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Oposição ao Registro de Marca

Oposição ao registro de marca – O que é? Quando optar pela Oposição?

Oposição ao registro de marca – O que é? Quando optar pela Oposição? | O processo de registro de marca, feito junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) tem o objetivo de conceder o direito de exclusividade no segmento de atuação em que uma marca foi registrada. O procedimento conta com diversas etapas antes de ser finalizado.

Ao dar entrada no pedido, por exemplo, o titular deve esperar que o INPI analise se toda a documentação enviada está correta. Essa fase dura cerca de 30 dias e, posteriormente, o pedido de registro é publicado na RPI (Revista da Propriedade Industrial), onde o órgão federal atualiza, semanalmente, os novos pedidos de registro de marcas, patentes, desenhos industriais, dentre outros. 

Quando um pedido de registro de marca é publicado na RPI, ele fica público para que qualquer pessoa possa visualizá-lo, seguindo assim um dos princípios da Publicidade. Nesse momento, abre-se um prazo de 60 dias para que alguém (outra empresa ou pessoa física) apresente ao órgão conflito, alegando o porquê aquele pedido não pode ser concedido. A esse tipo de solicitação de análise minuciosa dá-se o nome de oposição ao registro de marca. 

O que é a oposição ao registro de marca?

O que é a oposição ao Registro de Marca

Como falado anteriormente, o processo de registro de marca concede o direito de exclusividade a uma marca registrada em seu segmento de atuação. Dessa forma, torna-se óbvio que, em caso de marcas idênticas ou muito semelhantes e que atuem no mesmo ramo, o INPI só irá conceder o direito para uma delas. 

No entanto, milhares de marcas são registradas todos os anos. Por esse motivo, é possível que, devida a uma análise mais rasa, o INPI deixe conceda uma marca a alguém, mesmo que seja semelhante a outra já registrada. E é exatamente por esse motivo que existe o processo de oposição. 

Embora seja o que muitos pensem, a oposição não ocorre depois que a marca já está concedida, como uma forma de se opor à decisão do INPI. Na verdade, ela deve ocorrer ainda no começo do processo, como uma solicitação para que o órgão federal faça uma análise mais minuciosa sobre aquele processo. 

Em um pedido de oposição, o opositor deve apresentar argumentos claros e óbvios do porquê não deve ser concedido o direito de exclusividade para a marca em questão. 

Quando optar pela oposição?

Na grande maioria das vezes, os profissionais do INPI indeferem marcas que sejam idênticos ou muito semelhantes e atuem no mesmo segmento que marcas já registradas. No entanto, se você quer garantir o indeferimento de um processo que pode causar problemas no futuro, a oposição pode ser a melhor alternativa.

A partir da oposição é possível apresentar ao INPI argumentos pelos quais o pedido de registro da marca deve ser indeferido. Funciona como uma forma de proteger ainda mais a sua marca registrada. 

Além disso, ele pode ser o melhor caminho em alguns casos específicos, como por exemplo: 

Você possui um marca registrada na classe 25, relacionada à produção de vestuários. Outra pessoa entrou com um pedido de registro na classe 35, no comércio de roupas, com o mesmo nome e logomarca parecida. Teoricamente, seriam dois segmentos de atuação diferentes, por estarem em classes distintas. 

No entanto, obviamente, as duas marcas possuem bastante correlação, já que atuam no ramo de vestuário. Nesse caso, seria interessante entrar com uma oposição reforçando esses argumentos. 

Minha marca sofreu oposição: o que fazer?

No tópico acima, falamos sobre uma situação hipotética onde você deseja apresentar uma oposição a um pedido de registro de marca. Porém, e se fosse ao contrário? Se entrasse com um pedido de registro e ele sofresse oposição de terceiros? O que fazer?

O processo de registro de marca possui diversas variáveis, pode ser um procedimento demorado e conta com várias etapas. Por esse motivo, é altamente recomendado que ele seja feito com o auxílio de um profissional da área, que entenda sobre todas as fases e dê as recomendações corretas. 

Caso uma marca sofra oposição, o titular pode apresentar uma manifestação à oposição. Ele nada mais é do que um contra argumento ao INPI, uma tentativa de invalidar os argumentos apresentados pela oposição. 

