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Nos dias atuais, é constante a criação de novas marcas e empresas por microempreendedores, além das pequenas e médias empresas já existentes. É comum que esses empresários busquem inspiração nas histórias de marcas de sucesso para entender um pouco mais sobre a trajetória de cada uma delas, evidenciando erros, acertos, períodos de dificuldade e períodos de crescimento. No quadro História da Marcas, vamos falar sobre a História da Casas Bahia, suas origens e primeiros passos até a consolidação dessa grande marca brasileira em território nacional.

Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:

• História da Casas Bahia: origem e primeiros passos
• História da Casas Bahia: o mercado atual e o grupo Via Varejo

História da Casas Bahia: origem e primeiros passos

A Casas Bahia, embora o nome sugira uma fundação por baianos, foi fundada por Samuel Klein, um imigrante polonês que residiu no Brasil e havia chegado em 1952. À época, o país era presidido por Juscelino Kubitschek, que autorizou as montadoras automobilísticos multinacionais a instalarem fábricas no estado de São Paulo. A mão de obra, no entanto, seria composta majoritariamente por imigrantes nordestinos de baixa renda que viam nessa entrada de novas empresas como uma possibilidade de se manterem estáveis em um emprego.

Samuel Klein percebeu que muitas dessas famílias eram de baixa renda e precisariam se acostumar ao clima paulista, bem mais frio do que costuma ser no nordeste do país. Então, juntou um capital e adquiriu cobertores para revender, passando de casa em casa. Em cinco anos, Samuel conseguiu o capital que precisava para poder montar a sua primeira loja e batizou-a de Casas Bahia, uma forma de homenagear os clientes e as famílias para quem havia vendido. 

Com o passar do tempo, Samuel passou a trabalhar com uma variação maior de produtos, como móveis para casa, colchões e eletrodomésticos, até chegar no padrão que conhecemos hoje para as suas lojas.

História da Casas Bahia: o mercado atual e o grupo Via Varejo

Nos dias atuais, a Casas Bahia já possui mais de 60 anos de atuação no mercado e mais de 57 mil funcionários, constituindo uma das maiores redes de comércio varejista do Brasil. Em 2009, houve uma tentativa da Ponto Frio adquirir a marca Casas Bahia em uma fusão que realmente se concretizou, o que culminou na criação do Grupo Via Varejo, ainda que as duas marcas coexistam independentes uma da outra.

A família Klein possui, hoje, a maior parte das ações desse grupo, sendo os acionistas majoritários do grupo.

Conhecer uma marca de sucesso pode ser fundamental para um microempreendedor ou empresários que possuem uma pequena ou média empresa. Isso pode evidenciar os caminhos e decisões escolhidos que resultaram em uma trajetória de sucesso. Além disso, pode mostrar também que nem só de acertos e crescimento vive uma marca, de modo a inspirar e levar um empreendedor que está começando a entender sobre altos e baixos. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Cacau Show, uma das principais marcas de chocolates 100% brasileira.

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• História da Cacau Show: origem e primeiros passos
• História da Cacau Show: o mercado atual e perspectivas

História da Cacau Show: origem e primeiros passos

Alexandre Tadeu da Costa, conhecido atualmente como Alê Costa, é fundador e CEO da Cacau Show. Ele começou a sua trajetória trabalhando com encomenda de pequenos ovos de páscoa de 50g em 1988, ainda com 17 anos. Já nessa época, percebeu que o mercado não abrangia esse tipo de produto, então resolveu investir o capital das primeiras vendas na produção de chocolates artesanais.

Passou um período vendendo seus produtos para outras lanchonetes e lojas comercializarem. Foram anos adotando essa estratégia e, nesse tempo, tratou de profissionalizar ainda mais o seu negócio, buscando aperfeiçoar técnicas de conserva, embalamento, etc.

Alexandre também tinha uma ótima visão do que o mercado pedia e chegou a vender até mesmo salgadinhos e sucos durante o verão, em que a demanda por chocolates era menor, além de investir em uma máquina de fabricação de panetones para os finais de ano. 

