Psicologia das Cores

Psicologia das Cores em Marketing e Branding

A psicologia das Cores relacionada à persuasão é um dos aspectos mais interessantes – e mais controversos – do Marketing. A maioria dos debates atuais sobre cores e persuasão, consiste em palpites e evidências anedóticas. Nesse artigo abordaremos uma seleção de pesquisas confiáveis sobre a teoria das cores e persuasão.

Pesquisas indicam que é provável que elementos como preferências pessoais, experiências, educação, diferenças culturais, contexto e etc., muitas vezes mudem o efeito que as cores têm sobre cada indivíduo. No entanto, há uma sensação de que algumas cores provoquem sentimentos específicos.

A Importância das Cores nas Marcas – Psicologia das Cores

O poder da cor é muitas vezes subestimado pelos consumidores, mas os empresários passam muito tempo pensando sobre esse elemento. As cores têm o poder de influenciar as emoções e a percepção do cliente em relação a um produto ou marca. Na verdade, a cor é um dos maiores fatores que os comerciantes e os designers consideram ao criar um logotipo. A percepção da cor pode mudar com base na idade, gênero, personalidade, renda e outros fatores, o que significa que os profissionais de marketing devem entender quem é o público-alvo e como eles desejam que a marca seja percebida.

O logotipo de uma marca tem a capacidade de aumentar seu reconhecimento e influenciar decisões na hora da compra. A cor também desencadeia certas emoções nas pessoas. O vermelho estimula e abre o apetite, bem como chama atenção, por isso marcas como Coca-Cola e Budweiser a utilizam. O azul cria um senso de confiança e confiabilidade – visto em logotipos como Facebook, CitiBank e Samsung. O verde traz uma sensação de tranquilidade, crescimento e saúde, por isso pode ser visto em marcas como Land Rover, Unimed, Materdei, Excel e Heineken. O amarelo é atribuído ao otimismo, animação e calor, podendo ser visto em marcas como Best Best Buy, Snapchat e Schweppes.

De que adianta passar tanto tempo estudando a psicologia das cores para desenvolver o logotipo perfeito, e não registrar sua marca?

Quanto mais tempo você passar desenvolvendo sua marca, mais atrativa e valiosa ela será e, como consequência, mais atenção ela chamará. Sem o registro, você abre espaço para concorrentes desleais plagiarem seu trabalho, usufruindo de todo o estudo por trás da sua marca.

Você pode fazer um excelente trabalho no design do seu logotipo e desenvolver um marketing e SEO impecáveis, tudo isso terá sido em vão se você permitir que outra pessoa copie sua marca. A parte mais importante de uma marca é registro. Só quem registra é dono!

O que é a psicologia das cores?

A psicologia das cores é um campo de estudo que visa analisar como percebemos e nos comportamos em relação a diferentes cores, bem como as emoções que esses tons despertam em nós.

Existem certos aspectos subjetivos na psicologia da cor, por isso não devemos esquecer que pode haver certas variações na interpretação e no significado entre as culturas. Apesar de tudo, há certos princípios aceitos que analisaremos neste artigo e que se aplicam fundamentalmente às sociedades ocidentais.

Psicologia das cores: influência nas emoções e no estado mental

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Você sabia que as cores ao seu redor podem estar influenciando suas emoções e seu estado mental? Você sabia que certos tons podem irritá-lo ou, pelo contrário, relaxar e acalmá-lo? Bem, você deve saber que as cores que o rodeiam podem afetar você.

Esta afirmação não é nova. De fato, muitas empresas projetam seus logotipos levando em conta as cores que usam, pois dessa forma enviam uma mensagem ou outra para o consumidor. Quando uma loja é decorada, também é valorizado o uso das cores, pois é quase uma necessidade que as pessoas sintam o desejo de comprar quando estão na loja. Mas não apenas a psicologia da cor é usada para obter um benefício econômico. Na arteterapia, a cor está associada às emoções da pessoa e é uma forma de influenciar o estado físico e mental do paciente. Por exemplo, estudos mostraram que o vermelho aumenta a frequência cardíaca, que, por sua vez, causa um aumento na adrenalina e faz com que os indivíduos se sintam enérgicos e excitados.

A psicologia das cores na vida cotidiana

O fato de as cores provocarem um efeito emocional em nós não soa nada estranho. Na verdade, faz parte da nossa linguagem cotidiana. Em outras palavras, isso é comum para falar de cores quentes como vermelho, amarelo ou laranja, que podem provocam diferentes reações de positivo (quente) ou negativo (hostilidade e raiva). Ou, por outro lado, costumamos falar de cores frias, como verde ou azul, que geralmente causam uma sensação de calma, mas também tristeza.

Como todos estamos familiarizados com esses conceitos, a psicologia da cor é usada na vida cotidiana. Por exemplo, quando você pinta a sua casa e considera as cores que você quer para sua casa, porque você vai gastar muitas horas lá. Quando você faz isso, você normalmente tem em mente como as diferentes tonalidades farão você se sentir: um cinza elegante para a sala de estar? Uma cozinha verde associada à primavera e ao frescor? Talvez você goste de yoga e meditação e queira um quarto branco porque sabe que ele tem um efeito relaxante.

Mais sobre a psicologia das cores em Marketing e Branding

Talvez a área em que a psicologia das cores seja mais aplicada seja em marketing. É comum acreditar que as decisões que tomamos ao comprar são baseadas em uma análise racional, mas, em muitas ocasiões, nossas emoções são as que decidem por nós.

Desde há algum tempo. e no que diz respeito à tomada de decisão, até mesmo a neurociência moderna tinha se concentrado apenas nos aspectos cognitivos do cérebro, esquecendo as emoções.

E como chegamos ao coração do cliente? Bem, através dos sentidos, basicamente graças a audição e visão. É por isso que, quando você entra em uma loja de moda, ela toca música enérgica e você pode apreciar uma decoração e uma colorida que diz: “compre, compre, compre”. Segundo a Color Marketing Group , empresa especializada no uso de cores, quase 85% das razões pelas quais uma pessoa escolhe um produto em detrimento de outro tem a ver com a percepção da cor.

A psicologia das cores também é aplicada em branding. Você sabia que o vermelho estimula o apetite? Bem, isso é verdade, de acordo com diferentes investigações. Portanto, não é de admirar que cadeias de fast-food bem conhecidas, como a McDonald’s, a Pizza Hut e a KFC usem essa cor em seus logotipos e instalações.

