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Diferença entre Patente de Invenção e Modelo de Utilidade

Introdução

No campo da propriedade industrial, proteger inovações é fundamental para incentivar o desenvolvimento tecnológico e garantir que os inventores colham os frutos de suas criações. Duas das formas mais comuns de proteção são a patente de invenção e o modelo de utilidade. Apesar de ambos fornecerem proteção legal a inventores, eles diferem em vários aspectos importantes. Este artigo explora as principais diferenças entre patente de invenção e modelo de utilidade, incluindo suas definições, requisitos, processos de registro, duração da proteção e exemplos práticos.

Definições

Patente de Invenção

A patente de invenção é concedida para uma nova invenção que envolve uma atividade inventiva e é suscetível de aplicação industrial. Isso significa que a invenção deve ser nova (não conhecida no estado da técnica), não óbvia para um especialista no assunto (atividade inventiva) e aplicável na indústria.

Modelo de Utilidade

O modelo de utilidade, por outro lado, é concedido para um objeto de uso prático ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente uma nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. É conhecido como “patente de pequeno invento” e geralmente se aplica a melhorias em dispositivos já existentes.

Requisitos

Patente de Invenção

  1. Novidade: A invenção deve ser nova, ou seja, não pode ter sido divulgada ao público em qualquer lugar do mundo antes da data do depósito do pedido de patente.
  2. Atividade Inventiva: A invenção não pode ser óbvia para um técnico no assunto. Deve haver um avanço significativo em relação ao estado da técnica.
  3. Aplicação Industrial: A invenção deve ser capaz de ser utilizada ou fabricada na indústria.

Modelo de Utilidade

  1. Novidade: Assim como a patente de invenção, o modelo de utilidade deve ser novo.
  2. Ato Inventivo: Embora também requeira um ato inventivo, o critério de atividade inventiva é menos rigoroso em comparação com a patente de invenção.
  3. Aplicação Industrial: O modelo de utilidade deve ser aplicável na indústria e resultar em uma melhoria funcional no uso ou fabricação do objeto.

Processo de Registro

Patente de Invenção

O processo de registro de uma patente de invenção envolve várias etapas, incluindo:

  1. Depósito do Pedido: O inventor deve apresentar um pedido de patente junto ao órgão competente de propriedade industrial, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no Brasil ou o United States Patent and Trademark Office (USPTO) nos Estados Unidos.
  2. Exame Formal: O órgão verifica se o pedido atende aos requisitos formais.
  3. Publicação: Após um período de sigilo, geralmente de 18 meses, o pedido é publicado.
  4. Exame Técnico: O pedido é examinado quanto aos requisitos de patenteabilidade (novidade, atividade inventiva e aplicação industrial).
  5. Decisão: O órgão emite uma decisão concedendo ou negando a patente.

Modelo de Utilidade

O processo de registro de um modelo de utilidade é semelhante ao da patente de invenção, mas geralmente é mais rápido e menos rigoroso:

  1. Depósito do Pedido: O inventor apresenta um pedido de registro de modelo de utilidade.
  2. Exame Formal: Verificação dos requisitos formais do pedido.
  3. Publicação: O pedido é publicado após um período de sigilo.
  4. Exame Técnico: O pedido é examinado quanto à novidade e ato inventivo, mas de forma menos rigorosa que na patente de invenção.
  5. Decisão: Concessão ou negação do registro.

Duração da Proteção

Patente de Invenção

A patente de invenção tem uma duração de 20 anos a partir da data de depósito do pedido, sujeita ao pagamento de taxas anuais de manutenção.

Modelo de Utilidade

O modelo de utilidade tem uma duração menor, geralmente de 10 anos a partir da data de depósito do pedido, também sujeito ao pagamento de taxas anuais de manutenção.

Exemplos Práticos

Patente de Invenção

Um exemplo clássico de patente de invenção é o smartphone. A tecnologia envolvida em um smartphone, incluindo processadores avançados, sistemas operacionais e tecnologias de comunicação, atende aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

Modelo de Utilidade

Um exemplo de modelo de utilidade seria uma nova disposição de alças em uma mala de viagem que melhora a ergonomia e a facilidade de uso. Essa nova configuração pode não ser uma invenção revolucionária, mas representa uma melhoria funcional significativa.

Conclusão

Embora tanto a patente de invenção quanto o modelo de utilidade ofereçam proteção legal a inventores, eles atendem a diferentes tipos de inovações e possuem requisitos distintos. As patentes de invenção são apropriadas para avanços tecnológicos significativos e oferecem uma proteção mais longa, enquanto os modelos de utilidade são ideais para pequenas melhorias em dispositivos existentes e oferecem uma proteção mais curta. Compreender essas diferenças é crucial para inventores e empresas que desejam proteger suas inovações de forma eficaz e estratégica.

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como registrar uma marca de cachaça

Como registrar uma marca de cachaça

Como registrar uma marca de cachaça | Embora muitos não saibam, registrar uma marca é um processo que pode trazer diversos benefícios para um negócio a curto, médio e longo prazo para quem adere o registro. Entre eles, pode-se citar o uso exclusivo da marca em questão por um período de dez anos em todo o território nacional com possibilidade de renovação ao final desse período, além de ser uma maneira eficaz de evitar problemas futuros relacionados à plágio e outras leis envolvidas. Neste artigo, vamos mostrar como registrar uma marca de cachaça com um foco em todos os processos e etapas.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

  • O que é o Registro de Marca
  • O INPI
  • Etapas do Processo de Registro de Marca de Cachaça
  • Como registrar uma marca de cachaça
  • Por que contratar uma empresa especializada no registro de marca?

O que é o Registro de Marca? – Registrar marca de Cachaça no Brasil

O Registro de Marca nada mais é que um título concedido ao proprietário de uma marca que lhe assegura a exclusividade do uso dela em todo o território brasileiro. Esse título é deferido após uma série de processos e análises mediante pagamento de taxas específicas para o Governo Federal e para o órgão responsável por fiscalizar esse segmento de bens intangíveis, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Dessa forma, o registrar uma marca pode resultar em benefícios diversos para uma empresa que o faz.

A proteção da marca, do nome, da logo, é um desses benefícios que o registro nacional concede. Por exemplo, um empresário dono de uma fabricante e distribuidora de cachaça artesanal consegue se estabelecer no mercado do seu município, porém não possui o registro, corre o risco de perder o seu uso caso outra pessoa registre antes dele. Casos como esse são comuns e não registrar uma marca pode colocar um trabalho de anos a perder. 

