Conhecer a história de uma grande marca de sucesso tem as suas vantagens. Por exemplo, pode servir de inspiração para microempreendedores e donos de pequenas e médias empresas que almejam alcançar patamares mais altos. Isso porque é por meio delas que é possível entender que até mesmo as empresas que já tem um grande sucesso passaram por turbulências durante a sua trajetória e também acertaram muito. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a rede de cosméticos brasileira O Boticário.
Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:
História da O Boticário: origem e primeiros passos
História da O Boticário: a maior do Brasil
História da O Boticário: origem e primeiros passos
Miguel Krigsner, empresário brasileiro nascido na Bolívia e de origem polaca, foi o responsável pela fundação da O Boticário, em 1977. Formado em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal do Paraná, Krigsner começou com uma farmácia de manipulação em Curitiba, evoluindo mais tarde para a produção de cosméticos, perfumes e outros produtos de beleza, como maquiagem.
A ascensão da marca foi bem rápida se comparada a outras que demoram anos para se estabelecerem. Dois anos após a fundação, a O Boticário já tinha a sua primeira franquia e, um ano mais tarde, em 1980, foi construída a sua primeira fábrica. Já em 1985, a primeira loja fora do Brasil foi aberta em Portugal, sendo o começo de uma das mais influentes perfumarias do mundo.
Miguel Krigsner ainda é um dos idealizadores do Museu do Holocausto de Curitiba, inaugurado em novembro de 2011, muito em função das suas origens polonesas, filho de sobreviventes.
História da O Boticário: a maior do Brasil
Não demorou muito para que a marca alcançar voos mais altos, já que em 1987, dez anos após a fundação, a O Boticário já tinha mais de mil unidades espalhadas pelo território nacional.
Já no atual século, a O Boticário já é mãe de diversas outras marcas como a Eudora, de venda direta de cosméticos, além da famosa Make B., marca de maquiagem.
História do Bradesco | Conhecer a história de uma grande marca pode ser fundamental para um microempreendedor, ou dono de pequenas ou médias empresas, no sentido de entender como a trajetória daquela marca se deu até alcançar o tão almejado sucesso. É por meio dessas histórias que podemos ter uma noção de que nem sempre uma empresa terá momentos de alta, mas também pode ter momentos de dificuldade ao longo desse caminho. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História do Bradesco, um banco de capital privado brasileiro que é considerado um dos maiores do mundo.
Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:
História do Bradesco: origem e primeiros passos;
História do Bradesco: o sucesso, prêmios e condecorações.
História do Bradesco: origem e primeiros passos
A História do Bradesco começa antes mesmo de ser fundado como um banco, já que sua predecessora era uma instituição financeira de nome Casa Bancária Almeida & Cia, fundada pelo Coronel Galdino de Almeida e o Coronel José da Silva Nogueira, em 1943. Mais tarde, a casa transformou-se em Banco Brasileiro de Descontos. Fazendo jus ao nome, era um banco que buscava atingir as camadas da sociedade com menos posse, enquanto outras instituições tinham o foco maior naquelas pessoas que detinham muitas terras, por exemplo.
Três anos mais tarde, a sede da empresa foi transferida de Marília para a capital paulista, trazendo inovações como o pagamento de contas de luz nas agências, além do estímulo aos correntistas à utilização de cheques preenchidos nas próprias agências.
Oito anos mais tarde, o Banco Bradesco já era considerado o maior banco de capital privado no Brasil, em 1951; Amador Aguiar, o fundador do banco, foi o grande responsável por esse crescimento, trabalhando em estratégias para aproximar os clientes aos gerentes do banco, oferecendo atendimentos personalizados pelos próprios funcionários em mesas individuais. É muito comum vermos isso hoje em dia, mas foi no Bradesco que essa prática teve início.
Além disso, o Bradesco ainda foi pioneiro de diversas práticas com ênfase na modernização dos serviços, introdução dos débito automático, dentre outras práticas.
História do Bradesco: o sucesso, prêmios e condecorações
Ao longo de sua história, o Bradesco foi reconhecido diversas vezes entre as marcas mais valiosas e mais influentes, seja no meio de mercado financeiro, bem como no geral. De acordo com o último ranking realizado pela WPP em parceria com a Kantar e entregue pela Isto É Dinheiro, o Bradesco é a marca mais valiosa do Brasil no ano de 2019, ultrapassando a Skol para alcançar a primeira colocação.
Além disso, já foi reconhecida pela Forbes como a vigésima quarta instituição financeira mais rentável do mundo concorrendo com outros bancos mundialmente importantes.
A sua disputa em território nacional para o posto de maior instituição financeira é com o Itáu e o Banco do Brasil, e o Bradesco parece largar sempre na frente em relação a esses outros dois bancos. Seu valor de mercado atual está avaliado em 284 bilhões de reais, ainda de acordo com o último ranking da Kantar.
