História do Palmeiras

História do Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras, conhecida popularmente como o Palmeiras, é um clube poliesportivo brasileiro sediado em São Paulo. No quadro História das Marcas, vamos falar mais sobre a História do Palmeiras. No artigo a seguir você encontrará os seguintes tópicos:
  • História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras;
  • História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo;
  • História do Palmeiras: Era Palestra Itália;
  • História do Palmeiras: Era Palmeiras e a Academia de Futebol;
  • História do Palmeiras: A metade final da década de 1970;
  • História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat;
  • História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat: os anos 2000;
O Brasil é um verdadeiro caldeirão multiétnico e multicultural. Desde a chegada dos portugueses em 1500, pessoas das mais variadas origens chegaram ao país e isso faz com que a miscigenação seja uma tônica não só nas combinações genéticas do brasileiro, mas também nos costumes, rituais, práticas cotidianas, religião, culinária e uma série de outros elementos de identidade cultural. O futebol como uma prática central na formação da identidade nacional desde o século XX também não poderia ficar fora desse cenário de convivência entre diferentes culturas. Para começar, o esporte foi apresentado aos brasileiros por Charles Miller, paulista, mas filho de pais ingleses e trouxe da terra dos pais as regras para a prática do futebol. Portanto, o futebol já nasce em um contexto de cultura estrangeira. Um momento histórico interessante para contar esse fato foi á década de 1920 no Brasil. Até então a prática do futebol era bastante elitizada e o esporte encontrava resistência entre os brasileiros mais afeitos à cultura tradicional do país. O escritor Lima Barreto, por exemplo, se manifestou diversas vezes contra a prática do esporte bretão no Brasil, por se tratar de uma atividade estrangeira, violenta e que em nada tinha a ver com a cultura nacional. Durante a Semana de Arte Moderna, em 1922, vários artistas do modernismo brasileiro lançaram uma nova visão para o mundo artístico que em muito ajudou na popularização do esporte em terras tupiniquins. Grandes nomes da cena lançaram o “Manifesto Antropofágico”, que se baseava na cultura indígena para promover que a arte brasileira iniciasse um movimento de absorção das novas escolas europeias, mas se apropriasse de suas técnicas para fazer uma arte genuinamente brasileira, um movimento que sempre fez parte da história do Brasil, absorver o que vem de fora e reproduzir de acordo com as características próprias de nosso território. O poeta Oswald de Andrade, já grande entusiasta do futebol foi figura importante nesse processo de popularização do esporte, já utilizando partidas como tema de seus poemas, inclusive. Mais tarde os artistas do Modernismo brasileiro poderiam ter presenciado que nada mais “antropofágico” que o futebol do Brasil, que assimilou todas as regras europeias, mas praticava o esporte como nenhuma outra nação, encantando o mundo diversas vezes e o dominando em cinco oportunidades! Mas voltando ao ponto da diversidade étnica brasileira, a origem de diversos clubes do país está intimamente ligada a presença de diferentes povos em nosso território. Basta perceber a quantidade de nomes de clubes grafados em inglês. Outro fenômeno recorrente e importante foi o surgimento dos clubes de colônias de imigrantes. Dentre os exemplos de clubes de colônias, um dos mais tradicionais e vitoriosos é o do Palmeiras, clube da colônia italiana na capital paulista.

História do Palmeiras: Sociedade Esportiva Palmeiras

Sociedade Esportiva Palmeiras nem sempre foi o nome do clube. Ele surgiu em 1914 com o nome de Palestra Itália. O clube que havia surgido como um representante da comunidade italiana em São Paulo excedeu os limites da colônia do país europeu na capital paulista. Ao longo das décadas de 20 e 30 o sucesso esportivo do time ia angariando cada vez mais torcedores de classes sociais e origens diferentes. Essa popularidade foi importante para que o clube não perdesse adeptos por ter de trocar seu nome em 1942. Nesse ano, Getúlio Vargas, chefe de estado brasileiro, havia oficialmente entrado na II Guerra Mundial ao lado dos aliados, ou seja, lutando contra os países do eixo (Alemanha, Itália e Japão). Depois dessa decisão, todas as instituições com nome vinculado aos países inimigos tiveram de ser rebatizadas. Foi aí que o Palestra Itália se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras. Mudar o nome, obviamente significa mudar uma série de fatores de identidade que giram em torno da instituição. No caso de um clube de futebol, poucos elementos tem um caráter tão simbólico quanto o uniforme. Portanto a camisa do Palmeiras ajuda a contar um pouco da história do clube.

