Category Archives: História das Marcas

A história de uma grande marca de sucesso pode ser um divisor de águas para um microempreendedor ou dono de pequenas empresas. Isso porque a grande maioria das histórias de uma empresa mundialmente famosa possui também altos e baixos, como qualquer outra. Entender situações como essa pode ser fundamental para que um empresário consiga a motivação necessária para continuar tocando o seu negócio e alcançar os patamares que almeja. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Lenovo, sua origem, os primeiros passos e como foi trilhado o seu caminho até o sucesso.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

• História da Lenovo: origem e primeiros passos
• História da Lenovo: a era contemporânea

História da Lenovo: origem e primeiros passos

Diferente de muitas empresas que possuem apenas um fundador, a Lenovo desde o começo contou com um grupo de onze pessoas. Liu Chuanzhi foi o responsável pela sua fundação, em 1984, juntamente com outros dez engenheiros responsáveis pela New Technology Developer Inc., que posteriormente iria se tornar a Legend, predecessora da Lenovo.

A empresa foi uma das pioneiras no que diz respeito ao desenvolvimento de computadores para serem usados em casa, além de ter sido a primeira empresa a apresentar um modelo de notebook ainda no final da década de 90, quando os desktops eram mais populares e, ainda assim, apenas uma parcela da população possuía renda para adquirir um.

O século XXI veio para trazer novas alegrias e perspectivas para a Lenovo. Logo em 2005, a empresa comprou o setor de computadores da IBM, o que levou a empresa chinesa a alcançar o patamar de terceira maior empresa de computação do mundo na época. Passou a se destacar exibindo seus produtos em eventos e competições esportivas, como as Olimpíadas.

 

História da Lenovo: a era contemporânea

 

O nome da Lenovo se deu por uma junção da Legend, que foi a grande responsável pelo crescimento da empresa, com a palavra em latim “novo”. A mudança no novo trouxe também novas perspectivas para a empresa.

Na segunda década do século XXI, a Lenovo adquiriu também a Motorola, entrando de vez no mercado de smartphones, que já havia se consolidado como um dos grandes mercados do mundo.

A atuação da Lenovo no Brasil se deu muito pela participação da Motorola, com aparelhos de bom desempenho e qualidade, e de preços mais condizentes com a realidade do brasileiro. 

Atualmente, a Lenovo atua e opera em cerca de 60 países e vende seus produtos para mais de 160 países, o que a credencia como uma das maiores empresas do mundo no seu segmento.

O Manchester City foi fundado em 1880, Gorton, Manchester, Reino Unido e é um time que vem cada dia mais se tornando grande e importante na Inglaterra. Hoje, no quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História do Manchester City.

No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:

• Origem;
• Maine Road;
• Etihad Stadium;
• Símbolos;
• Uniforme;
• Conquistas;
• Investimento;
• Gabriel Jesus;

Manchester City

A cidade de Manchester sempre foi uma das mais fortes no futebol inglês, mas com o crescimento do Manchester City nos últimos anos, conseguindo rivalizar no topo com o Manchester United, isso ficou ainda mais em evidência. O time azul da cidade ganhou força financeira e isso está sendo revertido em sucesso dentro de campo, promovendo bastante a rivalidade entre os dois clubes. Apesar disso, o Manchester City Football Club já chamava a atenção do mundo nos anos 90 por outro motivo.

Liam Gallagher e Noel Gallagher, protagonistas da banda Oasis, uma das mais influentes desde sua fundação em 1991, são torcedores fanáticos e têm uma ligação muito forte com o clube, desde frequentar o estádio, citações em shows e interações e comentários via redes sociais. Muitas pessoas passaram a ter um carinho pelo Manchester City graças a esse fator, devido à popularidade da banda, que agora não existe mais.

O Manchester City sempre foi um clube com uma tendência comunitária, ligado ao povo da cidade, e não perdeu isso mesmo com a mudança de patamar – pelo contrário. Hoje seus proprietários tratam de fazer ainda mais ações sociais para promover uma interação direta entre o clube e a cidade. O crescimento global tem acontecido nos últimos anos, mas o City tem como lema não perder suas origens.

