História do Flamengo

História do Flamengo

História do Flamengo | A história da humanidade tem várias subdivisões. A primeira delas é o que se chama vulgarmente de “pré-história”. Em suma, a pré-história é o período de atividade humana antes do início dos registros escritos.

A partir da primeira forma de registro escrito se compreende então a história. É claro que uma série de achados arqueológicos, objetos, ossos, desenhos e muitos outros podem conter informações significativas sobre a forma de vida de determinada sociedade em determinado contexto e época de existência, mas não se compara à importância que os registros escritos possuem para entender e contar a trajetória de uma população.

A riqueza de detalhes conhecida sobre civilizações como o Egito Antigo, a Grécia Antiga, os grandes impérios como o Mongol, Macedônico, Romano, dentre outros, se deve em boa parte ao fato de que essas populações, mesmo tendo existido há dezenas de milhares de anos, tiveram uma grande produção cultural.

As civilizações ricas em mitologia, símbolos, música, costumes e cultura de uma forma geral se tornaram extremamente reconhecidas e influenciaram as posteriores. Pense no que se conhece sobre a mitologia grega, por exemplo, e como a cultura cristã se espalhou pelo mundo a partir de sua oficialização pelo Império Romano.

Para estudar esse aspecto existem várias ciências e ramificações da história que buscam entender o contexto de cada época através de sua produção de símbolos. A simbologia entende que os símbolos são a forma de um grupo de pessoas se apropriar do mundo ao seu redor.

Uma das frases mais conhecidas no contexto da unificação da Itália, quando foi formado o Estado Moderno da Itália como conhecemos hoje, era “fizemos a Itália, agora precisamos fazer o italiano”. Ou seja, havia de se estabelecer e promover uma série de símbolos nacionais que fizessem dos habitantes daquele território italianos, pessoas com um sentimento de pertença e identidade em comum.

É bem assim, não basta criar uma instituição, seja de qualquer espécie ou objetivo e apenas assim instaurar uma comunidade integrada e que se reconheça participante de uma unidade, com valores, cultura e, claro, símbolos em comum.

Pense que você está no processo de criação de um país. A quantidade de carga simbólica a ser criada e atribuída a esse país é enorme e abrange todas as áreas. Há de se trabalhar em uma identidade visual, em uma bandeira, um brasão de armas, em cores oficiais. Há de se pensar em aspectos históricos, como o resgate de heróis e momentos de grandeza naquele território. Há de se criar, também, uma identidade sonora e é nesse sentido que entram os hinos.

História do Flamengo: Hino

Os hinos são uma forma de composição musical e escrita antiga, originalmente destinada a tratar sobre histórias épicas e grandes feitos de heróis reais ou mitológicos. Com o tempo, a estrutura do hino passou a ser usada como forma identitária e em muitos cantos religiosos.

Em sua dimensão de identidade, os hinos ganharam grande destaque a partir do século XIX, embora já existissem alguns hinos nacionais anteriores.

O contexto do século XIX era o florescimento do Romantismo. Esse movimento estético e artístico tinha como uma de suas principais características o fortalecimento das identidades nacionais, no cenário de formação dos Estados Nacionais Modernos.

A letra do Hino Nacional Brasileiro, por exemplo, foi composta em 1909, por Joaquim Osório Duque-Estrada, um poeta, diplomata e crítico literário brasileiro. Na poesia, não teve tanto destaque, mas sua obra bebia diretamente na fonte dos poetas do Romantismo e essa influência era clara tanto em seus poemas, como em sua criação mais famosa, o hino nacional de seu país.

A dimensão de símbolo de identidade atribuída ao hino não se limita aos países. Principalmente em países de grandes dimensões, grande população e uma imensa variedade de influências culturais, como é o caso do Brasil, é natural que as pessoas se movimentem e se organizem em instituições dentro da própria instituição do estado nacional e com símbolos e culturas tão fortes e agregadoras quanto as ideias que permeiam a identidade pátria.

A cultura de cada local se apresenta com suas instituições de forte caráter identitário e de pertencimento. No Brasil, poucas entidades tem um apelo emocional e agregador tão intenso quanto os clubes de futebol.

A paixão de um torcedor de futebol e o espaço que um clube ocupa em seu dia-a-dia, em sua formação identitária e cultural e no contexto social e nos grupos em que circula é gigantesco.

Nesse contexto, os grandes clubes brasileiros são como verdadeiros países. Possuem suas torcidas apaixonadas e fieis, comportam milhões de pessoas e possuem uma série de elementos simbólicos, como bandeiras, cores típicas, brasões…

Com um tamanho tão grande, era natural que os clubes de futebol passassem a criar símbolos cada vez mais similares às simbologias nacionais. É nesse contexto em que surgem os hinos dos clubes, extremamente tradicionais, entoados nos estádios e parte do imaginário popular de quem é apaixonado por futebol.

História do Flamengo: Hino

A “Nação Rubro-Negra”. É como é reconhecida a torcida do Flamengo, a maior do Brasil, com mais de 30 milhões de torcedores espalhados pelo país. Uma verdadeira nação, de fato, a torcida do Flamengo é maior que a população de países europeus como Bélgica, Grécia e Portugal somados!

Bom, é natural então que o Flamengo tivesse de ter seu próprio “hino nacional”. O primeiro hino do Flamengo foi composto em 1920, quando o clube tinha 25 anos de existência. O hino mais conhecido do Fla e cantado pela torcida nos estádios é o de 1945, composto por Lamartine Babo, que também foi responsável pela letra de outros clubes tradicionais do Rio de Janeiro, como o Vasco da Gama, Botafogo, Fluminense e América.