História do Palmeiras: Camisa do Palmeiras ao longo do tempo

Era Palestra Itália

História do Palmeiras Palestra Itália
O primeiro modelo de camisa palmeirense, usado em 1915, já contava com seu principal elemento de identidade, a cor verde. Com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas trançadas. No lado esquerdo do peito, o símbolo do Palestra Itália, uma letra “P” grande com uma letra “I” um pouco menor e adicionado um pouco à direita e trespassando o semicírculo do “P”. Ainda em 1915, o Palestra Itália também usou um novo emblema na camisa. Um escudo com a Cruz de Savoia no centro. A Cruz de Savoia era o símbolo da antiga família real italiana e foi adicionada à camisa do Palestra como uma referência ao Pro Vercelli, clube italiano que excursionou no Brasil no ano de 1914. Ao longo de sua existência enquanto Palestra Itália, as camisas seguiram essa alternância entre os dois escudos. O escudo com as letras “P” e “I” variavam a cor da grafia em branco e vermelho, se unindo ao verde da camisa para formar as cores da bandeira italiana. Na própria maglia o verde prevalecia, sendo que entre 1916 e 1918 uma faixa vertical em branco marcava presença na altura da barriga e em 1929 o clube utilizou pela primeira vez uma camisa em azul, homenageando a cor do uniforme da seleção italiana.

Era Palmeiras e a Academia de Futebol

História do Palmeiras Academia de Futebol
Como já foi explicado, em 1942, o Palestra Itália passou a se chamar Palmeiras e, portanto teve de alterar seu escudo. Essa parte não foi das mais difíceis, bastou alterar o escudo anterior, retirando a letra “I” de Itália e mantendo o “P” de Palestra, que servia para Palmeiras. Com apenas a letra P no lado esquerdo do peito, a camisa palmeirense seguiu até 1959. Nesse período, destacam-se como camisas diferentes do tradicional verde do Palmeiras dois modelos. O primeiro usado em 1951, na final da Copa Rio. Disputada por vários campeões nacionais de todo o mundo, dentre eles Juventus- ITA, Nacional- URU, Sporting- POR, Estrela Vermelha- IUG e o Vasco (então campeão carioca), o torneio ganhou um status de campeonato mundial. O Palmeiras foi campeão e, na final, utilizou uma bandeira do Brasil acima do escudo. O segundo foi usado em 1955, na final do Paulistão de 1954, quando o Palmeiras entrou em campo de azul e acabou perdendo a taça para o rival Corinthians. Em 1959 o Palmeiras já acenava ao mundo com o que seria a Academia de Futebol, nome dado a duas gerações de craques que encantaram o país com sua forma de praticar o esporte e a facilidade em levantar canecos. Na camisa, o ano marcou a primeira aparição do símbolo palmeirense como conhecemos hoje. Um escudo verde com a letra “P” grafada em seu interior, envolvido por um círculo com fundo branco , o nome “Palmeiras” escrito ao redor da parte inferior desse círculo com quatro estrelas ao lado esquerdo e quatro ao lado direito, tudo isso dentro de mais um círculo, esse com fundo verde. Esse escudo seria usado em todas as camisas palmeirenses sem exceção até 2004. Uma camisa interessante utilizada nesse período foi a da seleção brasileira! Sim, em 1965, na inauguração do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, o time palmeirense foi escolhido para representar o Brasil contra o Uruguai. O time do verdão vestiu a amarelinha e não fez feio, venceu os uruguaios por 3 a 0.

A metade final da década de 1970: o início dos logotipos e da seca de títulos

História do Palmeiras: time dos anos 70
A partir de 1974 o palmeirense se despedia da segunda geração da Academia de Futebol, de quem seria saudoso durante 17 anos, período de maior jejum de títulos da história do clube. Nas camisas, o período da seca marcou uma revolução no uniforme palmeirense. Ela começou em 1977, quando o Palmeiras se tornou o primeiro clube do Brasil a apresentar o logotipo de uma fornecedora de material esportivo na camisa. No caso era a empresa alemã Adidas. A folhinha, símbolo original da marca, estava estampada no lado direito do peito e as tradicionais três listras foram bordadas na cor branca nas mangas da camisa. A Adidas estampou sua marca na camisa palmeirense até 1992, ou seja, o tempo exato de duração do jejum de títulos. Em 1983 outra alteração importante era feita na camisa do Verdão. Pela primeira vez um patrocinador estampava sua marca no centro da camisa. No caso era a seguradora Bandeirante Seguros. A empresa permaneceu no clube por apenas um ano. Até 1992 a camisa do Palmeiras apresentou o patrocínio das seguintes marcas: Quaker, Marte Rolamentos, Mercaplan, Furlgaine Ford, Sharp, Casas Bahia, Arapuã, Consórcio Battistella, Pão de Açúcar, Mirabel, Bavesa, Brandiesel, Galeria Pajé, Shark, Borcol, Agip e Coca-cola.

