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Leis de Mendel – Resumo, Exemplos e Conclusão


Leis de Mendel

A fim de explicar a transmissão hereditária dos genes, o monge Gregor Mendel desenvolveu vários estudos com vegetais. Essas pesquisas e experimentam formaram a base dos princípios genéticos entendidos atualmente. Até os dias de hoje, o desenvolvimento dessa pesquisa e suas conclusões são utilizadas para o cruzamento de genes.

As pesquisas e estudos de Mendel resultaram em algumas conclusões, as quais ficaram conhecidas como Leis de Mendel. Devido a sua contribuição para essa área da Biologia, o monge austríaco, nascido no ano de 1822 e falecido no ano de 1884, é considerado como o “Pai da Genética”.

Mendel era filho de pais pobres e fazendeiros, o que o fez ingressas no mosteiro agostiniano na cidade de Brunn, na Áutria. Nessa escolha, foi ordenado monge. A partir do ano de 1847 entrou na Universidade de Viena, onde começou a vida acadêmica estudando fenômenos meteorológicos e o ciclo de vida das abelhas.

Os estudos com os vegetais a fim de explicar as transmissões de genes através das gerações se iniciou no ano de 1856. Morreu na sua cidade natal em 1884, ainda tentando provar o valor de sua pesquisa, que só seria valorizada alguns anos mais tarde.

Como Mendel conduziu as suas pesquisas

A fim de tirar as suas conclusões finais, Gregor Mendel se utilizou de uma espécie de nome científico Pisum Sativum, conhecida hoje em dia como ervilhas-de-cheiro. O monge justificou a sua escolha devido ao fato de que esta espécie possui fácil cultivo, pratica a autofecundação, muita produtividade e o seu ciclo reprodutivo é curto. Para ele, todas essas características contribuiriam de forma a facilitar o serviço mais bruto, fazendo com as que as conclusões pudessem ser estudadas por mais tempo e tiradas de maneira mais rápida.

Para iniciar os seus experimentos, Mendel certificou-se de que aquela espécie com que estava trabalhando fosse pura. Para isso, o cientista fazia consecutivos cruzamentos, e a ervilha era considerada “pura” quando, mesmo após 6 gerações, as características apresentadas fossem as mesmas. A partir daí, ele desenvolveu vários testes que visavam prever o comportamento dos genes com o passar das gerações.

Nos seus estudos, o monge estipulou sete características fundamentais a serem observadas nas gerações seguintes das ervilhas. Estas características eram:

  • Cor da flor;
  • Cor da vagem;
  • Cor da semente;
  • Posição da flor no caule;
  • Textura da semente;
  • Forma da vagem;
  • Altura da planta;

As leis de Mendel

A partir dos variados cruzamentos feitos por Mendel ao longo dos anos, e as observações que tinham como base as sete características pré-estipuladas, foram tiradas algumas conclusões, que viriam a ser chamadas mais tarde de Leis de Mendel. O conjunto desses conceitos também é popularmente conhecido como Genética Mendeliana.

A primeira Lei de Mendel:

A Primeira Lei de Mendel, também chamada de Lei de Segregação dos Fatores ou simplesmente de Moibridismo, foi a primeira conclusão de Gregor Mendel depois de seus experimentos.

O Princípio dessa lei diz que uma característica isolada é determinada por dois fatores distintos, os quais são separados na formação dos gametas. Dessa forma, o monge dizia que cada gameta possuía uma característica. Para chegar a essa conclusão, Mendel fez o cruzamento de suas plantas com apenas uma característica.

Por exemplo, podemos citar o cruzamento entre plantas com ervilhas de cor amarela e ervilhas de cor verde. Ao fazer esse procedimento, a primeira geração resultava apenas em plantas com ervilhas de coloração amarela. Contudo, ao fecundar as ervilhas de segunda geração entre si, surgiam algumas plantas com ervilhas de coloração verde, mais precisamente na proporção de 3:1.

Diante disso, Mendel concluiu que a cor das ervilhas era determinada por dois fatores de gametas, como já era esperado. Contudo, um desses fatores era dominante e o outro era recessivo, de forma que um prevalecia sobre o outro. Era por esse motivo que, mesmo cruzando ervilhas de coloração verde com ervilhas de coloração amarela, a primeira geração possuía apenas espécies com ervilhas amarelas, e a proporção destas para as verdes eram sempre maior, mesmo ao longo das gerações.

Segunda Lei de Mendel:

Como a primeira Lei de Mendel se aplicava apenas para o desenvolvimento de uma única característica, como no exemplo dado a coloração das ervilhas na planta. Ainda assim, o cientista estava interessado em descobrir como funcionava o processo de transmissão quando se tratava de duas características ou mais, de forma simultânea.

Chamada também de Lei da Segregação Independente dos Genes ou simplesmente Diibridismo, a Segunda Lei de Mendel possui o princípio de que distintos aspectos são transmitidos independentemente das distinções em outros aspectos.

Para tirar essas conclusões, Mendel cruzou plantas com mais de uma característica distinta entre si. Por exemplo, podemos citar o cruzamento entre plantas verdes e rugosas com plantas amarelas e lisas. Como já havia feito esses experimentos para observar a primeira lei, o monge já sabia quais aspectos eram dominantes e quais eram recessivos, onde a cor amarela era dominante sobre a verde a textura lisa era um fator dominante sobre a textura rugosa.

O que ele almejava descobrir era a influência que uma característica poderia exercer sobre outra. Contudo, a segunda lei de Mendel concluiu que aspectos distintos não exercem nenhuma influência sobre os outros.

Na continuidade do exemplo dado no parágrafo acima, como era esperado, a primeira geração de ervilhas de cheiro apresentou apenas plantas de coloração amarela e textura lisa. A segunda geração já apresentou características físicas que estavam apenas nos genes das plantas.

A geração F2 do cruzamento promovido por Mendel apresentou uma proporção de 9 plantas de coloração amarela e textura lisas: 3 plantas de coloração amarela e textura rugosa: 3 plantas de coloração verde e textura lisa: 1 planta de coloração verde e textura rugosa.