Psicologia das cores em imagens

Além da marca em si, a psicologia das cores também pode ser aplicada a imagens em geral, como artes para divulgação em redes sociais. Por isso, é importante pensar nela para qualquer tipo de peça que represente a sua marca. As cores complementares são ideais para destacar elementos e chamar atenção para a peça, sem causar estranheza no público. Há diversos sites que podem te ajudar com paletas responsivas de cores harmônicas.

Veja abaixo algumas paletas, que mostram a forma de combinar cores:

Psicologia das Cores
Paletas de cores harmônicas

As cores complementares são as melhores para fazer uma paleta harmônica. A tríade também pode ser uma boa ideia para causar impacto no consumidor. Se a sua imagem faz parte de uma comunicação interna, as cores análogas talvez sejam a melhor alternativa.

O simbolismo das cores e como elas afetam a mente humana

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Cores diferentes provocam reações diferentes

O simbolismo das cores é um território certamente ambíguo e que, às vezes, não é completamente aceito no campo científico. Como já foi dito, a cor tem muitas leituras, dependendo do contexto em questão. No entanto, em seguida, identificaremos as cores mais importantes, com seus significados mais ou menos aceitos (pelo menos no Ocidente).

Branco – Psicologia das Cores

Nas culturas ocidentais (e também em algumas culturas orientais, como a hindu), a cor branca representa o puro e o inocente, assim como a pureza, a paz e a virtude. Nas culturas oriental e africana é a cor da morte: a alma pura que vai embora.

Amarelo – Psicologia das Cores

Amarelo representa luz e ouro. Geralmente está relacionado à felicidade, riqueza, poder, abundância, força e ação. No entanto, os pesquisadores consideram uma das cores mais ambíguas, porque também representa inveja, raiva e traição. A presença excessiva de amarelo intenso pode irritar uma pessoa, já que geralmente estamos acostumados a vê-la em superfícies relativamente pequenas.

Vermelho – Psicologia das Cores

O vermelho está associado à estimulação, paixão, força, revolução, virilidade e perigo. Provavelmente, isso tem muito a ver com o fato de que o vermelho é a cor do sangue, que também associamos a uma certa noção de vitalidade, agressividade e sensações extremas. É uma das cores com maior consenso entre os especialistas e, de fato, o uso dessa cor nos leva a nos comportar de maneira um pouco mais assertiva e extrovertida.

Laranja – Psicologia das Cores

Laranja está associada ao entusiasmo e ação. Também pode estar relacionado à luxúria e sensualidade, ao divino e à exaltação. No mundo do marketing político, costuma-se dizer que a laranja é a cor mais otimista de todas, pelo menos nas sociedades ocidentais.

Azul  – Psicologia das Cores

Azul é a cor do céu e da água e representa tranquilidade, frescor e inteligência . No mundo do marketing, ele é usado em muitos logotipos, como o Facebook ou o Twitter. É uma cor elegante e corporativa, uma das mais utilizadas pelas empresas. Transmite confiança e pureza.

Verde – Psicologia das Cores

Verde representa juventude, esperança e nova vida, mas também representa ação e ecologia. Decoradores de interiores concordam que uma sala pintada de verde suave incentiva o relaxamento e o bem-estar.

Roxo – Psicologia das Cores

O roxo é altamente valorizado no mundo do marketing, pois representa sofisticação e elegância . Além disso, essa cor costuma estar associada ao mistério, à nostalgia e à espiritualidade. É uma cor amplamente usada em produtos antienvelhecimento, precisamente por causa daquele toque de glamour que ela emite.

Tem sido relacionado à homossexualidade e adotado pelo feminismo. Reflete nostalgia, fantasia, banalidade, ambição, vaidade, inconsistência, etc. Como podemos ver, é uma cor com vários significados ambíguos que podem ter muito potencial se quisermos usá-la criativamente.

Rosa – Psicologia das Cores

Rosa é uma cor com atributos bem definidos:  é a cor da doçura, delicadeza, amizade e amor puro. Nossa herança cultural também a associa ao feminino.

Cinza – Psicologia das Cores

O cinza tem conotações um pouco diferentes, dependendo da cultura. Enquanto algumas pessoas percebem essa cor como indeterminação ou mediocridade, especialistas em psicologia da cor dão a ela um significado diferente:  paz, tenacidade e tranquilidade.

Preto – Psicologia das Cores

O preto tem conotações negativas porque está associado à morte, ao mal ou à destruição. Em contraste, no antigo Egito, representava fertilidade e crescimento. Devido à sua relação com a escuridão, o preto simboliza o mistério e o desconhecido. No mundo da moda, o preto é a cor da elegância, formalidade e sobriedade.

Marrom – Psicologia das Cores

A cor marrom representa a preguiça, a preguiça, a sujeira, a vulgaridade ou a fealdade. Pode parecer sem graça e desatualizado. Além disso, expressões como “comer um marrom” não nos ajudam mais. Marrom é uma das cores menos apreciadas.

No entanto, é também a cor da madeira e outono, nos lembra de casas resistentes, quentes e agradáveis. Também é encontrado em alimentos como chocolate e ter um tom de pele bronzeada é altamente valorizado no presente. O castanho é uma cor que tem uma grande presença à nossa volta e desperta múltiplas associações.

10 fatos interessantes sobre Psicologia das Cores

1) As pessoas que vestem vermelho, podem parecer até 3 vezes mais atraentes, chamando a atenção de muitos olhares.

2) Para chamar a atenção para as crianças e estimular o apetite nelas, use a cor laranja na hora de comer, em utensílios como pratos, colheres e copos.

3) O amarelo é uma das cores mais usadas para estimular o apetite, as grandes empresas fast foods a usam, porque além de abrir o apetite, muito desta cor provoca fadiga em pessoas, levando-os a sair e desocupar o lugar para novos clientes.

4) Se você fez algo errado e foi pego, será bom usar marrom, então você vai causar piedade, compaixão ou misericórdia para com você.

 

5) Vestir-se de preto pode fazer você parecer magro, elegante e muito sofisticado.

6) Se o espaço onde você mora é algo pequeno, aplique a cor branca é a escolha apropriada para dar uma sensação de espaço e profundidade ao seu ambiente não muito amplo.

7) Quando algo nos chama a atenção, usamos 92% do sentido da visão, 6% do sentido do tato e 2% do sentido auditivo.

8) As 3 cores preferidas pela maioria dos homens são azul, verde e preto. Os três preferidos para a maioria das mulheres são azul, roxo e verde.