História do Manchester City: Origem

Fundado em 1880, o Manchester City é um dos clubes mais antigos da história do futebol inglês. Surgiu como St. Mark’s (West Gorton) em 1880, se transformando em Ardwick Association Football Club em 1887 e finalmente se consolidando como Manchester City em 1894.

Fundado por membros da igreja de Manchester St, Mark, o Manchester City foi criado para fins totalmente humanitários. Dois guardas da igreja procuravam conter a violência entre as gangues locais e o alcoolismo, por meio de atividades para as pessoas locais, em um período ainda que o desemprego assombrava o leste de Manchester.

Todos eram bem-vindos ao projeto, independente da religião. Isso começou como um clube de críquete, mas era preciso achar uma alternativa para os meses de inverno, que não favorece a prática desse esporte. Para corrigir isso, os guardas da igreja criaram o time de futebol em 1880. Em 1923, o Manchester City dava um dos grandes passos de sua trajetória. O clube passaria a mandar seus jogos para o Maine Road, estádio que recebeu seus jogos por 80 anos e tem muita história para contar.

História do Manchester City: Maine Road

O Manchester City foi o primeiro clube da cidade a vencer um dos grandes troféus do futebol inglês, vencendo a FA Cup em 1904. Em 1923 se mudaram para o Maine Road e a identificação entre time e cidade ficou cada vez maior. Por muito tempo, o estádio carregou o rótulo de maior público da história do futebol inglês. Foram 84.569 pessoas presentes para ver o Manchester City vencer o Stoke City por 1 a 0, em partida que os portões tiveram que ser fechados antes do jogo começar, para evitar superlotação.

Apenas em 2016 esse recorde foi quebrado, em um jogo de Liga dos Campeões do Tottenham no lendário Wembley. Como dito, o Maine Road não foi o primeiro estádio do City. O clube mandou seus jogos por alguns anos em Hyde Road, mas a arquibancada principal do estádio foi destruída por um incêndio, obrigando o Manchester City a mudar seus planos.

Em 1992, o Maine Road passou por uma reforma, ganhando setor com cadeiras e camarotes. Oasis realizou show para mais de 40 mil pessoas no estádio em 1996, praticamente o auge da banda. Inclusive, Liam Gallagher já recusou diversos convites para shows em Old Trafford, casa do eterno rival Manchester United.

História do Manchester City: Etihad Stadium

Manchester tentava ser sede das Olimpíadas de 2000 e precisava de um novo estádio. A cidade perdeu a disputa para Sidney (Austrália), mas foi sede dos Jogos da Commonwealth de 2002. Surgia aí o City of Manchester, que viria a ser a nova casa do Manchester City após o clube abandonar os planos de reformar o Maine Road. Era um estádio olímpico que foi convertido para futebol, gerando críticas de grandes atletas locais.

Existiram conversas para a manutenção da pista de atletismo, mas o medo do surgimento de um elefante branco fez com que a conversão para estádio de futebol fosse acelerada. Em 2003, o Manchester City fez sua primeira partida no estádio. Em amistoso diante do Barcelona, o time da cidade conseguiu vitória por 2 a 1, com Nicolas Anelka sendo o responsável pelo primeiro gol do City of Manchester.

Em 2011, o Manchester City acertou a venda dos Naming Rights com uma companhia aérea dos Emirados Árabes, Etihad Airways, com o estádio passando a se chamar Etihad Stadium. A capacidade por muitos anos foi de 48 mil pessoas, mas o Manchester City decidiu por uma expansão desde 2013 e agora o estádio suporta até 55.097 pessoas. Sua atmosfera costuma ser criticada em comparação ao caldeirão que era Maine Road, mas a direção do City e grupos de torcedores locais fazem o máximo para mudar isso.

História do Manchester City: Escudos

O escudo do Manchester City passou por grandes modificações ao longo de sua história, mas se estabilizou desde a década de 30. O formato redondo foi adotado e apenas em 1997 foi trocado. Alguns elementos característicos foram mantidos, mas foi incluída uma águia que não tem tanta ligação com a história do clube.

Em 2016, com o City planejando entrar em uma “nova era”, torcedores locais foram consultados e votaram a favor da mudança para o modelo anterior, mas de forma modernizada, obviamente. São três símbolos característicos dentro do escudo do Manchester City: um navio, destacando a tradição da cidade em ser um porto de trocas; os três rios (Irwell, Medlock e Irk), fundamentais para a cidade e que também aparecem no brasão de Manchester; e uma rosa vermelha, que também vem do brasão da cidade, simbolizando a conexão histórica do clube com Lancashire (condado inglês que já teve Manchester como uma de suas cidades).