A primeira loja da Cacau Show propriamente dita foi construída apenas em 2001, já com o nome e a logo da empresa, em Piracicaba, interior do estado de São Paulo. Os anos conseguintes foram de muito sucesso e de crescimento da marca, que estabeleceu lojas em outras cidades. Em 2005, recebeu o prêmio de “Melhor Franquia do Ano” na categoria Confeitaria e Cafeteria, dado pela parceira entre a Fundação Getúlio Vargas e a Editora Globo.

História da Cacau Show: o mercado atual e perspectivas

Trinta e dois anos após as primeiras produções de chocolate, a Cacau Show, chefiada por Alexandre, conta com cinco fábricas em território nacional com a capacidade de produção de até 12 mil toneladas anuais de chocolate, localizadas nas cidades de Campos do Jordão, Curitiba, São Paulo e Itapevi.

Além disso, está presente em todo os estados brasileiros com mais de 2000 lojas espalhadas por cerca de 1000 municípios. Graças a esse crescimento, em 2008, a Cacau Show se tornou a maior loja de chocolates finos do mundo, ultrapassando a estadunidense Rocky Mountain.

Conhecer a história de uma marca de sucesso pode ser muito inspirador para microempreendedores e donos de pequenas e médias empresas. Isso porque a história de grandes marcas e de abrangência mundial mostra os erros, os acertos e as dificuldades que esses empresários passaram até alcançar o patamar de um negócio bem sucedido. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da KFC, a famosa marca de fast-food estadunidense.

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• História da KFC: origem e primeiros passos
• História da KFC: o sucesso mundial e a atualidade

História da KFC: origem e primeiros passos

KFC é uma abreviação para Kentucky Fried Chicken, que em tradução livre significa “Frango Frito do Kentucky” e se trata de uma empresa de fast-food muito conhecida pelo frango frito, seu principal prato, embora ainda comercialize outros alimentos.

Seu fundador, Harland David Sanders, fundou a marca KFC em 1952, já aos 62 anos. Antes disso, Sanders trabalhou em diversos segmentos, como agricultura, bombeiro ferroviário, vendedor seguros, etc. Após atingir certa idade, durante A Grande Depressão, começou a vender o seu frango frito na estrada, próximo a um posto de gasolina, servindo principalmente viajantes.

Em seguida, passou a viajar pelo país vendendo seu prato principal a donos de restaurantes para que pudesse ganhar comissão em cima das vendas, até abrir o primeiro restaurante ao lado de Pete Harman, em South Salt Lake, Utah.

Anos mais tarde, em 1965, com a empresa já consolidada e com mais de 600 franquias espalhadas por todo o território estadunidense, Coronel Sanders – como ficou conhecido – vendeu a sua parte da empresa para um grupo de investidores por cerca de dois milhões de Dólares.

História da KFC: o sucesso mundial e a atualidade

A receita do frango frito do Coronel Sanders rapidamente espalhou-se pelo globo e, atualmente, está presente na maioria dos países da europa, em toda a América Latina, e grandes polos da Ásia e da Oceania, como China, Japão e Austrália. 

No Brasil, a KFC tentou algumas vezes se estabelecer no território, duas vezes sem sucesso ainda na década de 70. Atualmente, a empresa conta com filiais em São Paulo e no Rio de Janeiro, os dois principais polos brasileiros. 

A Yum! Brands é, atualmente, é a holding estadunidense que controla, fornece e distribui as franquias da KFC pelo mundo. Ela também é dona de outras redes de fast-food, como a Pizza Hut e a Taco Bell.

Conhecer a história e a trajetória de uma marca de sucesso pode ser fundamental para um microempreendedor ou proprietário de pequenas e médias empresas conseguirem inspiração para levar o seu negócio adiante. É por meio desse conhecimento que se tem uma noção que até mesmo as marcas mais famosas e bem sucedidas do mundo também podem ter períodos ruins. Por isso, no quadro História das Marcas de hoje vamos falar sobre a História da Ferrari, suas origens e posicionamentos no mercado ao longo dos anos.

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• História da Ferrari: Enzo Ferrari e origem
• História da Ferrari: o automobilismo e o mercado atual

História da Ferrari: Enzo Ferrari e origem

A Ferrari é uma empresa montadora de automóveis fundada por Enzo Ferrari, em 1939, na divisão de corridas da Alfa Romeo, batizada à época como Auto Avio Costruzioni. O primeiro carro com o nome Ferrari só foi se concluir em 1947. Enzo Ferrari também é o fundador da Scuderia Ferrari em 1925, a equipe de corrida que também leva seu nome.

