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Tipos de Licenciamento de Marca

Tipos de Licenciamento de Marca – A marca é todo sinal visível e diferenciativo capaz de identificar uma empresa, produto ou serviço. O nome “Apple”, por exemplo, é um exemplo de marca nominativa da empresa de tecnologia estadunidense. O desenho da maçã mordida é o logotipo da companhia, a marca figurativa. 

Hoje em dia, com a rapidez nas trocas de informações, existem marcas muito fortes, capazes de convencer o cliente a adquirir os seus produtos. Voltando ao exemplo da Apple, outra empresa pode lançar um produto idêntico e por um preço mais baixo, mas os consumidores continuarão a preferir a “marca da maçã”. 

E é por esse motivo que acontece o licenciamento de marca. Empresas utilizam a força de uma marca pertencente a outros para fortalecer os seus produtos e alavancar as suas vendas. Mas, afinal, o que de fato é o licenciamento de marca? Quais os tipos de licenciamento de marca existentes?

O que é o licenciamento de marca? 

Como falado anteriormente, muitas marcas conseguem convencer o consumidor a adquirir os seus produtos ou serviços simplesmente pela sua força no mercado. Isso acontece devido a muitos anos de trabalho e boas experiências dos clientes. 

Entretanto, é impossível que essas grandes marcas atuem em todos os mercados. Dessa forma, elas licenciam a marca para que outras empresas a utilizem em seus produtos. Em outras palavras, a marca é alugada para ser estampada em diferentes mercadorias. 

Tipos de licenciamento de marca 

Os filmes da Marvel são um sucesso em todo o mundo. Heróis como Homem-Aranha, Capitão América, Viúva Negra, entre outros, são amados por grande parte do público de cinemas. 

A Marvel, no entanto, não produz itens diversos que estampam as marcas desses personagens – como bonecos, almofadas, camisas, chinelos etc. Para não perder dinheiro com esse mercado, a companhia licencia essas marcas para outras empresas, que são autorizadas a produzir essas mercadorias a partir de um valor combinado. 

Existem diferentes tipos de licenciamento de marca, e veremos alguns quais são eles neste tópico: 

 

  • Licenciamento de Marca Tradicional: – Tipos de Licenciamento de Marca

 

licenciamento de marca unbranded
Licenciamento de Marcas – Unbranded

O licenciamento de marca tradicional acontece quando uma empresa vende, por período determinado, os direitos de imagem das suas marcas para outra empresa. Geralmente, ele ocorre de duas formas diferentes: 

 

  • Unbranded: Quando apenas a marca licenciada aparece em evidência no produto. Um bom exemplo são as camisas de super herói, onde a empresa licenciadora pode ser vista apenas nas etiquetas;

 

  • Co Branded: Quando as duas marcas aparecem em evidência no produto. É comum em chinelos Havaianas, por exemplo; 
  • Licenciamento de Marcas Promocional:

 

 

licenciamento de marca promocional
Licenciamento de marcas promocional

O licenciamento de marca promocional acontece quando uma empresa deseja alavancar as vendas de um ou vários dos seus produtos associando a itens de uma marca mundialmente conhecida. 

Um bom exemplo recente são as miniaturas da série “Friends”, que foram dadas de brinde pela lanchonete fast-food Bob’s a partir da compra de certos produtos. 

 

 

  • Licenciamento de Marcas Live Entertainment: 

O licenciamento de marca live entertainment é um tipo específico. Ocorre quando o objetivo da empresa licenciadora é que o consumidor viva uma experiência ao vivo a partir da marca licenciada. 

Existem diversos exemplos que podem ser dados nesses casos. O Beto Carrero World, ao perceber que sua atração de carros não estava dando o retorno esperado, estampou a marca “Hot Wheels” nas latarias dos veículos. 

 

Licenciamento de Marca Live Entertainment
Licenciamento de Marcas Live Entertainment

 

  • Licenciamento de Marcas Publicitário: 

 

Licenciamento de Marca
Licenciamento de Marcas Publicitário

O licenciamento de marca publicitário é quando a empresa licenciadora utiliza das marcas de personagens famosos da cultura pop para divulgar seus produtos em comerciais. Estes, por sua vez, podem ocorrer em qualquer canal: televisão, rádio, revista, anúncios na internet etc. 

Um bom exemplo foi a ação da Renault para divulgar seu novo lançamento. A montadora utilizou dos personagens de “A Caverna do Dragão” para o comercial. Na época, inclusive, circulou uma informação de que lançariam um filme live action da animação, mas tudo não passava de marketing. 