História do Manchester City: Camisa

O Manchester City é conhecido também como “Sky Blues”, pelo seu tradicional uniforme com um tom mais claro de azul, além de detalhes em branco. Na sua origem, registros mostram o clube usando uma camisa com uma cruz branca, por sua fundação ser ligada a uma igreja. A camisa do Manchester City para jogos fora de casa costumava ser preta e vermelha, por o ex-assistente técnico Malcolm Allison achar que usar as cores do Milan poderiam inspirar a equipe.

História do Manchester City: Conquistas

Apesar de não ser um dos clubes mais vitoriosos da história do futebol inglês, o Manchester City tem alguns feitos graças a sua longevidade. Como já dito, ganhou uma FA Cup primeiro que Manchester United e Liverpool, em 1903-1904. Seu primeiro título da primeira divisão da liga nacional foi em 1937.

Antes do investimento árabe, o período de mais sucesso do Manchester City foi entre 1967 e 1972. Durante esses anos, o clube venceu a primeira divisão, a FA Cup, a Football League Cup, duas Community Shield e uma European Cup Winners. Colin Bell se consolidou como o maior nome da história do clube até então por ter sido peça decisiva nessas conquistas.

Outro evento visto como uma conquista no City, foi um play-off de acesso à segunda divisão em 1999. Diante do Gillingham, quem vencesse a partida em Wembley ganhava vaga na segunda divisão do ano seguinte. O Gillingham fez dois gols já na reta final do segundo tempo, mas o City buscou um milagre nos acréscimos, conseguindo o empate e levando nos pênaltis na sequência.

História do Manchester City: Investimento

O Manchester City é um clube que tem proprietário desde 2007, quando foi adquirido por um ministro tailandês. Porém, apenas em 2008 o investimento foi levado para outro nível, quando um grupo dos Emirados Árabes assumiu o clube para mudar sua história para sempre. Na manhã de 1 de setembro de 2008 o acordo foi revelado e no mesmo dia o City já quebrou o recorde de transferência mais cara da história do Reino Unido, contratando Robinho por 32.5 milhões de libras.

Desde então, o Manchester City tem cada vez mais conseguindo estabilidade financeira, se transformando em uma marca global e muito forte. Existe o “City Football Group”, que conta também com outros clubes em todos os continentes, mostrando toda a ambição do projeto dos proprietários. Desde então, o City é presença certa entre os primeiros colocados no Campeonato Inglês, tendo vencido a liga quatro vezes nessa década, além de uma FA Cup e quatro EFL Cup.

História do Manchester City: Efeito Gabriel Jesus

O Manchester City já tinha certa história com jogadores brasileiros. Elano e Sylvinho defendiam as cores do clube no fim da década passada e isso só cresceu com a chegada de Robinho em 2008. Elano é um dos jogadores que a torcida guarda muito carinho por sua vontade em campo e Robinho, apesar de não ter sido o craque que se esperava, também é lembrado de forma positiva por ter sido o grande marco na mudança de patamar do clube. Em 2013, outro brasileiro chegava para se transformar em queridinho da torcida. Fernandinho foi contratado do Shakhtar Donetsk e é um dos grandes jogadores da equipe desde então. Apesar de todo seu talento e identificação, o que fez o Manchester City ganhar um grande público no Brasil foi outro nome: Gabriel Jesus.

Gabriel Jesus foi contratado pelo Manchester City em agosto de 2016 por 27 milhões de libras, mas se apresentou ao clube apenas em janeiro de 2017. Antes disso, foi campeão olímpico com a Seleção Brasileira e também conquistou o Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras. Durante esse percurso, ainda se transformou no camisa 9 titular da Seleção Brasileira principal com Tite, disputando a Copa do Mundo na Rússia.

Um dos jogadores mais queridos da atual geração, Gabriel Jesus mudou o status do Manchester City no Brasil. O clube passou a ser visto com outros olhos, sendo tratado como prioridade nos canais de televisão e deslanchando os negócios na América do Sul. O atacante ganhou seus primeiros títulos no clube agora em 2018, conquistando a Copa da Liga Inglesa e a Premier League.