9) A cor azul é a mais utilizada pelas marcas mais importantes do mundo. A cor do logotipo do Facebook é azul, porque seu criador, Mark Zuckerberg, sofre de daltonismo e a cor azul é a que melhor distingue.

10) Para chamar a atenção e criar uma chamada para ação no seu site, as cores mais indicadas são vermelho e verde. Um experimento em um site detectou que um botão vermelho é 21% mais clicado que um botão verde.

Relação entre cores e personalidade

A psicologia das cores é um campo relativamente recente de estudo, sua pesquisa visa descobrir as implicações de cada chave em nossa mente e seus processos mentais correspondentes. Embora não exista ciência certa sobre este campo de estudo, recentemente tem havido teorias que afirmam a existência de um efeito psicológico das cores em nossa tomada de decisão e na personalidade de cada indivíduo.

Este campo de estudo está sendo utilizado em diversas áreas, como marketing, publicidade, organização de eventos e, recentemente, no estudo da personalidade humana.

Descobrir os detalhes da nossa maneira de ver o mundo, de se comportar e sentir emoções sempre foi um dos grandes enigmas dos seres humanos. Ao longo dos anos e os avanços nos estudos com foco na personalidade, eles têm aparecido várias ferramentas destinadas a ajudar-nos a compreender os nossos padrões de comportamento e sentimentos de suas próprias técnicas projetivas da psicanálise para ferramentas estatísticas.

A relação entre cores e personalidade pode ser entendida da seguinte maneira: cada cor ou matiz produz um efeito ou uma sensação em nossa mente. Portanto, uma preferência por uma determinada tonalidade se comportará como um tipo de personalidade com tendências a experimentar certas emoções.

Vamos dar um exemplo: uma pessoa que prefere a cor vermelha, provavelmente tem uma tendência a ser mais apaixonada e agressiva. Isso ocorre porque a mesma cor produz um efeito de ativação e excitação neuronal em nosso cérebro.

É importante comentar que o modo como as cores afetam nosso humor é modulado por nossas experiências e educação. Se aprendemos desde cedo a associar uma cor a uma certa sensação, é muito provável que acabemos sentindo algo semelhante quando vemos a mesma tonalidade em nossa vida.

O significado das cores em diferentes culturas

Investigou-se se a classificação das cores é natural ou definida pela sociedade. Após análises realizadas em diferentes culturas, é possível afirmar que existem tendências comuns em todas elas ao categorizar as cores. Acredita-se que existem seis cores principais em torno das quais o resto é agrupado. Há consenso nas centrais, mas variações são encontradas quando se pedem as outras.

Quanto aos significados, em nossa sociedade é desaprovado aparecer com cores berrantes em um funeral, nós preferimos outros escuros como o preto. Em contraste, na Ásia, o luto está ligado ao branco. Essa cor é mais adequada à sua ideia sobre reencarnação. No entanto, há muitos anos, na Europa, essa cor era usada por mulheres, cobertas com enormes panos brancos.

De fato, dentro de nossa própria cultura, os significados das cores não são imutáveis. Você sabia que você começou a vestir as meninas de rosa e as crianças de azul por volta de 1920? Nos últimos anos, esse costume tem sido muito criticado. Ao longo do tempo, estamos redefinindo o significado das cores e criando novas convenções que podem um dia ser esquecidas ou variar de acordo com a moda.

Os significados da cor variam de pessoa para pessoa. Podemos percebê-los de uma maneira ou de outra dependendo das modas, do nosso estado emocional ou da fase da vida pela qual estamos passando. Por exemplo, a preferência pela cor preta diminui à medida que a idade aumenta (sem contar as crianças pequenas), pois está adquirindo conotações negativas.

Nem todos vemos cores iguais. Não podemos esquecer o daltônico ou as pessoas que discriminam até mesmo a menor variação entre dois tons praticamente iguais. Existem até pessoas com sinestesia, que são capazes de ouvi-las. No entanto, isso não implica que a psicologia da cor seja tremendamente subjetiva e mutável. Se analisarmos o contexto corretamente, será muito útil.

Dicas úteis para usar a psicologia das cores

A psicologia das cores pode ajudar em diversas tarefas do dia a dia, principalmente no marketing. Veja abaixo algumas dicas úteis em que essa teoria pode ser utilizada.

– Contexto é fundamental para interpretar e escolher cores

Se sabe a importância das variáveis ​​culturais e as circunstâncias de cada situação ao escolher uma cor. Vendo um candidato para um cargo de advogado com um terno verde fluorescente para assistir a uma entrevista poderia ser ilógico. No entanto, podemos sempre tentar inovar e experimentar combinações de cores extravagantes e ousadas.

– A chave é saber combinar bem as cores

Podemos ter que enviar uma carta ou desenhar um cartaz e levamos em conta todos os elementos da psicologia da cor. Mas há mais aspectos a serem considerados, como o efeito que duas cores podem ter juntas. Por exemplo, marrom acompanhado de ouro, amarelo e laranja representa o outono. No entanto, se o marrom aparece ao lado de cinza e preto, torna-se um código conservador e pouco expressivo.

– As cores também precisam ser funcionais

Quem não pensou em se vestir de branco em todos os lugares possíveis que podem atacar uma nova camisa? Há cores mais resistentes à sujeira, outras mais adequadas ao calor, algumas são perfeitas se quisermos passar despercebidas, etc.

Por exemplo, se quisermos fazer um pôster ou enviar uma carta, temos que verificar se a cor em que escrevemos é legível sobre a cor de fundo. Por mais que gostemos de escrever em rosa claro em branco, preto em amarelo é infinitamente mais distinto. Na verdade, esta é a combinação que mais se destaca.

– Use as cores para melhorar sua memória

Se você quer preparar um exame e não sabe como se lembrar de todas as etapas de uma determinada lista chata, tente relacionar cada ponto com uma cor. As regras mnemônicas promovem nosso aprendizado. Além disso, se você tiver que fazer uma apresentação, também poderá melhorar a memória do seu público dessa maneira. Use a psicologia da cor para destacar a coisa mais importante que você tem a dizer e associe cada cor ao seu significado.

– Seja consistente

Se você tem um negócio ou está pensando em começar, pense cuidadosamente sobre o que deseja transmitir. Quando tiver terminado essa análise, avalie o que sua marca precisa fazer para alcançá-la. É essencial que todos os elementos da sua empresa sejam congruentes entre eles. A ajuda de um designer profissional que tenha esses aspectos em mente pode ser essencial para resgatar um negócio ou lançá-lo com sucesso.

