O cérebro é, sem nenhuma dúvida, o órgão mais importante de todo o nosso corpo. É ele quem comanda tudo o que fazemos, desde os pensamentos até os esforços físicos, como andar, carregar algo, dentre outros. Além disso, é no cérebro onde ficam guardadas as nossas memórias e tudo que aprendemos ao longo de nossas vidas.
Com toda essa complexidade, nem sempre é fácil acessar alguns lugares no cérebro, o que pode dificultar a lembrança de alguma coisa ou mesmo a tomada de uma decisão. Por esse motivo, algumas ferramentas foram criadas e podem ajudar as pessoas nesse tipo de situação.
Um exemplo dessas ferramentas é o mapa mental. Nesse artigo iremos falar mais sobre ele, fazendo um passo a passo de como faze-lo e explicando a sua relação com a prática do Coaching.
O que é um mapa mental?
Antes mesmo de saber como elaborar um mapa mental, é necessário entender em que consiste, de fato, essa ferramenta. Basicamente, é um processo onde, a partir de uma palavra – o título – o indivíduo realiza sinapses que levam a outro pensamentos – os quais são todos anotados. Isso pode ajudar a lembrar algo ou pensar em soluções criativas para um problema.
A técnica foi desenvolvida pelo escritor inglês Tony Buzan. O seu maior diferencial é fazer com que as pessoas possam organizar o seu pensamento de forma harmônica. Sendo assim, ao final do processo, com todos os raciocínios no papel, é possível traçar um caminho para a resolução de algo.
Buzan defendia que o seu método era altamente funcional por um fator em específico: ele funciona da mesma maneira que o nosso cérebro, sendo um estilo confortante para a mente. Cada ramificação seria como uma sinapse neural, fortalecendo ainda mais essas conexões.
Além disso, com a finalidade de aumentar os resultados que podem ser obtidos através dessas ferramentas, há vários outros recursos que podem ser utilizados para além das ramificações. Estes, por sua vez, podem ser cores, símbolos, desenhos, dentre vários outros.
Como elaborar um mapa mental?
Primeiramente, você vai precisar de alguns materiais em específico: uma folha, lápis, borracha e canetinhas de cores variadas. Além disso, poderá usar adesivos para a colagem, se assim preferir.
O primeiro passo é definir uma temática para o seu mapa mental. Como muitos de vocês já sabem, o Coaching visa definir uma meta a ser atingida para os seus coachees. No entanto, muitas vezes nem o próprio indivíduo sabe onde quer chegar, e o mapa mental pode ser uma ótima maneira para isso. É recomendada uma consulta a um Coach para conduzir todo o exercício.
Com a temática já bem definida, você pode pular para a segunda etapa do mapa mental. Nesse momento, você deverá olhar para o seu tema e anotar – em ramificações – as primeiras coisas que se relacionam com ele, o que vem a sua cabeça ao pensar naquilo.
Sendo assim, se o objetivo aqui é definir quais são as suas metas, para assim traçar um plano, coloque essa palavra no centro e vá adicionando tudo que vem a sua cabeça. Quando já tiver adicionado alguns tópicos, você continuará a fazer a mesma coisa, mas agora com uma das ramificações.
Por exemplo, se o tema central for “metas”, e uma das suas ramificações for família, faça algumas ramificações nesse último tópico e anote as primeiras coisas que vem a sua cabeça ao falar de família. Ao fim do processo, o Coach poderá analisar o seu mapa mental e, a partir dele, definir quais são os seus objetivos.
O sonho de abrir uma empresa e ser seu próprio chefe ainda está no coração de milhares de brasileiros e milhões de pessoas ao redor de todo o mundo. Maior prestígio social, maior retorno financeiro e uma vida bem mais tranqüila e feliz. Esses são só alguns dos motivos que podem levar uma pessoa até esse sonho.
No entanto, como qualquer coisa, é necessário se formalizar e fazer as coisas da maneira certa, para não ter que sofrer as conseqüências lá na frente. O cadastro do micro empreendedor individual – mais conhecido como MEI – é uma das formas de se formalizar como um empresário, ganhando o seu CNPJ, e mesmo assim não pagar todos os enormes impostos de uma empresa normal.