Registro de marca e a história do Bradesco
Como falado acima, de acordo com uma pesquisa veiculada pela revisto Isto É em 2019, o Bradesco é a marca mais valiosa de todo o Brasil. Além de outros fatores, o registro de marca foi um processo essencial nessa conquista. Feito junto ao INPI, ele garante o direito de exclusividade do nome e da logo em todo o território nacional, além de dar segurança para a marca.
A Arena Marcas e Patentes é uma empresa especializada no processo de registro de marca. Com mais de 65 anos de mercado, somos pioneiros em Minas Gerais. Contamos com profissionais qualificados, que podem tirar qualquer dúvida acerca do pedido. Entre em contato agora e converse com um de nossos especialistas: 0800 140 1414!
Para as pessoas que estão sempre atentas ao mercado e as mudanças anuais que ocorrem nele, conhecer as marcas mais famosas é sempre uma curiosidade que vem à mente. No artigo de hoje, vamos elencar as 10 maiores marcas brasileiras em 2019 de acordo com ranking realizado pela WPP e a Kantar.
O valor da soma das marcas teve um aumento de 11% em relação à 2018, muito em função do avanço do setor varejista liderado pela Magazine Luiza, que conseguiu um aumento de 276%. Entretanto, o ranking não mostra apenas as marcas que tiveram seu valor aumentado, mas também as que tiveram uma perda em função de diversos fatores. Segue a lista abaixo.
As 10 Maiores Marcas Brasileiras em 2019
Amil
A Amil é uma empresa de assistência médica, especialista em planos de saúde, dentários, etc, fundada em 1978, com mais de 40 anos de atuação nesse segmento. De acordo com o estudo realizado, o valor da marca em bilhões de reais é de 1.840 e teve uma variação positiva em relação ao último estudo de 160%.
Renner
As Lojas Renner são lojas de departamento focada no vestuário, fundada em 1965. No ranking do ano passado, a empresa não figurava entre as 10 maiores, contando com um crescimento de 132% em função dos investimentos feitos no atendimento e em estratégias adotadas quanto à disposição dos itens nas lojas, dentre outros fatores.
Petrobras
A Petrobras é a única empresa estatal que figura nesse ranking das dez maiores empresas do país, com um valor estipulado em 2.002, novamente, em bilhões de reais. A empresa teve uma alta no seu valor em cerca de 154%.
Magazine Luiza
A Magazine Luiza foi o grande destaque nesta edição do ranking, contando com um aumento de 276% em relação ao ano anterior. Em 2018, a rede varejista registrou um valor de 609 bilhões de reais, e em 2019, passou a ser de 2.287, alcançando o sétimo lugar entre as marcas mais valiosas no ano.
Antarctica
A Antarctica é a terceira cervejaria desta lista e a primeira a aparecer no ranking. De acordo com a Kantar e a WPP, a empresa teve uma queda de 10% de seu valor em relação ao ano passado, de modo que o seu valor atual conta em 2.672 em bilhões de reais. É a primeira da nossa lista a registrar uma queda.
Globo
O Grupo Globo não podia faltar nessa lista, figurando entre as 10 mais valiosas do Brasil já há alguns anos. O canal de televisão também teve uma queda, registrando -16% em relação ao valor de 2018. Em 2019, chegou a 3.624 também em bilhões de reais.
Brahma
A Brahma segue a linha das últimas duas empresas e também viu sua marca desvalorizar de um ano para o outro. Aliás, parece ser uma tendência entre as cervejarias. A Brahma também teve uma perda de 16% em relação ao ano de 2018 e conta, atualmente, com um valor de mercado avaliado em 3.781 em bilhões de reais.
Skol
A Skol abre o pódium, mas provavelmente os empresários que a comandam não estão satisfeitos com essa posição. Isso porque, assim como a Antarctica e a Brahma, a Skol também teve uma queda no seu valor de mercado. E isso impacta ainda mais na empresa à medida que era líder do ranking por seis anos consecutivos. A queda registrada foi de 12% e em 2019 a empresa teve um valor de mercado de 7.253 em bilhões de reais.
Itaú
O vice campeão do ranking das marcas mais valiosas do Brasil em 2019 é o Banco Itaú, com um total de 8.368 em bilhões de reais e um crescimento de 35% em relação ao ano anterior. O seu crescimento e a queda da Skol foram suficientes para que ela subisse algumas posições no ranking.
Bradesco
A grande campeã das marcas mais valiosas do Brasil em 2019 é o Banco Bradesco, que contou com um aumento também de 35% em relação a 2018 e alcançando um patamar de incríveis 9.468 em bilhões de reais. Esse crescimento do setor financeiro se dá pelas ferramentas que facilitaram a vida dos clientes, como um app com interface mais intuitiva e outros fatores.
A Kantar ainda preparou um vídeo evidenciando a evolução das marcas mais valiosas no Brasil nos últimos anos. Confira:
Esse foi o Ranking mostrando as 10 maiores marcas brasileiras em 2019. Visite o nosso blog para conferir mais sobre as marcas!
