Saiba tudo sobre a ecologia humana e animal e como ela está movendo a economia na atualidade
Você sabia da importância da cadeia alimentar para a base de alimentação humana? E como ela move a economia mundial? Com o desenvolvimento tecnológico e principalmente com a 4° Revolução Industrial, a qual está sendo vivenciada agora. O cenário atual em curso no planeta é fonte de estudo do pesquisador canadense Pat Roy Mooney, o qual diz que o novo ciclo de controle dos alimentos na economia global é pauta de atenção pelos órgãos internacionais de saúde, principalmente no que tange aos transgênicos (alimentos geneticamente modificados).
Segundo o pesquisador, as indústrias estão indo além dos organismos geneticamente modificados (OGM) mais convencionais. Isto significa que a nova geração da biotecnologia está se tornando cada vez mais perigosa, pois os impactos do Big Data pode impactar na segurança alimentar do planeta. O que Mooney quer dizer é que as empresas estão usando dos dados em massa para monitorar o campo e assim identificar o histórico das pestes e desta forma controlar todos os aspectos da produção agrícola.
Mas quais os reais impactos sobre isso para a segurança da alimentação humana? Com o alinhamento tecnológico, as indústrias de alimentos faz com que exista um acompanhamento sobre o uso de fertilizantes recomendados para os determinados tipos de campo. Entretanto, com todo esse histórico relacional e informacional sobre todas as esferas da agricultura, pode ocasionar grandes impactos para a qualidade de vida dos humanos no planeta.
Com essas informações apuradas, as indústrias possuem toda a assessoria de mercado necessária para a criação de alianças estratégicas e as concorrências passam a surgir dentro do mesmo setor, e em algumas vezes em setores adjacentes do sistema. Mooney diz que o efeito deste processo é ao uso em massa de sementes, fertilizantes e pesticidas no campo.
Outro ponto deste processo é o surgimento da agricultura digital que está estritamente relacionada ao uso de sementes e agrotóxicos que concentram nas mãos de grandes empresas. Isso afeta diretamente na cadeia alimentar do ser humano, a qual começa a se direcionar, desde a primeira Revolução Industrial, na produção industrial de alimentos. A tecnologia vem afetando a edição genética dos alimentos que alguns órgãos mundiais de saúde, como a ONU (Organização das Nações Unidas) ressaltam que pode ser uma solução eficaz para a redução da fome mundial. Por outro lado, a genética das plantas vem sendo altamente modificadas. E a pergunta é: até que ponto este processo é ou não prejudicial para a saúde e até para a preservação das espécies?
O impulsionamento genético pode fomentar o surgimento de outras espécies e organismos celulares, e consequentemente aumentar as variedades da fauna e flora terrestre. Entretanto, essas variedades, segundo o especialista, já existem e são suficientes para a alimentação humana sem que exista a transferência de genes e também essa mudança de DNA, que pode ser perigosa para a cadeia alimentar do ecossistema como um todo.
O ponto principal deste artigo é a cadeia alimentar. Nós citamos, acima, os impactos modernos da agricultura digital para a alimentação como um todo. Mas você deve estar se perguntando: o que é a cadeia alimentar? Qual é a sua função e a sua importância para a vida no planeta? E o que ela envolve?
Nós vamos explicar e ressaltar todos os pontos relevantes sobre cadeia alimentar neste artigo. Confira!
O que é a cadeia alimentar?
A cadeia alimentar é o percurso dos organismos da natureza da matéria orgânica e da energia que começa com os produtores e se finaliza com os decompositores. Este processo é fundamental para a sobrevivência da vida no planeta, pois ela corresponde à troca direta em que um ser vivo serve de alimento para o outro ser vivo. Ela é formada por três componentes: os produtores, os consumidores e os produtores.
Os produtores
Os produtores são aqueles seres vivos que produzem o seu próprio alimento. Por meio da fotossíntese, eles conseguem manter os processos vitais para a sua subsistência. Os chamados autótrofos é o primeiro nível trófico do sistema que compõe a cadeia alimentar. Em forma de brincadeira, pode-se dizer que estes seres são vegetarianos, pois não necessitam de alimentar de outros organismos para a manutenção da sua vida. Alguns exemplos de produtores são: os fitoplâncton e as plantas.
Os consumidores
Eles são considerados heterótrofos e diferentemente das plantas e dos fitoplânctons, os consumidores não produzem o seu próprio alimento. Por isso, esses organismos necessitam buscar na natureza outras formas de obter energia e alimentos suficientes para sobreviver. Existem três tipos de consumidores e são eles:
Consumidores primários: herbívoros e se alimentam dos organismos produtores.
Consumidores secundários: carnívoros e se alimentam dos herbívoros (consumidores primários).
Consumidores terciários: predadores e carnívoros de grande porte.
Há também aqueles organismos que se alimentam dos restos orgânicos, considerados detritívoros, eles usam os abutres e minhocas, por exemplo, como fonte primária para obter energia e matéria orgânica.
Os decompositores
Os seres decompositores somam a maior parte da cadeia alimentar do planeta. Eles são fundamentais para o ciclo da cadeia alimentar, e tem como fonte a matéria orgânica em seu estado de composição. É através deste processo que os seres decompositores obtêm nutrientes e energia, além de transformar a matéria orgânica em inorgânica – parte fundamental para que o ciclo da cadeia alimentar seja constantemente reiniciado. São eles: bactérias, fungos e alguns protozoários.
A cadeia alimentar é um ciclo que se repete constantemente a fim de manter a vida do planeta. Considerada a base da alimentação humana e também dos outros seres terrestres e aquáticos, a cadeia alimentar forma o que chamamos de teia alimentar. Ela é importante para que exista uma interligação entre as diversas cadeias alimentares que representam todo o ecossistema do meio ambiente do planeta.
Em todo o ciclo da cadeia alimentar há inúmeras interações entre organismos, que se conectam em fluxos de energias e trocas de matérias orgânicas e inorgânicas. Outro ponto relevante é que se houver qualquer desiquilíbrio em uma cadeia isolada, todo o ecossistema é prejudicado. Devido a isso, é importante que exista discussões de pautas no que tange ao surgimento e o aperfeiçoamento de novas técnicas em moldes contemporâneos da subsistência agrícola.