Da mesma maneira, obtendo o registro nessa situação, nenhuma outra pessoa pode utilizar o nome da marca da empresa de cachaça desse empresário. Se o fizer, está sujeito a um processo legal e pode responder por plágio, ter que desembolsar uma boa quantia em multas, dentre outros fatores.

Essa proteção legal proporcionada pelo INPI e o Registro de Marca possui uma durabilidade de dez anos, o que garante um bom tempo de negócio e mercado para essa marca atuar. Esse período ainda é renovável quando seu término se aproxima, com a possibilidade de renovar por mais um decênio e assim sucessivamente. 

Além disso, é importante frisar que, do ponto de vista do consumidor, uma empresa que possui um registro em âmbito nacional transmite uma confiabilidade bem maior do que aquela que não é registrada. Pode, inclusive, significar uma fidelização maior de clientes que preferem utilizar os serviços ou produtos de uma empresa registrada em detrimento daquela que não possui a certificação nacional. 

O INPI – Registro de marca de Cachaça

O INPI, ou Instituto Nacional de Propriedade Industrial, é uma autarquia federal responsável por analisar os pedidos de registro e está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sua fundação é datada de 1970 e desde então se responsabiliza por todo esse segmento de propriedade intelectual e bens intangíveis, o que engloba, além do registro de marcas e patentes, o registro de software, desenho industrial e outros relacionados. 

Atualmente sediado no Rio de Janeiro, capital, o INPI é um órgão que atua na execução das normas previstas para Propriedade Industrial, concedendo ou não pedidos de registro, bem como atuando na proteção das marcas registradas.

Etapas do Processo de Registro de marca de cachaça

O Processo de Registro de Marca é dividido em algumas etapas com o intuito de facilitar o entendimento. A primeira etapa do processo é chamada de pesquisa e pode ser feita por qualquer pessoa do próprio computador pessoal ou smartphone. O próprio nome é um indicador do que precisa ser feito. Essa etapa diz respeito a pesquisa para conferir se não existe uma marca com o mesmo nome já em utilização ou em algum processo em andamento. 

Essa etapa também engloba a área de atuação de uma marca. Entre as normas constam que uma marca pode ter o mesmo nome que outra desde as áreas em que elas atuem sejam distintas e não prejudiquem uma a outra enquanto negócio. Por exemplo, uma empresa de material de construção não tem muito a ver com uma marca de cachaça, então existe essa possibilidade. Falaremos mais sobre as classes um pouco mais adiante.

Essa etapa de pesquisa pode parecer um tanto simples, mas uma empresa especializada no registro, com todo o seu knowhow é capaz de realizar uma pesquisa extremamente detalhada, uma vez que o INPI leva em conta não somente a nomenclatura, mas também a pronúncia, ortografia e simbologia envolvidas.

Um fator que deve ser levado em consideração também, como já foi previamente abordado, é classificação. Atualmente, o INPI conta com 45 classificações distintas nas quais uma empresa pode ser enquadrada dentre as mais variadas, desde a produção artesanal de produtos, bem como a sua comercialização, prestação de serviços, segmento de atuação e etc.

Nessa etapa, é importante ter em mente que uma marca só pode se enquadrar em apenas uma classificação por vez. Dessa forma, se a sua empresa de cachaça, além de produzir, também comercializa, seriam necessários dois registros com o mesmo nome, um para a classe relativa à produção e outra relativa à comercialização. 

A etapa que sucede a pesquisa é a chamada GRU, sigla para Guia de Recolhimento da União. Trata-se de uma taxa cobrada pelo Governo Federal que corresponde a parte do registro de uma marca. O valor dessa guia varia de acordo com o porte da empresa que deseja realizar o registro e é previamente estabelecido pelo INPI.

Após a efetivação do depósito da GRU, é seguem os procedimentos para a realização do registro. O pedido da sua marca passa agora pela publicação na Revista de Propriedade Intelectual. Essa publicação permite que a sua marca seja divulgada e na qual podem acontecer os pedidos de oposição. É direito de uma empresa já registrada fazer oposição a um pedido de registro caso ela entenda que pode haver plágio.

Um pedido de oposição não significa, necessariamente, que o pedido será indeferido, já que depende da decisão final do INPI para que isso aconteça. Por conseguinte, com ou sem algum pedido de oposição feitos por terceiros, o órgão responsável começa, finalmente, a analisar o pedido de registro.

Essa etapa pode ser um pouco mais demorada e arrastada por alguns meses, visto que a quantidade de pedidos que chegam para análise em todo o território brasileiro é muito grande. Uma vez que o pedido foi analisado, existem dois caminhos: o deferimento e o indeferimento. O primeiro é uma resposta positiva e o INPI entende que o caminho está aberto para que sua marca seja registrada legalmente. O segundo, por sua vez, é uma resposta negativa, entendendo que existe alguma pendência em relação à sua marca, seja pelo pedido de oposição ou por qualquer outra irregularidade nos requisitos.

No caso do deferimento, ainda existe uma outra taxa paga para o Governo Federal que será, efetivamente, do registro da marca, além da proteção que será dada pelos próximos dez anos. O pagamento dessa taxa precisa ser feito enquanto ainda está no prazo dado pelo INPI. Caso esse prazo seja perdido, existe a possibilidade de outra pessoa registrar a marca na sua frente, o que pode gerar prejuízos.

Como registrar uma marca de cachaça

Como registrar uma marca de cachaça no inpi

Para registrar uma marca de cachaça legalmente em todo o território nacional, é preciso seguir as etapas exemplificadas no decorrer do artigo. Feitas todas as etapas corretamente, a sua marca estará apta para efetivação do registro e estará protegida contra ações de terceiros e plágios em todo o Brasil.

O mercado de cachaças e bebidas alcoólicas artesanais no Brasil tem crescido e ganhado mais adeptos ano após ano, então, o registro mostra-se ainda mais importante nesses tempos de maior concorrência no mercado.

Empresa especializada para o Registro da Marca da sua cachaça?

Embora todos os processos possam parecer simples à primeira vista, é extremamente recomendado que você tenha o acompanhamento de algum especialista no registro, advogado ou atuante na área para que não corra riscos de ter gastos desnecessários e contar com o auxílio ao longo de todas as etapas.