Um dos mais famosos e bonitos hinos do Brasil tem a letra assim escrita por Lamartine Babo:

Uma vez Flamengo,

Sempre Flamengo

Flamengo sempre eu ei de ser

É o meu maior prazer vê-lo brilhar

Seja na terra, seja no mar

Vencer, vencer, vencer

Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer

 

Na regata ele me mata,

Me maltrata, me arrebata

Que emoção no coração

Consagrado no gramado

Sempre amado, o mais cotado

Nos Fla-Flus é o “aí, Jesus”!

Eu teria um desgosto profundo

Se faltasse o Flamengo no mundo

 

Ele vibra, ele é fibra

Muita libra já pesou

Flamengo até morrer eu sou!

 

O hino apresenta uma série de elementos identitário da torcida do Flamengo à época de sua composição e que, de alguma forma, ainda são característicos da torcida rubro-negra, também por conta de estarem eternizados no hino muitas vezes entoado pela arquibancada.

Os trechos “Uma vez Flamengo/ Sempre Flamengo/ Flamengo sempre eu hei de ser” e “Flamengo até morrer eu sou!” trazem o forte elemento de fidelidade da torcida rubro-negra, que sempre lotou o Maracanã, gigante carioca que foi por muito tempo o maior do mundo.

Para ter ideia da importância da torcida na história flamenguista e para a história do Maraca, dos dez maiores públicos em partidas de clubes jogadas no estádio carioca, oito eram em jogos envolvendo o time da gávea.

Em “É o meu maior prazer vê-lo brilhar/ Seja na terra, seja no mar” e em “Na regata ele me mata, / Me maltrata, me arrebata/ Que emoção no coração”, Lamartine traz à tona as origens do clube. O nome do Flamengo é Clube de Regatas do Flamengo. Flamengo é o nome de um bairro no Rio de Janeiro. A atividade original do clube rubro-negro era a regata, esporte muito popular entre os cariocas no século XIX e XX, quando foi suplantado pelo futebol.

“Sempre amado, o mais cotado/ Nos Fla-Flus é o “aí, Jesus”!” é o trecho que mostra o tamanho e a importância da partida entre Flamengo e Fluminense. O embate é um dos clássicos que envolvem o Flamengo no Rio de Janeiro, já que o urubu também faz confrontos cheios de rivalidade com Botafogo e Vasco.

O Fla-flu, no entanto, tem um charme especial, e era um dos clássicos em alta na composição do hino. O uso na composição também revela uma grande admiração de Lamartine Babo pelo clássico entre rubro-negros e tricolores. No hino do Bangu, clube de bairro carioca com o mesmo nome, há um trecho escrito por Lamartine que também cita o clássico: “Em Bangu se o clube vence há na certa um feriado,/ Comércio fechado./ A torcida reunida até parece a do FlaFlu:/ Bangu, Bangu, Bangu!”

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Registro de Marca em Natal

Registro de Marca em Natal | Natal é uma cidade brasileira situada no estado do Rio Grande do Norte, do qual é a capital, localizada na região nordeste do Brasil. É uma das cidades mais tradicionais do Brasil muito lembrada pelas dunas características daquela região e foi fundada em 25 de dezembro de 1599. Natal possui esse nome devido, obviamente, à data na qual foi fundada. Possui ainda alguns apelidos como “A Cidade do Sol”. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, a população de Natal é de 884 122 habitantes, sendo a cidade mais populosa do seu estado e a vigésima cidade mais populosa do Brasil. A região metropolitana de Natal, no entanto, é bem mais populosa e corresponde a mais de um milhão de habitantes, de modo que figura entre os quatro maiores aglomerações urbanas do nordeste e a décima mais populosa do Brasil.

De acordo com o PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, órgão das Nações Unidas responsável pelo cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH de Natal é considerado alto. Para a entidade, os valores compreendidos entre 0,7 e 1 são altos, de modo que quanto mais próximo de 1, mais desenvolvida é a cidade. O IDH de Natal corresponde a um valor de 0,763.

 

História

Por ser uma cidade muito antiga no cenário da sociedade civilizada aos moldes europeus, Natal possui uma história muito rica e repleta de importantes acontecimentos. No entanto, era uma terra já povoada antes mesmo da chegada dos colonizadores portugueses. As tribos indígenas que habitaram essa região litorânea eram os tupis e os potiguaras.

Com a chegada dos portugueses, o primeiro período importante na região foi o que corresponde à criação das Capitanias Hereditárias e naquela região foi criada a Capitania de Rio Grande. A colonização foi difícil pois os portugueses encontraram uma resistência muito forte daqueles povos indígenas – que já haviam outras tribos para o interior do território brasileiro anteriormente. Além disso, a aparição de piratas franceses naquela região em anos seguintes também dificultou o crescimento da colônia portuguesa no local.

Sabe-se que a cidade fora fundada no dia 25 de dezembro, mas não se tem um registro exato de quem tenha feito o processo. Historiadores apontam diferentes nomes que possam ter se responsabilizado, mas são apenas teorias, nada realmente oficial.

O desenvolvimento de Natal é considerado bem lento durantes os seus primeiros séculos de existência e isso foi só mudar na primeira metade do século XX. Os anos vinte foram muito produtivos e Natal passou a destacar-se na aviação.

Dessa forma, durante o período da Segunda Guerra Mundial, Natal consolidou-se como uma importante base militar do território brasileiro muito devido a presença dos militares e de aliados naquela região. 