 

  • Licenciamento de Marcas Collab:

 

O licenciamento de marca Collab é quando as duas empresas se unem para a produção de um produto. Nesses casos, é possível observar a identidade visual de ambas as marcas no produto final. 

A Nike é um ótimo exemplo para esse tipo de licenciamento. Recentemente, fez um collab com a Supreme, que estampou sua marca em alguns calçados da companhia estadunidense. 

Licenciamento de Marca Cobranded
Licenciamento de Marcas Collab

 

  • Licenciamento de Marcas Direct to Rail: 

 

Licenciamento de Marca Direct to Rail
Licenciamento de Marcas Direct to Rail

O licenciamento de marca Direct to Rail acontece, muitas vezes, nas grandes lojas de departamento. É quando uma empresa fica responsável pela distribuição dos produtos de uma marca em todo o país. Nesses casos, apenas esta empresa pode vender os itens produzidos pela marca licenciadora. 

A Renner e a Riachuelo são ótimos exemplos disso. As lojas de vestimentas, muito presentes em shopping centers, são distribuidoras de marcas como Marvel, Friends, DC, dentre outras. 

Qual o objetivo da Análise SWOT?

Qual o objetivo da Análise SWOT?

A análise SWOT (análise de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças) é uma estrutura para identificar e analisar os fatores internos e externos que podem ter um impacto na viabilidade de um projeto, produto, lugar ou pessoa.

Você pode ter ficado um pouco perdido em entender o motivo desse nome e qual o significado, mas é algo simples de explicar. A sigla SWOT é originária do inglês e significa “strengths, weaknesses, opportunities and threats”, que, ao ser traduzido para o português, indica os fatores que mencionamos acima – pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.

A análise SWOT é mais comumente usada por entidades de negócios, mas também é usada por organizações sem fins lucrativos e, em menor escala, indivíduos para avaliação pessoal. Além disso, pode ser usado para avaliar iniciativas, produtos ou projetos.

A estrutura é creditada a Albert Humphrey, que testou a abordagem nas décadas de 1960 e 1970 no Stanford Research Institute. Desenvolvida para negócios e baseada em dados de empresas da Fortune 500, a análise SWOT foi adotada por organizações de todos os tipos como uma ajuda para a tomada de decisões.

Quando e por que você deve fazer uma análise SWOT

Uma análise SWOT é frequentemente usada no início ou como parte de um exercício de planejamento estratégico. A estrutura é considerada um suporte poderoso para a tomada de decisões, pois permite que uma entidade descubra oportunidades de sucesso que antes eram desarticuladas ou destacasse ameaças antes que elas se tornassem excessivamente onerosas. Por exemplo, este exercício pode identificar um nicho de mercado em que uma empresa tem uma vantagem competitiva ou ajudar os indivíduos a traçar o sucesso da carreira, identificando um caminho que maximize seus pontos fortes enquanto os alerta para ameaças que podem frustrar as conquistas.

Elementos de uma análise SWOT

Como seu nome indica, uma análise SWOT examina quatro elementos:

Pontos fortes: Atributos internos e recursos que suportam um resultado bem-sucedido. “O que faz sua organização ser melhor do que as demais?”.

Pontos fracos: Atributos internos e recursos que funcionam contra um resultado bem-sucedido. “Em que a sua organização precisa melhorar?”.

Oportunidades: Fatores externos que a entidade pode capitalizar ou usar em seu benefício. “Quais tendências do mercado podem levar sua organização a um sucesso maior?”.

Ameaças: Fatores externos que podem comprometer o sucesso da entidade.

Uma matriz SWOT é frequentemente usada para organizar itens identificados em cada um desses quatro elementos. Uma matriz SWOT é geralmente um quadrado dividido em quatro quadrantes, com cada quadrante representando um dos elementos específicos. Os tomadores de decisão identificam e listam pontos fortes específicos no primeiro quadrante, fraquezas no próximo, depois oportunidades e, por fim, ameaças.

Entidades que realizam uma análise SWOT podem optar por usar qualquer um dos vários modelos de análise SWOT existentes; esses modelos geralmente são variações da matriz SWOT padrão de quatro quadrantes.

Como fazer uma análise SWOT

Uma análise SWOT geralmente requer que os tomadores de decisão especifiquem primeiro o objetivo que esperam alcançar para o negócio, organização, iniciativa ou indivíduo.

