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Por que investir em e-commerce

Por que investir em e-commerce

Por que investir em e-commerce

O e-commerce é o nome dado aos mecanismos de comércio de produtos e serviços através da internet. Trata-se de uma estrutura que cresce mais e mais a cada ano e é vista por muitos como a forma de comércio com tendências de dominação do mercado em um futuro próximo.

Para saber as razões pelas quais é uma boa ideia investir no e-commerce em sua empresa, é importante entender melhor sobre o tema, sua história e desenvolvimento. Então vamos lá!

O que é e-commerce?

E-commerce é o comércio eletrônico completo, mantendo relacionamentos e realizando transações comerciais que incluem a venda de informações, serviços e bens por meio de redes de telecomunicações de computadores.

Embora no vernáculo o e-commerce geralmente se refira apenas ao comércio de bens e serviços pela Internet, uma atividade econômica mais ampla é incluída. O comércio eletrônico consiste no comércio business-to-consumer e business-to-business, bem como nas transações organizacionais internas que dão suporte a essas atividades.

O comércio eletrônico teve origem em um padrão para a troca de documentos comerciais, como pedidos ou faturas, entre fornecedores e seus clientes empresariais. Essas origens remontam ao bloqueio e ao transporte aéreo de Berlim de 1948 a 1949, com um sistema de pedidos de mercadorias principalmente via telex. Diversas indústrias elaboraram esse sistema nas décadas que se seguiram antes da publicação do primeiro padrão geral em 1975. O padrão resultante de intercâmbio eletrônico de dados (EDI) de computador para computador é flexível o suficiente para lidar com transações comerciais eletrônicas mais simples.

Com a ampla adoção da Internet e a introdução da World Wide Web em 1991 e do primeiro navegador para acessá-la em 1993, a maioria dos e-commerce mudou para a Internet. Mais recentemente, com a disseminação global de smartphones e a acessibilidade de conexões rápidas de banda larga à Internet, muito comércio eletrônico passou para dispositivos móveis, que também incluíam tablets, laptops e produtos portáteis, como relógios.

O e-commerce afetou profundamente a vida cotidiana e como as empresas e os governos operam. O comércio é conduzido em mercados eletrônicos (ou mercados) e nas cadeias de fornecimento que trabalham na Internet. Os mercados orientados ao consumidor incluem grandes e-shoppings (como a Amazon), plataformas de leilão de consumidor para consumidor (eBay, por exemplo), varejistas multicanais (como L.L. Bean) e muitos milhões de varejistas on-line. Mercados massivos business-to-business foram criados pelo Alibaba e outras empresas. A chamada economia de compartilhamento permite o uso mais eficiente de recursos, como o Airbnb faz com aluguéis online de residências particulares. O acesso quase instantâneo a serviços é disponibilizado por plataformas sob demanda, oferecendo, por exemplo, transporte (por exemplo, Uber), recursos de computação e armazenamento fornecidos por provedores de serviços em nuvem e aconselhamento médico e jurídico. A customização em massa de mercadorias vendidas on-line, como roupas e veículos, tornou-se comum. Moedas eletrônicas (ou criptomoedas) como o Bitcoin entraram em jogo como meio de liquidação. Cadeias de suprimentos semipermanentes permitem que uma empresa de hub (como a Dell) se envolva com fornecedores que realizam a maioria das tarefas de produção e entregam outros bens e serviços para a empresa central.

Os sites de redes sociais, como o Facebook, sustentam uma grande variedade de relacionamentos individuais e são o local do chamado comércio social, impulsionados pelas opiniões e opiniões compartilhadas pelos participantes como o boca-a-boca eletrônico. As comunidades on-line unem participantes que desejam compartilhar seus conhecimentos, estabelecer relacionamentos duradouros ou se apresentar em um fórum amplo. Essas comunidades tornaram-se uma fonte potente de cocriação de valor por indivíduos que, juntos e por longos períodos de tempo, por exemplo, produzem software de código aberto ou reabastecem continuamente uma enciclopédia on-line.

A Web também é um meio interativo de comunicação humana que complementa e muitas vezes substitui a mídia tradicional. A natureza hipermídia da Web, com a interligação de conteúdo multimídia disponível em sites distribuídos globalmente, permite a criação de novos tipos de produtos de mídia, muitas vezes oferecidos gratuitamente. Essas novas mídias incluem blogs, agregadores de vídeo (como o YouTube), mídias sociais (construídas com a tecnologia wiki, por exemplo) e jornais eletrônicos personalizados. Como em todas as mídias, esse aspecto da Web leva ao seu uso no marketing. A publicidade na Web varia de anúncios gráficos em sites a anúncios de palavras-chave exibidos a buscadores de informações usando mecanismos de pesquisa, como o Google. A publicidade móvel está se expandindo rapidamente devido ao uso extensivo de smartphones. O conhecimento profundo dos indivíduos está disponível para os profissionais de marketing por causa da coleção eletrônica de perfis multifacetados, à medida que as pessoas navegam na Web. Em particular, a promoção baseada em localização de bens e serviços pode ser ativada no comércio móvel. A capacidade de obter receita de anúncios impulsiona vários modelos de negócios (por exemplo, mecanismos de pesquisa) e produz receita incremental para outras empresas, pois seus clientes acessam seus sites ou usam aplicativos móveis e podem ser expostos a mensagens publicitárias.