 

Economia

Natal é uma das cidades mais importantes do nordeste no que diz respeito à economia e é a mais importante do seu estado. Os números mostram: Natal, sozinha, concentra cerca de 40% da arrecadação de capital do Rio Grande do Norte. A principal fonte é proveniente do setor terciário da economia com variantes entre os segmentos de comércio varejista e atacadista. 

O turismo também é uma atividade de relevância em Natal, visto que recebe, anualmente, cerca de dois milhões de turistas. A Praia de Ponta Negra é um dos cartões-postais da cidade, além do Parque das Dunas que também é um grande atrativo para os turistas.

 

Registro de Marca em Natal

Natal é uma cidade que possui um papel fundamental na economia do estado do Rio Grande do Norte, sendo o principal polo industrial e econômico daquela região, além de prestar um papel de referência na região nordeste e contribuindo amplamente no cenário brasileiro. É uma cidade bastante propícia à criação de novos negócios e empreendimentos.

O Registro de Marca é um título concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI, que colabora com a manutenção e crescimento de novos negócios. Isso porque é por meio desse título que uma marca, empresa e seus produtos se protege do plágio e da utilização alheia, que pode prejudicar os ganhos de diversas maneiras. A proteção concedida dura por um período de dez anos e é renovável ao final desse decênio.

O empresário que detém o título de registro para a sua empresa possui o direito de utilizar o nome, a logo, a marca como um todo de maneira exclusiva, de modo que o uso indevido por partes de terceiros são passíveis de punição.

Além de proteger a marca por um longo período, o registro de marca é um processo que acarreta em benefícios indiretos para uma empresa. Veja bem, uma marca que é registrada em todo o território nacional pode transmitir ainda mais uma imagem de confiabilidade e credibilidade para os clientes. Dessa forma, a médio e longo prazo pode resultar em um processo de fidelização desses clientes que, gostando dos serviços e da qualidade dos produtos, dificilmente optará por outros serviços semelhantes.

A Arena Marcas e Patentes é uma empresa especializada no segmento de registro de marcas, patentes, software e outros que enquadram nos moldes da propriedade intelectual e de bens intangíveis. Com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, a Arena Marcas é atuante no mercado, atendendo clientes de todas as partes do Brasil e já possui uma tradição de mais de 60 anos, com mais de 17 mil marcas registradas em parceria com o INPI. 

Isso é possível graças à equipe altamente qualificada com a qual trabalha, dentre profissionais de Direito, mestres em Administração e consultores experientes, todos conhecedores de todos os processos relativos ao registro de propriedades intelectuais. A Arena Marcas preza sempre pela qualidade no atendimento e a transparência com o cliente ao longo de todas as etapas fornecendo as informações para melhor auxiliar o cliente.

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História do Cruzeiro Esporte Clube

História do Cruzeiro Esporte Clube

História do Cruzeiro | O Cruzeiro começou com outro nome e teve origem em outro país, mas isso não foi problema para o clube se consolidar como um dos maiores clubes do futebol brasileiro. Tostão, Dirceu Lopes, Piazza, Raul, Joãozinho, Nelinho, Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida, Ricardinho, Marcelo Ramos, Fábio Júnior, Alex, Sorin e Fábio… são apenas alguns dos grandes nomes que tem idolatria eterna do cruzeirense.

No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:

  • Cruzeiro Esporte Clube;
  • A história do Cruzeiro;
  • Cruzeiro Esporte Clube;
  • Vencendo o Santos de Pelé;
  • A Década de 70;
  • O Cruzeiro copeiro da década de 90;
  • Mascote do Cruzeiro;
  • Camisa do Cruzeiro;
  • Escudo do Cruzeiro;
  • Hino do Cruzeiro;

Cruzeiro Esporte Clube

Belo Horizonte é um dos principais palcos do futebol brasileiro, para não dizer mundial. Possui uma das grandes rivalidades do território nacional, mas o grande responsável para colocar a terra mineira no mapa do futebol nacional tem nome: Cruzeiro Esporte Clube. Um time de grandes histórias e tradição. O Cruzeiro começou com outro nome e teve origem em outro país, mas isso não foi problema para o clube se consolidar como um dos maiores clubes do futebol brasileiro. Tostão, Dirceu Lopes, Piazza, Raul, Joãozinho, Nelinho, Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida, Ricardinho, Marcelo Ramos, Fábio Júnior, Alex, Sorin e Fábio… são apenas alguns dos grandes nomes que tem idolatria eterna do cruzeirense.

Para entender um pouco da origem do Cruzeiro, devemos voltar um pouco na lembrança da presença de italianos em Belo Horizonte. E isso nos remonta ao início da construção da capital mineira. O engenheiro chefe da Comissão Construtora da Nova Capital, Francisco Bicalho, juntamente com o governo do estado, impulsionou a vinda de imigrantes para Belo Horizonte a partir de 1985. A construção da cidade exigiu um exército de operários e a imigração foi o recurso utilizado por Bicalho para sanar o problema da mão de obra. Uma hospedaria de imigrantes foi erguida às margens do ribeirão Arrudas, para receber os trabalhadores. Esses imigrantes vinham diretamente da Itália ou eram aliciados na Hospedaria Horta Barbosa, de Juiz de Fora.

Além de atrair como operários, a imigração italiana em Belo Horizonte continua com a formação da zona colonial, composta por cinco colônias ao redor da cidade. Tais colônias formavam o “cinturão verde” para o abastecimento do município, como previsto na Comissão Construtora da Nova Capital e serviam como forma de povoamento do entorno da capital, diversificando a economia.

Essa população da zona colonial reduziu bastante em 1904, mas voltou a crescer em 1910 atingindo a população de 1162 pessoas, formando parte significativa da população de Belo Horizonte.