A Arena Marcas e Patentes é uma dessas empresas especializadas e conta com uma tradição no mercado desse segmento que já perdura por mais de 60 anos. A equipe conta um knowhow, entre mestres em administração e profissionais de direito, que pode influenciar nas chances de conseguir um deferimento.

Portanto, optar por uma empresa que oferece transparência e segurança para o cliente ao longo de todas as etapas do processo, além de acompanhar a sua marca registrada durante o decênio é uma opção deve ser levada em consideração, dando todo o suporte sobre como registrar uma marca de cachaça e outras.

 

Breve história da Cachaça no Brasil

 

Uma vida inteira não seria suficiente para contar a história da cachaça! No Brasil, não é apenas uma especialidade, é um modo de vida por si só. Encontramos isso na sua literatura, na sua música, na sua política, na sua história, mas sobretudo em cada mesa. Nasceu de séculos de escravidão nos canaviais e se consolidou nos meios populares antes de conquistar as mesas da nobreza.

 

Hoje é um símbolo da identidade brasileira. Tendemos a confundi-lo com seu primo, o rum, porque são duas bebidas espirituosas feitas de cana-de-açúcar e os processos de fabricação são muito semelhantes. Mas a cachaça, cuja denominação é muito controlada e a área de produção estritamente limitada ao território brasileiro, não precisa mais se provar. No Brasil, o estilo de vida se tornou tão popular que estima-se que um morador beba em média 8 litros por ano.

 

É uma das bebidas mais antigas do mundo. Com seus cinco séculos de história, existiu em sua versão primária antes do pisco do Peru, da tequila do México ou mesmo do rum do Caribe. A  história da cachaça remonta a um período primitivo da sociedade brasileira e a um meio de produção inglório, já que está fortemente relacionada ao período escravagista do país.

 

Sua história começa no século XVI, quando os colonizadores espanhóis chegaram ao Brasil com esta planta exótica vinda da Ásia: a cana-de-açúcar. Foi imediatamente um enorme sucesso de exportação e o início de uma grande lenda colonial na América do Sul.

 

Reza a lenda que nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar de Itamaracá, os escravos misturavam caldo de cana velho e fermentado com melaço jovem. Devido à fermentação, o álcool do melaço evapora e condensa no teto da fábrica. Esse primeiro gole de cachaça cai gota após gota sobre os escravos no trabalho, causando ondas de energia se felizmente chegar aos cantos dos lábios, ou sensações de queimação se cair em suas feridas. Foi assim que, a partir de 1532, foi criada a primeira aguardente a partir dos restos fermentados da cana-de-açúcar.

 

A tendência está se espalhando por todo o país e começando a ser exportada. O império português tenta impedir a propagação deste “vinho de cana-de-açúcar”, com receio de que ofusque os vinhos e as bebidas espirituosas portuguesas: instituiu um imposto sobre a produção da bebida espirituosa que a torna inacessível para os mais desfavorecidos, então completamente proibir sua fabricação. Em 1660 o povo se revoltou e foi a famosa Revolta da Cachaça! A bebida do povo torna-se um símbolo da luta do país pela independência.

 

 

No século XIX, a era industrial trouxe novos ideais. A cachaça voltou a ser bebida dos pobres, considerada sem valor. Mas ainda é defendido por intelectuais e artistas brasileiros e por isso ocupa um lugar especial entre os espíritos. Assim, quando o Brasil finalmente decidiu libertar-se da Europa no século XX, o “vinho de cana-de-açúcar” recuperou a sua reputação.

 

Hoje, a cachaça faz parte oficialmente do Patrimônio Histórico-Cultural do Estado do Rio de Janeiro e seu nome é protegido pela legislação brasileira. Este último especifica que a cachaça é uma aguardente de cana-de-açúcar produzida exclusivamente no Brasil a partir do caldo de cana fresco que deve, após a fermentação, ser destilada entre 38° e 48° de teor alcoólico. A regulamentação autoriza a adição de açúcar até 6 gramas por litro (para efeito de comparação, a legislação europeia autoriza a adição de açúcar até 20 gramas por litro para o nome “rum”). Mais de 1.500 produtores e 4.000 marcas estão listadas no território para 1,5 bilhão de litros produzidos por ano. Observe que a cachaça é mais frequentemente caracterizada pela destilação artesanal em pequenos alambiques familiares não listados. Então, na realidade, há um número muito maior de produtores mais ou menos oficiais.

 

As especificidades da cachaça e sua fabricação

 

A cachaça se caracteriza por um método de produção bastante artesanal. O processo básico é bastante simples: colhemos e prensamos a cana-de-açúcar para extrair o caldo em prensas rotativas, filtramos o caldo para retirar os resíduos e colocamos em cubas de madeira ou inox. Adicionamos então leveduras, na maioria das vezes indígenas, para iniciar a fermentação que será, na maioria dos casos, curta (24 a 48 horas). Terminada a fermentação, obtém-se um “vinho de cana”, contendo entre 6 e 10% de teor alcoólico, pronto para ser destilado. A destilação será feita na maioria das vezes em alambiques artesanais (conhecidos como “alambiques” ou alambiques Charentais). Mantemos então apenas o coração da destilação (as cabeças e caudas da destilação, respectivamente carregadas de metanol e carregadas de impurezas, não são preservadas) ou aproximadamente 70%, para obter uma versão da mais pura com teor de álcool entre 38° e 48° de teor alcoólico. Para adoçar, às vezes é adicionado açúcar, até 6 gramas por litro. Se não envelhecer, a cachaça é imediatamente engarrafada.

 

 

Como os seus métodos de produção são muito semelhantes, seria tentador considerá-lo como parte da família do rum. Com efeito, se a matéria-prima e a produção diferem significativamente do rum de melaço, há muitos pontos em comum com o rum agrícola (

 

Ambos são feitos a partir de caldo de cana in natura fermentado. A fermentação ocorre em tanques semelhantes com adição de fermento. Finalmente, se tomarmos o exemplo do rum da Martinica, ambos são produzidos no âmbito de regulamentações rigorosas.