História do Palmeiras: Anos 90: A Era Parmalat

História do Palmeiras: camisa anos 90
Em 1992 a Parmalat, empresa de laticínios italiana, fechou um acordo de patrocínio com o Palmeiras. A parceria daria muito certo, renderia ao clube uma década de glórias após 17 anos de jejum de títulos. Com a empresa italiana estampada na camisa o Verdão foi bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, da Copa Libertadores, do Torneio Rio-São Paulo, da Copa Mercosul e tricampeão paulista. Na camisa a principal alteração foi uma mudança drástica de padrão. Em vez do verde escuro uniforme tradicional, a Adidas optou por usar um tom mais claro de verde e utilizou pela primeira vez as listras brancas finas em horizontal cortando a camisa. Essa seria a marca registrada do Palmeiras dos anos 90, que usou esse modelo de 1992 até 1996. A ruptura com a Adidas também foi uma marca do período. Em 1993, o clube assinou com a Rhumell, que foi a fornecedora oficial até 1996. De 1996 até 1999 o Palmeiras teve contrato com a Reebok e depois voltou a ter seu material fornecido pela Rhumell, em um contrato que durou até 2003. Nos campo dos patrocínios a Parmalat dominou o espaço de 1992 até 2000, estampando a logo da empresa ou de produtos da marca. Quanto as camisas, depois da fase das listras brancas, que terminou em 1996, foi a vez de inúmeras invenções típicas dos uniformes de futebol dos anos 90. As novas tecnologias têxteis foram o motor para uma série de experimentos das empresas de material esportivo, algumas interessantes e outras que beiram o bizarro. Marcas d’água em abundância, detalhes em vermelho e padrões de listras usando diferentes tons de verde marcaram as camisas do Palmeiras durante o período. Em 1996 o Palmeiras lançou seu primeiro uniforme número três. A camisa era uma homenagem aos primeiros modelos de sua história, com uma gola polo na cor branca, e uma fenda em formato de V aberta até a altura do peito e amarrada com linhas vermelhas trançadas e uma faixa branca na altura da barriga.

História do Palmeiras: O fim da Era Parmalat e os anos 2000

História do Palmeiras: camisa contemporânea
Passado o grande momento do Verdão no futebol nacional, os anos 2000 não trazem grandes recordações para o palmeirense. Em 2002 o clube foi rebaixado pela primeira vez para a série B do Campeonato Brasileiro. Em 2004 estaria de volta à série A. Apenas em 2008 tornaria a conquistar um título, quando levantou a taça do Paulistão. Em 2009 o clube chegou a liderar o Brasileirão por uma boa parte do ano, mas acabou não conseguindo o título. Em 2012 o Palmeiras viveu a estranha sensação de ser campeão da Copa do Brasil e novamente rebaixado à série B. Em 2014 voltou à primeira divisão do futebol nacional em processo de reestruturação. Consagrou-se campeão da Copa do Brasil em 2015 e do Brasileirão em 2016 e voltou a ocupar a prateleira de cima dos times brasileiros. Nos uniformes a década de 2000 foi marcada pelo início de duas parcerias duradouras. Em 2003 o clube assinou contrato de publicidade com a marca de pneus Pirelli. A parceria durou até 2007. Durante esse período a Pirelli alternou entre usar o logo tradicional da empresa e o de produtos específicos da marca. A outra parceria foi com a fornecedora de materiais esportivos italiana Diadora. De 2003 até 2005 a empresa promoveu uma série de mudanças ano a ano no uniforme do Palmeiras. Faixas nas mangas, laterais e ao lado do peito das camisas usando as cores branca e um verde fluorescente foram muito utilizadas pela Diadora e novas tecnologias de tecido também foram a marca do período. Em 2004, a marca italiana lançou uma camisa em homenagem aos 90 anos do clube. O modelo retrô voltou a usar a Cruz de Savoia como símbolo depois de 87 anos e essas foi a primeira vez desde 1959 que o escudo oficial do Palmeiras não foi utilizado. Em 2006 a Adidas voltou ao clube depois de 14 anos. A camisa do Palmeiras começaram a seguir o padrão da indústria moderna de materiais esportivos. O padrão utilizado para os clubes que usavam Adidas, incluindo as seleções da Copa do Mundo daquele ano, também era aplicado na camisa do Palmeiras. Em 2007, a Adidas lançou a primeira versão da camisa do Palmeiras na cor verde-limão, ou marca-texto, como ficou popularmente conhecida. A versão fez sucesso na torcida e foi replicada em vários anos subsequentes. A Adidas segue sendo a fornecedora de camisa do Palmeiras. Os patrocínios se alternaram bastante nos últimos anos, tanto em variedade quanto em posição na camisa (frente, costas, mangas, calções). No fim da década de 2000 e a partir da década de 2010 o símbolo utilizado nas camisas também variou bem mais do que era comum nas décadas passadas. Além do escudo oficial, a letra “P” utilizada nas décadas de 1940 e 1950, a Cruz de Savoia e o “PI” de Palestra Itália já apareceram nas camisas do Palmeiras nas partidas do clube ao longo desse período.