A História do Cruzeiro

O início como Palestra Itália

História do Cruzeiro Palestra Itália

Por esses motivos, o Palestra não se caracterizou apenas como uma equipe de descendentes italianos. Também passou a ser associado com seus elementos da classe trabalhadora da cidade, algo que até hoje o clube tenta manter em seus princípios, como na campanha “O time do povo” que coloca bandeiras nos jogos do Cruzeiro ainda hoje em dia. No corpo social do clube prevaleciam os pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram filhos dos imigrantes que vieram construir a capital de Minas Gerais e resolveram por herdar a mesma profissão de seus pais.

Até 1925, existia uma cláusula no estatuto do clube que permitia apenas a inscrição de atletas e associados de origem italiana. Após a abolição dessa cláusula, passaram a ser aceitos colaboradores de qualquer origem, aumentando o alcance do clube.

Existia outro clube de origem italiana em Belo Horizonte e isso às vezes causa alguma confusão. Alguns pesam que foi o Yale, esse clube também de descendentes italianos, que deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro, mas não é verdade. O Yale surgiu anos antes do Palestra, mas enfrentou uma crise justamente pelo aparecimento de outro clube com origem italiana em Belo Horizonte e perdeu muitos associados e jogadores para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925, sendo registrados quatro jogos diante do Palestra: 17/07/1921 – Palestra Itália 0 x 1 Yale; 06/11/1921 – Palestra Itália 0 x 0 Yale; 30/04/1922 – Palestra Itália 0 x 0 Yale e 05/08/1923 – Palestra Itália 3 x 2 Yale. Todos os jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.

Como dito, em 1925 a cláusula de exclusividade para italianos foi abolida, prevalecendo a vontade de grande parte dos associados que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, o que seria bem mais fácil com a inclusão de brasileiros e outras nacionalidades. Outra mudança feita justamente nessa época foi o aportuguesamento do nome do clube, se transformando em Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colônia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.

Ainda nessa década, o Palestra já conseguiu sua primeira conquista significativa. Entre 1928 e 1930, conquistou as três edições do Campeonato Mineiro, sendo duas delas de maneira invicta. Esse crescimento de um novo clube na cidade obriga as outras instituições a se organizarem mais, fazendo que, em 1933, surgisse a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.

Em 1936, começava o processo para a mudança de nome que resultaria em um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro. Alguns dirigentes e ex-atletas lideraram esse movimento chamado Ala Renovadora para a nacionalização do Palestra. O grupo tinha como intenção mudar o nome do clube, já que ele não era mais associado exclusivamente à colônia italiana, fazendo ter pouco sentido a utilização do nome Itália. Aconteceu resistência, mas a ideia foi ganhando força e aliados.

Cruzeiro Esporte Clube

Em 1942, mais especificamente em 30 de janeiro, durante a Segunda Guerra Mundial, o presidente Getúlio Vargas – que já havia declarado guerra aos países do Eixo (Itália, Alemanha, Japão) -, através de um decreto, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes a essas nações inimigas. Por coincidência, a primeira partida após esse decreto era contra o Atlético-MG, atual arquirrival do clube, em 1 de fevereiro daquele ano. O time entrou em campo com uma camisa azul e três listras brancas horizontais, sem escudo e sem nome. Três dias depois, a diretoria adotou o nome provisório de Palestra Mineiro.

Ainda existia a vontade e necessidade de se transformar essa instituição em uma entidade totalmente brasileira, principalmente após o decreto presidencial. Isso foi concretizado em 7 de outubro de 1942, em uma assembleia que acabou com a renuncia do então presidente Ennes Cyro Pony e com a aprovação do nome do clube que permanece até hoje e fez histórias inigualáveis: Cruzeiro Esporte Clube, uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul. O nome Palestra ainda permaneceu até o fim de 1942 por regras da Federação de Futebol que só aprovou o nome estatuto no início do ano seguinte.

Seus primeiros anos de vida já foram produtivos. O Cruzeiro conquistou novamente um tricampeonato mineiro, vencendo as três edições entre 1943 e 1945. Nesse mesmo período, reformou seu estádio, que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao até então governador de Minas Gerais. Porém, aparecem também as dificuldades: essa obra e outras despesas com o elenco dão origem a uma crise financeira, que faz o clube perder seus principais jogadores. No início da década de 50, o baque piora, pois o clube acaba obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais, passando a viver em uma espécie de regime semi- amador com a promoção dos juvenis.

A solução achada para o clube tentar se reencontrar financeiramente foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Essa experiência proporcionou ao Cruzeiro não apenas dinheiro, mas uma nova leva de torcedores espalhados pelas cidades do interior, ajudando muito na popularização do clube no estado. A redenção veio com a construção de sua sede social no Barro Preto, aumentando a arrecadação do clube e, nos anos seguintes, uma nova era já era iniciada com outro tricampeonato mineiro entre 1959 e 1961.

Vencendo o Santos de Pelé

História do Cruzeiro: contra o Santos de Pelé

Durante a década de 60, o Cruzeiro deu seu grande salto, passando de um clube importante de Minas Gerais, para um dos mais respeitados do Brasil. Em 1965 o clube foi campeão mineiro, o que lhe deu o direito de disputador a Taça Brasil de 1966. Após seis partidas, o Cruzeiro chegou na final contra o grande Santos, que já possuía um grande esquadrão que ajudou o Brasil na conquista de duas Copas do Mundo seguidas.

Em 30 de novembro daquele ano, a final começava a ser disputada, algo que mudaria para sempre a história do Cruzeiro com seu primeiro título nacional. A primeira partida da final aconteceu em Belo Horizonte e aconteceu algo incrível. No primeiro tempo, o Cruzeiro estava vencendo por inimagináveis 5 a 0.