Entre as inovações que contribuíram para o crescimento do e-commerce estão os diretórios eletrônicos e os mecanismos de busca para encontrar informações na Web; Agentes de software, ou bots, que atuam de forma autônoma para localizar bens e serviços; sistemas que recomendam produtos aos usuários com base em seu perfil; e serviços de autenticação digital que atestam identidades pela Internet. Esses serviços intermediários facilitam a venda de bens (na verdade, entregando as mercadorias no caso de informações), a prestação de serviços como serviços bancários, reservas de bilhetes e transações do mercado de ações, e a entrega de educação e entretenimento remotos.

As empresas frequentemente implantam redes privadas de Internet (intranets) para compartilhar informações e colaborar dentro da empresa, geralmente isoladas da Internet geral circundante por sistemas de segurança de computadores conhecidos como firewalls. As empresas colaboradoras também dependem frequentemente de extranets que permitem a comunicação criptografada pela Internet.

A segurança é uma preocupação central no comércio eletrônico. Inclui autenticação das partes, autorização para acessar os recursos fornecidos, confidencialidade da comunicação e garantia da integridade da mensagem. Muitos desses objetivos são alcançados com infraestrutura de chave pública, um sistema de organizações especializadas e meios informatizados para fornecer certificados eletrônicos que autenticam empresas e, se desejado, indivíduos; fornecer as chaves de criptografia e descriptografia para comunicação; e fornecer os protocolos (algoritmos) para comunicação segura. No entanto, segurança absoluta não é um objetivo atingível. Muitas violações espetaculares de dados são um testemunho disso, bem como a negligência desse aspecto vital do comércio eletrônico.

A segurança está subjacente a outro aspecto importante do e-commerce, o da privacidade. A montagem maciça e o uso de perfis individuais que refletem a atividade ao longo de muitos anos e em muitas atividades pessoais geram preocupações. Até agora, essas preocupações são apenas parcialmente tratadas por meio de legislação, autorregulação e pressão pública que podem encontrar amplificação social instantânea na Internet.

Diversos fenômenos importantes estão associados ao comércio eletrônico. O papel da distância geográfica na formação de relações comerciais é reduzido. Barreiras à entrada em muitos tipos de empresas são menores, já que é relativamente barato iniciar um site de varejo ou uma comunidade de produtores. Alguns intermediários de negócios tradicionais estão sendo substituídos por seus equivalentes eletrônicos ou estão sendo totalmente dispensados. (Por exemplo, como as companhias aéreas publicaram informações tarifárias e permitiram a emissão de bilhetes diretamente pela Internet, as agências de viagens da loja diminuíram.) Os preços das mercadorias são geralmente mais baixos na Web – um reflexo não apenas dos custos menores de fazer negócios eletrônicos, mas também de a facilidade de comparação de compras no ciberespaço. Os consumidores se beneficiam muito com a disponibilidade de produtos que são comprados apenas raramente e que não seriam estocados por lojas físicas (o chamado efeito longtail). Modelos de negócios sempre novos emergem e são dinamizados (modificados) à medida que a reação do mercado pode ser medida rapidamente. Como o custo incremental de produzir uma unidade de conteúdo bom (como um produto de software) é próximo de zero, os modelos de negócios freemium são frequentemente empregados no domínio de conteúdo: o produto básico é gratuito, as versões premium são cobradas. Uma nova forma de cooperação corporativa conhecida como uma empresa virtual – que é na verdade uma rede de empresas cujos sistemas de informação estão integrados pela Internet, cada empresa executando alguns dos processos necessários para fabricar um produto ou fornecer um serviço – floresceu. Grandes públicos são atraídos para contribuir com seu trabalho, ideias ou fundos em iniciativas de crowdsourcing.

Por que investir em e-commerce ?

Confira alguns motivos para investir no comércio eletrônico:

– Nova economia

A Internet criou uma nova economia que, pelo seu crescimento explosivo e tamanho, já mudou nossa percepção da maneira tradicional de fazer negócios. Empresas como a Amazon e a Ebay criaram com sucesso a dominação em áreas, onde há poucos anos as empresas tradicionais de tijolo e argamassa eram reis. No entanto, para ter sucesso na rede, você não precisa ser um gigante como eles. Muitas empresas de pequeno e médio porte conseguiram construir negócios on-line com bastante lucratividade. De fato, estudos mostram que pequenas e médias empresas serão a principal força de crescimento do comércio eletrônico nos próximos anos.

Internet como ambiente propício

Para fazer uma venda, você precisa que os visitantes visitem sua loja. Na Internet, a sua loja pode estar apenas a um clique de distância dos seus potenciais clientes. Com o marketing adequado, a sua vitrine da Internet pode ter mais compradores do que você pode comprar em uma loja de tijolo e argamassa.

– Presença digital e imagem corporativa

Quer você venda produtos ou serviços on-line ou não, no mundo de hoje você precisa ter uma presença corporativa na Internet. Caso contrário, você deve ter notado que as pessoas simplesmente não levam a sério sua empresa se você disser a elas que sua empresa não tem um website. Um bom site corporativo definitivamente aumenta a imagem de uma empresa, especialmente se ela tiver um ótimo conteúdo relacionado a produtos ou serviços.

– Aumenta a disponibilidade de informações

Apenas alguns anos atrás, as empresas costumavam exigir dias para entregar informações de atualização de produtos ou serviços a seus clientes. As coisas mudaram desde então. Hoje você pode adicionar ou fazer alterações em sua empresa e conteúdo relacionado a produtos virtualmente em questão de algumas horas, publicar em seu site e compartilhar com o mundo inteiro.