História do Palmeiras: Conquistas Recentes

O Palmeiras vem sendo um dos grandes clubes brasileiros da atualidade, tendo em vista que tem ganhado títulos importantes nos últimos anos. Muito do seu sucesso passa pela parceria com a Crefisa. No ano de 2016 e 2018 o time ganhou o Campeonato Brasileiro, liga mais importante do país. Já no ano de 2015, o Palmeiras ganhou o título da Copa do Brasil. Esta, por sua vez, foi vencida pelo Cruzeiro por duas vezes consecutivas, em 2017 e 2018, que também tem o apoio de grandes patrocinadores, como o Supermercados BH, do empresário Waldir Rocha Pena e seu sócio Pedro Lourenço.
Classe 9 INPI - Registro de Marca

Classe 9 INPI: o que é e quais produtos se enquadram

Classe 9 INPI – Registro de Marca | Ao entrar com um pedido de registro de marca, o titular deve enquadrá-la em alguma classe. As classes são agrupamentos que reúnem diferentes segmentos de atuação, unidos por alguma semelhança entre si.

Existem diversas classes em que o titular pode utilizar para se referir ao segmento de atuação da sua marca. Por esse motivo, é de extrema importância saber quais são as classes ideais para cada mercado. Nesses casos, a ajuda de uma empresa especializada no assunto pode ser a melhor alternativa.

No artigo de hoje falaremos sobre uma classe que vem se tornando cada vez mais popular, com uma enorme crescente de registros e novos pedidos nos últimos anos: a Classe 9 INPI.

Como funciona a classificação do INPI? – Classe 9 INPI – Registro de Marca

Com a constante globalização que vivemos nos dias de hoje, motivada, entre outros fatores, pela popularização da internet e consequente facilidade na comunicação, é comum que exista um padrão global para diversas coisas. E não é diferente com a classificação utilizada pelo INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial, a autarquia federal responsável por cuidar do processo de registro de marca.

Até o ano 2000, o INPI fazia a utilização de um classificador próprio para os pedidos de registro. No entanto, isso dificultava bastante quando uma marca brasileira queria expandir o registro para outros países, sendo também um problema quando empresas estrangeiras tinham o interesse de registrar a marca em território brasileiro.

Por esses motivos, em 2000, o classificador internacional (NCL) entrou em vigor no Brasil. As marcas que já haviam sido registradas sofreram alterações para se adequar aos novos parâmetros. Atualmente, 198 países utilizam o classificar internacional para orientar o registro de marca.

Apesar de resolver um problema, o NCL criou outro: como existem em diversos territórios, a burocracia para a sua atualização é grande. Dessa forma, termos mais novos não aparecem no documento. Além disso, como a classificação tem objetivo de ser internacional, exclui-se regionalismos. Por esse motivo, termos, produtos e serviços específicos do Brasil não existem nas pré-especificações, sendo necessária uma adequação.

O que é a classe 9 INPI – Registro de Marca?

Como falado anteriormente, a classe 9 é uma das que vem ganhando mais popularidade nos últimos anos. Esse crescimento é proveniente de uma tendência natural: as inovações estão surgindo cada vez mais rápido.