O Santos esboçou reação no segundo tempo fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes tratou de deixar o Cruzeiro novamente confortável, com um 6 a 2. No jogo de volta, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Relatos dizem que no intervalo, dirigentes do clube paulista já procuravam o presidente do Cruzeiro para a marcação de um terceiro jogo, pois já contavam com a vitória (na época, não contavam saldo de gols. Era apenas sobre vencer o jogo).

O Cruzeiro voltou mordido para o segundo tempo e conseguiu uma virada histórica, com gols de Tostão, Dirceu Lopes e Natal. A equipe, ainda de jogadores jovens, vencia o melhor time do planeta e conquistava a Taça Brasil para o Cruzeiro Esporte Clube. Esse título do Cruzeiro teve tanto significado que, no ano seguinte, surgiu o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, uma espécie de embrião do atual Campeonato Brasileiro. Era nada menos que o antigo Torneio Rio-São Paulo, mas abrigando clubes também de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. No ano seguinte, o Cruzeiro disputou sua primeira partida oficial fora do Brasil, diante dos venezuelanos do Deportivo Galicia, vencendo por 1 a 0.

Com a homologação dos títulos, considerando os torneios nacionais antigos também como títulos de Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro é reconhecidamente o primeiro clube de Minas Gerais a ser campeão nacional.

A década de 70

A década de 70 também foi marcante para o estabelecimento do Cruzeiro como um clube de grandes proporções. Primeiro, o clube mostra força no campeonato nacional mais uma vez, mas consegue apenas vice-campeonatos. Perdeu para o Vasco em 1974, em jogo marcado por erros de arbitragem, e em 1975 para o Internacional. No ano seguinte, um momento mais do que histórico. Era a Copa Libertadores da América de 1976, o torneio de mais renome do continente, e o Cruzeiro se sagrava campeão diante do River Plate, tradicional equipe argentina.

Na primeira partida, uma goleada em casa por 4 a 1. A partida de volta, em Buenos Aires, o Cruzeiro perde por 2 a 1. O regulamento previa um terceiro jogo em campo neutro e aconteceu em Santiago, no Chile. O Cruzeiro consegue abrir 2 a 0, mas cede empate. Aos 44 minutos do segundo tempo, Joãozinho marca de falta decretando um dos maiores momentos da história do clube.

O gol de falta marcado por Joãozinho na partida é um dos momentos mais icônicos da história do clube, pois o batedor oficial era Nelinho, que estava de costas se preparando para a cobrança. Joãozinho ousou e foi recompensado com um lindo gol, transformando o Cruzeiro em campeão continental.

No mesmo ano, o Cruzeiro disputou a Taça Intercontinental, o famoso Mundial, diante do Bayern de Munique. O clube mineiro foi derrotado para a base da seleção alemã campeã do mundo em 1974. No ano seguinte, o Cruzeiro consegue mais uma vez chegar na final da Copa Libertadores, mas é derrotado pelo Boca Juniors após penalidades máximas na terceira partida.

Também nos anos 70, o Campeonato Mineiro causava déficit financeiro, o que fez com que o clube fizesse amistosos no exterior com o pagamento recebido sendo feito em dólares. O dinheiro conquistado nessas excursões foi suficiente para manutenção dos grandes jogadores para os títulos mineiros e a Libertadores dessa época. Todos esses esforços não foram suficientes para o clube se manter entre os times de elite na década de 80.

A crise financeira chegou forte e o Cruzeiro não teve bons resultados nacionalmente, além de vencer apenas dois campeonatos mineiros. A partir da criação da Copa União, em 1987, e o início do pagamento das cotas para transmissão das partidas pelas emissoras de televisão , o Cruzeiro começou a se reerguer para uma grande década de 90.

O Cruzeiro copeiro da década de 90

História do Cruzeiro: títulos

A década de 90 foi impressionante para o Cruzeiro. Não veio nenhum Campeonato Brasileiro, mas um aproveitamento incrível em campeonatos mineiros e em competições mata-mata, iniciando uma excelente série de 15 anos seguidos conquistando pelo menos uma taça.

Essa série, obviamente, continuou no início dos anos 2000 e foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros (1991 e 1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno.

A Copa do Brasil de 1996 teve um gostinho especial para o cruzeirense, pois o clube reencontrou o Palmeiras, clube que também teve origens italianas, na grande final. O Palmeiras era o grande elenco do país na época e chegou para a decisão como favorito. Na base da vontade e fortalecendo o espírito copeiro do clube, o Cruzeiro conseguiu virada em pleno Parque Antártica em um dos títulos mais marcantes para o torcedor.

No ano seguinte, outro título que parecia improvável. A Copa Libertadores da América de 1997 começou com o Cruzeiro sem vencer nenhuma das três primeiras partidas, mas Dida e companhia conseguiram reação e venceram o Sporting Cristal na grande final, para um Mineirão lotado.

Em 2003, talvez o maior feito do Cruzeiro Esporte Clube. Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, torna-se o único clube brasileiro até hoje a vencer três títulos do primeiro escalão durante um mesmo ano. Venceu o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, algo inédito e histórico. Alex, o grande craque do time durante os três campeonatos, tornou-se um dos grandes ícones da história do clube.

Após 2003, o Cruzeiro passou alguns anos vencendo apenas alguns Campeonatos Mineiros. Inclusive, em duas oportunidades, goleou o maior rival por 5 a 0 no jogo de ida das finais, sob o comando de Adilson Batista. Em 2011, um momento crítico da história do clube se tornou em mais uma partida icônica: era a última rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano e o Cruzeiro precisava vencer de qualquer maneira para não ser rebaixado para a segunda divisão – ainda é um do grupo seleto que nunca foi rebaixado – e o adversário era justamente o maior rival.