A manifestação à oposição não é obrigatória. Dessa forma, é importante consultar um profissional se vale ou não a pena apresentá-la no seu caso. 

Melhor empresa de registro de marca em BH 

Várias vezes, nos tópicos acima, mencionamos a importância de um especialista para te ajudar no processo de registro de marca. E não há melhor opção do que a Arena Marcas & Patentes.

A empresa possui décadas de experiência no mercado, conta com profissionais qualificados e as melhores condições para todos os nossos clientes. Ligue já e tire todas as suas dúvidas!

História da Google

História da Google: Fundador/Dono, mitos, verdades, erros, acertos

 

As histórias de marcas mundialmente famosas, muitas vezes, contam-nos e nos mostram que até mesmo as empresas de grande sucesso tiveram algum período de dificuldade, ou começaram por baixo e alcançaram o êxito. Conhecer essas histórias pode ser um fator motivacional para quem está ingressando no mercado com uma nova empresa e almeja ter sucesso na empreitada. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Google, a origem da maior empresa do mundo, os primeiros passos e como foi construída a trajetória de sucesso até alcançar o patamar que ocupa atualmente.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

  • História da Google: origem e primeiros passos
  • História da Google: prêmios, reconhecimento e o mercado atual

História da Google: origem e primeiros passos

A História da Google começa em 1996, quando dois estudantes de doutorado da Universidade de Stanford, na Califórnia, iniciaram um projeto de pesquisa. Eram eles Larry Page e Sergey Brin. Os dois perceberam que os principais buscadores da época utilizavam um sistema que mostrava a quantidade de vezes que a palavra buscada aparecia na página, mas já imaginavam que existia uma sistema mais eficiente de ranqueamento no qual analisava a relação entre diferentes páginas.

Os dois doutorandos utilizaram alguns diferentes motores de busca até chegar ao modelo que levou o site ao ar. Um deles, chamado de RankDex e projetado por Robin Li, foi patenteado anos mais tarde e resultou no concorrente Baidu.

O nome Google é derivado da palavra googol, cujo significado remete ao número 10¹ºº, que equivale ao número um seguido por cem zeros. Seria uma metáfora à infinidade de conteúdo que pode circular nas redes.

Em 1999, a sede da empresa seria transferida para Palo Alto, também na Califórnia, reconhecida por ser a sede de diversas outras start-ups ligadas à tecnologia do Vale do Silício.

Page e Brin estavam certos de que o motor de busca que haviam criado tomavam muito do seu tempo e decidiram tentar vendê-lo. No início de 1999, os dois fundadores tentaram uma venda por 1 milhão de dólares, que foi recusada. Mais tarde, naquele mesmo ano, a primeira rodada de investimentos foi anunciada e girava em torno de 25 milhões de dólares.

Essa quantia permitiu que a Google avançasse rapidamente no mercado. No começo do século XXI, a empresa começou a investir em empresas de capital de risco, entre elas a projetista do Earth Viewer, que viria a se tornar o Google Earth. Além dela, em 2007, o Youtube, maior plataforma de circulação de vídeos do mundo se juntou à Google por uma quantia de 1,65 bilhão de dólares em ações. 

Nesse período, a Google já caminhava para se tornar a maior empresa do mundo.

História da Google: Prêmios, reconhecimento e o mercado atual

História da Google Logo

A Google nos últimos anos tem sido reconhecida e mencionada em diversos veículos especializados. Pela Forbes, por exemplo, a Google já foi reconhecida em anos anteriores como a empresa mais valiosa do mundo. Atualmente, esse posto é ocupado pela Amazon, seguida pela Apple, enquanto a Google se posiciona em terceiro lugar, segundo revela o ranking da Brand Finance de 2019. 

Além disso, a Google também já foi reconhecida como o “melhor lugar para trabalhar” pela revista Fortune, figurando na primeira posição por seis anos consecutivos. A política da empresa está muito pautada na cooperação.

A Google ainda é a responsável pelo sistema Android que integra a maioria dos smartphones da atualidade, distribuído para marcas como Samsung, Motorola, LG, Xiaomi, etc. É também o website mais visitado no mundo.