Segundo o próprio resumo do INPI, essa classe engloba:

Aparelhos e instrumentos científicos, náuticos, geodésicos, fotográficos, cinematográficos, ópticos, de pesagem, de medição, de sinalização, de controle (inspeção), de salvamento e de ensino; aparelhos e instrumentos para conduzir, interromper, transformar, acumular, regular ou controlar eletricidade; aparelhos para registrar, transmitir ou reproduzir som ou imagens; suporte de registro magnético, discos acústicos; máquinas distribuidoras automáticas e mecanismos para aparelhos operados com moedas; caixas registradoras, máquinas de calcular, equipamento de processamento de dados e computadores; aparelhos extintores de incêndio.

É importante reiterar, no entanto, que o resumo disponibilizado nos documentos do INPI não atinge todos os ramos contemplados pela classe.

É possível perceber, no entanto, que a classe 9 serve, basicamente, para aparelhos tecnológicos, que ajudem de alguma forma o ser humano em tarefas científicas ou do dia a dia, englobando tanto hardwares (dispositivo físico) quanto softwares (programas).

Quando falamos em softwares, no entanto, a questão se complica ainda mais. Isso se deve ao fato de que softwares também podem ser registrados na classe 42. A grande diferença de um registro para o outro é a forma de comercialização deste.

O software registrado na classe 9 é aquele vendido como produto, comprado em lojas como Apple ou Play Store. Aplicativos em geral, como WhatsApp, Facebook, aplicativo do banco, dentre outros, estão incluídos nesta classe. É possível pensar, ainda, que os softwares da classe 9 são aqueles que não podem ser alterados pelo usuário: é utilizado exatamente da maneira como foi projetado, funciona da mesma forma para qualquer pessoa.

Já o software registrado na classe 42 é o SaaS (sigla em inglês para o Termo “Software as a Service” ou, em tradução, Software como Serviço). Nesse caso, é preciso pensar em softwares que funcionem de diferentes formas para cada usuário, que realize serviços de diferentes formas, geralmente utilizados em empresas. Softwares de gestão empresarial, por exemplo, podem ser registrados nessa classe.

Melhor empresa de registro de marca em BH  – Classe 9 INPI – Registro de Marca

classe 9 inpi de registro de marca

Como vimos nos tópicos anteriores, o processo de registro de marca pode ser complicado em diversas fases, como no simples enquadramento do pedido na classe correta. Por esse motivo, é de vital importância contratar uma empresa especializada no processo para aumentar as chances de deferimento ao final do pedido. 

A Arena Marcas e Patentes possui mais de 60 anos de atuação no mercado de registro de marca, com mais de 17 mil marcas registradas em todo o território nacional. Para saber sobre as melhores condições do mercado, ligue GRATUITAMENTE para a Arena Marcas: 0800 140 1414. 

comércio classe 35 inpi

Classe 35 INPI – Registro de Marca

Classe 35 INPI – Registro de marca

Classe 35 INPI – Registro de Marca | O registro de marca é um processo feito junto ao INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial – que visa dar o direito de exclusividade para uma marca registrada. Dessa forma, passando pelo processo, apenas o proprietário dos direitos poderá utilizar os elementos (tanto nominativos quanto figurativos) naquele segmento de atuação em todo o território nacional. O INPI divide as marcas em classes, de modo a facilitar a diferenciação dos segmentos. Cada classe engloba uma série de ramos de atuação. Neste artigo iremos falar mais sobre a classe 35 do INPI, uma das mais populares e com mais pedidos de registro.

Aqui você encontrará os seguintes tópicos:

  • O que é o INPI?
  • O que são as classes do INPI?
  • Para que serve a classe 35 INPI?
  • Por que contar com ajuda profissional no processo de registro de marca?

O que é o INPI? Classe 35 INPI – Registro de marca

O que é o INPI?

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial, mais conhecido apenas como INPI, é uma autarquia federal ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Isso significa que é uma entidade de administração pública indireta com autonomia financeira e administrativa. Em outras palavras, o instituto responde ao governo brasileiro pelas suas atividades, mas o seu patrimônio e a sua gerência são independentes. 

O INPI foi criado no ano de 1970 para substituir o Departamento Nacional da Propriedade Industrial. O objetivo, por lei, da entidade, é executar as normas descritas na Lei da Propriedade Industrial (LPI). Possui abrangência nacional e cuida, principalmente, de processos como registro de marca, registro de patentes e desenhos industriais. 

O que são as classes do INPI? – Classe 35 INPI – Registro de marca

Classe 35 do INPI
Classe 35 do INPI

Como falado anteriormente, uma marca registrada possui o direito de exclusividade em todo o território nacional, mas apenas em segmentos de atuação iguais ou semelhantes ao que ela exerce. 