Nos dias atuais, é constante a criação de novas marcas e empresas por microempreendedores, além das pequenas e médias empresas já existentes. É comum que esses empresários busquem inspiração nas histórias de marcas de sucesso para entender um pouco mais sobre a trajetória de cada uma delas, evidenciando erros, acertos, períodos de dificuldade e períodos de crescimento. No quadro História da Marcas, vamos falar sobre a História da Casas Bahia, suas origens e primeiros passos até a consolidação dessa grande marca brasileira em território nacional.
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História da Casas Bahia: origem e primeiros passos
História da Casas Bahia: o mercado atual e o grupo Via Varejo
História da Casas Bahia: origem e primeiros passos
A Casas Bahia, embora o nome sugira uma fundação por baianos, foi fundada por Samuel Klein, um imigrante polonês que residiu no Brasil e havia chegado em 1952. À época, o país era presidido por Juscelino Kubitschek, que autorizou as montadoras automobilísticos multinacionais a instalarem fábricas no estado de São Paulo. A mão de obra, no entanto, seria composta majoritariamente por imigrantes nordestinos de baixa renda que viam nessa entrada de novas empresas como uma possibilidade de se manterem estáveis em um emprego.
Samuel Klein percebeu que muitas dessas famílias eram de baixa renda e precisariam se acostumar ao clima paulista, bem mais frio do que costuma ser no nordeste do país. Então, juntou um capital e adquiriu cobertores para revender, passando de casa em casa. Em cinco anos, Samuel conseguiu o capital que precisava para poder montar a sua primeira loja e batizou-a de Casas Bahia, uma forma de homenagear os clientes e as famílias para quem havia vendido.
Com o passar do tempo, Samuel passou a trabalhar com uma variação maior de produtos, como móveis para casa, colchões e eletrodomésticos, até chegar no padrão que conhecemos hoje para as suas lojas.
História da Casas Bahia: o mercado atual e o grupo Via Varejo
Nos dias atuais, a Casas Bahia já possui mais de 60 anos de atuação no mercado e mais de 57 mil funcionários, constituindo uma das maiores redes de comércio varejista do Brasil. Em 2009, houve uma tentativa da Ponto Frio adquirir a marca Casas Bahia em uma fusão que realmente se concretizou, o que culminou na criação do Grupo Via Varejo, ainda que as duas marcas coexistam independentes uma da outra.
A família Klein possui, hoje, a maior parte das ações desse grupo, sendo os acionistas majoritários do grupo.
Conhecer uma marca de sucesso pode ser fundamental para um microempreendedor ou empresários que possuem uma pequena ou média empresa. Isso pode evidenciar os caminhos e decisões escolhidos que resultaram em uma trajetória de sucesso. Além disso, pode mostrar também que nem só de acertos e crescimento vive uma marca, de modo a inspirar e levar um empreendedor que está começando a entender sobre altos e baixos. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Cacau Show, uma das principais marcas de chocolates 100% brasileira.
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História da Cacau Show: origem e primeiros passos
História da Cacau Show: o mercado atual e perspectivas
História da Cacau Show: origem e primeiros passos
Alexandre Tadeu da Costa, conhecido atualmente como Alê Costa, é fundador e CEO da Cacau Show. Ele começou a sua trajetória trabalhando com encomenda de pequenos ovos de páscoa de 50g em 1988, ainda com 17 anos. Já nessa época, percebeu que o mercado não abrangia esse tipo de produto, então resolveu investir o capital das primeiras vendas na produção de chocolates artesanais.
Passou um período vendendo seus produtos para outras lanchonetes e lojas comercializarem. Foram anos adotando essa estratégia e, nesse tempo, tratou de profissionalizar ainda mais o seu negócio, buscando aperfeiçoar técnicas de conserva, embalamento, etc.
Alexandre também tinha uma ótima visão do que o mercado pedia e chegou a vender até mesmo salgadinhos e sucos durante o verão, em que a demanda por chocolates era menor, além de investir em uma máquina de fabricação de panetones para os finais de ano.
A primeira loja da Cacau Show propriamente dita foi construída apenas em 2001, já com o nome e a logo da empresa, em Piracicaba, interior do estado de São Paulo. Os anos conseguintes foram de muito sucesso e de crescimento da marca, que estabeleceu lojas em outras cidades. Em 2005, recebeu o prêmio de “Melhor Franquia do Ano” na categoria Confeitaria e Cafeteria, dado pela parceira entre a Fundação Getúlio Vargas e a Editora Globo.
História da Cacau Show: o mercado atual e perspectivas
Trinta e dois anos após as primeiras produções de chocolate, a Cacau Show, chefiada por Alexandre, conta com cinco fábricas em território nacional com a capacidade de produção de até 12 mil toneladas anuais de chocolate, localizadas nas cidades de Campos do Jordão, Curitiba, São Paulo e Itapevi.
Além disso, está presente em todo os estados brasileiros com mais de 2000 lojas espalhadas por cerca de 1000 municípios. Graças a esse crescimento, em 2008, a Cacau Show se tornou a maior loja de chocolates finos do mundo, ultrapassando a estadunidense Rocky Mountain.