A partir daí, os tomadores de decisão listam os pontos fortes e fracos, bem como as oportunidades e ameaças.

Existem várias ferramentas para orientar os tomadores de decisão durante o processo, muitas vezes usando uma série de perguntas em cada um dos quatro elementos. Por exemplo, os tomadores de decisão podem ser guiados através de perguntas como “O que você faz melhor do que ninguém?” e “Que vantagens você tem?” identificar forças; eles podem ser questionados sobre “onde você precisa de melhorias?” para identificar pontos fracos, assim como perguntas como “Quais tendências de mercado podem aumentar as vendas?” e “Onde seus concorrentes têm vantagens de mercado?” para identificar oportunidades e ameaças.

Usando uma análise SWOT

Uma análise SWOT deve ser usada para ajudar uma entidade – seja uma organização ou um indivíduo – a obter insights sobre sua posição atual e futura no mercado ou contra uma meta declarada.

A ideia é que, como as entidades podem ver vantagens competitivas e perspectivas positivas, bem como problemas existentes e potenciais, eles podem desenvolver planos para aproveitar os aspectos positivos, corrigir déficits ou fazer as duas coisas.

Em outras palavras, uma vez que os fatores SWOT são identificados, os tomadores de decisão devem ser mais capazes de determinar se uma iniciativa, projeto ou produto vale a pena ser perseguido e o que é necessário para torná-lo bem-sucedido. Como tal, a análise visa ajudar uma organização a adequar seus recursos ao ambiente competitivo em que opera.

Prós e contras de análise SWOT

A análise SWOT pode ajudar o processo de tomada de decisão, criando uma representação visual dos vários fatores com maior probabilidade de afetar se o negócio, projeto, iniciativa ou indivíduo pode atingir com sucesso um objetivo.

Embora esse instantâneo seja importante para entender as múltiplas dinâmicas que impactam o sucesso, uma análise SWOT tem seus limites. A análise pode não incluir todos os fatores relevantes para todos os quatro elementos, dando assim uma perspectiva distorcida. Além disso, como apenas captura fatores em um determinado ponto no tempo e não permite como esses fatores podem mudar ao longo do tempo, a percepção que ele oferece pode ter uma vida útil limitada.

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Como criar uma marca de camisetas?

Como criar uma marca de camisetas – Primeiros passos

O mundo da moda atrai muitos empresários que querem começar seu próprio negócio e lançar sua própria marca de roupas. No entanto, seja para criar uma marca de camisetas, não interessa qual o público ou modelo, o projeto exige um bom conhecimento, principalmente da indústria do vestuário, e uma preparação rigorosa.

No mercado do vestuário, a marca é um elemento muito importante de identificação. Ela não apenas comunica ao público a qualidade e a ideologia da empresa como também se torna uma maneira de seus clientes se comunicarem com o mundo, trata-se de uma fidelização de público ainda mais complexa, já que envolve o que seu cliente utilizará em seu cotidiano, a marca de camisetas escolhida para lhe vestir, o que já é passar uma mensagem.

Como criar uma marca de camisetas – Passo a passo

Uma das melhores ideias para criar sua marca de camisetas é pensar a partir de uma necessidade pessoal, uma carência que você viu como consumidor. O conceito de criar sua própria marca apenas para ter sua própria linha de roupas pode estar desatualizado em 2021. Então, para ter uma boa ideia para um produto, você precisa resolver o problema de um cliente.
Muitas vezes o mundo da moda é idealizado e isso pode ser um problema ao pensar em uma marca de camisetas. Acima de tudo, o importante ao criar sua marca é fazer a si mesmo as perguntas certas: “por que eu quero criar minha marca de camisetas”? Pode ser para se divertir, para passar uma mensagem… não importa o motivo, o importante é tê-lo bem claro para que a marca não se torne um signo comunicativo genérico.

– Crie a identidade de sua marca de camisetas
Os valores de uma empresa devem ser bem expressados em sua marca, porém, de forma sintética e eficiente. Ao criar uma marca de camisetas, pergunte-se: o que quero transmitir?
Os valores são diversos e podem flutuar entre conceitos mais genéricos e mais específicos. Sua marca de camisetas pode prezar por um valor de ecologia e desenvolvimento sustentável em sua produção, por exemplo e pode ter valores mais relacionados ao estilo das peças como valor mais específico. Em todos os casos, é interessante que a marca seja capaz de refletir esses conceitos de forma rápida e identificável pelo cliente.