 

Canas de açúcar recentemente cortadas

 

A principal diferença ocorre no momento da destilação em termos dos alambiques utilizados. A cachaça agrícola é destilada principalmente em alambiques de “coluna” (do tipo “crioulo” ou “savalle”) enquanto a cachaça, como vimos acima, é destilada em alambiques de ferro, na maioria das vezes artesanais. É portanto na saída do alambique que a diferença se faz sentir: o rum agrícola é destilado mais alto (entre 65° e 75° vol no caso dos rum AOC Martinica) enquanto a cachaça deve estar entre 38° e 48°vol. Para mais informações sobre este assunto, consulte a seção “O alambique e a destilação do rum” do nosso artigo “Qual a diferença entre rum agrícola e rum de melaço”.

 

Por fim, a aguardente brasileira passa pelo processo de envelhecimento mais raramente do que seus primos agrícolas, mas quando isso acontece, o envelhecimento pode ser feito em barris feitos com pelo menos 25 espécies de madeira brasileira. É a qualidade dessas espécies de madeira que dará à Cachaça “dourada” sua cor e aromas característicos. No caso do rum agrícola, o envelhecimento ocorre em barris de carvalho.

 

Em última análise, se excluirmos a fase de envelhecimento, o rum e a cachaça são, portanto, mais que primos e, sem ofensa aos puristas, podem ser considerados irmãos feitos com caldo de cana fresco e fermentado.

 

Coquetéis à base de cachaça

 

Apesar de poder ser bebida pura, há também muitos coquetéis à base de cachaça de renome internacional. A Caipirinha faz parte da história nacional do Brasil. Inventada em bares populares, a batida de limão é originalmente uma mistura de cachaça, açúcar e limão. O próprio termo Caipirinha vem de duas palavras portuguesas, caipira e curupirinha que significam “camponês”, o que indica claramente a estima que a nobreza portuguesa tinha pelo coquetel na época. E ainda assim, conquistou discretamente seu lugar nas melhores mesas brasileiras após a Revolta, sem perder popularidade. Torna-se a Caipirinha que conhecemos hoje quando se adiciona gelo picado.

 

Com a popularização das fábricas de cachaça pelo país, é comum que cada região do país de dimensões continentais acrescente características regionais de sua culinária e tradição à base da cachaça. No Norte, por exemplo, já é tradicional a manufatura, venda e exportação da cachaça de jambu. Feita a partir do fruto de mesmo nome, ela produz uma sensação de formigamento na língua após ser provada.

 

 

Como criar e gerir uma marca de bebidas

 

As tendências de consumo mudaram rapidamente nos últimos anos. Com as consequências dos confinamentos, da pandemia e também das diversas crises, as tendências mudaram ao nível do consumidor. No setor de bebidas, por exemplo, o comércio eletrônico evoluiu bastante em relação ao consumo anterior.

 

Antes de mais nada, lembre-se de consultar a Arena Marcas & Patentes para garantir que seu investimento de marca esteja protegido contra o uso indevido por terceiros, que vão desde a apropriação a uma aplicação publicitária indevida e difamatória. Apenas com o registro de sua marca central e a de suas bebidas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) você pode garantir o monopólio de sua aplicação e uso.

 

Bares e restaurantes fechados, aglomerações foram proibidas. O consumo, em particular de álcool, foi, portanto, amplamente transformado em benefício do comércio online. Além disso, os consumidores estão cada vez mais cautelosos e preocupados em consumir produtos mais ecológicos, de melhor qualidade e melhores para a sua saúde.

 

Quer se trate de bebidas não alcoólicas ou de bebidas alcoólicas, os consumidores querem agora compreender o que estão a consumir; preferirão apoiar empresas empenhadas em vez de grandes grupos.

 

Além disso, hoje os consumidores gostam de encontrar produtos excepcionais, nichos pouco explorados ou mesmo produtos com embalagens originais. Assim, assistimos ao nascimento de novas marcas de bebidas alcoólicas e não alcoólicas nas gôndolas dos hipermercados.

 

É assim possível lançar a sua própria marca de bebida e torná-la um produto excepcional e muito atrativo. Como criar sua marca e oferecer um produto que atraia o maior número possível de consumidores? Aqui estão os principais passos a seguir para configurar sua futura marca.

Suco de frutas, álcool, energético: como lançar seu produto?

 

Diferentes tipos de produtos podem ser lançados no setor de bebidas: alcoólicos ou não alcoólicos, prepare o terreno para comercializar seus produtos exclusivos.

Faça um estudo de mercado

 

A pesquisa de mercado é uma prioridade quando você deseja lançar sua marca e seus produtos. Ao criar uma marca de bebidas, você deve seguir fases específicas em sua pesquisa de mercado para ter sucesso.

 

O setor e os consumidores

 

Qual é a demanda no seu setor? Esta questão permite-lhe traçar o perfil típico da sua clientela-alvo e identificar as diferentes necessidades ligadas à sua futura marca.

 

Quem é o consumidor e quais são suas características? Como ele consome bebidas e com que frequência? Quais são as características que os atrairão e influenciarão suas decisões de compra? Quem compra o produto, qual o tamanho da família e hábitos de consumo (suco de fruta pela manhã no café da manhã, doce no lanche com as crianças, vinho de mesa com amigos em restaurante, café entre amigos, cerveja em festa aspecto, bebida energética à tarde, etc.)?

 

A tendência e a concorrência

 

Ao analisar o mercado atual de bebidas, você será capaz de identificar seus potenciais concorrentes diretos e indiretos e compreender as tendências atuais de bebidas. Na indústria das bebidas, existem muitos intervenientes que desempenham um papel mais ou menos importante no desenvolvimento das gamas.

 

No que diz respeito à fabricação de bebidas não alcoólicas, grandes grupos da indústria alimentícia dividem o mercado, enfrentando pequenos produtores que terão como alvo um nicho específico de consumidores. Ao nível dos vinhos e das bebidas espirituosas, surgem cada vez mais pequenas produções para os consumidores que pretendem consumir melhor e de forma mais responsável.

 

Aqui estão alguns pontos a serem observados: analisar a concorrência e o mercado, determinar seus concorrentes, entender a profundidade da proposta, analisar as diferentes estratégias de preços e marketing, analisar o processo de fabricação até a comercialização de suas bebidas, etc.

 

O meio ambiente e os regulamentos

 

Em termos de bebidas, existem inúmeras regulamentações francesas e europeias, dependendo dos mercados-alvo da sua marca. Antes de começar a criar sua marca de bebidas e dependendo do tipo de produto que deseja vender, certifique-se de verificar a regulamentação que envolve seus produtos.