Atualmente, a Google é uma subsidiária da holding Alphabet Inc., empresa que foi fundada exclusivamente para o fim de administrar toda a rede de conglomerados do site, com o intuito de separar o nome da empresa do nome do buscador.

A empresa fatura atualmente com os anúncios, chamados Ads, nos quais uma empresa pode pagar para que seu anúncio apareça entre as primeiras posições quando uma palavra chave for buscada por algum usuário.

classificação do INPI para Hotéis

Classificação do INPI para hotéis

Classificação do INPI para hotéis | Ter o seu próprio negócio é um sonho de muitas pessoas. Não ter que seguir ordens e atingir a independência financeira é uma das grandes motivações para tal objetivo. No entanto, como sabemos, tornar-se uma referência no mercado de atuação e permanecer por muito tempo não é tarefa fácil. Apesar disso, existem alguns caminhos que podem aumentar as chances de sucesso. 

Um deles, por exemplo, é a construção de uma marca forte e que permaneça no imaginário do seu público-alvo. Uma marca é um conjunto de elementos, nominativos e imagéticos, que representem uma empresa ou um produto. Alguns exemplos de marcas mundialmente conhecidas: Nike (e o “swoosh”), Adidas (e as três linhas), Apple (e a maçã), dentre outros. 

Não basta, no entanto, apenas a construção da marca. Para que ela se consolide no mercado é preciso que seja única. E é neste momento que entende-se a importância do registro de marca. 

O registro de marca é um processo feito junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), que visa resguardar o direito de exclusividade de uma marca registrada. Ele é dividido em classes, que basicamente são grupos de segmentos de atuação, utilizados para diferenciar um registro de outro. 

Existem 45 classes no INPI. No artigo de hoje falaremos mais sobre uma classe bastante popular: a classificação do INPI para hotéis. 

Classificação do INPI para hotéis

O mercado hoteleiro é um dos que movimenta capital no Brasil. Em um país com tantos pontos turísticos, como praias, chapadas e cidades históricas, os hotéis constituem um setor de atuação bastante promissor, tanto em cidades turísticas quanto em metrópoles, onde a viagem de negócios é algo comum. 

O registro de marca para esse segmento é de vital importância. Ter uma marca consolidada é a garantia de ser visto com bons olhos e ter sempre clientes, mesmo em épocas de baixa temporada. Apesar de ser um processo complicado, que deve ser feito por profissionais especialistas da área, é interessante entender como ele funciona e, nesse caso, qual a classificação do INPI para hotéis. 

Existem 45 classes listadas no INPI: do número 1 até o número 34, são classes de produtos. A classe 35 em diante engloba segmentos relacionadas a serviços. 

A classe onde os hotéis são incluídos, segundo o INPI, é a classe 43. De acordo com o próprio site do órgão federal, nesta classe devem ser registrados os “serviços de fornecimento de comida e bebida; acomodações temporárias”. 

Registro de marca em BH

Como falado anteriormente, o processo de registro de marca é de vital importância para qualquer empresa. No entanto, é um processo demorado e que pode apresentar várias etapas, demandando tempo e conhecimento. Por esse motivo, é altamente recomendado que seja feito por profissionais que estejam familiarizados com o registro.

A Arena Marcas e Patentes é uma empresa com sede em Belo Horizonte, mas que possui marcas registradas em todo o território brasileiro. Trata-se de uma empresa com décadas de atuação e com profissionais que realmente entendem do assunto e darão todo o suporte. Ligue já e tire as suas dúvidas: (31) 99495-0427. 

 

Como registrar uma marca de cerveja no inpi

Como registrar uma marca de cerveja

O processo de registro de marca é um mecanismo de proteção para uma marca que carrega consigo diversos benefícios para quem faz o registro. Entre eles, a utilização exclusiva daquela marca em território nacional, além de uma durabilidade por um período de dez anos – e que também é renovável ao final desse prazo -, além de ser uma maneira de evitar dores de cabeça relativos à legislação. Neste artigo, vamos mostrar como registrar uma marca de cerveja, demonstrando todos os processos.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

  • O que é o Registro de Marca
  • O INPI
  • Etapas do Processo
  • Como registrar uma marca de cerveja
  • Por que contratar uma empresa especializada no registro de marca?