– Encontrando um nome para sua marca de camisetas
Para alguns empreendedores esta é uma etapa muito difícil. Para outros, já está tudo resolvido, antes mesmo de começar. Se você está tendo dificuldade em criar um nome de marca, o conselho inicial quase sempre é fazer um brainstorm com seus colegas de empreendimento ou de mercado. Certamente esse processo lhe dará ideias. Aqui estão alguns caminhos a explorar:
O campo da sua atividade e dos modelos das camisetas
Uma data, um lugar que se refere à sua história
Seu nome
Um anagrama de várias letras que são significativas para você
Um jogo de palavras

– Escolher a identidade visual de sua marca de camisetas
A identidade visual da sua marca é composta por um logotipo, uma carta gráfica (cores, tipografias, elementos gráficos) e suportes (etiquetas) que farão a sua marca se destacar. Quando olhamos para a identidade visual de sua marca de camisetas, devemos entender imediatamente sua mensagem.
Para escolher sua identidade visual, comece com seus valores e procure imagens que combinem com eles. Que ideia você quer transmitir? Que mensagem ? Finalmente, coloque essas ideias juntas e trabalhe com algum profissional do design gráfico para te ajudar a tirar os pensamentos da cabeça e transferi-los para um plano mais identificável.

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Como funciona o registro de um desenho industrial no Brasil

 

A criação de um desenho industrial está intimamente ligada à ideia de colocar o projeto em prática e obter resultados a partir dele. Uma inovação desta categoria deve ser protegida para que todos os benefícios advindos de sua utilização prática sejam direcionados ao responsável pela criação. É por isso que o registro do desenho industrial é uma etapa essencial no processo. Neste artigo, entenda como funciona o registro de um desenho industrial no Brasil.
O primeiro passo para pensar no registro de um desenho industrial é realmente compreender seu conceito. Desta forma, você pode estar certo de que sua criação será enquadrada de forma correta nos parâmetros exigidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o órgão responsável pela proteção da propriedade intelectual no Brasil.

O que é um desenho industrial?- Como funciona o registro de um desenho industrial no Brasil

O desenho industrial, também conhecido como desenho técnico, é uma forma de representar um projeto. É essencial para a realização de um projeto arquitetônico ou para a criação de um produto industrial. Podem ser edifícios, plantas, elementos, produtos, peças industriais, etc. Podemos, portanto, concluir que fazer um desenho técnico é o primeiro passo para tornar o projeto uma realidade. Fazer um desenho técnico requer habilidades gráficas afiadas, portanto, é interessante contar com o trabalho de profissionais competentes para elaborar o desenho antes de submetê-lo à aprovação do INPI.
É preciso ter uma certa habilidade e seguir certos passos, passo a passo, antes de fazer um desenho industrial. Se você quer realizar um projeto dessa envergadura então, é importante estar acompanhado de um profissional.

Benefícios de registrar um desenho industrial- Como funciona o registro de um desenho industrial no Brasil

O medo de ser copiado costuma ser o principal motivo para o registro de desenhos industriais. Porém, é bom que você saiba e entenda que o registro também é a melhor forma de comprovar a autoria do design de um produto.
Por um lado, o registro confere direitos exclusivos de uso no mercado; por outro lado, possibilita a obtenção de benefícios econômicos, por meio de licenças ou transferência de propriedade.
A palavra “industrial” tem levado grande parte da população a associá-los a elementos de manufatura ou máquinas industriais, embora isso não seja necessariamente verdade; a definição de “produto” abrange tanto os produtos artesanais quanto os industriais. Os desenhos industriais passíveis de registro podem ser designs da indústria têxtil, máquinas dos mais variados tipos, veículos, instrumentos de uso doméstico, dentre outros.

Como funciona o registro de um desenho industrial no Brasil

No Brasil, é necessário requerer o registro junto ao INPI, como já foi tratado neste artigo. Mediante o pagamento de uma taxa, se encaminha o projeto do desenho industrial ao instituto. Após essa etapa, o corpo técnico irá avaliar o pedido levando em conta uma série de normas e requisitos.
Dois dos requisitos são a novidade e a originalidade. Um desenho industrial é geralmente considerado novo se não tiver sido previamente divulgado ao público e pode ser considerado original se diferir significativamente de desenhos conhecidos ou combinações de características conhecidas.
Após a análise do INPI e, sem inconsistências percebidas, o registro do desenho industrial é efetuado mediante pagamento de nova taxa.. Ele é válido por dez anos e pode ser renovado no prazo de cinco anos em três oportunidades. A partir daí, sua preocupação deve ser voltada às formas de aproveitamento deste desenho, como tirar vantagens de sua utilização ou até mesmo comercializá-lo para uma outra empresa ou terceirizar sua utilização. No caso do pedido de registro ser indeferido, será necessário recomeçar todo o processo, corrigindo os problemas apontados pelo instituto e pagando novamente as taxas.