No entanto, existem algumas regras quanto a quem pode ou não pode fazer o cadastro de MEI. Por esse motivo, nesse artigo iremos falar mais sobre isso, principalmente sobre a relação do funcionário público com esse tipo de cadastro. Além disso, lendo todo o texto será possível tirar várias dúvidas em relação ao MEI e saber mais sobre todo o processo.
O funcionário público pode ser MEI?
É comum que servidores públicos tenham a vontade de ser MEI, tendo em vista que, na grande maioria das vezes, há o capital disponível para o investimento inicial e também um tempo mínimo para se preocupar com a empresa. No entanto, infelizmente não há como um funcionário público ter o seu cadastro de micro empreendedor individual.
Enquanto a pessoa que trabalha em órgãos públicos estiver exercendo a sua função, não poderá ser um empresário. Caso isso ocorra, o indivíduo não receberá o seu salário enquanto possuir um cadastro. No entanto, caso se aposente, um funcionário público pode investir na sua carreira de empreendedor.
O que é o MEI?
Algumas pessoas têm interesse em seguir na área do empreendedorismo, mas ainda não sabem fatores básicos sobre esse mundo. Como já falado anteriormente, MEI é um sigla para o termo “micro empreendedor individual”. Dessa forma, quem ainda está trabalhando na informalidade ou mesmo não abriu a sua empresa pode passar por esse cadastro.
Para que serve o MEI?
Se estamos falando tanto da importância de passar pelo cadastro de MEI, é necessário falar para que ele serve e em que ele pode beneficiar os seus negócios. O documento que se obtém ao final do processo é o resposnável por transformar o profissional informal em um legítimo empresário. Dessa forma, você será considerado um verdadeiro empreendedor dali para frente.
Mas quais são os verdadeiros benefícios disso. Bom, podemos citar alguns:
– Você poderá abrir conta jurídica:
Depois de fazer o cadastro de micro empreendedor individual, você terá um número de CNPJ para a sua empresa. Dessa forma, será possível abrir uma conta jurídica para o seu negócio, o que poderá ser muito benéfico. Além da carga consideravelmente reduzida de impostos, uma conta jurídica permite que o seu titular pegue empréstimos com valores mais altos, possibilitando assim aquele “up” na sua empresa.
Ainda assim, algumas linhas de crédito são destinadas apenas para os empreendedores. No entanto, cada banco trabalha de forma diferente e é necessário consultar a sua agência para verificar quais as condições para contas de pessoas jurídicas.
– Você terá um CNPJ:
Além de poder abrir a conta jurídica, ao passar pelo processo de cadastro de MEI você terá um CNPJ para a sua empresa. E os benefícios relacionados a ele são diversos! Em primeiro lugar, você que tem um negócio e ainda não tem esse cadastro, já percebeu como é difícil comprar de grandes fornecedores sem um CNPJ?
Isso se dá pelo fato de que, sem esse cadastro, não é possível confirmar que o indivíduo possui uma empresa, e os grandes fornecedores não costuma vender a preço de atacado. Diante disso, tendo um CNPJ você poderá comprar os seus produtos por um preço menor!
O CNPJ funciona como um número para identificar que você é um empreendedor e, fazendo um paralelo, é como o CPF para pessoas físicas. Esse tipo de documento formaliza a sua atividade junto ao governo, ou seja, você passará contribuir na economia do seu país como um empresário!
– Você pagará menos impostos:
Algumas pessoas menos experientes no mundo do empreendedorismo não sabem o que é MEI, e acabam abrindo uma empresa em outras diretrizes, consideravelmente mais burocráticas. Isso pode ser um erro e tanto, tendo em vista que, ao fazer esse tipo de cadastro, você pagará muito menos impostos do que uma empresa comum.
Acontece que o micro empreendedor individual também paga imposto, mas estes são quase insignificantes se compararmos aos outros tipos de cadastros.
Quais impostos um MEI precisa pagar?
Quais impostos um MEI precisa pagar?
Falamos anteriormente que uma pessoa com cadastro MEI pagará consideravelmente menos impostos do que uma empresa menor. No entanto, isso não significa que você não pagará nenhuma taxa.