O que é o Registro de Marca

O Registro de Marca trata-se de um título que assegura o proprietário de uma marca a ter o seu uso exclusivo no território nacional, mediante o pagamento de taxas cobradas pelo órgão responsável, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Obter esse registro junto ao INPI resulta em diversos benefícios para a empresa.

Um desses benefícios está em relação à proteção que a marca recebe dos órgãos federais responsáveis. Supondo que a sua empresa de cerveja possui o registro no INPI e alguém utiliza o seu nome para comercializar um produto semelhante com o mesmo nome, essa pessoa será intimada e obrigada por lei a não fazer mais uso da marca, podendo, inclusive, render-lhe um processo legal.

Além disso, a validade do registro dura por um período de dez anos, e, se for do desejo proprietário, é possível prolongar o título por mais dez anos por meio da renovação. No entanto, é possível abrir mão dessa renovação por diversos fatores, seja por inutilização da marca, descontinuação do negócio, dentre outros aspectos.

Vale ressaltar também como um fator benéfico para a empresa a seriedade que ela assume possuindo um registro em território nacional. Isso transparece uma maior seguridade e confiança para o cliente, que vê naquela marca uma possibilidade de fidelização.

O INPI

O INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial, é uma autarquia federal que está vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Foi fundado em 1970 e é responsável pelos processos de registros de marcas, patentes, desenho industrial, software e outros negócios relativos a bens intangíveis.

O INPI é aquele órgão que atua ativamente executando as normas de Propriedade Industrial, bem como concedendo o registro solicitado caso não haja pendências que impeçam, ou seja, caso a marca esteja passível de registro.

Atualmente, a sede do INPI localiza-se no Rio de Janeiro.

Etapas do Processo

O registro de marca é dividido em algumas etapas para facilitar o entendimento e tornar-se mais claro e otimizado. A primeira etapa é chamada de pesquisa, e pode ser feita até mesmo por você do computador da sua casa ou pelo próprio smartphone. Como o próprio nome se refere, é preciso pesquisar se a marca que você deseja registrar é passível de registro, ou seja, se não existe nenhuma outra marca com o mesmo nome que a sua atuando no mesmo segmento.

Portanto, se é a sua marca de cerveja chama-se X e já existe uma com esse nome, o registro não acontecerá. No entanto, se existir uma marca chamada X atuando em outro segmento qualquer, então a sua marca é passível de registro. O mesmo para o caso de não haver nenhuma outra marca com esse nome. 

Pode parecer um processo bastante simples, mas uma empresa especializada faz essa pesquisa da forma mais detalhada possível. Não é porque a sua marca muda uma letra em relação à outra marca registrada que ela será passível para registro. Além da escrita, existe ainda a fonética, a pronúncia, ortografia e até mesmo o símbolo envolvido nesse processo.

A classificação também é um fator de bastante relevância em qualquer registro e ainda faz parte da etapa de pesquisa. Atualmente, o INPI conta com uma distinção de 45 categorias diferentes que são usadas para classificar uma marca no que tange a sua área de atuação. Se a sua empresa presta um serviço de consultoria para outras empresas, então se enquadra na categoria de prestação de serviços. Se você vende artigos esportivos, enquadra-se na categoria de comércio.

Nessa etapa, é importante ter em mente que a sua empresa pode ser registrada em apenas uma categoria. No caso das cervejas, se a sua marca fabrica e vende, deverão ser feitos dois registros, um na classe de produção e outro na classe de comércio. 

A próxima etapa está relacionada com o pagamento da primeira taxa, que é obrigatória. Trata-se da GRU, a Guia de Recolhimento da União. Nesta guia consta um valor previamente definido pelo INPI relativo ao porto da empresa que deseja o registro. Portanto, o valor varia de acordo com o tamanho da empresa.

