Como registrar a marca de uma imobiliária
Como registrar a marca de uma imobiliária – Aluguel e venda de imóveis – Zé Ramalho dizia que o seu garoto de aluguel queria pagamento para poder se deitar. No Brasil, a realidade de muitos brasileiros ainda é o aluguel. O enredo sobre a locação traçou momentos turvos na história, e hoje se encontra em cenários que ultrapassa a cena residencial de mercado. O aluguel se tornou canal de investimento, no qual o capital de valor é pouco passível de desvalorização.
No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
- Aluguel – o relato histórico;
- Onde é que eu vou morar;
- Aluguel para além de imóveis;
- O caso Airbnb;
- Belo Horizonte – os bairros mais cobiçados;
Casas para alugar BH
Ao longo dos anos, a civilização humana foi evoluindo e, consequentemente, dobrando de população. Nos últimos cem anos, somente no Brasil, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população brasileira era de aproximadamente 17.438.434, e hoje a marca chega em 207 milhões. Os dados ressaltam que com o aumento da população, e o povoamento em massa de cidades, estilos de vida foram adaptados.
Por exemplo, em grandes cidades – como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte – o curso de vida é consideravelmente alto, se comparado a outras cidades, o que demanda dos citadinos a se adaptarem. Neste contexto, o aluguel é uma opção que conversa com a realidade de muitas pessoas, e é uma saída não só para a classe média baixa, mas também para aqueles que não desejam fincar raízes em determinadas cidades. O aluguel é uma situação temporária que abraça realidades distintas e que demanda conhecimento normativo antes de fechar um negócio de tamanha importância.
Aluguel – o relato histórico – Como registrar a marca de uma imobiliária
Os primeiros relatos sobre imóveis locatários no país se deram em 1921, este ano o Estado regulamentou a primeira Norma Legal, denominado de Decreto Legislativo 4.403. Esse passou a reger, até 1928, as relações locatícias no Brasil. Alguns anos depois, em 1934, o Estado promulgou o Decreto de Lei n° 24.15, o qual dizia que propriedades não residenciais fossem estabelecidas para fins comerciais, sob respaldo legal. Dessa forma, as locações passaram a ser protegidas pela lei, evitando que os espaços comerciais fossem taxados pelos donos dos imóveis de forma inapropriada e abusiva.
O ato, reconhecido pelo Poder Legislativo, foi considerado uma ação que vai de contraponto a autonomia de vontade sob os reais donos. Entretanto, é importante pautar que, na época, a ação ficou conhecida como “vale o que está escrito”, mesma frase adotada no século XIX, na qual dizia “pacta sunt servanda”.
Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, por exemplo, o país se viu obrigada a mudar leis a fim de regular o caos instaurado pela situação de guerra. Uma consequência foi na escassez de imóveis para a locação. O mundo todo se viu em pânico, e o Estado se viu obrigado em redirecionar leis a fim de garantir moradia digna para restabelecer o bem-estar social.
Onde é que eu vou morar? – Como registrar a marca de uma imobiliária
“Onde é que eu vou morar? O senhor tem paciência de esperar! Inda mais com quatro filhos, onde é que vou parar?”, a marchinha de Carnaval traz em voga uma realidade vivenciada após a Segunda Guerra Mundial, em todo o mundo. O Brasil não escapou do caos, e o Estado se viu obrigado a redirecionar normas e leis no que tange aos imóveis locatários no país.
A marchinha, composta em 1950, trouxe o cenário de denúncia sobre a crise de imóveis vivenciada no país. Com a crise, os locatários visando o lucro financeiro, desconsiderando o locador. Assim, esses se viam inseguros ao criar laços de espaço e também em desenvolver uma família, por exemplo. O caos social era delatado por famílias que se encontram sem acesso a moradia, e tendo que se submeter aos altos preços estabelecidos por locatários.
Somente, em 1964, com a instauração de outro caos no país, a Ditadura Militar, que o país criou o BNH (Banco Nacional de Habitação), o qual trouxe investimentos na construção civil. O país, depois de anos, encontrou motivação para equilibrar a balança da procura x oferta e pautar a condição do direito do cidadão a moradia acessível e de qualidade.