 

De acordo com certas receitas, a lei impõe certas doses de certos ingredientes. Além disso, a rotulagem é altamente regulamentada, especialmente no que diz respeito à venda de bebidas alcoólicas. Descubra como criar produtos que cumpram a lei.

Escolhendo o status legal correto

 

O status legal é importante quando você deseja lançar sua marca. No setor de bebidas é possível optar por qualquer status para criar sua marca. Para escolher o estatuto certo, a escolha será feita em função da dimensão da empresa, bem como das ambições de volume de negócios esperadas.

 

Antes de começar, é melhor procurar a ajuda de um advogado e de um contador para tomar a melhor decisão.

 

Determine seu cliente-alvo

 

Agora você tem todos os dados em sua posse para poder determinar com precisão quem será seu cliente-alvo. Esta será a espinha dorsal de todo o seu negócio: sem esse cliente-alvo, será quase impossível para você criar o produto perfeito que venderá sempre.

 

Com os dados anteriores, você poderá entender de onde vem esse cliente-alvo e qual é o seu objetivo ao consumir uma bebida. A bebida também é um produto para compartilhar: entender quem é o seu cliente-alvo também significa entender quem está ao seu redor e analisar as necessidades de diversos clientes em potencial.

Construa seu plano de negócios

 

Criar o seu plano de negócios é uma das missões mais importantes antes da criação da marca. Esta etapa permitirá que você perceba quais são as necessidades financeiras do seu futuro negócio e como você pode atender às suas ambições usando alavancas para arrecadar fundos.

 

Seu plano de negócios será dividido em 3 partes:

 

Contexto e ambiente

 

Ao retomar a sua pesquisa de mercado, você poderá explicar detalhadamente todas as características inerentes ao seu mercado-alvo.

 

     Produtos e equipes

 

Esta parte será uma oportunidade para explicar o seu conceito, apresentar os detalhes dos seus futuros produtos, da sua estratégia e apresentar a sua equipa.

 

     Previsões financeiras

 

As previsões financeiras permitirão estabelecer orçamentos precisos com o objetivo de angariar fundos a mais ou menos longo prazo. O plano de negócios é o documento básico sobre o qual os bancos e futuros potenciais patrocinadores da sua marca se posicionarão.

 

Não se esqueça de destacar o valor acrescentado da sua marca e todas as qualidades do seu futuro negócio. Você também deve descrever detalhadamente toda a estratégia comercial esperada, bem como sua análise detalhada do seu mercado.

 

Em relação a recursos e pessoal, faça uma lista precisa de todos os pontos-chave de que necessitará a mais ou menos longo prazo. Além disso, em termos de previsões financeiras, anote cuidadosamente todos os pontos importantes de suas necessidades e seus custos para que você possa iniciar seu negócio com tranquilidade.

Levante os fundos para começar

 

Para poder criar sua marca, você precisará arrecadar fundos ou sacar suas economias. Várias técnicas podem ser utilizadas para criar o seu negócio: fundos próprios, recorrer a investidores privados, pedir ajuda ao seu banco através de um empréstimo bancário, optar pelo crowdfunding e donativos online em particular ou ainda aproximar-se das suas CCI e escritórios administrativos comerciais para invocar ajuda à criação de empresas.

Leve ou alcoólico, crie a formulação da sua bebida carro-chefe

 

Chegará então a hora de formular seu produto e sua primeira linha de bebidas. Quer seja alcoólica ou não, a sua primeira bebida deve ser capaz de atender às diversas regulamentações, às tendências atuais do mercado, mas também aos gostos dos consumidores-alvo. Além disso, esta bebida deve ter um preço correto e justo dependendo do setor escolhido.

 

Para poder desenvolver seus produtos, recorra a produtores e fábricas especializadas na sua área. Você também poderá entrar em contato com distribuidores específicos para ajudá-lo nas questões logísticas de fornecimento e implantação do seu catálogo.

Produza suas bebidas inovadoras

 

Chegará então o momento da produção destas bebidas: seja de forma artesanal num produtor ou na sua própria cervejaria por exemplo, ou em colaboração com operações de maior dimensão, a produção de bebidas exige pensar em toda a cadeia entre a matéria-prima e a comercialização .

 

Quer se trate do processamento da matéria-prima, do engarrafamento, da embalagem escolhida, das técnicas de transporte até às lojas, etc. Todos esses elementos farão parte da sua estratégia de vendas e marketing e nada deve ser deixado ao acaso.

Abordar a indústria da restauração e hotelaria

 

Para testar seus produtos em um painel de clientes ao iniciar seu negócio, por que não distribuir suas bebidas em determinados bares e restaurantes ou mesmo em determinados hotéis.

 

Na sua região, não hesite em marcar uma consulta com os comerciantes para imaginar parcerias com marcas que tenham a possibilidade de atingir diretamente o seu público-alvo. Dependendo do feedback do cliente, você poderá então ajustar sua oferta e responder à demanda de forma mais específica para desenvolver um produto ainda mais eficiente no mercado.

 

Distribua sua bebida em hipermercados

 

Numa segunda etapa, você também pode recorrer à distribuição em massa junto com a indústria hoteleira e de catering. Os grandes grupos e os grandes hipermercados promovem frequentemente marcas que estão a lançar, nomeadamente no sector das bebidas socialmente responsáveis ​​e amigas do ambiente. Marque uma reunião com vendedores de grandes marcas ao seu redor para chegar a um acordo sobre possíveis parcerias futuras.

 

Lance seu próprio ponto de venda

 

Finalmente, do lado do marketing, você pode iniciar seu próprio negócio ou loja online para comercializar seus produtos. A importância de ter um site de e-commerce próprio vai além de poder vender pela internet: ter seu site de e-commerce é garantia de qualidade para o consumidor e tranquiliza potenciais clientes ao mostrar a imagem de uma empresa instalada com uma estratégia de marketing completa .

 

Ao anunciar nas redes sociais ou nos meios tradicionais, convide o consumidor a visitar a sua loja ou a consultar o seu site de comércio eletrónico para descobrir a sua nova marca e tornar-se um futuro cliente fiel.

 

Como abrir uma loja online de bebidas?