Existem milhares de mercados possíveis para atuar. Dessa forma, seria difícil para o INPI analisar todos estes e julgar se são ou não semelhantes a outros no momento de analisar um pedido de registro. Por esse motivo, os mercados de atuação são divididos em classe, método conhecido como Classificação NICE. 

A Classificação NICE de Produtos e Serviços foi criada há mais de 60 anos na Conferência Diplomática de Nice, cidade francesa. Para não permanecer desatualizada ao longo dos anos, foi revista algumas vezes, como em Estocolmo, 1967 e Genebra, 1977. O objetivo dessa classificação é padronizar o enquadramento do registro de marcas, uma vez que muitas estão presentes em diversos países. Todas as nações que assinaram o Acordo de NICE devem utilizar a classificação, podendo ser o formato principal ou auxiliar. 

Na classificação em questão, todos os segmentos de atuação possíveis para uma marca são divididos em 45 classes. Essas classes nada mais são do que agrupamentos de diferentes ramos, os quais são colocados juntos por algum tipo de semelhança. São divididas em 34 classes de produtos e 11 classes de serviços. 

Para que serve a classe 35 INPI?

O processo de registro de marca, embora necessário para qualquer negócio, pode ser complicado para quem não domina o assunto. Uma das mais variadas dificuldades é o enquadramento da marca em uma classe. Entrar com o pedido na classe errada pode ocasionar o indeferimento do pedido, fazendo com que o titular perca tempo – já que o processo pode demorar até 1 ano – e dinheiro – com as taxas envolvidas. 

Por esse motivo, o mais interessante é contratar uma empresa especializada no assunto, que possua profissionais que saibam te orientar em todo o processo. Porém, entender um pouco mais sobre as classes pode ser importante, mesmo nesses casos. 

A classe 35 do INPI é a mais popular, a que mais possui registros e novos pedidos. Isso se deve ao fato de que este agrupamento engloba uma das atividades mais comuns do mercado: o comércio

Dessa forma, se a empresa irá comercializar qualquer tipo de produto, seja por vias físicas ou mesmo em um e-commerce (loja online), a classe 35 deve ser a escolhida. 

Além de ser o principal agrupamento para diferentes negócios, a classe 35 também é bastante utilizada como um enquadramento secundário. Por exemplo, muitas marcas de vestuário em geral vendem os seus próprios produtos. Dessa forma, para se proteger em todas as áreas de atuação, o recomendado seria registrar na classe 25 (referente a vestuário) e na classe 35, referente ao comércio. 

classe 35 inpi - pessoas trabalhando em escritório

O comércio, no entanto, não é o único ramo de atuação que a classe 35 engloba. Empresas que atuam no ramo de publicidade, administração e funções de escritório em geral também devem ser registradas nesta classe. Serviços de administração de bens (ou carreiras) de terceiros também estão inclusos. Outras atividades, como assessoria, consultorias e auditorias também estão na classe 35 do INPI. A entidade resume a classe da seguinte forma: 

  • Propaganda;
  • gestão de negócios;
  • administração de negócios;
  • funções de escritório.

Devido à grande quantidade de especificações presentes nessa classificação, é impossível citar tudo que ela engloba. O recomendado é questionar a um profissional mais informação sobre o enquadramento da sua marca.  Converse com nossos consultores para descobrir se sua marca se enquadra na classe 35!

Por que contar com ajuda profissional no processo de registro de marca?

Para qualquer empresa que deseja crescer no mercado, o registro de marca é um processo obrigatório. Correr o risco de perder tudo depois de anos no mercado não deve ser uma opção para o seu negócio. 

Por esse motivo, a melhor alternativa é contar com ajuda profissional no processo de registro de marca. Todas as etapas e procedimentos do pedido devem ser realizados com cautela e da maneira correta, aumentando assim as chances de deferimento ao final da análise. Qualquer erro pode significar o indeferimento, fazendo com que todo o tempo investido seja perdido.

A Arena Marcas & Patentes é uma empresa com mais de 60 anos de tradição no processo de registro de marcas. Com mais de 17 mil marcas registradas e atuação em todo o território nacional, a empresa possui compromisso com todos os seus clientes. Sua marca se encaixa na Classe 35? Quer saber em qual classe registrar sua marca? Ligue GRATUITAMENTE agora e saiba mais: 0800 140 1414. 