Entretanto, os investimentos na construção civil não foram suficientes para sanar o caos. Os investimentos vinham somente de pessoas com poder aquisitivo alto e que continuavam a cobrar preços absurdos para a locação de imóveis. Somente na década de 90 que as coisas começaram a mudar, principalmente com a Lei do Inquilino Vigente (Lei de 8.245/91) que determina as leis e normas que devem ser cumpridas tanto por locatários quanto por locadores de imóveis.
Atualmente, o país possui cerca de 207 milhões de habitantes. O efeito urbano de industrialização e inovação tecnológica fez com que as condições de vida melhorassem – além da necessidade migratória do campo para a cidade. Com 90% da população urbana, o Brasil cresce cada dia mais em território e aglomerados metropolitanos. O aluguel, por exemplo, é uma forma de conciliar necessidades atuais com a disponibilidade de imóveis nos grandes centros urbanos.
O aluguel é uma vantagem, pois ele conversa com necessidades de citadinos que não possuem crédito suficiente para adquirir um imóvel, e aqueles que desejam viver temporariamente em determinadas cidades, mudando a cada fim de temporada. Contudo, é de fundamental importância o conhecimento das normas vigentes deste tipo de negócio para que direitos de ambas as partes sejam respeitados.
Aluguel para além de imóveis – Como registrar a marca de uma imobiliária
Com o cenário atual de constantes inovações tecnológicas, as imobiliárias estão sendo substituídas por novos empreendimentos, os quais abraçam as novas necessidades de mercado e consumo. Além disso, em imobiliárias, muitas vezes, o aluguel é tratado com menos importância, devido a sua pouca rentabilidade. Entretanto, jovens empreendedores têm visto neste setor oportunidades para lucrar e ter sucesso com um mercado que sempre conversou com as necessidades atuais dos citadinos.
Em um case, a Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios trouxe o empreendimento Quinto Andar, de Gabriel Braga e André Penha. A Startup é um negócio que visa as locações. Comumente, segundo eles, a área de locação no país é vista somente por pequenas empresas de bairro. A carta de imóveis fica restrita e todos os recursos, que vão de estratégias a estudo de mercado são reduzidas em oportunidades que se fecham para grandes negócios.
Foi neste cenário que os empreendedores detectaram um problema e decidiram investir em tecnologia de ponta e criar uma plataforma completa que atenda o setor de aluguel de residências. O aplicado de Braga e Penha, é considerado um marketplace e tem como objetivo acelerar o processo de locação, com segurança e com análise de crédito menos rígidas, o contrário do que ocorre em empresas tradicionais de locação.
Ademais, com a evolução humana até a tecnologia dos smartphones, tornou-se mais cômodo resolver tudo através de uma tela de celular, do que a obrigação de ter que se locomover diversas vezes a um lugar para resolver um só problema. A simplificação da vida levou os empresários a desenvolveram a tecnologia.
A plataforma traz residências detalhadas, além de exibir parcerias a fim de atingir o maior número de pessoas possível. O empreendimento funciona como os classificados, com anúncios e publicidade de imóveis por diversas regiões do país. Entretanto, a empresa cuida de todo o processo de aluguel, funcionando como um mediador entre fontes interessadas em fechar negócio. O Quinto Andar organiza as visitas e também a análise de crédito. Uma pequena comissão é cobrada do locatário.
O projeto dos dois empresários relata problemas do setor imobiliário no país, os quais pedem soluções tecnológicas e estudos para que inovações revolucionárias sejam criadas. O cenário atual do país demonstra a necessidade do pensamento de novas saídas, o tradicional nem sempre é o melhor caminho, visto que as necessidades humanas estão se adequando ao momento vivido – este que é puramente tecnológico e minimalista.
O caso Airbnb – Como registrar a marca de uma imobiliária
No cenário contemporâneo de mercado, o aluguel ultrapassou o segmento residencial. Para os viajantes de plantão, principalmente aqueles que visam a economia, alugar quartos e compartilhar espaços é uma opção de aluguel crescente na atualidade. O aluguel é uma opção que foge das estadias clássicas e caras de hotéis em todo o mundo e até mesmo no Brasil. Os padrões vêm se adequando a novos moldes de vida e estilos de pessoas que não possuem um orçamento alto para viajar, por exemplo.