Corte de custos

As novas tecnologias permitem que você leve virtualmente qualquer parte de sua empresa on-line, incluindo gerenciamento da cadeia de suprimentos, faturamento, remessa, aquisição, etc. A simplificação desses processos de negócios por meio de sistemas on-line permitirá que as empresas reduzam custos significativamente em quase todas as esferas de negócios. Por exemplo: as empresas podem reduzir mais de cinco por cento de seus custos de manutenção, reparo e operação adotando soluções de e-business. Essa economia de cinco por cento pode se transformar em 50% do lucro líquido de uma empresa!

Negócios 24 horas

De que outra forma você pode continuar fazendo vendas, enquanto seus animais estão dormindo! As maiores vantagens das lojas on-line são que elas estão abertas 24 horas por dia durante o ano todo. Graças ao tempo de inatividade da Internet, quando sua loja é geralmente fechada, as vendas em alguns casos podem ser mais do que o seu horário comercial normal!

Baixo custo inicial

Construir um site não requer grandes investimentos. Existem muitas ferramentas de baixo custo disponíveis hoje, que podem ajudá-lo a criar sites a partir do zero. Muitos portais de negócios permitem que você crie sites a partir de modelos pré-prontos.

Contabilidade digital

Contabilidade digital

Acontece que podemos estar na tempestade perfeita onde a forma como armazenamos e acessamos informações financeiras combinadas com o amadurecimento das capacidades tecnológicas estão todas no lugar para acelerar a transformação digital de contabilidade e finanças. Assim como outros que enfrentaram a perspectiva de máquinas que assumem postos de trabalho que costumavam ser feitos por humanos, profissionais de contabilidade e finanças podem antecipar a realidade da 4ª Revolução Industrial com medo.

Na verdade, quando as máquinas assumem tarefas repetitivas, demoradas e redundantes, ela liberará os profissionais de finanças humanas para fazer análises e consultoria de nível mais alto e mais lucrativas para seus clientes. Vejamos apenas algumas das oportunidades disponíveis agora graças à transformação digital de contabilidade e finanças.

Poder do cérebro humano do complemento das máquinas

De acordo com a consultoria Accenture, “automação, minibots, aprendizado de máquina e inteligência adaptativa estão se tornando parte da equipe financeira na velocidade da luz”.

Como aprendizado de máquina e inteligência artificial (IA), os aplicativos continuam aumentando e impactando as responsabilidades contábeis e financeiras, os profissionais humanos também têm uma oportunidade. Eles não apenas serão mais produtivos e proficientes, como também poderão lidar com mais clientes e gerar mais valor, pois eles podem determinar uma percepção acionável em vez de apenas analisar os números. As máquinas serão capazes de impulsionar a inovação na indústria.

Quem não gostaria de deixar as reconciliações bancárias para uma máquina? Mesmo que as máquinas se tornem um dos colegas mais valorizados do profissional de contabilidade no futuro, não há nada que possa substituir a inteligência emocional que os humanos trazem para o trabalho.

Contabilidade digital 

As máquinas não só libertarão os seres humanos para assumir outras tarefas, como automatizar os processos contábeis ajudará a melhorar as operações e reduzir os custos. E, como a automação acabará por se infiltrar na maioria das divisões de uma empresa, os líderes financeiros que adotarem a mudança estão adquirindo experiência que os tornará valiosos em transformações futuras nos processos de negócios.

Processamento de contas a pagar / receber: já existem sistemas de gerenciamento de faturas com base em AI que podem tornar o processamento de faturas muito mais simplificado graças aos fluxos de trabalho digitais implementados. Eles podem aprender os códigos contábeis apropriados para cada fatura.

Onboarding de fornecedores: As máquinas podem verificar novos fornecedores verificando suas pontuações de crédito ou informações fiscais e configurá-los no sistema sem envolvimento humano e até mesmo consultar portais para obter todas as informações necessárias.

Suprimento: Os processos de compras e compras para a maioria das organizações estão cheios de papelada e usam diferentes sistemas e arquivos que não são compatíveis entre si. Como as máquinas através de APIs podem ser integradas e os dados não estruturados são processados, o sistema de aquisição acabará se tornando sem papel. Os robôs são ideais para acompanhar as mudanças de preço entre vários fornecedores.

Auditorias: A digitalização do processo de auditoria ajudará a aumentar sua segurança, permitindo uma trilha digital de quando e por quem cada arquivo foi acessado. Em vez de pesquisar em armários de arquivos a documentação necessária durante uma auditoria, os auditores poderão aproveitar os arquivos digitais. Uma auditoria mais digital melhora a eficiência e a precisão das auditorias e possibilita uma auditoria de 100% das transações financeiras de uma empresa, em vez de apenas uma amostra.

Processo de fechamento mensal / trimestral: quanto mais rápido você conseguir os números, mais tempo sua organização terá para pensar estrategicamente sobre o que fazer com os números. As máquinas podem publicar dados de várias fontes, consolidá-las e reconciliá-las. O seu processo de fechamento mensal / trimestral não só será mais rápido, mas também será mais preciso graças ao suporte das máquinas no processo.

Gerenciamento de despesas: analisar e aprovar despesas para garantir que elas estejam em conformidade com as políticas da sua organização consome tempo para sua equipe de contabilidade. Máquinas podem ler recibos, auditar despesas e alertar humanos quando uma infração possível ocorreu.