Cumprida esta etapa de depósito da guia, é preciso aguardar que o pedido de registro seja publicado na Revista de Propriedade Intelectual. Nessa etapa do processo podem acontecer os pedidos de oposição da marca e isso acontece quando uma outra empresa se sente no direito de tentar intervir no registro. Caso isso aconteça, o processo pode ou não seguir em frente, dependendo do resultado da oposição. A publicação na RPI acontece às terças-feiras e é possível fazer o acompanhamento semanal da mesma.

Com isso, as etapas finais para o registro começam a chegar. Após a publicação da RPI, o INPI analisa o pedido de registro, com ou sem oposição. Esse processo é mais demorado, podendo perdurar por meses, uma vez que o fluxo de pedidos no INPI é muito grande. 

Dessa maneira, o processo de registro pode ser deferido ou indeferido. No caso do indeferimento, o INPI entendeu que a sua marca não é passível de registro e então deve haver um motivo plausível para tal, uma vez que o seu pedido não seguiu as normas necessárias para o deferimento.

No caso do deferimento, o INPI aprovou o pedido de registro da sua marca. Com isso, é preciso pagar uma nova taxa ao Governo Federal para que a o registro seja efetuado e o direito de proteção por uma década seja cumprido. O pagamento deve ser feito dentro do prazo proposto pelo INPI, para que o processo de registro não seja arquivado, o que pode resultar até mesmo na perda da sua marca, caso outra pessoa faça o registro nesse meio tempo.

Como registrar uma marca de cerveja

Como registrar uma marca de cerveja no inpi

Com base em tudo que foi exposto nos tópicos anteriores, é possível fazer o registro de uma marca de cerveja cumprindo todos os requisitos e normas impostas pelo Governo Federal por meio do INPI. É um processo que pode ser feito individualmente ou com o auxílio de um advogado ou de um especialista no assunto.

Por que contratar uma empresa especializada no Registro de Marca?

O processo de Registro de Marca é cercado por nuances que podem fazer com que você perca o direito de registrar a sua marca, ou até mesmo atrasar esse processo e outra pessoa registrar na frente. Além disso, se outra pessoa tentar efetuar o registro de uma marca de modo que possa usufruir do sucesso da sua marca, é possível adotar medidas para a sua proteção.

Com isso, diversas empresas se especializaram nesse mercado. A Arena Marcas e Patentes é uma dessas empresas e já conta com um knowhow e uma base sólida de atuação ao longo de 60 anos de tradição no segmento. Contando com uma equipe especializada, entre mestres em administração e profissionais de direito, a Arena oferece um serviço que abrange todo esse processo.

Portanto, a empresa oferece uma segurança e transparência ao longo de todo o processo, além de fazer o acompanhamento da sua marca ao longo desses dez anos de direito, garantindo que nenhuma outra empresa faça uso indevido da sua marca.

 

História do Real Madrid

História do Real Madrid CF

Quando em 1902, Juan Padrós e Julian Palácios fundaram o Madrid Foot Ball Club, com certeza não imaginavam que aquele viria a ser o maior clube de futebol do mundo, com grandes proezas, títulos épicos e grandes personagens. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História do Real Madrid Club de Fútbol, ou simplesmente Real Madrid, de onde são suas origens, grandes nomes que fizeram parte, conquistas, uniformes e todos os elementos que fazem deste o principal clube de futebol da história.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

  • História do Real Madrid: Juan Padrós e os merengues
  • História do Real Madrid: O templo Santiago Bernabéu;
  • História do Real Madrid: Escudos;
  • História do Real Madrid: Los Blancos;
  • História do Real Madrid: Conquistas
  • História do Real Madrid: Ídolos

História do Real Madrid: Juan Padrós e os merengues

A história do Real Madrid tem início no começo do século XX, em 1900, quando Julian Palácios anunciou uma assembleia para definir os jogadores que representariam Madri em um clube de futebol. O esporte originário da Inglaterra ganhava fama pela Europa e na Espanha não era diferente. Os irmãos Padrós, Juan e Carlos foram os responsáveis por reunir um grupo que seria a base do time, além de conseguirem adeptos para o Madrid Foot Ball Club, como ficou conhecido em sua fundação, 6 de Março de 1902. Juan Padrós foi o primeiro presidente.