Como calcular o CMV

Como calcular o CMV (custo de mercadoria e venda)

Existem vários conceitos que ajudam na contabilidade de uma empresa, não importa qual seja sua área de atuação ou seu tamanho. Um deles é o CMV, ou custo de mercadoria e venda. Neste artigo, leia mais sobre esse conceito, como ele pode ser aplicado e como ele pode ajudar a controlar as finanças de seu empreendimento.

Vamos primeiro entender o termo CMV (custo de mercadoria e venda).

 

O que é o CMV (custo de mercadoria e venda)?

O custo de mercadoria e venda é um custo direto de produção dos bens ou produtos vendidos por uma empresa. Este valor inclui também as despesas adicionais de material que são utilizadas para a entrega e embalagem das mercadorias.

No entanto, exclui custos indiretos, como vendas e marketing.

 

Por que é importante saber e calcular o CMV (custo de mercadoria e venda)?

O principal motivo para iniciar qualquer negócio é obter lucro. Um empresário só pode obter lucro quando conhece exatamente as despesas e receitas com a venda de seus produtos.

O custo de mercadoria e venda dá a um empresário uma ideia sobre seus gastos na aquisição do material que deseja vender. Portanto, torna-se uma parte importante de suas finanças. Aqui estão alguns dos benefícios de saber o custo de mercadoria e venda (CMV).

Ajuda na criação de uma estratégia de preços

Em primeiro lugar, o preço de venda pode ser determinado conhecendo-se a despesa total que você fez na aquisição dos produtos. Depois de saber a quantidade de compra do produto, você estará em melhor posição para julgar o preço pelo qual deseja vender o produto, de modo que possa não apenas cobrir suas despesas, mas também obter lucro com isso.

Consequentemente, saber o custo de mercadoria e venda ajuda a determinar quanta margem de lucro você pode manter nos produtos que vende.

 

Ajuda a determinar as despesas reais na obtenção dos produtos

Vale lembrar que isso é mais uma questão de contabilidade, mas mesmo assim é importante. Seu balanço deve listar todas as suas despesas e receitas. Portanto, sabendo quanto você gastou para fazer os produtos serem vendidos, você pode calcular as despesas reais incluindo outros custos incorridos nas despesas gerais, ou seja, vendas e marketing.

 

 

Como calcular o custo de mercadoria e venda  (CMV) usando uma fórmula?

Então, sem perder mais tempo, aqui está a fórmula do custo dos produtos vendidos:

 

CMV = estoque inicial + compras feitas durante o período – estoque final

 

A equação do custo de mercadoria e venda, embora um pouco estranha, certamente faz sentido.

Para calcular os gastos anuais gerais, você sempre terá que começar do inventário inicial. É possível que alguns novos itens tenham sido introduzidos no estoque inicial, portanto, um novo estoque comprado é adicionado ao antigo. Agora, para calcular quanto do estoque foi vendido, subtraia o estoque final.

 

Exemplo de custo de mercadoria e venda

Suponhamos que a empresa ‘x’ precise  registrar seu estoque. Fica estabelecido que o estoque inicial foi registrado em 1º de janeiro e o estoque final foi registrado em 31 de dezembro.

O custo inicial do estoque era de R$ 20.000. Enquanto as vendas estavam em alta, o varejista percebeu que a empresa poderia precisar de um estoque adicional no valor de R$ 7.000. No final do ano civil, o estoque final provou valer R$ 4.000. Agora, vamos tentar encontrar o custo de mercadoria e venda para o ano inteiro, calculando com nossa fórmula.

 

CMV = estoque inicial + compras feitas durante o período – estoque final

 

CMV = R$ 20.000 + R$ 7.000 – R$ 4.000

 

Portanto, CMV = R$ 23.000.

 

O custo dos produtos vendidos é igual a $ 23.000, conforme calculado. Esta figura irá ajudá-lo com decisões justas, escolhendo fornecedores com preços diretos de material, etc.