da aproximação dessas relações entre eles.
Assim, são determinadas normas de acordo com os objetivos que se deseja atingir, uniformizando algumas políticas dos países, de maneira que as transações entre os países membros se tornam muito mais fáceis, incentivando-as.
Em um contexto de mundo globalizado, em que as relações internacionais já são muito próximas devido à evolução da tecnologia, o que leva à ideia de uma aldeia global, as relações econômicas e comerciais entre países se torna muito mais fácil e comum, o que reflete na criação dos blocos econômicos de maneira a dinamizar as relações e as economias dos envolvidos.
Como funcionam os blocos econômicos?
Nessa perspectiva, temos que o objetivo principal da união dos países em blocos econômicos é dinamizar as relações entre eles e, consequentemente, suas economias. A dúvida que permanece muitas vezes, contudo, é a de como isso acontece.
Ao se reunirem nos blocos, os países membros de cada um deles estabelecem as condições e normas do bloco de acordo com os interesses dos países, que podem mudar ao longo do tempo, o que pode levar a alterações nesses acordos.
A base dessas uniões geralmente se dá nas relações comerciais, sendo muito comum começar os blocos com reduções de impostos para exportação/importação entre os países, podendo evoluir para vários segmentos e chegar à eliminação das taxas, facilitando e incentivando essa relação comercial, o que geralmente é benéfico para as economias.
Assim, ao longo do tempo e das mudanças que sofrem os países e suas economias, o acordo pode evoluir disso para a livre circulação de pessoas entre os territórios e até para uma união econômica com adoção de moeda única no bloco.
Assim, vários blocos começam flexibilizando as relações comerciais entre os países e uniformizando as ações fiscais e atingem próximos níveis de união, promovendo uma integração ainda maior dos países.
Os tipos de blocos econômicos
A estrutura mais básica de um bloco econômico, geralmente o primeiro passo nessa direção, é a Zona de Preferências Tarifárias, acordo meramente comercial que determina que os países incluídos deem preferência para a importação e a exportação de outros países do bloco, o que é feito por meio da adoção de tarifas preferenciais de apenas alguns produtos, tornando mais vantajoso entre os países do bloco exportá-los de outro país dentro dele e, consequentemente, incentivando essa prática.
Essa estrutura tende a evoluir para a Zona de Livre Comércio, que, ainda restrita ao âmbito comercial, amplia as diminuições nas tarifas alfandegárias, podendo inclusive eliminar algumas, o que estrita ainda mais os laços comerciais entre os países.
O próximo passo é a União Aduaneira, que, além de possuir as condições já estabelecidas na fase de Zona de Livre Comércio, adota também a TEC (Tarifa Externa Comum), de maneira que todos os países integrantes passam a aumentar as taxas de exportação de países de fora do bloco, tornando mais fácil importar e exportar de dentro do loco e ainda mais difícil o fazer de fora, o que incentiva ainda mais as relações de importação/exportação internamente.
Já o Mercado Comum, ultrapassa a união meramente comercial, passando a representar também uma união econômica entre os países membros, pois baseia-se na livre circulação não só de produtos, mas também de pessoas, capital, bens e trabalho, reduzindo a concepção de fronteira entre esses países.
Por fim, o nível mais avançado já atingido é o de União Política e Monetária, que além da redução de fronteiras com a livre circulação, adota uma moeda única para todos os países integrantes e cria um Banco Central do bloco.
Os países da América do Sul
Países da América do Sul
A América do Sul é considerada um subcontinente, ou seja, uma parte de um continente que tem características próprias, sendo interessante analisá-la também separadamente, o que nesse caso, é produto principalmente de ocupações do território parecidas e similaridades no clima, se diferenciando da porção norte do continente.
O território do subcontinente vai do Cabo Horn, no Chile, o ponto extremo sul do continente, até Punta Gallinas, na Colômia, e da Ponta do Seixas, no Brasil, até Punta Pariñas, no Peru, sendo delimitado naturalmente ao norte pelo mar do Caribe, a leste, nordeste e sudeste pelo Oceano Atlântico e a oeste pelo Oceano Pacífico.
Assim, a região sulamericana compreende 12 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Apesar da vasta disponibilidade de recursos naturais na região, o que configura um enorme potencial de desenvolvimento, esses países sofrem com várias questões econômicas, políticas e sociais, sendo muitas delas consequências de suas colonizações.
