Conhecer a história de uma grande marca pode ser fundamental para um microempreendedor ou dono de pequenas e médias empresas, uma vez que essas empresas, muitas vezes, possuem histórias inspiradoras. Grande parte dela começou por baixo ou passou por momentos difíceis antes de alcançar o sucesso. Isso pode ser preponderante para quem almeja possuir um grande negócio um dia. Hoje, no quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Xiaomi, a marca chinesa que teve uma ascensão meteórica nos últimos anos, o que foi feito, os mitos, as verdades e a trajetória da empresa.
Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:
História da Xiaomi: origem e primeiros passos
História da Xiaomi: o sucesso e a expansão global
História da Xiaomi: origem e primeiros passos
A Xiaomi é uma empresa de tecnologia chinesa fundada em 2010 por Lei Jun, também atual presidente da corporação. Com a sede em Pequim, os seus serviços estão focados principalmente na produção de smartphones, notebooks e outros acessórios de tecnologia, como fones de ouvido, caixas de som e outros artigos.
O “MI” que estampa na sua logo é uma abreviação para Mobile Internet e se refere ao plano de Lei Jun de criar uma empresa que fosse a primeira a utilizar de tecnologias móveis. Atualmente, são inúmeras as marcas que operam com a utilização desse recurso.
Lei Jun é formado em Ciências da Computação pela Universidade de Wuhan, uma das mais bem conceituadas universidades chinesas. Trabalhou como engenheiro na Kingsoft, uma empresa de Software, antes de fundar a sua própria empresa, levando ela ao sucesso. Lei Jun também é o fundador da Joyo.com, uma livraria online que, posteriormente, foi comprada pela Amazon, o que rendeu ao empresário chinês alguns milhões de dólares.
História da Xiaomi: o sucesso e a expansão global
A Xiaomi não completou ainda seus dez anos de história, mas já figura entre as empresas mais valiosas do mundo no seu segmento de atuação. A qualidade dos seus produtos e o investimento em tecnologias inovadoras são alguns dos principais motivos para as vendas da empresa se alavancarem tão rapidamente.
Além disso, a Xiaomi já nasceu com um grande orçamento, visto que Jun Lei já tinha uma experiência sólida com outras empresas e apenas replicou seus conhecimentos mais uma vez. A linha Redmi é uma dos modelos que melhor performam entre os smartphones da Xiaomi e bateu até recorde como o celular mais vendido em um só dia em plataformas online.
A Xiaomi, cada dia mais, vem superando a desconfiança que havia no ocidente em relação a produtos provenientes da China. Em 2019, por exemplo, o Redmi Note 8 apareceu em primeiro lugar na lista de produtos mais vendidos pela Amazon no Brasil. No Brasil, especificamente, a empresa atua desde 2018 seguidamente. Antes disso, em 2015 a Xiaomi disponibilizou seus produtos, mas logo suspendeu as atividades, já no segundo semestre de 2016.
Conhecer a história de uma grande marca mundialmente famosa pode ser fundamental para um micro empreendedor ou dono de pequenas ou médias empresas. Isso se deve ao fato dessas empresas possuírem, muitas vezes, histórias inspiradoras, com altos e baixos, caminhos com alguns percalços e dificuldades até alcançarem o patamar em que figuram na atualidade. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História da Dell, quem é seu fundador, qual a sua origem e como se deu a caminhada para vir a ser uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
Neste artigo você encontrará os seguintes tópicos:
História da Dell: a faculdade e o boom de computadores
História da Dell: o mercado contemporâneo
História da Dell: origem e primeiros passos
A fundação da Dell se deu por Michael Saul Dell, à época um estudante de engenharia de 19 anos, em 1984, enquanto estudava na Universidade do Texas. De acordo com as biografias, Dell fundou a sua empresa com apenas mil dólares e o início se deu no próprio dormitório do jovem, que trabalhava construindo computadores a partir de componentes estocados.
Um ano mais tarde, Dell conseguiu fabricar o seu primeiro computador com design própria, que recebeu o nome de Turbo PC, cujos processadores eram Intel 8088 com velocidade 8 MHz. A partir daí, Michael passou a anunciar seus computadores em revistas de informática e o grande diferencial do seu negócio estava na personalização das configurações e peças que seriam utilizadas.
Essa estratégia possibilitava que Dell conseguisse competir com preços mais competitivos, com um modo de venda mais conveniente para o consumidor. O sucesso foi tamanho que logo no primeiro ano da empresa, a receita bruta da empresa foi de U$6 milhões.