 

Abrir a sua loja online de bebidas é muito simples: basta escolher a solução de e-commerce certa. Se optar por uma solução Open Source, abrir o seu site de comércio eletrónico pode custar-lhe dezenas de milhares de euros! Em causa: a sua dependência do know-how de um prestador de serviços externo que lhe cobrará pela mais pequena modificação no seu site de vendas online.

 

Por outro lado, recorrendo à computação em nuvem e a soluções chave na mão como servidores específicos para este setor, poderá lançar o seu site de vendas online em poucos minutos, sem necessidade de monitorizar os aspectos técnicos do seu site de vendas.

Como patentear uma invenção?

Se você criar um negócio em um setor inovador, certamente será obrigado a depositar um pedido de patente. Este procedimento é necessário, de fato, para garantir a proteção do patrimônio intelectual da empresa, nomeadamente das suas invenções. Mas como funciona o pedido de patente no Brasil? Quanto custa esse processo? E que proteção jurídica é concedida? Contamos tudo o que você precisa saber sobre a proteção de patentes no Brasil e suas extensões internacionais.

 

Patentear uma invenção: do que estamos falando?

A patente é um ato oficial de propriedade industrial. Dá ao seu titular o direito de beneficiar de um monopólio sobre a sua invenção por um período máximo de 20 anos: isto é chamado de proteção de patente.

O princípio da proteção de patentes: a proteção de patentes é um direito exclusivo concedido por um governo ao inventor de uma nova solução. Esta proteção legal permite ao titular da patente proibir qualquer pessoa de usar, vender e importar a sua invenção durante todo o período de proteção da patente, ou seja, 20 anos.

Para obter proteção de patente, o inventor deve registrar um pedido. O requerente deve então fornecer uma descrição completa e precisa da sua invenção, mas também determinar as suas reivindicações relativamente ao âmbito da proteção desejada.

Quando validada, a patente protege a invenção contra cópias ilegais e uso não autorizado. Também pode gerar receitas através da atribuição de licenças de utilização ou da venda de direitos de propriedade intelectual.

Para beneficiar dos seus direitos durante toda a vigência da proteção, o titular da patente deve pagar royalties anuais. Após 20 anos, a patente cai em domínio público. A partir daí, a invenção deixa de estar protegida e qualquer pessoa pode utilizá-la sem autorização.

Para registrar uma patente no Brasil, você deve solicitar no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). O procedimento é relativamente longo e passa por diferentes etapas.

 

Passo 1: Verifique se sua invenção pode ser patenteada

Para estar sujeita à proteção de patente, a sua invenção deve atender a vários critérios:

  •      Deve fornecer uma solução técnica para um problema concreto;
  •      Deve ser uma nova invenção;
  •      Deve envolver uma atividade inventiva que não possa ser derivada de uma técnica conhecida;
  •      Deve poder ser aplicado na indústria.

Antes de depositar uma patente, você deve, portanto, fazer pesquisas para validar esses diferentes pontos de admissibilidade.

 

Passo 2: Registrar uma patente online no site do INPI

Você deve acessar o site do INPI para registrar uma patente online. Para fazer sua solicitação você precisa de:

  •      Preencher todos os campos exigidos no procedimento;
  •      Descreva sua invenção com precisão e forneça imagens, pranchetas, etc. para provar que você é realmente o inventor.

Quando o pedido de patente for concluído, seu arquivo será registrado e você receberá um número de arquivo. O seu pedido é primeiro examinado pelos serviços de defesa nacional para saber se a sua invenção pode ser de interesse para a nação. O INPI examina então o seu pedido: um relatório de pesquisa preliminar permite avaliar a patenteabilidade da sua invenção.

Após a recepção deste ficheiro, dispõe de um prazo de 3 meses, renovável uma vez, para enviar uma resposta. Em particular, pode ser necessário que você justifique a proximidade de sua técnica com invenções concorrentes e anteriores. O seu processo será então sujeito a um exame técnico e administrativo mais detalhado.

Atenção: o método é diferente para software que, por sua vez, está protegido por direitos de propriedade literária e artística. Neste caso específico, você deverá depositar sua invenção consigo, entregá-la a um terceiro ou fazer um depósito junto a um terceiro especializado.

 

Passo 3: Aguarde a validação do pedido de patente

Caso seu pedido seja aceito, o depósito da patente é publicado no boletim oficial , a menos que você solicite a retirada. A publicação no boletim abre a possibilidade para terceiros fazerem possíveis observações. Após esse período, você receberá um relatório definitivo da pesquisa do INPI.

Quando a patente for validada, você deverá pagar uma taxa pela emissão e impressão da especificação da patente. O pagamento deve ser feito dentro de 2 meses. Quando a patente for finalmente publicada no boletim oficial, você receberá uma cópia definitiva.

Entre o depósito do pedido e a concessão da patente o tempo decorrido é em média de 27 meses, o que é muito longo. Para as empresas que desejam proteger as suas inovações rapidamente, é possível fazer um pedido provisório de patente.

Enquanto aguarda a validação do seu pedido de patente, você pode fazer um pedido provisório de patente que lhe permitirá proteger sua invenção ao criar um negócio.

Este procedimento simplificado permite lançar as bases técnicas da invenção. Você então terá 12 meses para cumprir. Se o projeto estiver maduro, poderá ser transformado em certificado de utilidade enquanto aguarda o depósito da patente no prazo de 6 meses. Caso o projeto não esteja maduro, o pedido provisório de patente serve como meio de datação.

 

Conte com ajuda especializada para patentear sua invenção

É completamente possível e, mais do que isso, aconselhável, buscar ajuda de um advogado, de uma consultoria ou de especialistas em criação de negócios ao patentear sua invenção. Este é o trabalho da Arena Marcas & Patentes, empresa com décadas de experiência no ramo. Assim é possível evitar dores de cabeça e erros que podem fazer todo esse processo se tornar mais longo e mais caro, visto que existe uma extensa burocracia atrelada à ele.

Nesse caso, você deve planejar os custos das taxas. Mas pode ser interessante evitar possíveis erros e economizar um tempo precioso, principalmente na hora de abrir um negócio. Em resumo, depositar uma patente é um processo longo, mas essencial para proteger o patrimônio intelectual da sua empresa, nomeadamente as suas invenções. Para acelerar a criação do seu negócio, considere usar o pedido provisório de patente. E não hesite em obter ajuda de empresas como a Arena Marcas & Patentes na apresentação do seu pedido para ter a certeza de que dispõe de uma boa proteção da propriedade industrial na sua empresa.