O valor das taxas do MEI pode variar ano a ano, principalmente devido a variação do salário mínimo. Atualmente, o que um micro empreendedor individual deve pagar é: cinco por cento (5%) do valor do salário mínimo daquele ano, R$ 1,00 – em casos de indústrias ou comércio – e R$ 5,00 – em casos de serviços.
Dessa forma, no ano de 2018 um MEI deveria pagar:
Se a sua empresa for apenas indústria ou comércio: R$48.70;
Se a sua empresa fornecer serviços: R$ 52,70;
Se for uma empresa de comércio e de serviços: R$ 53,70.
No entanto, é importante ressaltar que os cinco por cento do salário mínimo é uma contribuição destinada à Previdência Social. Dessa forma, apesar de estar pagando todos os anos, você receberá esse valor em sua aposentadoria – por idade ou invalidez –, licença maternidade, auxílio doença, dentre outros.
O que é preciso para fazer o cadastro do MEI?
Como já falamos, um funcionário público não pode ser um empresário ao mesmo tempo em que exerce a sua função. Além disso, existem algumas outras diretrizes que uma pessoa precisa se enquadrar para poder passar por esse processo.
Primeiramente, um micro empreendedor individual não pode ter participação em outro negócio. Dessa forma, o governo irá analisar se aquela pessoa é titular de outro CNPJ ou se é sócio de outra empresa.
Em segundo lugar, um indivíduo com cadastro do MEI pode ter, no máximo, apenas um funcionário. O empresário pode optar ou não poder contar com esse colaborador. Este, por sua vez, terá de receber, no mínimo, um salário mínimo ou o piso salarial da função que ele exerce.
A última regra para ser um micro empreendedor individual está relacionada com o seu faturamento anual. Um MEI deve faturar no máximo até R$ 81.000,00 por ano. É importante se ater ao fato de que faturamento é diferente do lucro. Nesse caso, o valor se refere à soma total do que foi ganho pela empresa, sem descontar os seus gastos.
Como passar pelo processo de cadastro MEI?
Com tudo que falamos até agora, incluindo os vários benefícios que esse tipo de cadastro pode render para o pequeno empresário, você deve estar pensando no tamanho da burocracia para passar por esse processo. No entanto, a verdade é que isso pode demorar apenas alguns minutos e pode ser feito sem nem mesmo sair de casa.
Para fazer o cadastro do MEI tudo que você irá precisar é um computador, smartphone ou tablet e uma conexão com a internet! E o melhor, o processo é totalmente gratuito! Para entender melhor como passar pelo processo de cadastro, separamos cinco passos que deixarão muito mais fácil para você:
Segundo passo: Logo em seguida, digite o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o número da sua certidão de nascimento;
Terceiro passo: Você será endereçado para uma página pedindo uma série de informações. Preencha todas com cuidado e clique em continuar;
Quarto passo: Nessa etapa, você terá de colocar o endereço do seu negócio. Algumas pessoas realizar em sua própria residência. Não tem problema, contanto que a sua cidade permita que esse tipo de empresa ocorra em seu endereço. Você terá de consultar com a prefeitura;
Quinto passo: Pronto. Agora é só enviar o formulário e esperar. Em alguns minutos, se tudo tiver correto, você terá o seu cadastro de micro empreendedor individual;
O que fazer depois de ter o cadastro MEI?
O cadastro gerará um documento, o qual é proveitoso que você imprima. Depois de feito, para obter todos os benefícios como micro empreendedor, vá a agência do seu banco e abra uma conta jurídica.
No entanto, agora você também possui algumas obrigações com o governo. Mantenha em dia o pagamento das taxas federais, principalmente ao 20º dia de cada mês, que é a data limite para os pagamentos.
É proveitoso anotar cada movimentação no seu caixa, pois isso deverá ir para o Relatório Mensal das Receitas Brutas, no portal do MEI. Esses valores são usados para informar a Receita Federal, o que é feito uma vez ao ano.
Cometi erro no cadastro: posso modificar?
É necessário ter muita atenção no preenchimento das informações para o cadastro MEI. Isso se justifica pelo fato de que nem tudo pode ser modificado em seu relatório. Por esse motivo, nesse tópico falaremos o que é permitido. Caso não seja mencionado, significa que essa informação não pode ser alterada e pode lhe causar problemas.