Isso levou Dell a largar o curso para dedicar-se inteiramente ao seu negócio e, em 1986, apresentou o computador mais rápido do setor. A escalada rumo ao sucesso não parou por aí. Em 1987, a Dell, então com o nome de PC’s Limited começou a operar também no Reino Unido.
O sucesso na História da Dell foi também muito oportuno, visto que foi uma época em que os computadores estavam começando a popularizar-se. Michael aproveitou bastante dessa fonte, e anos mais tarde, sua empresa já estava listada pela Forbes entre as 500 maiores companhias no mundo, já atuante em diversos outros países além dos Estados Unidos e Reino Unido.
O século XXI chegou para mostrar que a Dell ainda não havia alcançado o seu auge. Já consolidada no mercado de computadores, a empresa partiu para outros segmentos eletroeletrônicos, como o de televisões e outras ferramentas de entretenimento, vide os jukeboxes digitais.
Em 2005, a Forbes listou a Dell como a líder em um ranking de “empresas mais admiradas”, mostrando que toda aquela trajetória havia dado certo. Muito certo.
História da Dell: o mercado contemporâneo
A Dell continua sendo uma das mais atuantes e influentes empresas de tecnologia focada em hardware no mundo. Em 2018, após um período longe do mercado de ações, a empresa retornou com um valor de mercado avaliado em 16 bilhões de dólares. Nesse mesmo ano, a Dell detinha cerca de 17% no mercado de PC’s no mundo, atrás apenas das rivais Lenovo, da China, e da HP, com 21% e 23%, respectivamente.
Atualmente, Michael Dell é constantemente lembrado como umas pessoas mais ricas do mundo, transitando entre os cinquenta primeiros. Ele continua atuando como presidente do conselho da empresa e CEO e conta com mais de 100 mil funcionários.
No Brasil, a Dell está instalada na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, além de Hortolândia. Está presente também em mais mais 11 países, sendo os Estados Unidos e Índia os únicos que dispõem de todos os serviços que a empresa oferta, principalmente no setor de pesquisa e desenvolvimento.
História da Samsung: Fundador/Dono, Mitos, Verdades, Erros e Acertos | Ao fazer o exercício de pensar nas maiores empresas de tecnologia de todo o mundo, a Samsung é, com certeza, uma das primeiras da lista. Competindo com diversas outras multinacionais, como Apple, Motorola e, mais recentemente, Xiaomi, a Samsung teve seu início há muitos anos atrás em um segmento bastante diferente do que é conhecida hoje em dia.
Nesse artigo você vai encontrar:
História da Samsung: Origem em outros setores e desenvolvimento;
História da Samsung: Começa a era dos eletrônicos;
História da Samsung: Celulares mais famosos;
História da Samsung: Origem em outros setores e desenvolvimento
Com mais de 90 anos de história, a Samsung foi fundada em meados de 1928 Na Coréia do Sul, pelo empresário Byung-Chull Lee. Conhecendo a história de outras empresas de tecnologia e aparelhos eletrônicos, a Samsung teve um começo bastante diferente.
Com uma verba bem limitada, os primeiros investimentos da Samsung foram em setores bem distintos do que estamos acostumados a ver. As primeiras atividades da empresa consistiam na importação e exportação de diversos alimentos, como peixe, macarrão, vegetais, dentre outros.
A ideia deu certo, e em menos de uma década a Samsung (que, em tradução livre para o português, significaria Três Estrelas) era uma das maiores companhias da Coréia, atuando em diversos setores. Tinha as próprias fábricas de tecido e seus próprios moinhos. Na década de 40, as principais atividades envolviam açúcar, algodão e tecidos.
Em 1950, porém, a primeira grande crise: A Guerra da Coreia começou e devastou grande parte das indústrias e companhias do país. A Samsung conseguiu sobreviver devido a grande variedade de produtos que oferecia. Quando a Guerra acabou, em 1953, a Samsung estava ainda mais forte e decidida em apostar na variedade de serviços prestados.
História da Samsung: começa a era dos eletrônicos
No fim da década de 60, mais precisamente em 1969, o mundo vivia uma verdadeira revolução tecnológica. Países como a Rússia e o Estados Unidos competiam ferozmente em uma Guerra Fria, com sucessivas tentativas de enviar o homem à Lua e provar o seu poder.