Enzo sempre foi um entusiasta de carros e corridas, principalmente devido aos primeiros momentos das corridas automobilísticas se deram à época de sua infância. Autodidata em mecânica, trabalhou como mecânico e, posteriormente, como piloto pela Alfa Romeo, após ser recusado pela Fiat.

A Fiat tem uma participação importante e impactante na história da Ferrari, não só por ter recusado o jovem Enzo como mecânico. Ela também foi acionista por muitos anos até a morte de Enzo, em 1988, quando adquiriu 90% das ações e tornando-se proprietária majoritária da marca de automóveis esportivos.

História da Ferrari: o automobilismo e o mercado atual

A Ferrari sempre foi muito conhecida, além dos seus carros esportivos de luxo, pela sua participação nas principais categorias de automobilismo, sobretudo, na Formula 1. Atualmente, a Ferrari já é consagrada a maior vencedora de todos os tempos da categoria, além de ser a equipe mais longeva da história.

Grandes pilotos já vestiram o macacão vermelho e pilotaram as máquinas “rossas” da Ferrari, como Michael Schumacher, Fernando Alonso e Sebastian Vettel, pela história mais recente.

No dias atuais, a Fiat Chrysler segmentou a participação da Ferrari no grupo, ainda que detenha a maior parte das ações. A atual sede fica em Amsterdã, nos Países Baixos, onde a Fiat Chrysler designou.

Um microempreendedor, alguém que está começando um negócio ou até mesmo proprietários de pequenas e médias empresas podem buscar inspiração na história de grandes marcas de sucesso. Isso ajuda a entender que mesmo aquelas empresas que estão nos patamares mais altos já sofreram com decisões erradas e dificuldades trilhando o caminho para alcançar onde estão atualmente. Hoje, no quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Renault, a origem da marca francesa e parte da sua trajetória.

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• História da Renault: origem e primeiros passos
• História da Renault: a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi

História da Renault: origem e primeiros passos

A Renault S.A, diferente da maioria das grandes marcas, foi fundada não só por uma pessoa, mas sim por um grupo, em 1899. Louis Renault é o principal nome e é atribuída a ele a fundação da empresa. No entanto, ao lado dele estavam Marcel e Fernand Renault, seus irmãos, e amigos Thomas Evert e Julian Wyer.

O grupo tinha grande interesse em corridas automobilísticas e já contavam com uma visão empreendedora acerca do negócio que estavam criando, implementando o modelo Taylorista de produção.

Louis e Marcel gostavam de dirigir os próprios carros que produziam e ainda competiam em corridas utilizando-os. No entanto, em 1903, Marcel morreu em um acidente enquanto corria, o que levou Louis a deixar as pistas. A empresa continuou no ramo automobilístico, mas sem um representante da família Renault nas pistas.

Louis Renault chegou a produzir tanques de guerra para que o exército francês pudesse fazer frente na Primeira Guerra Mundial. No período entre guerras, a Renault aumentou o repertório de produção, entrando no ramo de máquinas agrícolas. 

Durante a Segunda Guerra, a França foi invadida pelo exército alemão nazista e tomou a fábrica da Renault, produzindo veículos para os alemães. Em decorrência disso, Louis Renault foi acusado de “manter relações comerciais com o inimigo” e preso. Morreu sem conseguir prestar a sua defesa.

História da Renault: a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi e o mercado atual

A Renault, atualmente, compõe o grupo conhecido como Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. A parceria começou quando o CEO da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, assumiu também a empresa francesa. A montadora francesa tem participação em 43% das ações da parceira japonesa.

A aliança entre essas três marcas se tornou uma das maiores do mundo em questão de rentabilidade, perdendo apenas para a General Motors, o grupo Volkswagen e a japonesa Toyota.

Embora a Renault tenha se ausentado por um período das grandes competições automobilísticas, nunca deixou de participar. Forneceu motores para outras equipes e foi campeã da Formula 1 com o piloto espanhol Fernando Alonso.