Registro de Marca e psicologia das cores

Como falado nos tópicos anteriores, a psicologia das cores pode ser aplicada em diferentes áreas, de diferentes formas. A marca da empresa é uma dessas áreas, e por isso os designers devem dominar totalmente a harmonização. Veja abaixo um guia emocional das cores relacionado a marcas mundialmente conhecidas:

Guia Emocional das Cores

O objetivo do guia é mostrar o sentimento que, na grande maioria das vezes, as cores provocam nas pessoas. Com isso em mãos, diversas empresas fazem o seu posicionamento de mercado. Repare que empresas de comida estão entre as tonalidades mais quentes (vermelho, laranja e amarelo). Em contrapartida, empresas de tecnologia estão entre cores mais frias (como o azul, verde e roxo).

Os elementos de uma marca devem representar a empresa, afinal, ela é o primeiro contato que o cliente tem com o produto. Por isso, tão importante quanto pensar no impacto que ela terá no consumidor final é protegê-la de possíveis aproveitadores. E isso só pode ser feito através do registro de marca.

O registro de marca é um processo feito junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Ele garante o direito de exclusividade dos elementos registrados em todo o território nacional. Com duração média de 12 meses, é um processo com diversas etapas, podendo ser difícil para quem não possui experiência nesse mercado.

Por esse motivo, é importante contar com uma empresa especializada nesse processo. A Arena Marcas e Patentes é uma referência em propriedade industrial. Durante os 65 anos de história, registramos mais de 20 mil marcas! Entre em contato agora e converse com um de nossos especialistas: 0800 140 1414!

Qual a diferença entre uma startup e uma empresa convencional

Porque Investir em SEO Para o Crescimento da Sua Marca?

Primeiramente, antes de investir é importante saber o que é o SEO e qual o motivo de utilizá-lo. SEO significa “Search Engine Optimization”, que pode ser traduzido como a optimização do mecanismo de busca, ou seja, é o processo de obter tráfego orgânico para um site, página ou blog. Todos os principais motores de busca, como Google, Bing e Yahoo, têm resultados de pesquisa primários, onde as páginas da web e outros conteúdos, como vídeos ou anúncios locais, são mostrados e classificados com base no que o mecanismo de pesquisa considera mais relevante para os usuários.

O SEO refere-se ao processo de melhorar a posição que o seu site ocupa nos resultados de pesquisa orgânica (posicionamento de sites cujos resultados não são influenciados por propaganda paga). Como regra geral, os sites que aparecem mais acima nos resultados, receberão mais tráfego para suas páginas e, portanto, potencialmente mais negócios e visibilidade para a sua marca. Seu objetivo é chegar à página um e, eventualmente, à posição um. O SEO não envolve pagamento, como é com os anúncios pagos.

 

Algumas vantagens de utilizar o SEO são:

 

  • Você provavelmente está interessado no custo benefício na promoção da sua marca. Como um empresário, você pode estar relutante em gastar dinheiro com serviços de SEO. No entanto, vale a pena lembrar que o investimento inicial irá compensar em longo prazo. O número de conversões aumentará conforme você escalar o ranking do mecanismo de pesquisa.

 

  • Motores de busca estão conquistando mais participação de mercado – 80-90% dos clientes no Séc XXI verificam revisões online antes de fazer uma compra, e a tendência é este número só aumentar. A grande maioria das pessoas procura marcas, produtos e serviços on-line. Você quer que eles localizem seu negócio? Sem o SEO bem desenvolvido, as pessoas terão dificuldade em encontrá-lo e, em vez disso, encontrarão seus concorrentes e outras marcas.

 

  • É necessário que pessoas visitem o seu site – Você pode ter desenvolvido um site excelente, esteticamente agradável e fácil de navegar, no entanto, é improvável que os seus esforços sejam recompensados ​​se o seu site ficar na 15ª página do Google.

 

  • Você quer que seu site apareça no topo? Estudos revelaram que as pessoas raramente se preocupam em olhar além da primeira página de resultados. Na verdade, a grande maioria dos pesquisadores clica no site que aparece em primeiro lugar, portanto, se você não está em uma posição elevada, você está perdendo negócios.

 

  • Você quer obter respeitabilidade online – Existe uma percepção geral de que os rankings dos mecanismos de pesquisa são baseados em qualidade e credibilidade. Isso significa que as pessoas terão mais fé nos produtos e serviços anunciados nos sites mais proeminentes.

 

  • Você não quer continuar pagando pelo AdWords para promover sua marca – As pesquisas apontam que as pessoas são muito mais propensas a clicar em listagens orgânicas do que anúncios pagos. No entanto, você pode ter que utilizar o PPC até que você melhore sua classificação significativamente.

 

  • É econômico – Mais do que qualquer outra forma de se promover, o anúncio de SEO é econômico. Comparado com outras formas de publicidade, SEO é uma maneira mais barata e mais fácil de divulgar seu negócio. Embora leve algum tempo para produzir resultados, esses resultados fornecem um ROI (Retorno do Investimento) muito maior do que qualquer outra coisa. Estar no alto da primeira página ajuda você a atrair muito mais tráfego para seu site, marca e aumenta sua taxa de conversão.

 

  • Concorrência – O SEO abrange um campo enorme que inclui milhões de pessoas. Se você não investir em SEO, tenha a certeza de que seus concorrentes estão investindo e levando seus clientes embora.

 

  • Visibilidade – Não tem por que ter um site se ninguém vai conseguir encontrá-lo.

 

É importante ressaltar que SEO não funciona do dia para a noite. O processo requer produção constante de conteúdo de qualidade, investimento e dedicação, porém, o SEO agora é mais vital do que nunca. Na feroz competição do mundo digital em que vivemos, o SEO tornou-se parte integrante de todos os negócios. É uma maneira eficaz de promover sua marca e fornece, provavelmente, o melhor ROI que você pode obter de todas as formas de Marketing.

 

 

desenvolvimento de apps

07 Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

Se você acha que os aplicativos para dispositivos móveis são exclusivamente para grandes marcas como C&A e Santander, você está enganado. Empresas de pequeno e médio porte estão cada vez mais seguindo a tendência de ter um aplicativo para dispositivos móveis, entendendo que uma estratégia móvel eficaz envolve mais do que apenas um bom website.