A Samsung não queria ficar para trás do avanço tecnológico, e foi quando decidiu investir no mercado de eletrônicos. O primeiro produto foi uma televisão em preto e branco, responsável por grande sucesso em seu primeiro ano de venda. A ideia, no início, era que a Samsung Eletronics (como era chamado o setor) fosse só mais uma parte da enorme companhia, que chegou até a ajudar na construção de navios. No entanto, mais tarde essa se tornaria o seu maior sucesso.
Documentos da época provam que os estudos em celulares começaram a acontecer já em meados da década de 70, onde técnicos da empresa compravam aparelhos de outras companhias para fazer testes. No entanto, o primeiro modelo foi apresentado ao público muito tempo depois, somente em 1988, o SH-100. Não foi um grande sucesso de vendas, mas entrou para a história de seu país ao ser o primeiro celular desenvolvido e fabricado na Coréia do Sul.
Desse momento em diante a Samsung passou a estudar e fabricar mais celulares, que viriam a ser um sucesso em todo o mundo. A primeira filial da multinacional sul-coreana no Brasil foi aberta em 1998.
História da Samsung: Celulares mais famosos
Ao longo da sua história, a Samsung lançou diversos celulares famosos, área em que é mais conhecida pelo mundo. Vamos relembrar alguns desses modelos abaixo:
D500: Tratava-se de um aparelho com teclado deslizável e disponível em várias cores, bastante moderno para a época. Foi o primeiro aparelho da empresa a ultrapassar a marca de 1 milhão de unidades vendidas;
E1207: Celular compacto, com espaço para dois chips, preço acessível e alta durabilidade. É vendido até os dias de hoje em algumas lojas brasileiras, pois é ideal para aqueles celular para fazer somente ligações;
Blue Earth: Foi um modelo bastante questionável e nunca conseguiu fazer sucesso nas vendas, mas ganhou popularidade devido à sua ousadia, já que possuía um design diferente e, teoricamente, poderia ser recarregado a partir de painéis solares na sua parte traseira;
Samsung Galaxy Y: A Linha Galaxy é, sem nenhuma dúvida, a de maior sucesso da Samsung. O Galaxy Y é um dos mais famosos no Brasil, já contava com SO Android e era bastante compacto;
Galaxy S20 Ultra: O último lançamento da Samsung em celulares é o Galaxy S20 Ultra. Com tecnologia e design impecáveis, podendo gravar vídeos em 8K e um processo superior a diversos smartphones de ponta, o modelo recebeu uma das melhores críticas dos últimos tempos;
O Liverpool Football Club ou L.F.C é um clube de futebol inglês com sede na cidade de Liverpool. Fundado em 1892, ingressou na Football League no ano seguinte e desde então atua no Anfield Road. Fundado em 1892, ingressou na Football League no ano seguinte e desde então atua no Anfield Road. No quadro História das Marcas, vamos falar sobre a História do Liverpool e contar um pouco da sua trajetória de muito sucesso ao longo dos anos.
No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
História do Liverpool: Origem;
História do Liverpool: Anfield Road;
História do Liverpool: Símbolos;
História do Liverpool: Uniforme;
História do Liverpool: Conquistas;
História do Liverpool: Tragédias;
História do Liverpool: Ídolos.
Liverpool Football Club
Para boa parte do mundo, a cidade de Liverpool entrou no mapa a partir de 1963, quando quatro rapazes de nome John, Paul, George e Ringo lançaram um disco de nome Please Please Me e criariam a maior febre musical de todos os tempos, que durou apenas mais sete anos, mas terá seus efeitos sentidos eternamente.
Os Beatles eternizaram Liverpool no planeta Terra, mas quem está minimamente ligado no mundo do esporte sabe que a importância da grande cidade no leste da Inglaterra não se resume ao Fab Four.
Assim como boa parte do território inglês, Liverpool respira o futebol desde o século XIX. O primeiro clube da cidade, o Everton, foi fundado em 1878 e existe até hoje, sendo um dos times que mais participaram da primeira divisão inglesa, atual Premier League, o campeonato nacional mais assistido e valioso do futebol internacional.
Apesar da história rica e relevante do Everton Football Club, o clube azul conhecido como The Toffees, acabou ficando em segundo plano na cidade, já que um clube vizinho surgiu nas redondezas 14 anos depois de sua fundação e extrapolou todas as fronteiras imagináveis, tornando-se o grande símbolo esportivo da cidade, o Liverpool Football Club.
História do Liverpool: Origem
A história da fundação do Liverpool F.C. é praticamente impossível de ser contada sem mencionar seu principal rival e seu lendário estádio, o Anfield Road. Isso porque o Everton, fundado em 1874 era o time da cidade e mandava suas partidas no Anfield Road, construído em 1884 para ser o grande espaço esportivo da cidade.