Endereço;
Endereço eletrônico;
Telefone;
Nome fantasia, isto é, o título do estabelecimento;
Atividades econômicas;
Forma de atuar;
Capital social;
Registro de marca também é importante!
O cadastro de micro empreendedor individual é muito importante para quem está entrando agora no mundo do empreendedorismo. Além de facilitar a sua vida com fornecedores e bancos, os impostos podem ser bem menores. No entanto, há outro tipo de processo que pode ser de vital importância para o crescimento da sua empresa: o registro de marca!
O registro de marca é um pedido feito junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), onde o dono de um negócio pode registrar o nome e a identidade visual daquela empresa. Sendo assim, como é uma autarquia federal, a aceitação desse pedido irá garantir que, naquele segmento de atuação, só você usará aquela identidade em todo o território nacional.
O processo do registro de marca é um pouco mais longo e burocrático, mas também é importante! Para te ajudar e garantir o sucesso, contrate uma empresa especializada nesse tipo de serviço. A Arena Marcas & Patentes atua há mais de 60 anos nesse mercado, sendo a pioneira em Minas Gerais. Ligue e consulte condições!
Configurar sua própria empresa é relativamente fácil. É suficiente que você registre um nome, estabeleça o domicílio fiscal, obtenha a licença e conte com algum capital (embora haja ajudas, se você simplesmente mancar com dinheiro). Tudo pode parecer maravilhoso até chegar a hora de atrair clientes. E nem sempre se trata de tentar convencer a outra pessoa de que a sua maneira de trabalhar é a que mais lhe convém ou de que suas taxas são as mais competitivas, mas para fazer com que esse possível cliente se sinta compreendido e ouvido.
Há algum tempo, a neurologia e a psicologia vêm assumindo diferentes setores, como marketing ou publicidade. E é isso, apelar para as emoções geralmente abre todas as portas. Por isso, vamos falar sobre a metodologia DISC e como ela ajuda as empresas.
A metodologia DISC é uma ferramenta amplamente utilizada por um grande número de empresas pela sua eficácia tanto para o desenvolvimento e valorização do talento humano ou, ao contrário, é utilizada para facilitar o fechamento de algumas vendas .
Quem formulou a metodologia DISC
Com cerca de 80 anos, essa metodologia foi introduzida por William Marston e, desde então, cresceu e se desenvolveu. Esta metodologia ajuda a estudar o comportamento natural das pessoas em relação a diferentes situações.
Quais dados você fornece?
DISC é uma sigla formada pelas seguintes palavras:
Decisão: isto é, como respondemos aos desafios e desafios que surgem em nosso caminho.
Interação: como nos relacionamos e como influenciamos os outros.
Serenidade: qual é a nossa resposta ao ritmo das coisas e mudanças.
Compliance: de que maneira respondemos às normas estabelecidas.
Como usar a metodologia DISC?
Podemos usá-la em diferentes situações.
Para gerenciar nossas equipes. Podemos usar os dados obtidos após a realização do teste para criar equipes de trabalho eficientes. Você também pode criar estratégias de gerenciamento de equipamentos. Isto é, ajude quem precisa melhorar. Assim, o ambiente de trabalho será melhorado.
Para selecionar candidatos. As empresas estão interessadas em criar modelos em que os profissionais tenham personalidades que beneficiem o trabalho que cada pessoa deve realizar. Ou seja, existem tarefas em que um tipo de perfil ou outro é necessário.
Para obter vendas. Se obtivermos informações suficientes sobre nossos clientes, ou seja, identificarmos seu perfil, poderemos fazer uma comunicação mais afetiva com eles.
Mas, neste caso, devemos trabalhar com dados menos concretos do que aqueles que são normalmente obtidos a partir deste teste, mas o importante é poder trabalhar com algum tipo de dados.
As diferentes formas de inteligência | Nas últimas três décadas surgiram teorias adicionais relacionadas à inteligência. Em 1983, o psicólogo do desenvolvimento Howard Earl Gardner, da Universidade de Harvard, escreveu Frames of Mind: The Theory of Multiple Intelligences, no qual ele afirma que os humanos têm várias maneiras diferentes de processar informações, cada uma delas relativamente independente das outras. Essa noção é um desvio radical da noção então estabelecida de que todos os métodos de processamento de informações estavam conectados ou inter-relacionados.