Chatbots AI: Chatbots são usados ​​para resolver com eficiência perguntas ou consultas comuns de clientes, incluindo os últimos saldos de contas, quando certas contas são devidas, o status em contas e muito mais.

A chave para a transformação digital de contabilidade e financiamento é unir pessoas e máquinas, permitindo que cada uma contribua em áreas nas quais são mais capacitados. As máquinas podem analisar com eficiência e precisão uma quantidade enorme de dados, identificar padrões nos dados e aprender a tratar vários tipos de dados. Com as máquinas cuidando das tarefas entorpecentes e monótonas, os profissionais contábeis e financeiros humanos estarão livres para assumir as tarefas para as quais são mais adequados.

Está tudo nas pesquisas

Com melhores feeds bancários, mais aplicativos conectados e um rico ecossistema de parceiros, a prática digital de 100% não é apenas alcançável, mas muitos deles já existem. Graças a uma enorme quantidade de inovações acontecendo ao nosso redor, não há razão para usar sistemas arcaicos para qualquer aspecto do gerenciamento de práticas.

Também não faz sentido. De acordo com nossa pesquisa, as pequenas empresas que usam um contador aumentam os lucros líquidos em até 23% mais rápido do que aqueles que não o fazem. Isso se deve, em grande parte, às poderosas novas ferramentas de nuvem que os contadores agora têm à sua disposição, capacitando-as a prestar ainda mais assistência e orientação ao cliente.

Melhorando a eficiência

Nos últimos tempos está crescendo muito bem a aceitação entre os clientes quando o assunto é conectar sua contabilidade a aplicativo de terceiros ou coisas do tipo, o que é uma ótima vitória para os contadores e seus clientes de pequenas empresas.

Há uma barreira fundamental que todo contador e empresa de pequeno porte precisa superar para ser 100% digital: sua prática não pode depender de nenhum sistema que não fale com todos os outros. Quando os sistemas não falam entre si, você precisa começar a criar processos manuais (ou ferramentas proprietárias) para conectá-los. É um pesadelo para todos os envolvidos.

Por outro lado, a grande maioria das soluções legadas de gerenciamento de prática tentam fazer muitas coisas, desde gerenciamento de clientes, gerenciamento de documentos, faturamento e muito mais. A realidade é que eles fazem muito mal quando comparados a muitas das novas ferramentas especializadas baseadas em nuvem do mercado. A consumerização de TI está começando a ter um impacto no mercado de ferramentas práticas.

Vimos algumas empresas tentando vincular práticas ao software construindo bestas monolíticas de código desajeitado. É uma maneira infalível de se tornar um pau para toda obra e mestre em ninguém.

A abordagem que adotamos, para ajudar a habilitar a prática verdadeiramente digital, significa que ninguém precisa ser trancado ou preso a um sistema em silos. Nós nos concentramos em fazer uma coisa muito bem, e integrar isso com tudo o que é ótimo lá fora.

A contabilidade na nuvem não permitiu, sozinho, a prática digital de 100%. Não é assim que funciona. Essa nova realidade surgiu de uma combinação de melhores feeds bancários, uma poderosa rede financeira, integração perfeita com outras plataformas e um ecossistema crescente das melhores ferramentas do mundo. Isso é o que faz com que seja tão poderoso.

A esse respeito, o “estado futuro” de 100 por cento de contabilidade digital já chegou, remodelando rapidamente os relacionamentos, as indústrias e a economia em geral. É ao mesmo tempo brutal e impressionante perceber a verdadeira consequência desse novo ponto de inflexão – que qualquer empresa que não esteja disposta a fazer parte de seu mundo conectado provavelmente se verá isolada do insight e presa no passado.

Taxa SELIC

Taxa SELIC

Taxa SELIC

A maneira como a nossa sociedade atual funciona pode ser classificada de uma forma bastante complexa. Indivíduos comuns como eu, você, seu vizinho e o seu colega de trabalho são atingidos por movimentações que ocorrem no dia a dia, principalmente na economia e, no fim das contas, nem ficamos sabendo.

Números variáveis, como a inflação, que dita quanto os preços variaram em um determinado espaço de tempo, influenciam diretamente na qualidade de vida de toda a população. Além da inflação, outros dados a fenômenos acontecem, como é o caso da Taxa SELIC. Provavelmente você já ouviu esse termo em algum lugar, seja por meio de algum jornalista comentando acerca ou mesmo vagamente passando o olho em uma folha de jornal ou em uma página na internet.

Apesar disso, provavelmente você não faz ideia do que esse termo significa, mesmo com a grande influência que ele exerce no seu dia a dia. Por esse motivo, nesse artigo iremos falar mais sobre a Taxa SELIC, mostrando o que significa, como funciona e como influencia os seus investimentos.

O que é a taxa SELIC?

A taxa SELIC pode ser definida como a taxa básica de juros no Brasil. Essa sigla, SELIC, é derivada dos termos Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Funciona como um sistema computadorizado pelo Estado, com o objetivo de controlar a comercialização, movimentação, compra e venda de títulos.

É também chamada de taxa básica pela grande maioria das pessoas que entendem do assunto, e conta com o menor prazo possível para uma transação, ou seja, apenas um dia. Ela é feita a partir do cálculo da média ponderada dos juros realizados pelas instituições financeiras (bancos).