Juan também foi um dos responsáveis pela criação do primeiro torneio disputado na capital espanhola, uma homenagem ao Rei Afonso XIII, que, posteriormente, seria conhecida como a Copa del Rey, a mais tradicional competição do cenário futebolístico espanhol.

A história vitoriosa do Real Madrid já teve início nesse período. De acordo com os relatos oficiais do site do próprio clube, dentre as seis primeiras edições, o então Madrid venceu quatro. A inspiração para o uniforme do do clube da capital espanhola advém de um dos mais tradicionais clubes ingleses da época, o Corinthians – que seria inspiração também para a criação do Sport Clube Corinthians Paulista. 

Em 1913, o Madrid já tinha vencido quatro copas e, assim, ganhava mais torcedores, entusiastas e destaque da imprensa espanhola. O apelido “merengue”, como ainda são conhecidos os madrilenhos, foi cunhado pela primeira vez nos jornais.

Sete anos mais tarde, em 1920, o Rei Afonso XIII concedeu o título de “Real” ao Madrid.

Na década de 30, o Real Madrid ainda fundou a sua seção em outro esporte, o Basquete, em que também tem uma história vitoriosa e de muita tradição. 

História do Real Madrid: O templo Santiago Bernabéu

História do Real Madrid Santiago Bernabéu

O Santiago Bernabéu, um dos mais lendários templos do futebol no mundo, foi inaugurado em 14 de Dezembro de 1947, ainda com o nome de Estádio Chamartín. Sua capacidade de aproximadamente 75 mil pessoas, em que 27 mil cadeiras e o restante da capacidade era de arquibancadas, onde os torcedores ficavam de pé. 

Em janeiro de 1955, após uma grande reforma do estádio, houve a mudança de nome em uma Assembleia com o intuito de homenagear o ex-presidente do clube, Santiago Bernabéu.

O Santiago Bernabéu, além de ser palco de diversas conquistas importantes para o Real Madrid, é também lugar de algumas curiosidades interessantes. A inauguração da primeira iluminação noturna do estádio se deu em um amistoso contra o Sport Club do Recife. Além disso, o estádio também foi o escolhido para a final da Copa Libertadores da América em 2018, entre River Plate e Boca Juniors.

Também foi escolhido como um dos estádios para a disputa da Copa do Mundo de 1982 realizado na Espanha, sediando quatro jogos, inclusive a final que sagrou a Itália campeã contra a Inglaterra. 

Atualmente, o Santiago Bernabéu tem capacidade para 81.044 espectadores. Florentino Pérez, atual presidente do clube merengue, já apresentou diversas vezes projetos de expansão e modernização do estádio, que foram barrados pela prefeitura local. O projeto é ambicioso e não foi deixado de lado, envolvendo, além do estádio, a construção de um hotel de luxo e a reforma do museu do Real Madrid.

 

História do Real Madrid: Escudos

História do Real Madrid Escudos

O escudo do Real Madrid, assim como a maioria dos clubes do mundo, passou por diversas alterações ao longo da história. No entanto, os merengues sempre mantiveram um padrão, com as iniciais do nome do clube em destaque. A mudança do primeiro escudo para o segundo, em 1908, estabeleceu fortemente esse padrão das iniciais circunscritas, adotando as cores branca e azul.

Posteriormente, ganhou a coroa no círculo após o título concedido pelo rei Afonso XIII, em 1920. A faixa azul foi uma alteração que veio para ficar, já que as versões seguintes mantiveram a faixa. A adoção do dourado como uma das principais cores do escudo fez jus ao nome que remete à realeza entre os clubes de futebol.

Atualmente, o símbolo do Real Madrid é um dos mais famosos de todo o mundo, e considerado um dos mais bonitos.

História do Real Madrid: Los Blancos

O uniforme do Real Madrid ao longo da história não sofreu muitas alterações. Desde as primeiras partidas disputadas pelo clube, o branco predominava nas camisas e calções, inspirados no Corinthians de Londres, que também adotava essas cores. O meião azul do começo do século XX foi substituído também pelo branco, que rendeu mais um apelido, Los Blancos

Com os patrocinadores e fornecedores, os detalhes na camisa do Real Madrid tem se alternado ao longo da história. A Adidas, atual fornecedora, já utilizou o dourado e o azul algumas vezes, mas também já adotou o roxo, o verde-água e o preto como as cores secundárias no uniforme titular.