O Mercosul
O Mercado Comum do Sul, ou Mercosul, como o próprio nome diz, é um bloco econômico formado por países da América do Sul. Não são todos os países do subcontinente que integram o bloco, mas as maiores economias participam dele, sendo os membros plenos Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, estando a Venezuela suspensa, e os membros associados Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
O bloco começou como uma Zona de Live Comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, tendo sido estipulados:
A livre circulação de bens, produtos e serviços;
O estabelecimento de uma TEC e a adoção de uma política única em relação a outros países de fora do bloco ou outros blocos
O tratamento igual em cada país a respeito de produtos nacionais e os advindos de outro país signatário;
O compromisso de deixar em sintonia as legislações e as políticas dos países que afetem o funcionamento do bloco, inclusive as relações com os países de fora, tendo a obrigatoriedade de condições de comércio equivalentes entre os integrantes.
Com essas condições estipuladas, o Mercosul, cujas línguas oficiais são as mais faladas na região, o espanhol, o guarani e o português, atingiu o nível de União Aduaneira, o que pode mudar de acordo com os protocolos aprovados de maneira unânime pelos membros plenos.
O ALBA
A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos, chamada também de Aliança Bolivariana para as Américas, em substituição ao nome original, Alternativa Bolivariana para as Américas, o que deu origem à sigla ALBA, nome pelo qual o bloco econômico é mais conhecido, apesar de não possuir apenas países da América do Sul, tem membros sulamericanos.
O bloco é considerado uma plataforma de cooperação internacional baseada na integração social, política e econômica entre os países latinos e o Caribe, sendo composto por Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Venezuela.
Ao contrário dos demais blocos econômicos formados, o objetivo principal do ALBA é a redução das desigualdades sociais com o auxílio econômico, sendo possível conquistar essas metas com a dinamização econômica advinda da aproximação das relações comerciais, que já são característicos dos demais blocos.
Isso se dá devido ao caráter bolivariano, que, surgido a partir de Simón Bolívar, venezuelano que liderou lutas de independência de países sulamericanos, representa seus ideais, tais como a promoção da educação pública gratuita e o repúdio ao eurocentrismo, à dominação econômica europeia e à intromissão de estrangeiros nos países americanos.
O termo bolivariano, que representa a ideologia de Bolívar, se popularizou devido ao ex-presidente venezuelano Hugo Chavez, que se auto denominou como tal, o que teve grande influência para a formação do bloco da forma como se deu. Além disso, estes ideais são promovidos também nos países integrantes do bloco, sendo a maioria deles, 4 dos 7, socialistas.
O acordo começou com a assinatura de Fidel Castro e Hugo Chávez, então presidentes, respectivamente, de Cuba e Venezuela, formalizando a colaboração dos países um com o outro, tendo Cuba participado enviando médicos à Venezuela e a segunda colaborado abastecendo a primeira com seu petróleo, abundante na região.
Em seguida, Evo Morales, então presidente boliviano, assina o Tratado de Comércio dos Povos, acrescentando a sigla do tratado à sigla o bloco, o que resultou na nova sigla ALBA-TCP.
Posteriormente, aderiram também Antigua e Barbuda, Dominica, Equador, Nicarágua e São Vicente e Granadinas, tendo a República do equador se retirado com a justificativa de não concordar com como lidava-se com as questões humanitárias e com o movimento intenso de migração dos venezuelanos para o país e para o Chile, para a Colômbia e para o Peru.
O ALCA
A Área de Livre Comércio para as Américas, ALCA, que, como o próprio nome diz, é o estabelecimento do livre comércio em toda a região do continente americano, foi proposta pelo então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, mas não foi implementada de fato.
O bloco seria o maior do mundo, incorporando os países do Mercosul e do NAFTA (North America Free Trade Agreement), de maneira a reunir mais de 20 trilhões de dólares em PIB, e objetivava a eliminação das barreiras alfandegárias, ou seja, das taxas para importação/exportação, entre os 34 países que compõem o continente, planejada para ser executada de maneira gradual, reduzindo as taxas até atingir o livre comércio de fato entre os países.
A proposta de Clinton foi recusada pela maioria dos governos latino-americanos devido à discrepância econômica que existe entre os Estados Unidos e principalmente esses países, sendo necessário um investimento muito grande em infraestrutura por parte deles para que a Área de Livre Comércio funcionasse.
Além disso, também por causa das diferentes condições entre a potência econômica e os demais países, os EUA seriam mais beneficiados nessa relação por serem essencialmente um país importador, ao contrário da maioria dos demais países, essencialmente exportadores.