O clima era péssimo, mas um belo ambiente no dia do jogo proporcionou uma das grandes goleadas diante do Atlético-MG: 6 a 1 na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Mascote do Cruzeiro

História do Cruzeiro: raposão

O mascote do Cruzeiro é a raposa. Ela foi desenhada em 1945 por um chargista conhecido como Mangabeira, que se inspirou em um ex-presidente do clube chamado Mário Grosso, que durante sua estadia no clube ficou conhecido por sua esperteza. Além do mais, a raposa é um animal que se alimenta de galináceos, uma clara alusão ao rival Atlético-MG, que tem o galo como mascote.

Camisa do Cruzeiro

A primeira camisa foi verde, com trechos vermelhos na ponta das mangas e o logotipo no peito com o PI, de Palestra Italia, entrelaçado em um losango vermelho e verde com fundo branco. Na década de 40 o clube passou a ser chamar Cruzeiro e adotou uma camisa toda azul, golas e punhos brancos, calção branco e meias brancas, com a constelação do Cruzeiro do Sul no peito.

Nos anos 50, surge sua já tradicional camisa branca para jogos noturnos, com a intenção de beneficiar a identificação dos jogadores nos acanhados e pouco iluminados estádios brasileiros da época. Poucas foram as mudanças nos uniformes do Cruzeiro durante os anos, exceto por algumas diferentes cheias de desenhos geométricos ou com tom brilhante nos anos 90. O padrão ainda é mesmo sempre, variando as vezes a cor do calção e meias (branco ou azul) e o símbolo utilizado – estrelas soltas, o mais comum nos últimos anos, ou o próprio escudo.

Hino do Cruzeiro

Criado em 1965 por Jadir Ambrósio, esse é o hino do Cruzeiro:

“Existe um grande clube na cidade Que mora dentro do meu coração Eu vivo cheio de vaidade Pois na realidade é um grande campeão Nos gramados de Minas Gerais Temos páginas heroicas, imortais Cruzeiro, Cruzeiro querido Tão combatido, jamais vencido!”

Escudo do Cruzeiro

Até por sua origem italiana, é evidente que o símbolo do Cruzeiro já passou por algumas mudanças durante sua história. Começou fazendo referências as cores da Itália e, a partir de 1942, adotou as cores azul e branco, além do Cruzeiro do Sul. A primeira versão conta com o “Cruzeiro E. C.” fora da circunferência, o que mudou a partir de 1959. Após a tríplice coroa de 2003, o Cruzeiro eternizou esse feito adicionando uma coroa na parte superior do escudo, o que se mantém até os dias atuais. Mas, como já mencionado, é normal o clube utilizar apenas o Cruzeiro do Sul em vários de seus uniformes.

Mineirão

História do Cruzeiro: Mineirão

A construção do Mineirão foi peça chave para o crescimento do Cruzeiro no cenário nacional. A partir de sua inauguração em 1965, Minas Gerais abandona sua característica provinciana e começa a disputar os campeonatos de representação nacional. O estádio foi palco de grandes conquistas da história do clube, sempre lotado e é considerado a casa do cruzeirense. Além do mais, antes do Mineirão, o Cruzeiro tinha pouco protagonismo e acabou crescendo junto com o estádio, que hoje é dos grandes palcos do futebol mundial.

Após a reforma para a Copa do Mundo em 2014, o rival Atlético-MG praticamente adotou o Independência como seu estádio principal, fazendo com que a ligação Cruzeiro – Mineirão crescesse ainda mais. Em 2013 e 2014, dois títulos Brasileiros após 10 anos na seca com o estádio sendo o forte aliado, graças a grandes públicos e uma bela atmosfera. Em 2017, mais um grande título no famoso “Gigante da Pampulha”: Copa do Brasil após vencer o Flamengo nos pênaltis.

História do Bayern de Munique

História do Bayern de Munique

História do Bayern de Munique | O povo alemão é, sem dúvidas, um dos mais apaixonados pelo futebol em todo o planeta.  A seleção germânica é a segunda maior vencedora da Copa do Mundo, com quatro conquistas, além de ser a maior campeã da Eurocopa (junto com a Espanha), com três troféus levantados ao longo da história.

Para além da seleção, o mapa da Alemanha pode ser dividido por clubes e suas torcidas fanáticas, mas nenhum deles transpôs tão fortemente as barreiras da fronteira nacional como o Bayern de Munique. O clube é o maior campeão da Bundesliga, o campeonato alemão, e o time do país que mais vezes conquistou a Liga dos Campeões, com cinco títulos.

A imagem do Bayern há muito rompeu os limites da Baviera e ganhou o mundo. Para um fã do esporte é quase impossível não reconhecer os elementos identitários do clube, seu escudo e, principalmente sua icônica camisa vermelha, que rendem ao time o apelido de die roten, “Os Vermelhos” em alemão.

Mas qual a história desse icônico uniforme? Continue lendo o artigo para passar por um breve retrospecto da história das camisas do time bávaro.

História do Bayern de Munique: Camisas

A História do Bayern de Munique começa em 1900, na cidade de Munique, principal centro urbano da Bavária, região do atual território alemão. Não demorou para que o time se tornasse uma referência no esporte em seu país, sendo, por exemplo, uma das bases do time alemão campeão da Copa do Mundo de 1954, a primeira conquista da seleção.