A teoria das inteligências múltiplas, como explicada por Gardner, postula que existem oito habilidades ou tipos de inteligências que o ser humano possui. A maioria das pessoas possuirá uma dessas inteligências como dominantes com outras habilidades ou tipos de inteligências adicionadas à mistura. Habilidades não cognitivas ou traços de personalidade são tipicamente uma adição às habilidades dominantes e não dominantes.
Gardner identificou oito inteligências que iluminam completamente nossa capacidade de aprender, lembrar, executar e entender. As diferentes formas de inteligência são:
Musical-rítmico e harmônico
Este modo de inteligência tem a ver com a capacidade de processar ou trabalhar com sons, ritmos, tons e música. As pessoas com essa inteligência têm um bom tom, talvez até perfeito ou absoluto. Eles são capazes de cantar, tocar instrumentos musicais, são sensíveis ao ritmo, tom, melodia e são capazes de compor música.
Visual-espacial
Pessoas com esse tipo de inteligência são capazes de visualizar com o olho da mente e pensar em termos de espaço físico. Arquitetos, carpinteiros, marinheiros, pilotos, pilotos de carros de corrida são profissões típicas que exigem recursos visuais-espaciais. O uso de gráficos, gráficos, fotografias, desenho, modelagem ou escultura 3-D, multimídia e televisão são ferramentas típicas usadas nesse grupo.
Linguística verbal
As pessoas nesse modo podem usar palavras e idiomas de maneira eficaz. Eles normalmente têm um talento para ler, escrever, criar histórias fictícias e memorizar palavras e seus significados. Eles gostam de jogos de palavras e são bons em criar poesia. Eles têm habilidades auditivas altamente desenvolvidas e pensam em palavras.
Lógico-matemático
Essas pessoas são boas em raciocinar e calcular. Eles usam lógica, abstrações, raciocínio, números e pensamento crítico, bem como raciocínio dedutivo e indutivo para aprender e resolver problemas. Eles usam inteligência fluida ou raciocínio fluido para resolver problemas independentemente de qualquer conhecimento do passado. Eles são capazes de analisar e resolver novos problemas, identificando padrões e relacionamentos pertinentes à consulta que estão buscando decifrar.
Corporal-cinestésico
As dimensões dessa inteligência são o controle dos movimentos corporais, a capacidade de manipular objetos com habilidade, o senso de tempo e a capacidade de treinar respostas e reações reflexivas. Pessoas com alta inteligência corporal-cinestésica são boas em atividades físicas como esportes, dança, atuação, atividade policial e uso de ferramentas para fazer as coisas, fazer guerra. Eles se comunicam bem através da linguagem corporal e aprendem através da atividade física, aprendizagem prática, role-playing e pelo uso de equipamentos e objetos reais.
Interpessoal
Pessoas com alta inteligência interpessoal são altamente sensíveis ao humor, sentimentos, temperamentos e motivações de outras pessoas. Sua capacidade de trabalhar e cooperar em um grupo é altamente desenvolvida. As pessoas deste grupo são bons líderes ou seguidores. Eles também fazem bons vendedores, políticos, professores, palestrantes, conselheiros e assistentes sociais. Eles também são pensados para ter alta inteligência emocional.
Intrapessoal
Esse grupo de pessoas tem capacidades introspectivas e auto-reflexivas altamente desenvolvidas. Esta inteligência tem a ver com ter uma compreensão profunda do self que inclui a compreensão de suas próprias forças, fraquezas, reações e emoções. Essas são tipicamente pessoas introspectivas que tendem a se afastar dos outros. Eles têm sabedoria, intuição, motivação e uma forte vontade, bem como confiança e opiniões. Eles podem ser criativos, bons em manter diários e frequentemente resolvem problemas por meio de introspecção e meditação.