Em relação aos segundos e terceiros uniformes, o Real Madrid não possui, de fato, um padrão. Os merengues já adotaram o preto e o azul como as principais opções para o segundo uniforme, enquanto o terceiro permite uma distinção maior que não necessariamente relaciona-se com a história do clube. Por vezes, o Real Madrid vestiu roxo, mas também adotou o laranja e o vermelho como as cores para os uniformes alternativos.

História do Real Madrid: Conquistas

História do Real Madrid Conquistas
Capitão Sérgio Ramos levanta a taça da Champions League 2017-18

A história do Real Madrid é repleta de títulos e os primeiros canecos a serem levantados pelos merengues datam de poucos anos após a sua fundação. Em 1905, com apenas três anos, o clube madrilenho foi campeão pela primeira vez da Copa da Espanha, título que voltou a ganhar mais três vezes de forma consecutiva. Estava começando a tradição copeira do Real. 

Com a profissionalização do futebol na Espanha, a Liga Espanhola foi criada e não demorou para o Real Madrid levar o primeiro título para sua sala de troféus. Em 1932 foi a primeira vez que o Real Madrid conquistou a Liga, competição da qual é o maior campeão. Nessa temporada, os merengues foram campeões invictos, com grande destaque para Ricardo Zamora.

Em 1936, pela Copa da Espanha, o Real Madrid foi campeão da Copa mais uma vez, mas dessa vez com um gosto ainda mais especial. A vitória por 2 a 1 para o Barcelona daria início a uma das maiores rivalidades do futebol mundial, com grandes confrontos e craques de lado a lado.

Nesse mesmo ano, porém, a Guerra Civil Espanhola foi responsável por paralisar parte das atividades esportivas no país, o que rendeu algumas saídas dos clubes, isolamentos, finais de carreira para jogadores e até mesmo o exílio. 

A década de 50 seria um grande marco na história do Real Madrid, na qual seriam alicerçadas as bases do clube multicampeão que viria a ser reconhecido como o Maior Clube de Futebol do Século XX. Um dos maiores ídolos da história dos merengues, Alfredo Di Stéfano, chegou a Madrid em 1953.

O argentino fazia muito sucesso na América do Sul, quando jogava pelo Millionários da Colômbia. O Barcelona, principal rival do Real Madrid, tentou a contratação de Di Stéfano, mas que possui alguns problemas contratuais com o River Plate, clube de Buenos Aires que era “dono” do seu passe. Houve uma disputa judicial entre os clubes espanhóis e a justiça local determinou que Di Stéfano jogaria por ambos os clubes em temporadas alternadas. O Barcelona recusou-se a participar, abrindo mão do craque argentino que passaria a jogar apenas pelo Real Madrid.

Para muitos, Di Stéfano era quem realmente deveria rivalizar com Pelé na disputa do maior jogador de todos os tempos e não com Maradona ou Messi, seus compatriotas. 

Na década de 50, idealizava-se uma disputa entre os campeões das principais Ligas Europeias de futebol e seria os primórdios do que conhecemos hoje como a Liga dos Campeões da Europa, a principal competição de clubes do mundo. Em 1956, a sua primeira edição foi disputada e o Real Madrid demonstrou todo o seu poder vencendo o campeão francês Reims por 4 a 3. Os merengues eram comandados por Di Stéfano, Francisco “Paco” Gento, e Marcos “Marquitos”.

A partir daí, o Real Madrid começou a consolidar-se como o maior e melhor clube europeu, vencendo a principal competição de clubes por 5 vezes consecutivas, nas temporadas 1955-56, 1956-57, 1957-58, 1958-59 e 1959-60. À época, Ferenc Puskas também se juntou ao esquadrão, tornando-se um dos jogadores mais lendários da História do Real Madrid.

Outra época de muito destaque para as conquistas do Real Madrid tem início no começo do século XXI. Os merengues passaram por um período sem muitas conquistas, mas com a constituição dos primeiros Galáticos comandados por Zinedine Zidane e Raúl González, voltaram a conquistar a Liga dos Campeões em 2002. Sob o comando de Cristiano Ronaldo, o Real Madrid comandaria a segunda década do século, conquistando 4 títulos europeus em cinco anos. 