Atualmente, a taxa SELIC no Brasil está em 6,50% ao longo do ano, que é exprimido apenas nos 252 dias úteis. Contudo, como já dito anteriormente, essa é uma porcentagem que varia constantemente ao longo do tempo e pode mudar em questão de dias, mas geralmente permanecendo nos parâmetros colocados oficialmente.

Como funciona a Taxa SELIC?

Falando em termos técnicos como no tópico anterior, torna-se um pouco complicado entender o que é a taxa SELIC e como essa funciona – ou deveria funcionar. Dessa forma, para melhor entendimento do leitor, iremos falar como esse tipo de porcentagem funciona.

Primeiramente, o órgão do Estado precisa de dinheiro para operar e cumprir as suas funções na sociedade. O salário dos funcionários públicos, as obras, construção de estradas, hospitais, estádios, dentre várias outras coisas necessitam de capital vivo e isso tudo deve ser adquirido de alguma forma.

A principal maneira de captação desse dinheiro é por meio de impostos, mas isso pode demorar mais e, a partir daí, o Estado pratica um outro tipo de captação, através dos títulos públicos disponibilizados pelo Tesouro Nacional.  Como todo esse sistema funciona de maneira similar ao de compra de ações e pode ser um pouco complexo, faremos um paralelo para o melhor entendimento do leitor.

Assim, a captação de títulos públicos funciona da seguinte forma: o cidadão pode “emprestar” dinheiro para o governo através da compra desses títulos e, em troca, esse indivíduo terá a garantia de receber esse dinheiro em um futuro próximo, mas com todo o reajuste referente ao tempo, ou seja, você irá receber o dinheiro mais os juros, o que pode ser muito benéfico.

Contudo, o Brasil não é um país que conta com cidadãos contribuintes ativos nesse ramo. Pelo contrário, mesmo em um território com mais de 200 milhões de habitantes, em 2017 foram notados, aproximadamente, apenas 550 mil ativos na compra de títulos públicos. Por isso, o governo estabeleceu uma lei onde as grandes instituições financeiras devem, por lei, depositar todos os dias uma porcentagem de suas movimentações naquelas 24 horas.

Além de ajudar o Estado a arrecadar dinheiro de uma forma mais imediata, esse método de empréstimo dos grandes bancos evita que o excesso de dinheiro em movimentação no país, o que diminui consideravelmente as chances de um aumento desenfreado da inflação.

Contudo, devido a quantidade exorbitante de movimentações bancárias que ocorrem todos os dias no Brasil, é bastante comum que, ao final do dia, os bancos não tenham disponível o dinheiro necessário para depositar no Tesouro Nacional. Desse modo, eles pegam empréstimos com outros bancos, dando como garantia os títulos públicos que são adquiridos. Esses empréstimos duram no máximo 24 horas, e a taxa de juros que é colocada nele é conhecida como Taxa SELIC Over.

Portanto, a Taxa SELIC Over é aquela que realmente acontece todos os dias na economia, envolvendo o Estado, a captação de títulos públicos, o Tesouro Nacional, a instituições financeiras e vários outros fatores.

Contudo, existe outro termo associado a esse conceito, chamado de Taxa SELIC Meta. Geralmente é essa taxa que ouvimos nos jornais de televisão ou lemos em uma página de economia na Internet ou em uma tabloide. É um parâmetro para todas as outras taxas de juro no mercado, sendo vista como uma média que deve ser mantida pela Taxa SELIC Over.

Como funciona a definição da Taxa SELIC Meta?

Como o nome já diz, a Taxa SELIC Meta não é algo que ocorre na realidade, e sim uma meta a ser mantida pelas movimentações econômicas que ocorrem no país. A Taxa SELIC Meta, como já falado anteriormente, é vista como um parâmetro para todas as outras taxas de juros que operam no país e, por isso, é de grande importância para a economia como um todo.

Desse modo, para definir quais serão as médias estipuladas mensalmente e anualmente fez-se necessário a criação de um órgão exclusivamente para isso. O Comitê de Política Monetária foi fundado no ano de 1996 e tem o objetivo de estabelecer essas porcentagens. A fim de estabelecer essas regras, além de outros fatores – como a quantidade mínima e máxima de circulação de dinheiro no país – são feitas oito reuniões todos os anos, que tomam como base previsões de como as coisas estão funcionando.

Como a variação da Taxa SELIC pode influenciar na sua vida?

Até agora falamos apenas de termos hipotéticos ou gerais, mas ainda não de como esse conceito pode influenciar diretamente na sua vida. Isso pode acontecer de variadas formas, as quais:

  • Títulos públicos: No começo do item de como funciona a Taxa SELIC explicamos profundamente o sistema de títulos públicos referentes ao Tesouro Nacional. Dessa forma, ficou claro que esse tipo de investimento pode ser muito benéfico ao cidadão, pois ele garante um retorno financeiro que não é enorme, mas é confiável e te dá certeza. Desse modo, a porcentagem de juros que será voltada para você é diretamente influenciada pela Taxa SELIC Meta, pois é por ela que o Estado irá se referenciar para as taxas de juros;
  • Poupança: Outro método consideravelmente menos rentável para o cidadão, mas onde o retorno acontecerá com certeza é a poupança, que tem como referência direta a Taxa SELIC que é estipulada. Ocorre de duas maneiras diferentes: caso a Taxa SELIC ultrapasse os 8,5% ao ano, o rendimento mensal será de 0,5% mais o TR. Em outra situação, caso a Taxa SELIC seja igual ou menor que 8,5% ano, o rendimento será de 70% do SELIC naquele período;
  • CDI: Também no tópico desse artigo “Como funciona a Taxa SELIC”, o tipo Over foi explicado, onde os bancos pegam empréstimos de outras instituições financeiras para depositar no Tesouro Nacional e usam como garantia os títulos públicos. Além dos títulos públicos, os bancos também podem usar títulos privados, chamado de Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Este, por sua vez, é baseado na Taxa SELIC Meta e influencia em várias outras taxas, como: Letras de Câmbio, Letras de Crédito por Agronegócio, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Depósito Bancário;
  • Inflação: A forma mais direta que a Taxa SELIC pode influenciar no dia a dia de um cidadão comum é, sem dúvida, a importância que tem para a inflação. A inflação pode ser classificada como uma média feita em porcentagem anual, apontando para o quanto os produtos encareceram ao longo daqueles 12 meses. E, para o indivíduo, é de suma importância que a inflação seja baixa, a fim de que o custo de vida não seja muito elevado e condiza com a sua realidade financeira. Bom, agora que você já sabe exatamente o que a Taxa SELIC é fica fácil de explicar a sua relação com a inflação. Pense o seguinte: A Taxa SELIC é a principal meta que norteia as porcentagens de juro no país. Desse modo, caso a Taxa SELIC aumente, os juros irão aumentar, o que fará com que os consumidores não invistam em bens mais caros naquele momento, aumento a disponibilidade deles e diminuindo a inflação, pois terá muitos produtos e os preços precisarão abaixar para as pessoas comprarem. Por outro lado, caso a Taxa SELIC abaixe, os juros irão abaixar, as pessoas irão comprar mais coisas, a disponibilidade dos produtos irá abaixar e, por essa escassez, a inflação irá aumentar, pois os preços irão subir mais facilmente. Desse modo, a Taxa SELIC pode ser uma ferramenta para o governo controlar a inflação;

Como calcular o retorno sobre o investimento

Como calcular o retorno sobre o investimento

Não é nada fácil montar o seu próprio negócio e ter sucesso naquele ramo. No entanto, é igualmente – se não mais – difícil permanecer no topo e se tornar uma referência naquela área de atuação. Depois de minimamente estabelecida no mercado, uma empresa demanda muita atenção e cuidado, pois qualquer deslize pode significar uma perda significativa de prestígio e dinheiro.

Para isso, são criadas várias estratégias e métodos que tem o objetivo de melhorar o desempenho da empresa, principalmente relacionado ao setor financeiro. Esses métodos, planos e cálculos são feitos pela área de contabilidade da empresa. Dentre vários outros conceitos, o ROI é um dos mais utilizados, populares e efetivos.

O que é o ROI?

O ROI é uma sigla em inglês, a qual se atribui o significado de “return on investment” que, em tradução livre para o português, significa retorno sobre o investimento. Basicamente, visa quantificar quais foram e serão os rendimentos obtidos através de uma pré determinada quantia de investimento, seja em tempo, dinheiro ou materiais.

Em outras palavras, o ROI serve para mostrar o quanto uma empresa ganhou ou pode ganhar em relação ao que foi gasto para aquela atividade em específico. Para melhor entendimento do leitor, podemos dar um exemplo: ao fazer um investimento em otimização dos mecanismos de busca, uma empresa quer saber quais serão os retornos possíveis a longo prazo, mesmo após um pequeno período de tempo passado o investimento. Para isso, pode-se fazer um cálculo baseado no conceito do ROI.

Com o resultado em mãos, o empreendedor pode ter um panorama geral sobre o que precisa melhorar na sua empresa, pode traçar outros planos, desenvolver novas táticas, investir mais no que está dando certo e parar de investir no que, sem dúvidas, irá dar errado. Isso significa que, a partir do cálculo do ROI, o empreendedor pode melhorar muito os resultados da sua empresa quanto ao setor financeiro, aumentando as possibilidades de crescimento e anulando a chance de falência.

Como qualquer outra métrica, o ROI depende de vários fatores e pode nem sempre fornecer os resultados que ocorrerão na realidade. No entanto, depois de vários estudos e amostras com especialistas, ficou comprovado que há uma probabilidade alta de confiabilidade nesse cálculo.

O ROI foi originalmente desenvolvido por contadores que visavam a área de finanças de uma empresa. Contudo, nos dias de hoje, está mais atrelado com os planos de publicidade e marketing de uma empresa, principalmente quando são dados palpáveis – como os que são possíveis no marketing digital.

Muitas das vezes, o resultado do ROI é o aspecto definidor para que o empreendedor continue em um negócio ou não. Isso ocorre pelo fato de que a garantia do retorno ao menos do que já foi gasto pode ser o fator mais importante para um empresário continuar a fazer um investimento.

Como calcular o ROI?