Em 1892, o empresário local John Houlding comprou o Anfield e estabeleceu uma nova política de preços de aluguel para que o Everton mandasse suas partidas no estádio. O time azul não aceitou as novas taxas e decidiu que mudaria de endereço. O Everton decidiu construir seu próprio estádio bem próximo ao antigo, para manter a base de sua torcida no bairro. Nesse contexto, no mesmo ano de 1892 foi construído o Goodison Park, a poucas quadras do Anfield, o estádio é a casa do Everton até hoje.
Acontece que o empresário John Houlding, novo proprietário do Anfield Road não aceitaria ficar com um estádio vazio na mão. Homem de negócios, ele decidiu que o melhor a ser feito era criar um novo clube que pudesse mandar suas partidas naquele local. Em 1892 (ano crucial para o esporte na cidade, não?), Houlding fundou o Everton Athletic Club. A Football Association não aprovou a criação de um clube com um nome tão similar a outro já existente e o nome foi trocado definitivamente para Liverpool Football Club. Assim nascia um dos clubes mais vitoriosos do planeta.
História do Liverpool: Anfield Road
Bom, já foi explicado porque o Liverpool F.C. e seu estádio são praticamente sinônimos. Poucos clubes no mundo tem uma relação de identidade tão forte com sua casa. A torcida do Liverpool reconhece essa ligação e faz da arquibancada do Anfield uma das atmosferas mais contagiantes do futebol inglês.
The Kop, como é conhecida uma das arquibancadas de torcedores mais fervorosos do time é mundialmente conhecida por ter sido uma das primeiras a entoar cantos e fazer versões de músicas populares para um time de futebol, cena típica da terra dos Beatles! A versão da torcida dos Reds cantando a canção You’ll Never Walk Alone, composta em 1945 para um musical é tão famosa e impactante que se tornou um hino não oficial do Liverpool e está fortemente associada à sua torcida, mesmo que ela não seja a única nem a primeira a entoar a música em estádios de futebol.
A atmosfera criada quando a música é entoada em Anfield é tão impressionante, que o clube adicionou o título da canção ao seu escudo oficial. Em atividade desde 1884, o Anfield já passou por diversas reformas e mudou bastante sua aparência ao longo de mais de um século de futebol. Atualmente sua capacidade é de 54 mil torcedores. Seu recorde de público aconteceu em 1952, quando mais de 61 mil pessoas acompanharam a partida entre Liverpool Wolverhampton.
História do Liverpool: Símbolos
O símbolo do Liverpool passou por poucas alterações ao longo de sua história. A principal alteração trata da alternância entre o Liver Bird, ave símbolo da cidade, dentro de um brasão ou sozinha, estampada no lado esquerdo do peito na camisa. Desde os anos 1970 o símbolo do Liverpool apresenta um escudo com o pássaro no centro, podendo ter o nome do clube escrito em uma faixa logo abaixo do escudo.
A partir da década de 2000, o símbolo passou por uma reformulação, com o escudo ganhando um adereço mais trabalhado na parte superior com a inscrição “You’ll never walk alone”, referente a famosa canção entoada por seus torcedores. Atualmente o clube opta por um símbolo mais sóbrio, com poucos adereços, apenas o Liver Bird estampado na camisa.
História do Liverpool: Uniformes
A camisa vermelha é uma das mais fortes e consolidadas marcas de identidade do Liverpool F.C., uma prova disso é que os torcedores do clube são conhecidos como os “Reds”. Ainda que essa marca já esteja no imaginário do fã de futebol, nem sempre o vermelho foi a cor principal do Liverpool.
Nos dois primeiros anos de sua história, o Liverpool F.C. adotou as cores de seu arquirrival, o Everton. As camisas em azul e branco deixaram de fazer parte do vestiário do Anfield em 1894, quando o clube adotou o vermelho, cor símbolo da cidade que também o batiza. Em 1901 o Liver bird passou a ser o símbolo do clube, embora só tenha sido incorporado à camisa na década de 1950.
Até 1964 o uniforme do Liverpool consistia em camisas vermelhas e shorts brancos, com as meias podendo variar entre as duas cores. No ano em questão, o lendário técnico Bill Shankly sugeriu que o time entrasse em campo com todos os equipamentos em vermelho. Shankly achava que a combinação monocromática deixava uma impressão de que seus jogadores eram maiores e assustava os adversários. Fazendo sentido ou não, esse passou a ser o uniforme clássico do Liverpool, com o qual viveu vários de seus períodos mais gloriosos.