 

 

História da Pepsi

História da Pepsi – Fundador, Dono, Mitos

História da Pepsi | A história da Pepsi começou na Carolina do Norte com Caleb Bradham, que criou a bebida em 1893. Desde então, a marca se espalhou pelos Estados Unidos e pelo mundo, se tornando uma das marcas mais reconhecidas nos dias de hoje. 

No artigo de hoje falaremos mais sobre a história da Pepsi, passando pela trajetória que fez a marca atingir o status internacional que possui atualmente! 

História da Pepsi: criação e primeiros anos

Caleb Bradham, o fundador da Pepsi, sempre esteve interessado em medicina e em fornecer novas maneiras  e fórmulas para ajudar na saúde das pessoas. Em 1886, ele se matriculou na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, mas depois que seu pai faliu, ele voltou para casa. Bradham foi professor por um curto período de tempo antes de se matricular na Universidade de Maryland. Depois de se formar, ele abriu a Bradham’s Pharmacy em New Bern, com o intuito de criar fórmulas de medicamentos..

A Pepsi foi criada em 1893 por Caleb Bradham em sua farmácia na cidade de New Bern, estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O nome original dessa nova bebida foi chamado de “Bebida de Brad”, em homenagem ao próprio criador. Foi feito com mistura de açúcar, água, caramelo, óleo de limão, noz-moscada e cola nozes. O grande objetivo da bebida era combater uma carência de pepsina no organismo de pessoas com predisposição. 

Em 28 de agosto de 1898, Brad’s Drink finalmente ganhou o nome de Pepsi, devido ao objetivo inicial da bebida. Nessa época, no entanto, já havia se tornado popular como bebida casual. Bradham acreditava que sua bebida era uma cola “saudável”, que ajudava na digestão.

História da Pepsi: o crescimento 

Notando a crescente popularidade da bebida nas redondezas, Bradham enxergou uma oportunidade. As vendas da Pepsi começaram a aumentar com a  pesada divulgação de uma nova bebida na Carolina do Norte.

As duas primeiras franqueadas que produziam a bebida foram estabelecidas em Charlotte e Durham, Carolina do Norte, em 1905. As demandas continuaram a aumentar quando mais 300 franquias foram abertas em mais de 20 estados nos EUA. A Pepsi foi uma inovadora da época, sendo um dos primeiros produtos a serem transportados por transporte motorizado.

A aprovação por parte dos Estados Unidos da Lei de Alimentos e Drogas, que proibia produtos químicos perigosos em alimentos vendidos em massa, ajudou a Pepsi a se estabelecer ainda melhor no mercado. Isso ocorreu pelo fato de que a bebida era feita apenas com ingredientes naturais. Dessa forma, isso aumentou a popularidade da Pepsi, além de desbancar concorrentes que utilizavam substâncias químicas em suas fórmulas. 

História da Pepsi: falência e recomeço 

Em 1923, a Pepsi faliu depois que os preços do açúcar durante a Primeira Guerra Mundial aumentaram de 3 centavos por libra (aproximadamente 450 gramas) para 28 centavos por libra. Isso resultou em uma perda total de fundos e a empresa foi comprada pela Craven Holding Corporation por US $ 30.00. Roy C. Mergarge então entra em cena reorganiza a empresa na National Pepsi-Cola Company. Em 1931, a Pepsi-Cola está vai a falência novamente e é comprada pela Loft Candy Company.

Em 1934, durante a Grande Depressão, a Pepsi bolou uma estratégia ousada: vender seus produtos por um preço consideravelmente mais baixo, o que geraria vendas em comparação com os seus concorrentes. A estratégia deu certo, e a Pepsi conseguiu se reestabelecer no mercado de vez. Charles G Guth, o novo proprietário da empresa, muda a sede para Long Island City, em Nova York, e cria um novo sistema de franquia.

Em 1940, um dos primeiros jingles de todos os tempos é criado para anunciar a Pepsi. “Nickle, Nickle” foi o primeiro jingle a ser veiculado nas rádios. 

História da Pepsi: dias atuais

No ano de 1965, a Pepsi e a Frito Lay se fundiram para criar a PepsiCo Inc. e depois mudaram sua sede para Purchase, Nova York, em 1970. A empresa agora é um fenômeno mundial com 22 marcas e se expandindo cada vez. Atualmente, a PepsiCo Inc. produz diversos salgadinhos (como Ruffles, por exemplo) e diversas bebidas diferentes.

A história da PepsiCo é longa e cheia de avanços interessantes, todos começando pela bebida de Caleb Bradham  em 1893.

