História da Amazon – Se você está antenado no mundo do empreendedorismo e nas evoluções tecnológicas que nosso mundo contempla diariamente, sabe que a Amazon é, nos dias de hoje, uma das maiores marcas de todo o mundo. Na verdade, a companhia se tornou recentemente a marca com o maior valor de mercado, passando a frente da gigante Apple.
Diferentemente de grande parte das empresas no top 10 das mais valiosas do mundo, a Amazon tem uma história recente, e completará apenas 25 anos de existência em 2019. Dessa forma, como que, em tão pouco tempo, a companhia criada por Jeff Bezos se tornou uma das influentes no mundo?
Nesse artigo você saberá todas as informações importantes sobre a história meteórica da Amazon. Vamos lá!
História da Amazon
Já contamos aqui no blog sobre a história da Coca Cola. Diferentemente da empresa com a bebida mais famosa do mundo, que começou sem maiores pretensões, Jeff Bezos tinha em sua mente um plano grande para o seu negócio. É claro que o empreendedor, que já havia sido analista em Wall Street, não sabia da dimensão que as coisas tomaria, mas é impossível dizer que ele não se organizou para o que viria acontecer futuramente.
Como em outras grandes empresas voltadas para o mundo da internet, como a Apple e a Microsoft, a Amazon também teve seu início em uma garagem. Jeff e Mackenzie Bezos (naquela época, marido e mulher), fundaram uma empresa que, para aquele ano (em 1994) era uma novidade e tanto.
O primeiro nome escolhido para a empresa foi Cadabra, pois queria fazer alusão a algo mágico. No entanto, amigos desaconselharam esse termo. A partir daí surgiram várias possibilidades, como “relentless” (que, em inglês, significa ago como “implacável”), que hoje é um dos domínios na internet que redirecionam para o site da Amazon (digite em seu navegador “relentless.com”).
Após muito debate, ficou decidido que o nome seria Amazon. O motivo era a grandeza e fluidez do Rio Amazonas, que é considerado o maior do mundo em vários aspectos, inclusive no número de afluentes.
A Amazon um negócio de comércio virtual, o que praticamente não se tinha notícias anteriormente. Após um grande debate sobre o que iriam vender em sua loja virtual, decidiram que iriam começar pelos livros. “Conceitos de Fluidos e Analogias Criativas”, escrito por Douglas Hofstadter, foi a primeira obra vendida.
O conceito era, na verdade, bem simples: a Amazon firmava acordos com outras livrarias, que vendiam para eles livros mais baratos, e o lucro ganho era a diferença entre esses dois valores.
A novidade foi ganhando popularidade entre muitas pessoas. Dessa forma, como a demanda era alta, fez-se necessário a criação de um site. Grande parte do sucesso da Amazon se deu exatamente devido às mentes calculistas de Jeff e Mackenzie Bezos. A empresa já estava estrutura e já tinha uma receita bem antes da criação de um site.
Sendo assim, quando o site foi lançado, a Amazon já era um sucesso em todo o país! Você pode até se assustar com esses números, mas apenas no primeiro mês de funcionamento já haviam pedidos em todos os 50 estados dos EUA, além de mais de 40 países em todo o mundo.
No ano de 1997, apenas 3 anos depois de sua criação, a Amazon se tornou uma empresa de Sociedade Anônima, isto é, com pessoas comuns podendo comprar ações na empresa. Dessa forma, tornou-se possível ver a receita da empresa já naquele ano – mais 2 milhões e meio de livros vendidos e aproximadamente 150 milhões de dólares em renda bruta.
Os acionistas, no entanto, não tinham muito motivo para empolgação. Isso porque Jeff e Mackenzie Bezos já haviam dado declarações de que grande parte da receita iria para o fortalecimento da marca. Sendo assim, a previsão era de que ela daria lucro apenas cinco anos depois, em 2002.