História do Manchester City: o início de uma era vitoriosa

Em 2016, o Manchester City contratou Pep Guardiola, um dos melhores técnicos da história, passando de vez o recado das ambições do clube. Sua primeira temporada acabou passando em branco, mas o projeto já começava a ganhar uma cara para colher os frutos no ano seguinte. O resultado foi simplesmente a maior campanha da história do Campeonato Inglês. Praticamente todos os recordes foram quebrados pelos comandados de Guardiola, que colecionaram 100 pontos nas 38 rodadas da competição. Além de Gabriel Jesus, outros brasileiros tiveram destaque na campanha – Fernandinho, Ederson e Danilo.

Um dos grandes segredos do Manchester City para seu torcedor é ainda contar com jogadores que estão no clube há muito tempo e que possuem bastante identificação. Vincent Kompany, David Silva e Sergio Kun Agüero estão entre os nomes mais vitoriosos da história do clube e ainda tem papel fundamental dentro de campo. Yaya Touré, que também faz parte dessa geração, deixou o City em maio de 2018, com direito a várias homenagens. Isso está aliado ao surgimento de novos nomes jovens, que também devem permanecer no clube por um bom tempo. John Stones, Raheem Sterling, Leroy Sané e principalmente Kevin De Bruyne formam a nova espinha do City que deve comandar a equipe nos próximos anos.

A história de uma marca de sucesso, mundialmente conhecida, muitas vezes, é cercada por altos e baixos, evidenciando que nem sempre essas empresas estiveram no patamar que alcançaram. Passar por dificuldades é algo comum e normal para qualquer empresa, independente do seu porte. Conhecer a história de uma dessas marcas pode ser importante para um pequeno empresário que deseja alcançar sucesso com sua empresa um dia. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Tencent, a potência chinesa do ramo de tecnologia. Você vai conhecer sua origem, primeiros passos e o caminho para se tornar o que é hoje.

Aqui você encontrará os seguintes tópicos:

• História da Tencent: origem e primeiros passos
• História da Tencent: o mercado de games e a atualidade

 

História da Tencent: origem e primeiros passos

A Tencent foi fundada em 1998 por Ma Huateng com Zhang Zhidong, um amigo da Universidade de Shenzhen. Pony Ma, como é conhecido, formou-se na Universidade no curso de Ciências da Computação em 1993. A Tencent começou como uma empresa de desenvolvimento de Softwares e à época foi o responsável pela criação de um aplicativo de mensagens instantâneas bem semelhantes ao ICQ, que se popularizou no ocidente.

O aplicativo, com o passar dos anos, foi adquirindo cada vez mais adeptos, ultrapassando rapidamente a casa dos milhões de usuários. Em 2017, atingiram a impressionante marca de um bilhão de usuários registrados.

A partir daí, a Tencent expandiu seus negócios em diversas vertentes: criou toda uma estrutura para distribuição de jogos interativos para smartphone, além de estar na vanguarda da monetização desses jogos que, em sua maioria, são gratuitos para jogar.

 

História da Tencent: o mercado de games e a atualidade

A Tencent conta, atualmente, com uma grande participação em ações de diversas grandes empresas desenvolvedoras de jogos eletrônicos, como é o caso da Riot, da Epic Games, da Blizzard e da Activision, quatro das mais populares e bem conceituadas empresas do ramo de games.

A concentração de suas forças e investimentos nesse segmento da tecnologia rendeu à Tencent ótimos frutos. Pony Ma, atual presidente do conselho da empresa, é listado pela Forbes como um dos homens mais ricos do mundo e pela Revista Time como uma das personalidades mais influentes da atualidade. Além disso, ele é o quinto homem mais rico da China.

Atualmente, a Tencent atua ainda na China com um serviço de Streaming que é o maior em adesão no território nacional, superando outras grandes franquias como a Netflix e a Amazon, com o Prime Video.

História da Nokia | A Nokia é uma empresa que todos conhecem nos dias de hoje. Famosa no Brasil pelos celulares “indestrutíveis”, com o eterno “jogo da cobrinha”, a empresa tem uma história rica, cheia de reviravoltas, erros e inúmeras curiosidades.