 

História da Ralph Lauren

História da Ralph Lauren | A história de Ralph Lauren é o sonho de qualquer um que trabalha com moda: um garoto de origem pobre continua que construiu um império global da moda e tornou-se uma referência no ramo.

A popularidade contínua de Ralph Lauren se resume a dois fatores principais. A primeira, atemporalidade. Transcendendo tendências, suas roupas se tornam algo mais, vivendo fora do ciclo da moda. O segundo, marca. Ralph Lauren conseguiu construir sua marca da maneira que ninguém jamais havia construído antes. Lauren não vendeu apenas roupas, ele vendeu um estilo de vida. Ele vendeu aspirações. E esse foi um dos principais motivos para o seu enorme sucesso.

No artigo de hoje iremos falar mais sobre a história da Ralph Lauren – que se confunde com a própria história de seu criador. 

História da Ralph Lauren: como surgiu e primeiros anos

O negócio começou em 1967, enquanto Lauren trabalhava em uma empresa chamada Beau Brummel. Sua primeira grande criação foram as gravas. Os laços eram maiores e mais ousados ​​do que qualquer outra coisa no mercado na época. Elas eram significativamente mais largas e mais coloridas. O sucesso foi imediato e diversas lojas de departamento em Nova York as compraram. Por trás desse sucesso, Lauren criou uma moda masculina, depois uma coleção de roupas femininas, com o nome POLO Ralph Lauren.

A partir desse momento é onde as coisas começam a se tornar interessantes para a marca. Em 1972, Ralph Lauren já estava se tornando um nome familiar. Então ele lançou uma coleção de camisas pólo. Essa linha, disponível em 24 cores, é o que cimentou a marca na cultura cotidiana. Facilmente reconhecível, fácil de usar, facilmente acessível. Eles foram estampados com o agora lendário jogador de pólo, vieram com cores vivas e divertidas e eram razoavelmente acessíveis. A camisa Polo se tornou uma das peças de assinatura da marca e é onipresente com a própria marca.

Ao longo dos anos 70, Ralph Lauren continuou a expandir seus seguidores, impulsionado por seus figurinos para Hollywood. Notavelmente, em 1974, Lauren foi chamada para vestir Robert Redford em O Grande Gatsby, e Diane Keaton em Annie Hall (1977). 

Ambos os filmes foram fenômenos de culto instantâneo. As pessoas clamavam pelos ternos escorregadios de Jay Gatsby e as mulheres se apaixonaram pela estética de Keaton. Em um movimento genial, Ralph Lauren vestiu as estrelas com roupas de suas linhas atuais, em vez de desenhar roupas específicas. Isso significava que o público poderia entrar em qualquer grande loja de departamentos e comprar a o que os famosos vestiam.

História da Ralph Lauren: o sucesso dos anos 80 e 90 

Os anos 80 e 90 viram uma expansão maciça da marca Ralph Lauren; a empresa tornou-se um fenômeno mundial e foi adotada por muitas subculturas da época.

Nos anos 80, a marca se diversificou. Ela se expandiu para artigos domésticos, jeans, roupas infantis, colônias e muito mais. Essa foi outra maneira de Ralph Lauren vender mais que somente roupas, mas também um estilo de vida.

O que realmente fez Ralph Lauren ter sucesso, no entanto, foi sua popularidade entre as subculturas do final dos anos 80 e 90. A marca POLO e suas várias linhas de alternativas foram escolhidas por todos, de punks a skatistas.

A ascensão do hip hop durante esse período foi fundamental para seu sucesso. A idéia de que você poderia começar do nada e se tornar algo, um valor central da marca, foi refletida na narrativa do rap que atingiu a cena musical da época. O aumento da cultura hip hop coincidiu com o lançamento de dois dos designs mais emblemáticos de Ralph Lauren: a bandeira americana e o urso da Polo. Em 1989, o primeiro suéter estampado com a bandeira chegou às prateleiras e foi um sucesso imediato. 

História da Ralph Lauren: anos recentes e dias atuais 

Com o recente ressurgimento da cultura dos anos 90 que ocorreu no mundo da moda nos últimos anos, faz sentido que Ralph Lauren reedite algumas de suas coleções mais icônicas. No entanto, a empresa não apenas relançou as peças mais famosas, mas também lançou novas coleções que remetem àquela época.

Além disso, em um esforço para manter a marca atual e inovadora, Ralph Lauren tem colaborado com novas marcas de streetwear, como a Palace, uma das marcas de maior sucesso nos Estados Unidos.