O caso Airbnb é um exemplo de sucesso deste cenário crescente e lucrativo de aluguéis no mundo. A sigla, em português, significa Ar, Cama e Café da Manhã, traz uma nova solução para quem deseja ocupar uma casa, apartamento ou até mesmo um castelo por um preço acessível. Criado em 2008, o site surgiu por uma oportunidade dos fundadores que ao decidir viajar e não possuem dinheiro o suficiente para hotéis questionaram: porque não alugar nosso espaço para pessoas como a gente, com orçamento baixo e com vontade de viajar?
Em quatro anos, a plataforma cresceu demasiadamente e hoje vale cerca de 1 bilhão de dólares. O site está hospedado em mais de 192 países, e em aproximadamente 30 mil cidades ao redor do mundo. Com as mais variadas opções que vão do aluguel de quartos, sofás e até mesmo iglu, a plataforma vem crescendo sem a definição de públicos, ou pagamentos antecipados.
O serviço oferecido pelo site é um negócio até para pessoas que não desejam viajar e disponibilizar o seu espaço para aluguel e, assim, aumentar o seu orçamento mensal. O Airbnb cobra apenas uma taca que vai de 6 a 12% e se a reserva for cancelada, o serviço não é taxado do locatário.
Belo Horizonte – os bairros mais cobiçados – Casas para alugar BH
De volta para a cena dos aluguéis residenciais, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, alugar um imóvel demanda do locador a pauta de necessidades de lugar, espaço e orçamento disponível para a locação. Na capital, existem bairros mais procurado – pela região bem localizada, com mais segurança e conforto, longe do caos do centro da cidade, por exemplo.
Além disso, bairros que se encaixam nesta perspectiva, além de serem procurados para locação, são potenciais de alto lucro ao procurar um imóvel para investir. Em 2015, Belo Horizonte foi eleita como a melhor cidade, no que tange a qualidade de vida, no país. Segue os bairros mais cobiçados pelos mineiros e por pessoas que buscam a vida na capital:
Funcionários: Considerado um bairro nobre, Funcionários é uma região que possui imóveis de alto padrão de luxo. Além de serem bem localizados – no coração da boêmia de BH -, os imóveis possuem comércios e atividades econômicas e de lazer ao seu redor. Pelos mineiros, o bairro é considerado como um dos melhores para se viver e morar.
Lourdes: Tradicional, é um bairro valorizado e abriga prédios e residências de alto padrão de luxo. O bairro possui também infraestrutura ao seu redor e uma arquitetura única, com uma bela vista do bairro e dos arredores da cidade.
Belvedere: Este bairro é considerado um dos mais valorizados da capital. Belvedere abriga a classe média belorizontina, e com o clima mais ameno, longe do caos da cidade, é um bairro procurado e possui uma infraestrutura de ponta com imóveis modernos, e de alto luxo. Cidade Jardim: O bairro foi planejado e possui praças e ruas arborizadas em seu entorno. Com ótima localização, a Cidade Jardim é próxima ao centro e de fácil acesso aos pontos de encontro da capital mineira.
Santo Agostinho: Entre Amazonas e Contorno, as principais avenidas de Belo Horizonte, o bairro possui uma localização puramente estratégica e é considerado um espaço ideal para aqueles que desejam viver aos arreadores da capital.
Barro Preto: Com excelente infraestrutura, o bairro é do lado do centro da capital e possui todos os requisitos para aqueles que desejam viver a experiência de metrópole, da boêmia aos pontos culturais.
Savassi: Conhecida pela vida noturna, a Savassi é o ponto de encontro de pessoas de todas as idades. Quem busca praticidade e agito, este é um bairro ideal para se viver. O locador, ao considerar o aluguel, deve pautar as suas reais necessidades para assim escolher o melhor destino que acomode todos os seus desejos e que também caiba no orçamento!