Neste artigo iremos explorar a história da empresa finlandesa que faz bastante sucesso em terras tupiniquins e foi uma das precursoras dos aparelhos celulares. 

História da Nokia: origem em outro setor e expansões

Quando falamos em empresas voltadas para tecnologias de celulares, computadores ou outros aparelhos eletrônicos, a grande maioria teve a sua fundação na segunda metade do século XX (isto é, do ano 1950 para frente). A Nokia, no entanto, começou a sua história consideravelmente antes, em um setor bastante diferente do que é conhecida nos dias de hoje. 

A empresa foi fundada no ano de 1865 por um empresário finlandês chamado Fredrik Idestam. Curiosamente, o seu início não teve nada a ver com estudos em tecnologias. A Nokia era, na verdade, uma fábrica de papel (e ainda não chamava Nokia). 

A empresa só adquiriu o nome que viria, décadas mais tarde, ser conhecida em todo o mundo, quando o empresário se juntou a um amigo (Leo Mechelin), e abriu outra unidade da fábrica de papel, na cidade de Nokia, ainda na Finlândia. 

História da Nokia: início nas tecnologias e eletrônicos

A fábrica de papel estava dando muito certo, mas Mechelin possuía pretensões maiores e sabia que aquele não era o futuro do cenário mundial. Dessa forma, com a aposentadoria de Idestam, o administrador entrou no ramo de fornecimento de energia elétrica. 

A entrada nesse ramo se mostraria de vital importância mais tarde, na época da Primeira Guerra Mundial. Com a crise mundial causada pelo conflito, a Nokia quase entrou em falência. Foi quando, então, foi adquirida pela empresa Finnish Rubber Works, que fazia a utilização dos serviços de geração de energia da Nokia. 

Acontece que, anos mais tarde, a Finnish Rubber Works viria a adquirir outra empresa, que viria a se chamada Finnish Cable Works, especializada em cabos e produtos eletrônicos. Na década de 60, então, houve a fusão dos três setores, o que selou a entrada da Nokia no mundo dos eletrônicos. 

Os primeiros produtos estavam longe de serem aparelhos celulares: capacitores, equipamentos militares de comunicação, analisador de pulso, centrais telefônicas. Todos esses dispositivos eletrônicos vieram antes da grande era dos celulares. 

História da Nokia: entrada no mundo dos celulares 

A entrada no mundo dos aparelhos celulares, no caso da Nokia, se deu a partir de outra compra: a empresa Salora Oy, que viria a se chamar Nokia-Mobira Oy. A partir dessa fusão surgiram os primeiros aparelhos da empresa, como o Mobira Talkman e o Mobira Cityman. Todos esses dispositivos eram muito caros, sendo utilizados só por empresários milionários e chefes de estado. 

A Nokia não investiu apenas em hardwares. Na verdade, foi uma das empresas mais importantes no início da era dos celulares. Disponibilizou diversos de seus funcionários especialistas no desenvolvimento de programas como o Global System for Mobile Communication (GSM), que possibilitou que os aparelhos se tornassem populares e possíveis em todo o mundo. 

O final da década de 90 e início dos anos 2000 foram definitivos para colocar a Nokia como uma das principais empresas de tecnologia em todo o mundo, com diversos aparelhos celulares famosos. O Nokia 6110, por exemplo, lançado no ano de 1998, já possuía o design “tijolão”, e foi o primeiro a ter o jogo da cobrinha. 

O Nokia 1100, talvez o mais popular da época, foi lançado em 2003. O diferencial era ser disponibilizado em várias cores. Além disso, foi uma das primeiras empresas a lançar aparelhos celulares com tecnologia 3G, o que ocorreu ainda em 2002 com o Nokia 6650. 

História da Nokia: Fracasso dos Windows Phone 

Os celulares Nokia eram uma febre até meados da primeira década dos anos 2000. No entanto, principalmente a partir de 2007, com a crescente popularização dos smartphones, os aparelhos ficaram obsoletos e a Nokia não conseguiu acompanhar o mercado que havia ajudado a criar alguns anos antes. 

No ano de 2013, então, a única saída foi a venda do departamento de celulares para uma gigante da tecnologia: a Microsoft. O setor foi adquirido pela empresa estadunidense pelo que, na época, seria o equivalente a 17 bilhões de reais. 