O cálculo do ROI não é complicado e pode ser feito por qualquer um que possua o balanço de um investimento específico em mãos. Tudo que você tem de fazer é subtrair o ganho obtido com aquele negócio com o investimento inicial que havia sido feito. Depois disso, o que se deve fazer é dividir esse resultado com o investimento inicial, novamente. Esse cálculo pode ser expresso pela seguinte fórmula:

ROI = (Ganho obtido – Investimento) / Investimento

Exemplo:

Para melhor entendimento do leitor, podemos falar de uma situação hipotética onde o ROI é aplicado. Para essa suposição, iremos considerar que todo o ganho obtido em um investimento de uma escola técnica abrir um novo curso foi de R$ 20.000,00. Considerando todos os gastos em investimentos para a consolidação desse cursinho, totalizam-se R$ 4.000,00. Podemos aplicar esses dados na fórmula para ver qual o retorno de investimento obtido:

ROI = (Ganho obtido – Investimento) / Investimento

ROI = (20.000 – 4.000) / 4.000

ROI = (16.000) / 4.000

ROI = 4

Desse modo, chega-se a conclusão de que o ROI para esse investimento em específico foi 4 vezes o investimento. Tendo em vista que os resultados são dados em porcentagem, basta multiplicar o resultado por 100. Assim:

ROI (%) = 4 x 100

ROI (%) = 400%

É importante ressaltar que, para resultados mais confiáveis e específicos sobre um tipo de investimento, é altamente recomendado que se inclua no cálculo todas as despesas ao longo de todo o processo e todo o ganho obtido ao final dele.

Caso o resultado se apresente negativo (como -40%) isso significa que o investimento pode ser visto como uma perda líquida, uma vez que os gastos tidos com o processo superaram o valor ganho com aquele processo. Por outro lado, se o resultado for positivo, como no exemplo dado acima, isso irá caracterizar que o investimento se apresentou lucrativo.

Fórmula de cálculo alternativo

Há ainda outras fórmulas de calcular o ROI, que enquadram maneiras diferentes de tratar esse conceito. O principal método alternativo pode ser exposto por uma fórmula, onde:

ROI = Margem operacional x Giro do Ativo

Esse tipo de fórmula visa englobar conceitos mais complexos acerca do mundo empresarial. Para melhor entendimento do leitor, iremos definir melhor os dois termos que são colocados no cálculo:

  • Margem Operacional: A margem operacional é um termo para definir todo o lucro líquido dividido sobre a receita de vendas (Margem operacional = Lucro Líquido / Receita de vendas);
  • Giro do ativo: O Giro do ativo pode ser definido como a receita de vendas dividido pelo investimento líquido com os estoques (Giro do Ativo = Receita de Vendas / Investimento líquido com os estoques);

A partir dos resultados obtidos com essa fórmula, o empreendedor pode fazer uso de duas maneiras para aumentar o seu retorno sobre o investimento: gerar mais venda para cada quantidade de produto no estoque ou aumentar a margem de lucro sobre cada produto.

Prazo do retorno de investimento

Além de saber o quanto um investimento vale a pena através das fórmulas mostradas nos tópicos anteriores, também há um conceito que permite descobrir em quanto tempo aquele procedimento irá cobrir todos os gastos que a empresa teve com o processo.

O cálculo também é bastante simples, onde o PRI é dado pela divisão do investimento total com o lucro líquido que aquele negócio fornece em um determinado período de tempo. Pode ser exprimido por uma fórmula, onde:

PRI = Investimento total / Lucro Líquido

Exemplo:

Para melhor entendimento, pode ser dado um exemplo. Para ele, iremos supor uma situação onde um plano de marketing que teve como gastos totais o investimento de R$ 49.000,00 aumente, por mês, uma média de R$ 7.000,00 a receita total daquele negócio. Nesse caso, para saber em quanto tempo todo o investimento será suprido, poderemos recorrer a fórmula:

PRI = Investimento total / Lucro Líquido

PRI = 49.000 / 7.000

PRI = 7

Como nesse exemplo usamos o lucro líquido que o investimento inicial fornece por mês, o resultado também fará referência a esse período de tempo. Nesse caso, podemos concluir que o tempo necessário para que todo o capital investido inicialmente seja retornado aos caixas da empresa é de 7 meses.

O principal objetivo desse investimento é analisar em quanto tempo o retorno acontece. Desse modo, enquanto maior o resultado, menor interesse pode surgir no empreendedor de investir naquele plano em específico.

Considerações finais

Para as considerações finais, podemos contrapor as vantagens e as desvantagens da utilização do ROI. Entre seus pontos positivos, podeComo calcular o retorno sobre o investimentomos citar que o Retorno de Investimento é o melhor indicativo de lucratividade, pois fornece dados da realidade se feito da maneira correta. Além disso, é um método que fornece resultados quantitativos, o que proporciona uma facilidade muito maior de comparação, facilitando a decisão do empreendedor em continuar investimento naquele negócio, seja ele um plano de marketing, um tipo novo de produto, dentre outros.

Podemos citar também como ponto positivo a facilidade do cálculo, que pode ser feito por qualquer pessoa sem demandar um conceito matemático avançado. Por outro lado, o ROI não é indicado para investimentos em longo prazo, além de incompatível para analisar investimentos de ativos distintos.

O ROI é um dos melhores indicados e deve ser usado na maioria dos casos por investidores. As únicas duas situações que os profissionais dessa área não indicam a utilização desse método de cálculo são para comparar investimentos de épocas e situações diferentes (como diferentes durações de tempo) e quando não se tem certeza que aqueles ganhos foram causados pelo investimento de forma direta.

 

Como dar preço a um produto

Como dar preço a um produto

Como dar preço a um produto

A ideia de começar um negócio próprio pode ser atrativa para muitas pessoas. Alcançar o sucesso financeiro e trabalhar para si mesmo, sem depender de um chefe, é um dos sonhos mais comuns entre o cidadão médio brasileiro. Desse modo, há vários fatores que envolvem essa atividade, e que devem ser bem estudadas pelo empreendedor.