História do Liverpool: Conquistas
Capitão Jordan Henderson levanta a taça da Copa do Mundo de Clubes de 2019
O Liverpool é um dos times mais vitoriosos da história da Inglaterra. Durante muito tempo foi o clube que mais havia vencido a primeira divisão inglesa, com 18 taças. Esse posto foi perdido em 2011, quando o Manchester United venceu seu 19º campeonato.
Hoje com 20 títulos, o United é o principal rival do Liverpool, formando a maior rivalidade do país inventor do futebol por conta das conquistas (são os dois clubes mais vencedores da Inglaterra) como pela rivalidade entre as cidades de Manchester e Liverpool desde os tempos da revolução industrial, quando as cidades se tornaram dois dos maiores centros urbanos ingleses.
Além das 18 taças de campeão inglês, que o fazem o segundo maior vencedor, o Liverpool já venceu a F.A. Cup em sete oportunidades, a Taça da Liga Inglesa oito vezes, a Supercopa da Inglaterra 15 e já venceu a segunda divisão inglesa em quatro temporadas. Apesar de um longo período de domínio no futebol inglês, conquistando títulos que ainda o deixam como segundo maior campeão, o Liverpool não vence o campeonato inglês desde 1990, o que significa que desde a fundação da Premier League (1992) o clube não alça o topo do futebol da terra da rainha.
Se no cenário inglês há uma disputa ferrenha para decidir o maior de todos e o Liverpool vive ligeira desvantagem em taças para seu rival Manchester United, no certame internacional os Reds reinam absolutos na Inglaterra. O clube venceu a Champions League, maior competição de clubes da Europa, seis vezes, nas temporadas 1976–77, 1977–78, 1980–81, 1983–84, 2004–05 e a mais recente delas em 2018-19. As temporadas de 80-81 e 83-84 foram vencidas de forma invicta.
Os outros ingleses que já levantaram a “orelhuda” (como é conhecida a taça da competição) são o Manchester United (três vezes) , Nottingham Forest (duas vezes), Chelsea e Aston Villa (uma vez cada).Além dos cinco títulos, o Liverpool ainda foi vice-campeão em duas oportunidades. O clube ainda é tricampeão da Supercopa da Uefa e da Liga Europa (competição internacional de segundo escalão, hoje com esse nome).
História do Liverpool: Tragédias
O Liverpool está tragicamente envolvido em duas das maiores tragédias do futebol moderno. Confusões nas arquibancadas que terminaram com dezenas de mortos e centenas de feridos aconteceram em partidas do clube.
Tragédia de Heysel
A primeira delas foi em 29 de maio de 1985, no Estádio de Heysel em Bruxelas, na Bélgica. O palco da final da Champions League reunia Juventus-ITA e Liverpool. As duas torcidas trocaram insultos e provocações do lado de fora do estádio, antes do início da partida. Já nas arquibancadas, um tumulto generalizado tomou conta do recinto antes do início da partida, torcedores do Liverpool e Juventus estabeleceram uma verdadeira batalha que terminou com 39 pessoas mortas.
Ainda assim o jogo aconteceu e a Juventus venceu a partida por 1 a 0 se consagrando campeã. Após o episódio, os hooligans ingleses foram considerados culpados pelo ocorrido, repreendidos publicamente pela Rainha Isabel II e todos os clubes ingleses foram punidos pela UEFA com cinco anos sem participar de competições europeias.
Desastre de Hillsborough
A segunda tragédia aconteceu no dia 15 de abril de 1989, no Estádio Hillsborough, em Sheffield. O cenário era a semifinal da Copa da Inglaterra entre Liverpool e Nottingham Forest. Quatro anos depois da tragédia de Heysel, o hooliganismo era visto como um problema de segurança pública na Inglaterra e contava com a atenção da primeira ministra britânica Margaret Thatcher. A segurança feita aos torcedores era truculenta e não tratava de oferecer quaisquer condições para que eles pudessem acompanhar as partidas com o mínimo conforto e tranquilidade.
Nesse dia, em Hillsborough, as péssimas condições de conservação do estádio e a negligência das forças policiais permitiram que uma superlotação culminasse em um esmagamento coletivo de torcedores contra as grades do alambrado que separava a arquibancada do gramado e em um pisoteamento em massa. Nesse cenário de caos e barbárie, 96 pessoas morreram e 766 ficaram feridos. Após o ocorrido, as autoridades policiais e o governo britânico consideraram os torcedores culpados pelo desastre e vários jornais corroboraram com a narrativa, com destaque especial para o The Sun. Esse foi o estopim que possibilitou as reformas nos estádios ingleses, a criação da Premier League e uma profunda, progressiva, mas agressiva, elitização do futebol britânico.