No ano de 1998, o comércio começou a se expandir. Para quem antes vendia apenas livros, os CDs e DVDs entraram na lista. Em 1999, mais algumas novidades: já era possível encontrar na loja brinquedos e artigos eletrônicos em geral. O site da Amazon já apresentava bastante diversidade, e começava a tomar a forma que vivenciamos hoje em dia.
Alguns sábios dizem que, quem sobrevive a tempos sombrios são apenas os fortes, que tendem a se tornarem gigantes depois da tempestade. A Amazon está aí para provar essa teoria. Isso porque o ano 2000 foi terrível para aquelas empresas que trabalhavam com a internet.
Naquela época, os investimentos em empresas desse tipo se tornaram grandes demais, resultando em valores irreais. Para quem conhece um pouco sobre bolsa de valores, investimentos tão altos dessa maneira resultam em tragédias gigantescas. E foi exatamente isso que aconteceu: a quebra da bolha da internet em 2000.
O acontecimento foi um desastre para a Amazon. As ações, que antes valiam 100 dólares, passaram a valer míseros 6. Dezenas de funcionários foram demitidos.
O grande motivo pelo qual a Amazon suportou esse episódio de 2000 enquanto muitas empresas do mesmo ramo foram à falência foi o lançamento, no mesmo ano, do sistema de marketplace. É muito simples: nesse tipo de sistema, o site da companhia é como se fosse a organizadora de uma feira de produtos variados: qualquer um pode vender lá, desde que pague um porcentagem das transações para quem cede o espaço.
Inovações tecnológicas da Amazon
Depois dos anos 2000, a Amazon passou a decolar de vez. Agora a empresa não focava apenas em seu site de comércio virtual, mas se tornou uma verdadeira referência no lançamento de tecnologias e sistemas inovadores.
O Amazon Video, por exemplo, viria para competir com o Netflix como um sistema de streaming de vídeos e séries. O Amazon Web Service, que começou a funcionar no ano de 2006, tinha uma funcionalidade idêntica ao que hoje conhecemos como o Google Drive: um sistema de armazenamento na nuvem, sem gastar espaço nos dispositivos.
O carro chefe da Amazon em questão de tecnologias foi e ainda é o Kindle. O dispositivo, que se assemelha a um tablet, é como se fosse um livro digital, com tela e-ink, que é como se fosse uma tinta virtual que se reorganiza a cada vez que a tela é mudada.
O primeiro modelo do Kindle era, diferentemente dos atuais, branco, e sem a tecnologia de touch screen, com um teclado físico. Depois de muitas atualizações, o mais recente é Oasis, que tem tela assimétrica para facilitar que se segure apenas com uma mão.
A Amazon também lançou outras tecnologias, como alguns modelos de tablets: o Kindle Fire, que atualmente se chama Fire HD, perdendo o nome de Kindle.
Outras inovações da Amazon:
- Amazon GO: Um tipo de mercearia física em cidades dos Estados Unidos. Nela, não se encontram atendentes nem funcionários humanos. Você pega o produto que deseja, paga no caixa e pode sair tranquilamente;
- Prime Air: ainda em fase de testes, consiste na entrega de produtos com drones;
- Echo: um alto-falante que funciona como secretária em sua casa, podendo se conectar aos aparelhos eletrônicos e permitindo que você os controle apenas com a voz. Também é possível conversas com a assistente, que se chama Alexa;
Registo de Marca e a sua importância
Como você pôde ver no início desse texto, a escolha de um nome próprio para a Amazon demorou algum tempo, e houve algumas tentativas falhas nesse processo. Jeff e Mackenzie Bezos, com a mente empreendedora que possuem, sabiam que iriam precisar de uma marca forte para fazer sucesso no mercado.
No entanto, para que uma marca seja realmente seja considerada forte, ela precisa ser exclusiva. De que iria adiantar todo o esforço para a escolha de um nome se outras pessoas pudessem utiliza-lo? E essa é grande parte da importância do registro de marca.
O registro de marca garante a exclusividade do termo nominativo e visual (logotipo) em todo o território nacional. Além de proteger a sua marca, a exclusividade é essencial para o fortalecimento daqueles elementos.
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