O Real Madrid continuou a sua tradição copeira ao longo dos anos. Atualmente, os merengues são os maiores campeões da Liga dos Campeões da Europa, somando 13 títulos. Além disso, também são os maiores campeões da Copa do Mundo de Clubes, com quatro títulos. É também o maior campeão da La Liga, a principal competição de clubes da Espanha, com 30 títulos, além de ter se sagrado campeão 19 vezes na Copa do Rei. 

História do Real Madrid: Di Stéfano e Cristiano Ronaldo

História do Real Madrid A Era Cristiano Ronaldo

Existem dois grandes momentos na história do Real Madrid que são lembrados como os mais importantes: a contratação de Alfredo Di Stéfano em 1953 e a de Cristiano Ronaldo em 2009. Os dois juntos foram responsáveis pela conquista de 9 das 13 taças de campeão da Europa que o Real Madrid possui, sendo cinco do argentino e quatro do português.

Além das atuações memoráveis, golaços e momentos decisivos, os números de ambos os jogadores são suficientes para mostrar a sua importância durante a passagem pelo clube merengue. Di Stéfano, ao todo, disputou 282 jogos pelo Real Madrid e marcou 216 gols. Os mais importantes deles nas finais europeias, principalmente na primeira final contra o Reims, em Paris. 

A passagem de Cristiano Ronaldo pode ser considerada tão importante quanto a de Di Stéfano, ou até mesmo superior, tendo em vista que o Barcelona, principal rival do Real Madrid, possuía todos os holofotes sobre ele com o comando de Lionel Messi.

Cristiano Ronaldo desembarcou em Madrid em 2009, já com status de grande estrela do futebol mundial, tendo conquistado a Liga dos Campeões pelo Manchester United da Inglaterra em 2008 e ganhando a Bola de Ouro como premiação de melhor jogador do mundo naquela ocasião, além de ter sido vice-campeão em 2009 enfrentando o Barcelona de Messi. Tratou-se da maior transferência do futebol mundial à época, por 94 milhões de Euros. 

Os números do português são ainda mais absurdos que os de Di Stéfano: são 438 partidas disputadas com as cores do Real Madrid e impressionantes 450 gols, com uma média superior a um gol por jogo. Com isso, Ronaldo tornou-se o maior artilheiro da história dos merengues, deixando para trás o próprio Di Stéfano e Raúl González, outro grande ídolo.

História do Real Madrid: Maiores Ídolos

História do Real Madrid Grandes Ídolos

O Real Madrid, com a sua vasta história de grandes conquistas, também possui uma vasta lista de grandes jogadores, personagens e ídolos da torcida que ajudaram a construir a fama copeira que o clube possui nos dias atuais.

Além dos mais citados neste artigo, somam-se à lista o francês Zinedine Zidane, Ronaldo O Fenômeno, Ferenc Puskás Iker Casillas, Sérgio Ramos, Karim Benzema, Raúl González, Roberto Carlos e Marcelo. Confira a lista com alguns dos maiores personagens dessa história:

  • Juan Padrós
  • Santiago Bernabéu
  • Ricardo Zamora
  • Jacinto Quincones
  • Alfredo Di Stéfano
  • Ferenc Puskás
  • Paco Gento
  • Marquitos
  • Didi
  • Paul Breitner
  • Amancio Amario
  • Emilio Butragueño
  • Iker Casillas
  • Roberto Carlos
  • Fabio Cannavaro
  • David Beckham
  • Hugo Sanchez
  • José Antonio Camacho
  • Vicente Del Bosque
  • Fernando Hierro
  • Makelele
  • Zinedine Zidane
  • Michel Salgado
  • Raúl González
  • Roberto Carlos
  • Redondo
  • Ronaldo Fenômeno
  • Clarence Seedorf
  • Cristiano Ronaldo
  • Marcelo
  • Pepe
  • Sérgio Ramos
  • Luka Modric
  • Toni Kroos
  • Van Nistelrooy
  • Davor Suker