A torcida do Liverpool manteve sua postura de defesa das vítimas, várias delas inclusive com processos de indenização pela justiça correndo até hoje no sistema judiciário. A figura de Margaret Thatcher e do jornal The Sun se tornaram extremamente mal quistas nas arquibancadas do Anfield e demais estádios ingleses que sempre se solidarizaram com as vítimas do evento. Somente em 2016 o governo britânico reviu completamente sua postura oficial sobre o caso, declarando todas as vítimas inocentes e o sistema policial responsável pela segurança dos torcedores culpado pelos 96 mortos e centenas de feridos.
História do Liverpool: Ídolos
Um dos clubes mais vitoriosos da história do país que inventou o esporte mais popular do mundo, um clube com mais de 120 anos de história e dezenas de títulos de primeira relevância só poderia ser uma verdadeira prateleira de ícones do futebol. Confira alguns dos principais nomes da história do Liverpool Football Club:
Classe 37 INPI – Registro de Marca | O registro de marca é um processo feito junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O seu principal objetivo é resguardar, perante a lei, o direito de exclusividade de uma pessoa, tanto física quanto jurídica, na utilização dos elementos que compõe uma marca, como o seu nome e o logotipo.
Em outras palavras, o registro de marca funciona como um seguro para quem possui uma empresa ou produto e quer se tornar uma referência em seu mercado de atuação. Apenas com uma marca que se distingue de outras e atinja diretamente o público alvo é possível atingir esse objetivo.
Apesar de extremamente importante para qualquer empresa, o registro de marca pode ser um processo complicado. Por esse motivo, grande parte das pessoas opta por contratar uma empresa especializada na prestação desse serviço, que cuidará de todas as etapas do registro e aumentará consideravelmente as chances de sucesso.
Uma das áreas onde há mais dúvida no registro de marca é quanto à classificação. No artigo de hoje iremos falar mais sobre esse assunto e especialmente sobre uma das classes mais populares: a classe 37 INPI!
Aqui você encontrará os seguintes tópicos:
O que é a Classificação Nice do INPI?
A Classe 37 INPI
O que é a Classificação Nice do INPI?
Como falado anteriormente, o registro de marca tem o objetivo de assegurar a exclusividade de utilização de uma marca em todo o território nacional. Se uma marca está registrada junto ao órgão federal, nenhuma outra pessoa, física ou jurídica, poderá fazer a utilização daqueles elementos no mesmo segmento de atuação.
No entanto, é importante ressaltar que, ao registrar uma marca, o titular está se resguardando no segmento de atuação no qual ela foi registrada. Se a área de atuação é, por exemplo, o comércio, apesar de outros não poderem utilizar elementos semelhantes nesse mesmo segmento, poderão fazê-lo em outras áreas, com grandes diferenças.
Daremos um exemplo para o melhor entendimento: A empresa ABCDE tem a sua marca registrada na área que atua, produção de cosméticos. Esta empresa tem o direito de exclusividade sobre “ABCDE” e sua logomarca naquele segmento. Caso outra empresa, também com nome ABCDE, tenha o objetivo de registrá-la, poderá conseguir o registro caso a sua área de atuação seja muito diferente, como uma oficina mecânica.
Mas, afinal, como o INPI faz para diferenciar os segmento de atuação?
Isso acontece através da Classificação Nice. Nela, existem 45 classes (35 de produtos e 10 de serviços), que nada mais são do que segmentos de atuação agrupados.
Classe 37 INPI – Registro de Marca
A Classe 37 do INPI é uma das mais populares quando falamos em registro de marca. O seu objetivo é resguardar aquelas marcas que atuem em construção civil, serviços de reparos e serviços de instalação.
Ela pode incluir empresas de algumas áreas como construtoras e empreiteiras. Também engloba alguns serviços geralmente prestados por autônomos, como mestres de obra, eletricistas, instaladores (como instaladores de ar-condicionado).
Também, como falado, engloba serviços de reparação. Dessa forma, oficinas mecânicas, que prestam serviços relacionados a reparação de automóveis, também estão inclusas na classe 37 do INPI. Postos de gasolina também estão nessa classe, como o Posto Ipiranga.