Caso você ainda não tenha certeza de por que desenvolver o seu aplicativo, aqui estão as sete principais vantagens:

Visibilidade – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

As estatísticas mostram que um cidadão comum passa mais de duas horas por dia em seu celular. Embora provavelmente apenas alguns aplicativos representem a maior parte desse uso total, isso não altera o fato de que cada usuário deve desbloquear, deslizar a tela e procurar em seu aparelho os aplicativos desejados. Estar “no caminho” pode ser uma vantagem para a sua empresa, pois nossa mente inconscientemente grava todas as imagens e textos (ou ícone de aplicativo bem projetado).

 

Criação de um canal de Marketing Direto – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

Os aplicativos atendem a muitas funções, eles são capazes de fornecer informações gerais, promoções, preços, formulários de reserva, recursos de pesquisa, contas de usuários, feed de notícias e muito mais. Um dos maiores benefícios de ter um aplicativo para celular é que toda a informação que você deseja fornecer aos seus clientes – incluindo vendas especiais e promoções – está bem na ponta dos dedos. Por meio das notificações push, você fica ainda mais perto de uma interação direta e pode facilmente lembrar os clientes sobre seus produtos e serviços.

 

Fidelização do Cliente – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

Digitalização de programas de fidelidade. No lugar de aderir a cartelas, adesivos, cartão de cobrança de pontos, permita que seus clientes coletem suas recompensas por meio de seu aplicativo para dispositivos móveis. O resultado? Mais downloads e mais clientes de retorno.

 

Reforço da sua Marca – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

Um aplicativo para dispositivos móveis pode contribuir grandemente para a visão que as pessoas têm da sua marca. Um aplicativo móvel é como um sinal de outdoor em branco. Você pode fazer o que quiser com ele, torná-lo elegante, funcional, chamativo ou informativo.

Quanto maior a frequência de envolvimento de seus clientes com o seu aplicativo, mais cedo eles estarão inclinados a comprar seu produto e/ou serviço.

 

Aumento da Praticidade – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

Não importa se você está vendendo pão ou serviços de spa, seus clientes precisam de uma maneira fácil de te alcançar. Ter um recurso de mensagens dentro do seu aplicativo pode realmente fazer a diferença no seu negócio. Por exemplo, um restaurante que desenvolveu um app para fazer reservas, os clientes que, em vez de telefonar, conseguem fazer a reserva com menos de cinco cliques em sua plataforma. Agora pense nisso: quantos clientes preferem se comunicar com você via texto do que por telefone?

 

Destaque na Concorrência – Vantagens em desenvolver um aplicativo para o seu negócio

Atualmente os aplicativos móveis no nível das pequenas empresas ainda são raros, e é aqui que você pode dar um grande impulso à frente de seus concorrentes. Seja o primeiro em sua vizinhança a oferecer um aplicativo para celular aos seus clientes.

 

Manutenção da Lealdade do Cliente – Vantagens em Desenvolver Um Aplicativo para o Seu Negócio

A razão mais importante pela qual você deve considerar a construção de seu próprio aplicativo para celular é a fidelização do cliente. Com todo o barulho que existe – banners, outdoors, anúncios de jornais, folhetos, cupons, sites, anúncios do Facebook\Instagram e marketing por e-mail – perdemos lentamente nosso impacto sobre os clientes por causa da imensa quantidade de publicidade que rodeia a todos. É hora de voltar a fazer uma conexão verdadeira e sincera com seus clientes e torná-los um amante leal do seu produto e / ou serviço. Não estou dizendo que um aplicativo móvel vai salvar seu negócio, mas pode ser uma maneira de ficar mais próximo de seus clientes e estar apenas a uma “ponta do dedo” em todo o momento.

produtividade

Como Melhorar a Produtividade da Sua Empresa

Como Melhorar a Produtividade da Sua Empresa: Fazer mais com menos recursos é primordial no ambiente de negócios, e essa dinâmica está cada vez mais evidente. As empresas capazes de obter a maior produtividade de cada funcionário são as mais prováveis ​​de ter sucesso em longo prazo.

A necessidade de maior produtividade aumentou com os avanços tecnológicos, com as altas expectativas dos clientes e especialmente com a globalização, afinal, as empresas brasileiras agora competem com empresas do mundo inteiro.

Basicamente, aumentar a produtividade significa trabalhar de forma mais inteligente. Você pode procurar oportunidades para melhorar a eficiência em qualquer lugar da sua empresa. Escolher o equipamento certo, por exemplo, pode ajudá-lo a reduzir o risco de erros e a melhorar sua maneira de trabalhar. Antes de comprar qualquer equipamento, certifique-se de que você está completamente familiarizado com as necessidades atuais e futuras de sua empresa. Sempre pergunte a si mesmo:

O equipamento atual oferece bons resultados?

O equipamento que você está substituindo pode ser usado em outros lugares da sua empresa?

A aquisição será um investimento de longo prazo?

Alugar equipamentos garante maior custo/benefício?

 

Cinco dicas de como aumentar a produtividade de sua empresa:

Foque na qualificação de seus funcionários

É importante contratar pessoas com a qualificação adequada para o serviço. O profissional precisa ser capaz de dar a assistência que a sua empresa necessita. Ao contratar alguém é necessário ser criterioso, avaliar a formação, experiências e personalidade dos candidatos.

No entanto, é essencial investir em treinamentos para garantir uma produtividade alta e continua. Até mesmo os profissionais mais qualificados do mercado podem ficar defasados ou desmotivados, é necessário sempre procurar inovar e desenvolver os talentos. É preciso incentivar os funcionários para que eles se mantenham atualizados e sempre realizem as tarefas da forma mais favorável possível.

 

Estabeleça metas

Sempre estabeleça metas e compense os resultados. Seja claro quanto aos objetivos e as prioridades da empresa e nunca pressuponha que seus funcionários já saibam exatamente o que fazer.

O melhor incentivo é divulgar listas de metas e resultados, destacando os melhores. As listas levam os melhores a permanecerem no topo e os piores a quererem subir. Além do que a divulgação das metas faz com que todos os funcionários entendam melhor os objetivos da empresa como um todo, e não somente seu departamento.

 

Tenha um canal aberto de comunicação

Um dos pontos mais importantes de uma gestão, que geralmente é ignorado, é a comunicação interna. Não existe produtividade em uma empresa sem uma boa comunicação, por isso não deixe de desenvolver um canal aberto entre todos os setores e funcionários da empresa.

Abra espaço para reclamações, críticas, elogios e feedbacks. Faça com que seus funcionários sintam-se livres para apresentar sugestões de melhoria para o funcionamento da empresa.