A camisa do Bayern nem sempre teve as cores que conhecemos tão bem atualmente.O Fußball-Club Bayern München começou com uma camisa azul-celeste e short branco. Eram as cores da Bavária. Textos da época remontam o objetivo do time recém-criado de representar sua região natal: “Na constituição do clube, um genuíno esquema de cores bávaro era obrigatório. Os fundadores do Bayern instalaram camisas brancas e shorts azuis. O único problema: era impossível comprar calções azuis no início do século XX, por isso o Bayern foi forçado a usar calções pretos que eles chamavam de “darkblue”.

Depois de duas temporadas, os bávaros mudaram para uma camisa branca com calções pretos, e após uma fusão com o Münchner Sport-Club (MSC) em 1906, o clube mudou para uma camisa branca e short marrom e este combo durou até 1927, exceto um intervalo curto com uma camisa com listras azuis e marrons de 1909 a 1912.

A temporada de 1927/28 viu a introdução de uma camisa listrada branca e marrom com shorts marrons que se transformou em uma camisa branca com mangas marrom e calção marrom que foi usado de 1931 a 1955. Parece fantástico. Um conjunto de uma camisa marrom e calção preto assumiu por duas temporadas antes de 1957/58 viu o retorno do branco, com uma camisa branca ou camisa branca com mangas marrom, ambos com shorts marrom. Em algumas edições comemorativas ou uniformes alternativos, o Bayern ressuscitou as antigas combinações, recordando a história do clube.

Em 1968, tudo mudou. Por uma temporada, o clube alemão usava listras verticais azuis e vermelhas com calções azuis. Foi um eco dos kits usados ​​de 1909 a 1912 e muito parecidos com os do Barcelona. As seguintes temporadas de 1969-1973 viram uma camisa vermelha e branca com calções vermelhos (short branco em 1970/71). O trevo e três listras da Adidas foram adicionados aos calções em 1971. Outra camisa foi usada em 1973/74, enquanto os “vermelhos” usavam uma camisa branca com uma fina faixa horizontal de vermelho e azul em frente ao emblema do clube com calções brancos.

Em 1974, o clube adotou a rica camisa vermelha que todos associam ao clube. Naquele ano também viu o logotipo da Adidas aparecer na camisa com a marca da marca no peito, o trevo em frente ao emblema do clube e as três listras nas mangas. A importância do uniforme nessa história é tão grande que a Adidas e o Bayern de Munique têm a parceria mais duradoura entre fabricante e clube, e a Adidas até conseguiu uma pequena porcentagem das ações do clube em 2002.

Uma tira toda vermelha com elementos de design variados foi usada até 1991 com uma faixa toda branca em 1977/78 sendo o outlier. 1991 viu o surgimento da marca de equipamentos da Adidas e o uso de azul nas camisas do Bayern pela primeira vez em 20 anos. Três barras diagonais foram vistas no ombro oposto à crista e nos calções. Para as temporadas de 1993/94 e 1994/95, as coisas foram um passo adiante com o mesmo modelo e a adição de mangas azuis. Em 1995, as listras verticais vermelho / azul reapareceram com um colarinho branco. 1997 viu a primeira camisa predominantemente azul desde os dias originais do clube e em um tom muito mais escuro. Grandes faixas vermelhas quebraram o padrão de sombra de diamante azul-marinho.

A temporada 1999/00 foi marcada pelo retorno do vermelho como a cor principal, embora as camisas para as temporadas 2001/02 e 2002/03 fossem mais do histórico marrom com mangas de carvão e calções. Listras vermelhas e brancas horizontais deram uma olhada de 2007 a 2009. As listras ficaram verticais para a temporada 2010/11 em homenagem a camisetas do início dos anos 70.

Para as temporadas 2011/12 e 2012/13, Die Roten usou um kit vermelho com acabamento dourado. Isso parece muito bom e é um dos favoritos. O branco substituiu o ouro na temporada seguinte e a adidas acrescentou uma estampa de sombra de diamante, semelhante ao topo do corpo da camisa para outro design realmente agradável. A campanha de 2014/15 viu o retorno das listras verticais azuis e vermelhas. O branco era usado como cor de destaque no colarinho, listras nos ombros, punhos e no torso.

Um kit todo vermelho estava presente para a temporada 2015/16, já que a Adidas usou um vermelho mais escuro no colarinho, marcas, punhos e cintura para complementar o tradicional vermelho. A camisa de 2016/17 é toda vermelha com listras horizontais de um vermelho contrastante muito sutil, uma gola completa com botões vermelhos em um plaquet branco.

A parceria com a Adidas tende a ser duradoura e os próximos projetos devem andar de acordo com a linha de design da tradicional fornecedora de materiais esportivos alemã. A camisa do Bayern de Munique é, sem dúvida, uma das mais clássicas e tradicionais de todo o futebol e seu torcedor lhe designa o devido valor. Uma prova disso é que o Bayern é um dos clubes com menos variações de cores em terceiros uniformes no futebol europeu. Quase sempre as camisas alternativas fazem referência a algum modelo usado no passado, como nas camisas listradas em azul e vermelho ou nas que trazem elementos em marrom, sugerindo um passado ainda mais distante.

História da Juventus

História da Juventus

História da Juventus | O futebol faz parte da vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. O esporte, tido como o mais popular do Brasil, foi inventado por ingleses no século XIX, onde as regras que formaram a base do jogo foram feitas em 1863.

Em tantos anos de história, é natural que alguns times e instituições se sobressaiam sobre outras, de forma a se tornarem um dos maiores clubes da história. Neste viés, um dos clubes mais conhecidos e mais importantes da história do futebol no cenário internacional é a Juventus Football Club.