O que começou como uma grande novidade para o mundo da tecnologia foi perdendo força com o passar dos meses: o novo sistema operacional dos Windows Phone – como eram chamados – não foram bem recebidos pelo público. O Brasil, indo na contramão do mercado, foi o segundo país a adquirir mais smartphones dessa linha. 

A parceria acabou apenas 18 meses depois, com os Windows Phone tendo a sua produção descontinuada. 

História da Nokia: atualidade

Depois do fim da parceria com a Microsoft, a Nokia ficou impossibilitada de comercializar qualquer aparelho celular com a sua marca pelos próximos dois anos. Nesse meio tempo, a empresa investiu em outros setores de tecnologia, como câmeras e outros dispositivos. Um exemplo é a OZO, uma câmera utilizada para a realidade virtual. 

Em 2016, então, a Microsoft vendeu o setor de smartphones da Nokia para outra empresa: a HIF Mobile Ltda., por um preço consideravelmente menor do que havia comprado (cerca de 1 bilhão de reais). 

Atualmente, a Nokia comercializada alguns smartphones com sistema operacional Android, como o Nokia 3, 5 e 6. Todos tiveram um bom recebimento da crítica e boas vendas em alguns países, como a China. No entanto, o sucesso de outrora, como no início dos anos 2000, não foi alcançado até os dias de hoje. 

 

Conhecer a história de uma grande marca pode ser fundamental para um microempreendedor ou dono de pequenas e médias empresas, uma vez que essas empresas, muitas vezes, possuem histórias inspiradoras. Grande parte dela começou por baixo ou passou por momentos difíceis antes de alcançar o sucesso. Isso pode ser preponderante para quem almeja possuir um grande negócio um dia. Hoje, no quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Xiaomi, a marca chinesa que teve uma ascensão meteórica nos últimos anos, o que foi feito, os mitos, as verdades e a trajetória da empresa.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

• História da Xiaomi: origem e primeiros passos
• História da Xiaomi: o sucesso e a expansão global

 

História da Xiaomi: origem e primeiros passos

A Xiaomi é uma empresa de tecnologia chinesa fundada em 2010 por Lei Jun, também atual presidente da corporação. Com a sede em Pequim, os seus serviços estão focados principalmente na produção de smartphones, notebooks e outros acessórios de tecnologia, como fones de ouvido, caixas de som e outros artigos.

O “MI” que estampa na sua logo é uma abreviação para Mobile Internet e se refere ao plano de Lei Jun de criar uma empresa que fosse a primeira a utilizar de tecnologias móveis. Atualmente, são inúmeras as marcas que operam com a utilização desse recurso.

Lei Jun é formado em Ciências da Computação pela Universidade de Wuhan, uma das mais bem conceituadas universidades chinesas. Trabalhou como engenheiro na Kingsoft, uma empresa de Software, antes de fundar a sua própria empresa, levando ela ao sucesso. Lei Jun também é o fundador da Joyo.com, uma livraria online que, posteriormente, foi comprada pela Amazon, o que rendeu ao empresário chinês alguns milhões de dólares.

História da Xiaomi: o sucesso e a expansão global

A Xiaomi não completou ainda seus dez anos de história, mas já figura entre as empresas mais valiosas do mundo no seu segmento de atuação. A qualidade dos seus produtos e o investimento em tecnologias inovadoras são alguns dos principais motivos para as vendas da empresa se alavancarem tão rapidamente.

Além disso, a Xiaomi já nasceu com um grande orçamento, visto que Jun Lei já tinha uma experiência sólida com outras empresas e apenas replicou seus conhecimentos mais uma vez. A linha Redmi é uma dos modelos que melhor performam entre os smartphones da Xiaomi e bateu até recorde como o celular mais vendido em um só dia em plataformas online.

A Xiaomi, cada dia mais, vem superando a desconfiança que havia no ocidente em relação a produtos provenientes da China. Em 2019, por exemplo, o Redmi Note 8 apareceu em primeiro lugar na lista de produtos mais vendidos pela Amazon no Brasil. No Brasil, especificamente, a empresa atua desde 2018 seguidamente. Antes disso, em 2015 a Xiaomi disponibilizou seus produtos, mas logo suspendeu as atividades, já no segundo semestre de 2016.