Sempre que algum colaborador for se desligar de sua empresa, procure ouvir tudo que ele(a) tem para dizer. Muitas vezes os funcionários têm muitas críticas construtivas para fazer, mas não tem coragem de se manifestar.

 

Tenha um ambiente de trabalho agradável

Um ambiente de trabalho agradável, limpo, organizado e humanizado contribui para uma produtividade alta. Procure oferecer conforto para os seus colaboradores, nenhuma mente funciona bem quando há algo incomodando. Grandes empresas como a Google têm adotado a prática do ambiente de trabalho divertido e despojado, o que pode gerar uma relação de carinho do colaborador com a empresa, assim aumentando a produtividade.  No entanto, é essencial que as metas e responsabilidades estejam estabelecidas e claras, para que essa abordagem tenha efeito positivo.

 

Seguir as dicas acima é essencial para uma alta produtividade, porém, antes de colocá-las em prática identifique onde o trabalho está sendo mal feito. Analise suas despesas e vendas, aprenda a cortar gastos quando necessário e estabeleça estratégias e metas de crescimento econômico.

 

direito autoral

Tire Suas Dúvidas Sobre o Direito Autoral!

O Direito Autoral é um conjunto de prerrogativas que uma pessoa física, criadora de alguma obra intelectual, tem para se beneficiar moralmente ou patrimonialmente de suas criações. O registro do Direito Autoral de uma obra permite que o autor apresente-a publicamente, sem medo de ser copiado ou de sofrer algum prejuízo financeiro, por não ser diretamente “dono” da obra.

O chamado Direito Autoral pode ser utilizado em obras literárias e artísticas abrangendo livros, músicas, roteiros, peças teatrais, cinema, programas de computador, esboços de projetos de engenharia, personagens desenhados, periódicos, produções publicitárias, esculturas e muitos outros. O Direito Autoral abrange quase a totalidade dos trabalhos criativos e garante que quem o registrou é o autor legítimo da produção. Solicitar o registro de Direto Autoral, além de garantir sua total autonomia e uso sobre sua criação, protege contra plágio e apropriação indevida da sua obra.

Onde é realizado o registro de um Direito Autoral? 

O Registro do Direito Autoral é realizado na Biblioteca Nacional, com sede localizada na cidade do Rio de Janeiro. O registro tem validade de 50 anos e se dá por meio do preenchimento de vários documentos que comprovam a autenticidade da criação pelo autor. A proteção poderá ser realizada em nome de pessoa física e/ou pessoa jurídica.

Ao citar uma obra é preciso pedir autorização para o autor?

Não, desde que você cite o nome do autor.

“Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (…) III – a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra (BRASIL, 1998)”;

É necessário autorização do autor para publicar, imprimir e/ou comercializar uma obra?

Sim. Confira o artigo 29:

“Art. 29. Depende de autorização prévia e expressa do autor a utilização da obra, por quaisquer modalidades, tais como:

I – a reprodução parcial ou integral (BRASIL, 1998)”;

O artigo 33 reforça essa ideia, afirmando que “Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor (BRASIL, 1998)”.

É permitido imprimir 10% de uma obra?

A lei não define a porcentagem de uma obra que pode ser impressa.

O Art. 46, Inciso II, afirma o seguinte: “a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro (BRASIL, 1998)”.  Não há uma quantificação do que seriam “pequenos trechos”.

 

Mesmo se eu não obtiver autorização do autor, é permitido modificar uma obra e publicar?

Não, será necessário obter uma autorização para publicar uma obra protegida pelo Direito Autoral, mesmo que mudando uma parte dela, conforme artigo 29:

 

Art. 29, inciso III “a adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transformações (BRASIL,1998)”.

O inciso 4 do mesmo artigo se enquadra na mesma situação “a tradução para qualquer idioma”.

Vale citar novamente o artigo 33 que afirma que “Ninguém pode reproduzir obra que não pertença ao domínio público, a pretexto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor (BRASIL, 1998)”.

 

  • Para uma obra passar a ser considerada de domínio público é preciso que quanto tempo se passe?

 

De acordo com o art. 46, são setenta anos começando a contar depois do falecimento do autor.

 

“Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessória da lei civil.

Também é importante ressaltar o Art. 42:  “Quando a obra literária, artística ou científica realizada em co-autoria for indivisível, o prazo previsto no artigo anterior será contado da morte do último dos co-autores sobreviventes (BRASIL, 1998)”.

É possível transferir direitos autorais?

Sim.

“Art. 49. Os direitos de autor poderão ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou por seus sucessores, a título universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderes especiais, por meio de licenciamento, concessão, cessão ou por outros meios admitidos em Direito (…) (BRASIL, 1998)”.

 

  • Qual é a punição para quem violar os Direitos Autorais de terceiros?

 

Qualquer pessoa que editar e comercializar uma obra registrada deverá pagar uma multa para o proprietário da obra. A multa deve corresponder ao valor adquirido com a venda dos exemplares. Em violações mais graves o violador corre o risco de perder os equipamentos e materiais utilizados na prática da violação.

Para mais informações sobre como realizar o Direito Autoral e saber os custos dessa proteção, entre em contato conosco clicando aqui

 

 

A história dos direitos autorais

A internet não é a primeira revolução da informação. Em meados do século XV, com o desenvolvimento de tipos móveis por Johannes Gutenberg, o custo de distribuição da palavra escrita diminuiu significativamente. Uma história interessante serve para ilustrar este ponto: assim que Gutenberg terminou de imprimir as primeiras cópias de sua bíblia, seu patrocinador, John Fust, foi para Paris, que na época era a capital cultural indiscutível da Europa, a fim de vender estas cópias entre estudantes e professores da Universidade. Lá ele descobriu que o mercado editorial foi monopolizada pelo “Confriere des Librarires, Relieurs, Enluminiers, Ecrivains et Parcheminiers”, uma associação ou união fundada em 1401. Quando esta Instituição descobriu que um estrangeiro tinha tantas bíblias concluiu que a única explicação possível era que Fust tinha feito um pacto com o diabo e denunciou à Inquisição. Fust teve que fugir por sua vida. A anedota pode muito bem ser falsa, mas ilustra uma realidade, os custos de distribuição da palavra escrita diminuíram significativamente, a partir da invenção da impressão de tipos móveis.