História da Juventus: Origem

A história gloriosa da Juventus se deu a partir de alunos de uma escola de Turim, em 1897. Seu primeiro nome era Sport Club Juventus e o uniforme tinha cores em preto e rosa. A tradicional camisa com listras em preto e branco foi surgir apenas em 1905, logo após a primeira conquista de Campeonato Italiano do clube, liga a qual se juntara 5 anos antes, em 1900.

História da Juventus

História da Juventus: Nova Logo

A Juventus, também chamada de Juve ou Velha Senhora, foi eleita pelo IFFHS como o segundo maior time europeu do século XX, ficando atrás apenas do clube espanhol Real Madrid. Seu domínio em território italiano começou a partir do ano de 1923, quando o então proprietário da FIAT, Eduardo Agnelli, se tornou presidente do time. Conquistou o Campeonato Italiano na temporada 1925-1926, título que viria a conquistar 5 vezes consecutivas entre as temporadas 1930-1931 e 1934-1935.

Foi o primeiro clube italiano a conquistar 10 campeonatos, o que resultou em uma premiação (Golden Star for Sport Excellence) que seria estampada em sua camisa na década de 50. Voltou a dominar o cenário italiano na década de 70, quando ganhou mais 5 campeonatos nacionais.

A Juventus detém o recorde do único clube a deter jogadores do seu time ganhando o melhor Futebolista Europeu do Ano por 4 anos consecutivos, quando teve Paolo Rossi vencendo o prêmio em 1982 e Michel Platini, que venceu em 1983, 1984 e 1985.

Michel Platini foi, inclusive, o maior protagonista do primeiro título de Champions League da Velha Senhora. O italiano marcou o gol decisivo na final da temporada de 1984-1985, em confronto com o clube inglês Liverpool. Contudo, essa conquista foi manchada pela Tragédia de Heysel. Tal acontecimento foi um confronto entre as torcidas dos dois clubes, iniciada pelos hoolingans ingleses. A confusão teve como consequência a morte de 39 pessoas, os quais a maioria eram italianos, além da suspensão, por 5 anos, dos clubes da Inglaterra de qualquer competição internacional.

A próxima conquista europeia da equipe de Turim foi na temporada de 1995-1996, quando o time comandado pelo técnico Marcello Lippi e protagonizado por grandes jogadores da historia, tais como Didier Deschamps e Roberto Baggio, além de um ainda jovem Del Piero, venceu o Ajax nos pênaltis, apos um empate de 1-1 no tempo regulamentar. Lippi ainda comandaria a Juve em mais duas finais de Champions nas duas próximas temporadas. Contudo, a equipe perdeu esses dois confrontos, um para o clube alemão Borussia Dortmund e outro para o Real Madrid.

A maior derrota do clube italiano aconteceu em 2006, quando foram rebaixados para a série B ao serem acusados de manipulação de resultados dentro do Campeonato Italiano. Apesar do rebaixamento, grandes nomes do futebol internacional que faziam parte do elenco continuaram, tais como Del Piero, Gianluigi Buffon e Nedved.

A Juventus voltaria a seu status tradicional na temporada 2011-2012, quando o time comandado por Antonio Conte ganhou, novamente, a Serie A (como é chamado o atual campeonato italiano). Nesses anos, o clube contava com um elenco de certa forma modesto, com jogadores mais experientes como Andrea Pirlo, e outras apostas, tais como Arturo Vidal e Stephan Lichsteiner.

Os últimos anos foram marcados por grandes elencos e o objetivo constante de chegar novamente ao título da Champions League. O elenco comandado por Massimilian Alegri e protagonizada pelo então eleito melhor jogador jovem da Copa do Mundo Paul Pogba, além de grandes nomes como Carlos Tevez, chegou a final na temporada de 2014-2015, quando perdeu para o Barcelona.

 

História da Juventus: Uniformes

Desde seus primeiros anos, a Velha Senhora utiliza de listras em preto e branco, uniforme já tradicional e conhecido em todo o cenário internacional. Em todos esses anos de história, o clube contou com diferentes uniformes alternativos que serviam como segundo ou terceiro conjunto. O rosa e preto, cores que estampavam as camisas da equipe no ano de sua fundação, é constantemente homenageado.

O primeiro uniforme atual da Juventus conta com listras grossas verticais. Já o segundo conjunto estampa as cores amarelo e azul, combinação também muito usada pelo clube. O fabricante dos uniformes da Velha Senhora é, desde 2015, a empresa alemã Adidas.

História da Juventus: Títulos

Tida como um dos maiores clubes da história do futebol, a Juventus conta com um grande números de títulos. Ate 2018, foram contabilizados 34 Campeonatos Italianos e 13 Copas da Itália como títulos expressivos em âmbito nacional. Em cenário europeu o clube possui 2 títulos de Champions League, além de 3 Liga Europa e 2 Supercopa. Nos dois anos em que foi campeão da Champions League, a equipe também alcançou os títulos mundiais, em 1985 e 1996.

Cristiano Ronaldo

História da Juventus: Cristiano Ronaldo

O jogador que mais marcou contra um clube na Champions League é Cristiano Ronaldo contra a Juventus. Com 10 gols marcados em 7 confrontos, o português quase entrou para a historia como um dos maiores como um dos maiores inimigos da equipe italiana.

Contudo, em 2018, Cristiano Ronaldo acertou sua transferência para a Juve, em uma transação de 105 milhoes de euros. Em 24 horas a partir do anuncio oficial, já foram vendidas mais de 520 mil camisas da clube com o nome e numero do craque estampado, o que já gerou um valor bruto de quase 54 milhoes de euros para os cofres da Velha Senhora.