Como patentear uma logomarca?

Você se esforçou para projetar uma logomarca que apresentará sua marca perfeitamente ao mundo. Se você usou um criador de logomarca automatizado, usou um designer gráfico ou criou você mesmo, você tem uma logomarca que considera ideal e está pronto para mostrar. Mas você também precisa proteger todo esse trabalho de outras empresas que são interessadas nas ideias dos outros. Ao apresentar sua marca registrada, a lei estará do seu lado se algo acontecer.

A ideia de patentear uma marca não é conceitualmente adequada, uma vez que as patentes são referidas a conceitos aplicados industrialmente. A definição mais adequada seria o registro de uma logomarca e ela é feita no mesmo ambiente que as patentes, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Se você não está em relação à lei de marcas ou apenas quer saber como registrar a logomarca da sua marca, continue lendo. Neste artigo, a Arena Marcas & Patentes lhe explica tudo em detalhe com informações simples e rápidas para ler.

 

O que é uma marca registrada?

Infelizmente, seus desenhos e ideias podem ser roubados ou copiados. Para proteger sua propriedade intelectual (criações não materiais, como imagens, logomarcas, nomes, etc.), você pode depositar seu trabalho como marca no INPI.

Seria uma pena se, depois de ter investido tanto tempo e dinheiro para desenvolver uma estratégia de marca única e pessoal, alguém viesse e possuísse, ou a copiasse quase de forma idêntica. Intencionalmente ou não.

Por exemplo, a Nike usa seu símbolo, a vírgula, para fazer com que seus clientes reconheçam sua marca. Se alguém começasse a usar um símbolo semelhante em seus sapatos, seria uma violação da marca Nike, porque as pessoas poderiam pensar que a Nike fazia esses sapatos.

A parte crucial da lei é que sua marca pode ser prejudicada se outra marca usar elementos semelhantes aos seus que confundem os consumidores. Se isso for verdade, a parte em questão terá que cessar o uso de elementos de marca semelhantes.

Para registrar uma logomarca é necessário acionar o INPI, que lhe dá a segurança de ter a propriedade intelectual do sinal durante dez anos renováveis indefinidamente. O registro vale para todo o território brasileiro. Para saber o passo a passo e como fazer o processo burocrático da forma mais simples e tranquila, não hesite em entrar em contato com a Arena Marcas & Patentes.

 

Por que uma logomarca é importante?

Você não precisa criar uma logomarca para sua empresa, mas há benefícios em fazê-lo. Os benefícios a longo prazo não apenas o protegerão, mas também o ajudarão a estabelecer uma presença global para sua marca.

Aqui estão as principais razões para registrar sua logomarca sem demora:

Tenha prioridade: se a sua logomarca não for registrada, você sempre pode usá-la localmente em sua área geográfica. No entanto, isso também se aplica a qualquer pessoa próxima que deseje usar uma logomarca semelhante ao seu. Não há muito que você possa fazer para evitar que seja gentil o suficiente para pedir. No entanto, se a sua logomarca for registrada , isso lhe dará a oportunidade de usá-lo como uma questão de prioridade. Você não precisa dar aos outros uma má reputação para sua marca, produtos ou serviços.

Colocar a lei do seu lado: ter uma marca registrada anexada a sua logomarca também permite que você tome medidas legais contra qualquer pessoa que use seu design sem permissão. Não é raro que processos penais sejam instaurados contra uma parte por uso indevido de uma logomarca registrada.

Proteja-se financeiramente: se você processou alguém que tenha violado os direitos de sua marca registrada, poderá receber danos.

 

Tipos de marcas

O registro de uma marca fornecerá à sua logomarca proteção legal contra o seu uso indevido por outros. Sua logomarca é o que permite que seus clientes identifiquem sua empresa, seja você oferecendo um serviço ou produtos. Mas existem outros tipos de marcas que você deve conhecer.

– Uma marca sugestiva diz respeito ao nome de uma empresa cujo nome não descreva automaticamente o tipo de produto ou serviço oferecido. A fabricante de automóveis Jaguar é um exemplo de uma marca sugestiva. O nome Jaguar implica agilidade e velocidade, mas não contém a imagem de um fabricante de automóveis.

Uma marca fantasiosa é uma logomarca ou um nome diferente de qualquer coisa que já existe. Adidas e Kodak são palavras que não significam nada em português, e é por isso que é fácil para eles receberem esse nome.

Uma marca arbitrária significa um nome ou frase cujo significado é muito conhecido, mas que é usado pelo empreendimento de uma maneira diferente da normalmente usada. Uma maçã é uma fruta bem conhecida, mas a Apple (apple) usa o nome de uma maneira diferente do uso geral da palavra Apple.

– Marcas genéricas não podem ser dadas a nomes genéricos como “A loja de sapatos”. Permitir que uma marca tão vaga depositasse significaria todas as outras lojas de calçados. Portanto, deve descrever as características, qualidades ou algo diferente de qualquer outra coisa que sua empresa vende ou oferece.

– Marcas descritivas, como indica o seu nome, descrevem um produto, um ingrediente, uma qualidade, uma característica, etc. Por exemplo, “Cute” para animais de pelúcia ou “quente” para radiadores. Essas marcas geralmente não recebem proteção porque não demarcam seus produtos como únicos de forma alguma.

 

Diferença entre marca e direito autoral

A diferença entre a marca e o direito de autor pode ser confusa no início, pois ambos oferecem proteção. E, para não simplificar nada, você pode proteger sua logomarca por marca registrada e direitos autorais.

Uma marca protege os elementos da sua marca que representam o seu nome ou o da empresa, como símbolos, logomarcas, slogans – e às vezes uma mistura deles. Esses elementos são frequentemente usados em anúncios, documentos ou outros usos on-line e não on-line.

Os direitos autorais protegem trabalhos criativos, como livros, áudio, filmes ou aplicativos de computador. Você não pode apresentar uma ideia simples sob direitos autorais; ela deve ser pelo menos tangível, seja em forma física ou digital.

Se a sua logomarca incluir obras de arte originais, elas podem ser elegíveis para proteção de direitos autorais e marcas registradas, a fim de fornecer proteção total contra seus concorrentes.

Onde registrar marcas e patentes?