O alto custo de reprodução de obras literárias também se reflete no grande número de obras que foram perdidas para sempre. De antiguidade clássica, por exemplo, 107 de um total de 142 volumes da famosa história de Roma por Livy foram perdidos; também vários dos trabalhos de divulgação de Aristóteles foram perdidos e todos os trabalhos científicos de Platão (somente seus trabalhos de disseminação permanecem). Também perdemos a autobiografia “De Vita Sua” de Octavio César Augusto, fundador e primeiro imperador romano. O mesmo acontece com os maiores expoentes do teatro grego: Ésquilo compôs cerca de 90 peças, das quais apenas restam 6 e Sófocles escreveu 123, das quais existem 7.

Mas não só perdemos livros da antiguidade clássica; há milhões de documentos escritos ou audiovisuais, muito recentes, que também desapareceram. Isso porque nós viemos de um mundo onde a informação era perecível e um enorme esforço tinha que ser feito para protegê-la e legá-la às futuras gerações.

A imprensa chegou a mudar esse cenário, pelo menos para os trabalhos escritos, mas não mudou completamente. Isso porque, embora o custo de distribuição das obras literárias tenha caído, isso permaneceu alto. Uma empresa gráfica, como empresa comercial, requer um lugar físico para operar, um forte investimento em capital, trabalhadores especializados e uma rede de distribuição, própria ou de terceiros.

Mas esta nova tecnologia revolucionou a Europa. A imprensa foi inventada em meados do século XV, e até o ano de 1453, o mesmo ano em que Constantinopla caiu e foi extinto o último remanescente do Império Romano, foi produzindo seus famosos bíblias de Gutenberg. Em 1490, ou seja, menos de 40 anos depois, os estados mais importantes da Europa tinham pelo menos uma gráfica cada e estima-se que cerca de 8 milhões de livros foram impressos no mesmo período, talvez mais do que todos os outros. produzido na Europa, até então, desde que Constantino, o Grande, fundou a nova capital do Império Romano, a que deu seu nome, no ano 330.

Estátua de Johannes Gutenberg

O impacto foi enorme. Outra anedota: Cristóvão Colombo aproveitou-se de um interino na Europa durante suas viagens de descoberta para ler sobre geografia, astronomia e viagens, a fim de elucidar o que havia descoberto. Colombo já era um marinheiro experiente e também um homem astuto e inquieto: a razão pela qual ele só se dedicou ao estudo é que, alguns anos antes, os custos dos livros eram tão proibitivos que eram difíceis de obter; no início do século XVI eram comuns e atuais.

A criação da tipografia, necessariamente, foi seguida de um reajuste das normas legais relacionadas aos autores e suas criações. Antes da invenção da imprensa, havia certamente um “negócio editorial”, mas sua escala, obviamente, não poderia ter sido muito grande. De fato, na antiguidade, os autores, como agora, viviam da exibição pública de suas obras e do patrocínio, patronato dos poderosos. As fontes desse período mencionam prêmios aos dramaturgos gregos e a Heródoto, pai da história. Eles também refletem a existência de um mercado incipiente para livros copiados. Mas foi a imprensa, dando escala ao mercado, que imediatamente trouxe consigo a necessidade de regular os direitos dos participantes.

O privilégio, isto é, a concessão de um monopólio legal, foi a primeira maneira pela qual o direito dos autores foi regulado. O primeiro regulamento do tipo, que é conhecido, é um privilégio que no ano de 1469, isto é, apenas 16 anos depois de Gutenberg ter publicado suas primeiras bíblias. Este privilégio foi concedido pela República de Veneza a Johannes Speyer, que instalou uma prensa nessa cidade:

“Considerando que a presente invenção, única e peculiar aos nossos tempos e totalmente desconhecida dos antigos, deve ser apoiada e alimentada por nossa vontade e recursos, e que o mesmo Mestre Johannes, que sofre grande despesa em seu solar e salários seus artesãos devem receber os meios para que possam prosperar com melhor espírito e possam considerar sua arte de imprimir como algo a ser mais explorado, em vez de algo a ser abandonado. Da mesma forma, é comum a outras artes, ainda menos importante, os Senhores Deputados abaixo assinados deste Conselho, em resposta à petição humilde e reverente do referido mestre Johannes, ter determinado e, consequentemente, decretou que ao longo dos próximos 5 anos, ninguém pode ter a Eu desejo possibilidade ou força para a prática da arte de imprimir livros no renomado estado de Veneza e seus domínios, além do mesmo Mestre Johannes. Sempre que você achar que alguém se atreveu a praticar essa arte imprimindo livros, desafiando essa decisão e decreto, você será multado e condenado a perder seu equipamento e livros. E, sujeito à mesma pena, ninguém está autorizado ou autorizado a importar, para fins de negociação, livros impressos em outras terras e lugares”.

Notavelmente, Johannes Speyer ganhou o privilégio de ter levado adiante edições de Plínio “o Velho” e Cícero, dois autores da Roma antiga. No início, era costume que os Estados reconhecessem os direitos autorais dos editores porque eles estavam investindo tempo, esforço e talento na recolha das edições manuscritas que circulam para uma edição única, o mais fiel possível à alegada intenção seu autor. Mas, eventualmente, eles começaram a ser publicados autores de livros e a primeira regra que regulava os seus direitos, e não os dos intermediários, é também de Veneza, mas do ano de 1485, que concedeu um privilégio ao autor Marco Antonio Sabellico para um novo e original trabalho.

Os privilégios foram a primeira regulamentação legal que visava incentivar a produção de obras escritas. Mas eles rapidamente mudaram para uma forma diferente a partir do momento em que o Estado, ou a Igreja, conforme o caso, censuravam os autores. Assim, ao mesmo tempo em que o almirante Colombo aprofundou seus estudos de Geografia, o rei Fernando “o Cátólico” ditou o primeiro tipo de regulação em seus domínios. Pouco depois, em 1546, os reis Felipe e Maria da Inglaterra criaram a “Companhia Satationary” a fim de evitar publicar obras em favor da Reforma Protestante. Essa legislação ordenou que os importadores registrassem os trabalhos e que o registro fizesse com que fosse o único autorizado a imprimi-lo. A lei também permitiu que as editoras apreendessem cópias ilegais de terceiros.