Entre outras coisas, como a escolha de uma marca forte, o processo do registro de marca e a qualidade dos serviços e produtos oferecidos, o empresário iniciante deve se atentar para algo que será o parâmetro para os retornos financeiros de sua empresa: o preço de seu produto. Nem sempre é fácil estabelecer um valor sobre essas coisas, tendo em vista que não pode ser alto, pois você deve atrair os clientes, mas também não deve ser muito baixo, pois isto poderá te levar à falência.

Diante disso, nesse texto iremos dar dicas para quem está começando um negócio sobre como colocar o preço no que está oferecendo ao mercado consumidor, seja este produto um serviço ou algo físico.

Dicas de como dar preço a um produto

Como já falado anteriormente, colocar um valor sobre aquilo que oferece nem sempre é fácil, mas é um fator que pode ser determinante para o sucesso de uma empresa. Isso ocorre pelo fato de que é este preço que irá definir a sua margem de lucro em longo prazo, o que pode definir a perduração de sua marca ao longo do tempo.

Qual é a carga de impostos que você deve pagar?

Primeiramente, você deve saber qual é o sistema tributário que sua empresa trabalha, pois isso irá definir quanto você deverá pagar de impostos sobre cada produto que ali será oferecido. Existem três tipos de sistemas que pode ser escolhidos: o SIMPLES, O Lucro Real e o Lucro Presumido.

É proveitoso que você procure saber como funciona cada um desses sistemas, e qual a porcentagem que esse pode colocar sobre cada serviço ou produto que você irá vender. Dessa forma, essa porcentagem já deverá ser repassada para o valor final de venda.

Quais são os custos fixos que você possui todos os meses?

Toda empresa, seja ela atuadora em qualquer ramo, terá custos fixos que terão de ser pagos todos os meses. Dentre estes, podem ser citados o valor do aluguel, o salários de todos os funcionários, dentre outras. Além disso, há algumas obrigações que você deverá pagar todos os meses, mas estas serão variáveis de acordo com as vendas ao longo do tempo. Neste caso, podemos citar as taxas cobradas pelas empresas de máquinas de cartão, os valores com embalagens, fretes dos fornecedores, contas de luz, água, dentre outros.

Formação do primeiro preço sobre o seu produto:

Para formar o primeiro valor sobre o produto ou serviço que você está oferecendo, você deve colocar valor que você comprou aquele elemento dos seus fornecedores somado ao percentual de lucro que você deseja obter e as despesas com impostos e custos fixos. Esse percentual irá variar bastante de acordo com o seu ramo de atuação escolhido, mas possui uma média que gira em torno de 30% em casos de serviços e de 50% em casos de produtos.

Para melhor entendimento do leitor, podem ser dados exemplos de formação de preços sobre algo oferecido por uma empresa:

No caso de uma casa de rações para animais domésticos, por exemplo, você irá pegar o valor de custo que aquele produto tem. Nesse caso, vamos supor que um saco de ração de certa marca custou, para o empreendedor, R$ 50,00. Para o início do cálculo, você deverá acrescentar um percentual de 50% em margem de lucro e um percentual de, em média 5%, para suprir os custos fixos. Desse modo, a soma será de 55% em cima dos R$ 50,00 iniciais. O preço final daquele saco de ração deverá ser de R$ 77,50.

Já no caso de oferecimento de serviços, podemos continuar no exemplo da casa de rações. Vamos supor que este mesmo estabelecimento também oferece o serviço de dar banho nos animais dos seus clientes. Desse modo, o que você precisará fazer, de início, é calcular o quanto é gasto em produtos (como shampoos, condicionares, talcos, lacinhos, dentre outros) para fornecer esse serviço. A partir desse cálculo, chegou-se à conclusão de que o valor é de R$ 10,00. No entanto, você precisará também adicionar o valor cobrado pela pessoa que dá o banho. Nesse caso, para cada serviço, o seu funcionário cobra um valor de R$ 30,00. O que você precisará fazer é pegar o valor de R$40,00 e somar um percentual médio de 30%, além de mais 5% referente aos gastos fixos, como a conta de água. Nesse caso, o preço final desse serviço ficaria em R$ 54,00.

Comparando com a concorrência:

Não adianta de nada formar um preço sobre um produto se aquele está muito alto, e vai te impedir de ganhar clientes naquele mercado. Do mesmo modo, não é proveitoso que o preço que você ofereça seja tão baixo a ponto da clientela desconfiar da qualidade do que é oferecido pela sua empresa, o que pode acarretar, além de baixas vendas, uma menor margem de lucro.

Por isso, mesmo depois de usar os métodos citados nos tópicos acima para a formação de um preço sobre o seu produto ou o seu serviço, o empreendedor deve comparar este com o preço dos seus concorrentes diretos, de modo que o seu, mesmo que seja um pouco mais baixo devido ao fato de que sua empresa está começando e precisa ganhar novos adeptos, seja equiparado com o dos outros.

Muitas vezes, as pessoas que estão começando agora um novo negócio não tem intimidade com os números, o que pode ser um dos motivos para a falência daquela empresa. Desse modo, é sempre proveitoso contar com a ajuda de um profissional adequado para esse tipo de serviço, isto é, um contador que ajude o empresário com as finanças e com as questões financeiras daquela empresa.