Naturalista
A inteligência do naturalista tem a ver com a capacidade de reconhecer a flora e a fauna, bem como distinções consequentes no mundo natural, a fim de caçar, pescar, cultivar e nutrir produtivamente a vida das plantas e animais. Pessoas com inteligência naturalista se destacam em ciências biológicas, geologia, botânicos e até mesmo chefs. Este grupo tem uma profunda compreensão das complexidades do mundo, muitas vezes incluindo como os seres humanos se encaixam com uma ecosfera maior.
Embora a aprendizagem tenha sido tradicionalmente associada à infância, adolescência e juventude, a verdade é que a capacidade de aprender do ser humano existe ao longo de toda a sua trajetória de vida.
Neste artigo, veremos o que é a andragogia, a disciplina responsável pela pesquisa sobre como a aprendizagem ocorre em idades mais avançadas.
O termo envelhecimento tem sido durante o início da história ligado a uma conotação de deterioração e incapacidade de desempenhar efetivamente os diferentes papéis que geralmente são atribuídos a fases anteriores do ciclo de vida. Assim, desde a antiguidade até o último século, os indivíduos em estágio de envelhecimento foram isolados, abandonados ou subestimados. Essa tendência tradicional foi derivada da curta expectativa de vida que acompanhou a espécie humana ao longo dos séculos.
Nas últimas décadas, com o início e desenvolvimento da revolução industrial e do capitalismo como um sistema econômico e social, essa natureza foi substancialmente modificada, estabelecendo uma expectativa de vida que beira 80-85 anos na Espanha.
Avanços na medicina, na tecnologia e no maior conhecimento globalizado derivado da pesquisa científica, bem como o desenvolvimento do estado de bem-estar social pelos sistemas políticos, contribuíram para proporcionar uma melhor qualidade de vida em relação ao tipo de trabalho realizado (menos físico), a redução das horas correspondentes à jornada de trabalho, o conhecimento e aplicação de hábitos de vida saudáveis, etc.
Atualmente, portanto, desde que o estágio vital chamado velhice começa (por volta dos 60 anos de idade), o indivíduo tem uma longa jornada pela frente, que começa a se afastar da velha concepção como um período de perda de faculdades. e a incapacidade de substituí-lo por outra denominação mais otimista, onde o sujeito pode realizar novas aprendizagens, pode desempenhar novos papéis e pode viver novas experiências pessoais e sociais igualmente satisfatórias.
Relacionado a isso, uma nova classificação sobre a definição do estágio de vida da velhice distingue-se nesta nova concepção. Então, agora ele deve levar em conta não apenas a idade cronológica, mas também deve ser considerado: a idade social (papéis assumindo), funcional (adaptação às mudanças históricas e culturais), psicológico (adaptação a diferentes circunstâncias pessoais) e o biológico (capacidade do organismo biológico do indivíduo).
O que é andragogia?
A andragogia é definida como a disciplina que estuda o campo da educação no indivíduo adulto, ou seja, as particularidades de como a aprendizagem ocorre na idade adulta, na maturidade.
O estabelecimento desse ramo da pedagogia como sua área de estudo baseia-se em uma série de características que o diferenciam de outras ciências similares. Em particular, as premissas centrais visam destacar a distinção entre o receptor de uma determinada disciplina. Assim, o aluno ou aprendiz adulto tem uma autonomia, uma capacidade de reflexão, um nível de experiências prévias muito maiores do que aquelas que ocorrem no estágio infanto-juvenil.
Entre as premissas em que se concentra a andragogia eles diferem principalmente: o fato de enviar uma concepção pessoal de autoaprendizagem e a influência da experiência prévia para a assunção de novas aprendizagens e vice-versa, uma ênfase na aprendizagem aplicada a situações cotidianas concretas, bem como definidas com um propósito real e a provisão de um nível de motivação intrínseca muito significativa e determinante.
Entre as aplicações mais relevantes desta disciplina, destacam-se:
– A estimulação do interesse dos aprendizes em que os conteúdos estão vinculados à resolução de problemas reais; o objetivo não está centrado na memorização de conceitos abstratos e teóricos.
– O convite à reflexão através de uma metodologia baseada em questões abertas que facilita a efetiva realização do processo de autoavaliação da referida aprendizagem.
– O favorecimento de uma forma de trabalho mais coletiva, cooperativa e participativa.