Os privilégios eram muito impopulares. Por um lado, como já dito, eles foram usados ​​como um elemento de censura e os tempos estavam mudando: no século XVII, várias revoluções sociais, políticas e econômicas pressionaram por maior liberdade de consciência e expressão. Por outro lado, essa legislação não reconhecia nenhum direito para os autores das obras, que tinham que negociar as melhores condições que podiam com os editores. Uma série de autores ingleses famosos, como John Locke (filósofo) ou Daniel Dafoe (autor de Robinson Crusoé), defendeu o reconhecimento dos direitos dos autores. Isso finalmente aconteceu quando, em 1710, o Estatuto da Rainha Ana, a primeira lei de direitos autorais do mundo, foi promulgada.

O Estatuto da Rainha Ana: a primeira lei dos direitos autorais

Esta lei concedeu aos autores, e não aos editores, um direito exclusivo sobre seus trabalhos por um período de 14 anos, um termo que se estendeu por outro se no final do primeiro período, o autor ainda estivesse vivo. Era obrigatório o registro do trabalho para aproveitar esse direito. Em 1743, os direitos autorais, que regiam apenas obras literárias, foram estendidos a desenhos.

Na França, a origem da nossa legislação autoral, a legislação autoral seguiu o mesmo caminho como na Inglaterra, mas mais tarde, que é privilégios compreensíveis como um meio de censura foram avaliados por uma monarquia que foi descrito como absoluto. Só depois do seu amargo fim, a Revolução Francesa, a legislação autoral começou a evoluir. Curiosamente, o teatro, obras não literárias, foi o primeiro que gostava de proteção em França, uma lei promulgada em 1791. Em 1793 uma lei conhecida como Chenier deu ao autor os direitos exclusivos sobre o período de sua vida mais 10 anos após sua morte.

A diferença básica entre as legislações francesa e inglesa é que a primeira não apenas reconhece os direitos econômicos dos autores sobre a obra, mas também reconhece uma série de direitos extrapatrimoniais chamados direitos morais. Entre esses direitos está o direito de ser reconhecido como o autor do trabalho e o direito de permanecer intacto sem adições ou exclusões que mudam seu significado. Os direitos morais, ao contrário dos direitos patrimoniais, são perpétuos, intransferíveis e inalienáveis.

O próximo passo na evolução histórica foi a internacionalização dos direitos dos autores. Isso ocorre porque os autores tiveram somente direitos em sua terra natal, mas suas obras foram transmitidas ao redor do mundo, graças à globalização crescente produzido por revoluções econômicas sociais e políticas acima. A França foi pioneira ao reconhecer, em 1852, que os autores estrangeiros teriam os mesmos direitos na França que os autores nacionais. Em 1886, através dos esforços de muitos autores, incluindo Victor Hugo, vários países europeus celebraram o Tratado de Berna, do qual a maioria dos países do mundo são membros signatários.

 

Os casos mais famosos de plágio

Os direitos autorais dão garantia de uso e exploração de uma obra ao seu autor. Um dos principais pontos em relação ao tema é o fato de que ter os direitos assegurados em relação a autoria protegem de plágio, um problema grave para quem vive de sua produção intelectual.

Veja abaixo uma lista de casos famosos de plágios no universo literário. Para uma lista com plágios no mundo da música, clique aqui.

 

Camilo José Cela

Sobre o romance de Camilo José Cela “A cruz de San Andrés”, que ganhou o prêmio Planeta em 1994, sobrepõe-se à suspeita de plágio. A escritora Carmen Formoso denunciou que o trabalho de Cela era muito parecido com o dele, Carmen, Carmela, Carmiña, que também concorreu a esse prêmio, e o caso ainda está em juízo. Como Cela morreu em 2002, o único acusado no caso é o presidente do grupo editorial Planeta, José Manuel Lara Bosch, como responsável pela divulgação do romance.

A promotoria argumenta que o editor forneceu o original para a Cela. Em 2009, o juiz que julgou o caso declarou que havia indícios de crimes contra Lara, com dois argumentos: que Formoso apresentou seu trabalho em 2 de maio e Cela em 30 de junho, o último dia do prazo, e o conteúdo do laudo pericial. elaborado por Luis Izquierdo, professor de literatura espanhola na Universidade de Barcelona, ​​no qual se conclui que o trabalho de Cela é uma suposição de transformação, pelo menos parcial, do trabalho original.

 

José Saramago

O escritor e jornalista mexicano Teófilo Huerta Moreno acusou José Saramago de plágio, implicando Sealtiel Alatriste no caso, a quem eles parecem acusar-se de copiar. Huerta Moreno disse Alatriste, então diretor da Alfaguara México, o havia enviado para José Saramago sua história “Últimas Notícias”, e este lhe tinha inspirado a As Intermitências da Morte. O caso foi deixado em aberto, mas o Nobel português afirmou que não viu nem tocou na história do reclamante com as pontas dos dedos, e que se dois autores lidam com a questão da ausência de morte, é inevitável que as situações sejam repetidas na história e que as fórmulas em que são expressas tenham alguma semelhança .

 

Dan Brown

Três partes distintas acusaram Dan Brown de plagiar seu trabalho para criar seu romance best-seller “O Código Da Vinci” . Primeiro, houve Lewis Perdue, que argumentou que Brown havia roubado de seus romances “O Legado Da Vinci”  e  “Filha de Deus” . O juiz não estava aceitando, “Quaisquer elementos ligeiramente similares estão no nível de ideias generalizadas ou desprotegidas”, escreveu ele em sua decisão . Em seguida, estavam Michael Baigent e Richard Leigh, dois historiadores que alegaram que Brown havia “apropriado a arquitetura” de seu livro de 1982, The Holy Blood e The Holy Grail.. O juiz rejeitou o caso. “Mesmo se os temas centrais foram copiados, eles são muito gerais ou de baixo nível de abstração para serem capazes de proteção pela lei de direitos autorais”, disse ele. Baigent e Leigh apelaram; mas seu apelo também falhou. Agora há Jack Dunn, que na verdade está tentando processar Dan Brown por supostamente roubar “centenas” de elementos de seu livro “The Vatican Boys” , por uma década ou mais.

 

Agustín Fernández-Mallo

Em outubro do ano passado, anunciamos que El Hacedor (de Borges), fora retirado das livrarias , a pedido da viúva de Jorge Luis Borges, María Kodama. Embora Fernández-Mallo não vai ser acusado de plágio, mas a inserção de materiais protegidos por direitos autorais ( A fabricante de Jorge Luis Borges) em uma obra original, sem a devida autorização de seu proprietário, recuperou a eterna discussão sobre plágio e intertextualidade .

O caso ainda está em aberto, mas a verdade é que o romance de Agustín Fernández-Mallo não está mais nas livrarias.