 

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) é um ator chave na vida das empresas brasileiras . Esta instituição pública de natureza administrativa filiada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços tem várias tarefas fundamentais. Esta é a entidade responsável pelo registro de propriedade intelectual e onde atuam os escritórios especializados no ramo, como a Arena Marcas & Patentes.

Marca, patente, design e design, centralização da informação empresarial, operador das formalidades da Janela única de negócios: é crucial entender a importância do INPI no cenário econômico e empresarial do país.

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial, abreviado pela sigla INPI, é uma instituição pública de natureza administrativa sob a supervisão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil.

O Instituto promove o desenvolvimento econômico participando ativamente no desenvolvimento e implementação de políticas públicas no campo da propriedade intelectual, apoio à inovação e competitividade empresarial e no combate à falsificação.

O INPI é, portanto, um jogador-chave na vida empresarial. Estes últimos devem necessariamente apelar ao INPI para que faça uso, mas também para proteger suas marcas ou criações estéticas/técnicas.

O INPI é, então, o único ponto dos empresários para o registro de marcas, patentes, desenhos e modelos, mas também a conclusão de várias formalidades.

O instituto intervém no Brasil e no exterior para proteger o saber-fazer dos inovadores: como tal, participa regularmente nas reuniões das Assembleias dos Estados Membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).

 

As tarefas do INPI

Proteção da inovação, documentação legal, formação e exploração da propriedade industrial: as tarefas do INPI são múltiplas. Eles devem ser bem compreendidos para apreciar a importância deste ator-chave no cenário econômico brasileiro.

Esta é a principal tarefa do INPI. O instituto acolhe e informa os inovadores, mas também os auxilia durante seus esforços. Recebe depósitos e emite títulos de propriedade industrial: patentes, marcas, desenhos e designs. Interveniente também para proteger o saber-fazer local, através da emissão de indicações geográficas.

 

Proteção de patente

A patente é um título de propriedade industrial que protege uma invenção técnica, ou seja, um produto ou processo que fornece uma nova solução técnica para um determinado problema técnico.

Ao arquivar e obter uma patente do INPI, um empreendedor obtém o monopólio da exploração sobre a invenção por um período máximo de 20 anos. A patente confere o direito de proibir qualquer utilização, fabrico ou importação da invenção que seja efectuada sem a autorização do seu titular.

Para ser patenteável, uma invenção deve atender a três critérios:

Ser novo

Envolver um ato inventivo

Ser sujeito a aplicação industrial

Atenção: certas invenções não são consideradas pelo Código da Propriedade Intelectual como invenções. Como tal, não podem ser patenteados. Exemplos incluem descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos, criações estéticas, programas de computador, etc.

 

Proteção das marcas

Uma marca é um título de propriedade industrial que torna possível distinguir um produto ou serviço daqueles oferecidos por empresas concorrentes.

Em princípio, todas as pessoas podem registar uma marca: pessoas singulares (apenas ou várias no contexto de um condomínio) ou pessoa colectiva (empresa, independentemente da sua dimensão). O depósito de uma marca confere uma proteção renovável de 10 anos.

O depósito de uma marca junto do INPI está sujeito a um procedimento muito específico. Em primeiro lugar, deve ser realizada uma busca de precedência para garantir que o sinal que procuramos proteger já não existe. A marca deve então ser registrada para setores específicos de atividade (estamos a falar de classes de produtos e serviços). Se essa marca já existir para as classes em questão, não será possível obter proteção. Após examinar a validade do pedido, o INPI publicará o depósito em seu boletim oficial e a marca será registrada.

 

Proteção de desenhos e modelos

A aparência de um produto é geralmente de importância estratégica. É essa originalidade que permite que o produto se distinga da concorrência e que seduz o consumidor. Portanto, é crucial proteger o aspecto estético dos produtos.

Essa aparência é refletida em elementos gráficos bidimensionais (os desenhos), mas também em três dimensões (os modelos). A aparência é caracterizada por elementos visuais: contornos, cores, forma, etc.

Para ser válido, os projetos devem atender a vários critérios:

O caráter limpo: a aparência protegida não deve dar origem a uma impressão de déjà vu em relação a um projeto previamente divulgado

A novidade

Os desenhos são depositados online no site do INPI e podem incluir um máximo de 100 modelos ou reproduções de modelos. Confere proteção por um período de 5 anos, renovável até um máximo de 25 anos.

 

Propriedade Industrial e Propriedade Intelectual: Qual a diferença?

O objetivo da propriedade intelectual é proteger os interesses dos criadores (em sentido amplo), dando-lhes direitos em suas obras.

É, portanto, um conceito relativamente amplo, que consiste em dois componentes principais:

Direitos autorais, que confere proteção aos autores de obras artísticas ou literárias

Propriedade industrial e, que protege invenções, inovações e criações industriais e comerciais

A propriedade industrial representa, portanto, uma inclinação da propriedade intelectual.

 

O que pode ser protegido pelo INPI?

A propriedade intelectual oferece uma ampla gama de ferramentas para os empresários que desejam garantir a proteção de suas obras. Isto permite a protecção de um grande número de criações, tais como:

Uma invenção

O nome de uma empresa

Um site

Um logotipo

Um trabalho de plástico

Novos e inventivos processos culinários (sob a patente)

Um jogo de vídeo ou empresa

Formação

Uma planta

Um slogan

Uma peça de mobiliário

Uma peça de roupa

Uma canção ou música

Um romance ou um roteiro

Empacotamento

Uma base de dados

 

Por que se deve proteger as criações depositando-as junto ao INPI?

Ao solicitar a proteção de sua criação ou invenção com o INPI, você valoriza o capital intangível da sua empresa. Você obtém o monopólio de sua criação por um período de 5 anos (desenhos e modelos) a 20 anos (patentes). Se desejar, pode lucrar a exploração da sua invenção concedendo licenças a outros empresários em troca de remuneração. Isso recompensa os esforços de pesquisa e desenvolvimento, muitas vezes demorados e caros, investidos na criação de sua invenção.

Proteger uma invenção também é protegê-la contra a falsificação. Pessoas desonestas não hesitarão em reproduzir ou imitar sua criação. Se você tomou o tempo para protegê-la, você pode provar que você é o criador original e trazer uma ação por infração. Em seguida, você poderá obter danos até o valor do dano que sofreu.